QUINN

Eu acordei era 10 horas da manha, o tay ainda estava dormindo e a Vivian também, eu me levantei e coloquei-o no quarto/cela que o PJ arranjou para ele e era bem do lado da nossa cela o que era bom para mim já que eu não era tão forte assim e o tay estava pesando cada vez mais.

Eu tomei um banho demorado e como não tinha nada pra fazer eu resolvi ligar a TV e fiquei assistindo programas muitos chatos nao tinha um que me agradasse ate parar em um canal onde estava passando um seriado musical parecia bem divertido todos começavam a cantar do nada e me identifiquei muito com uma garota loira que era líder de torcida sabe, o nome dessa serie era glee eu estava lá de boa quieta assistindo quando escuto a Vivian se manifestar.

– desliga essa porra que eu quero dormir!

– com a educação de sempre né, acorde já são 11 horas!

– exatamente e muito cedo pra ser educada!

– deus como você é folgada.

– você que é abusada! (disse ela levantando)

– por que eu sou abusada? (perguntei indignada)

– por que ligou a porcaria da minha Tv!

– se você nunca liga por que ainda tem?

– e tem razão! (disse ela e atirou a Tv no chão fazendo um grande barulho)

– nossa como você é bruta, Vivian você não esta mais no século 17 evolua! (disse e sai daquela cela)

A cada dia que passa parece que a Vivian consegue ficar pior, eu sai, mas antes escutei um típico droga da Vivian.

Eu fui para cela da minha namorada, e um pouco estranho eu falar isso, mas tudo bem, mesmo eu não gostando da pati como gosto de outra pessoa bruta agente começou a namorar ela me faz sentir bem, eu estava indo quando uma criaturinha loira me parou.

– tay já acordou?

– o que parece.

– nossa parece que você também não acorda desposto a ter educação.

– desculpa mamãe, a onde esta indo?

– eu vou visitar uma pessoa.

– posso ir junto?

– ah eu não sei... tudo bem vai (disse e ele começou a me seguir).

Eu só não sabia como a pati iria reagir, tipo segundo dia de namoro e eu apresento o meu filho a ela, mas se eu disse não ele iria de qualquer jeito mesmo.

Chegando lá assim que ela me viu me agarrou e me beijou.

– bom dia (ela disse)

– bom dia (respondi)

– bom dia (o tay disse)

Ela o olhou surpresa e parecia não entender a situação.

– é o filho do policial Peter johson?

– o que, do PJ? Claro que não (tay respondeu)

– na verdade ele é o meu filho (disse meio sem graça)

– pode parecer uma pergunta boba mais ele deveria estar aqui?

– não, mais eu não viveria sem ele (disse abraçando o meu bichinho que ainda parecia não entender nada).

– mamãe, por que você estava beijando ela?

Eu demorei um pouco para responder e a pati corou.

– é... Por que agente namora eu já te expliquei isso.

– eu sei mais... (ele iria falar alguma coisa e eu dei graças a deus por ele ter desistido) - como é seu nome?

– Patrícia, qual é o seu?

– meu nome é tayler, então Patrícia, qual são suas intenções com a minha mamãe? (ele perguntou de braços cruzados e sobrancelha arqueada não poderia ser mais fofo)

Eu e a pati rimos e ela respondeu logo.

– só as melhores tayler (dito isso o semblante dele mudou)

– então ta bom (ele disse mais animado e abraçando as pernas da Patrícia)

Para minha sorte ela não se importou com a presença de tay eles estavam ate se dando bem

– então tay o que você gosta de fazer?

– eu gosto de brincar, vem vamos para o meu quarto.

– seu quarto? (ela olhou para mim como se pedisse explicação)

– longa historia (respondi)

– isso historia, contem uma historia para mim! (disse ele me puxando para fora)

Nos fomos ao quarto de tay o que me preocupou um pouco, deixar a Vivian e a pati menos de 50 quilômetros de distancia era muito ariscado mais fazer o que.

Chegamos e ele correu para pegar um livrinho infantil, era um da turma da Monica contava sobre o saci.

– toma lê esse para mim (ele pediu para mim)

– ok, senta ai (disse apontando para um tapetinho).

Patrícia se sentou nele com o tay em seu colo e eu comecei a ler a historia os dois prestavam uma atenção impressionante, quando terminei o livro o tay disse que queria ler também.

– tudo bem tay, mais você ainda não sabe ler.

– eu aprendo.

– nossa que menininho estudioso (disse pati)

– é ate demais.

– mamãe, acho que eu já sei ler.

– mais já que rápido (disse pati)

Logico que ela não acreditou só estava incentivando ele.

– tay isso é impossível, nem você sabe fazer tudo (disse como mãe eu deveria incentiva-lo, mas eu sei como a escola é cruel, não queria que o meu filho fosse jogado na lixeira e empurrado contra os armários).

– deixa o menininho sonhar.

– não é isso e que se ele cisma de ler ele vai conseguir.

– e isso não é bom?

– claro, se ele tivesse uns cinco ou seis anos não com um isso é anormal.

– se você ensinar, com esse jeito que ele tem de querer aprender tudo ele pode muito bem aprender e isso não e anormal ele é um gênio!

– mais ai é que ta ninguém o ensina, ele simplesmente sabe.

– se ta bem Quinn? Ninguém consegue aprender a ler assim do nada!

– eu consigo (disse tay)

– é mesmo? Deixa-me ver!

– não incentiva (tentei)

– perai(disse ele)

Ele passou uns 30 segundos encarando a pagina de um livro que conta a historia dos três por porquinhos.

Depois disso ele começou a ler perfeitamente sem errar a pronuncia de uma palavra se quer, pati me olhava com a boca aberta.