Apenas confie escrita por Tyuxui


Capítulo 7
Capítulo 6 - Destino


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente!
Aqui está o próximo cap da Fic! Dessa vez está grandinho, hein? ;D
Nesse cap, terá uma perguntinha no final, bem fácil, quero ver quem erra. RS'
Espero que gostem.



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Destino: 1. O que há de vir; 2. O que há de acontecer; 3. Futuro.

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Sentiu uma brusca vibração que vinha de dentro do seu bolço esquerdo do blusão azul marinho. Assim que olhou a tela, viu a imagem da garota que tanto se importava e o letreiro “Hinata” acima. Na foto ela sorria tão abertamente, que ele não conseguia sequer imaginar ela triste algum dia. Estava receoso em atender a ligação, nem haviam se despedido, ele apenas foi embora sem nem avisá-la. Por fim, deixou o celular na mesa, até o momento de o mesmo parar. Era insistente, ela ligava a cada cinco minutos e depois de tocar umas oito vezes, desistia e só voltava ligar no outro dia. Kiba sabia que aquilo era preocupação, mesmo ela sabendo que ele ia lutar, queria ter dito pelo menos um “Adeus”.

Deitou a cabeça no travesseiro do sofá. Estava em um pequeno apartamento, Asuma tinha pedido para que descansasse e lhe trouxesse a vitória no dia seguinte. O nome da sua companhia de boxe estava em destaque por possuir atletas bem fortes, e o prêmio lhe renderia mais créditos, além de uma quantia muito alta em dinheiro, do qual apostou alto em Kiba. Pensou em ligar a tv, mas não queria ocupar a cabeça com coisas fúteis, logo escutou o celular vibrar novamente, sabia que era ela, e soltando um suspiro leve fechou os olhos, lembrando nitidamente do rosto belo de Hinata.

[...]

O barulho era ensurdecedor naquele local. As luzes piscavam fortemente em seus olhos e vários fleshes surgiam a medida que ia se aproximando do ring de luta. De longe pode ver seu oponente aquecendo-se, o outro encarava-o fixo e os gritos da multidão só agitavam ainda mais o ambiente. Ficaram cara a cara. Kiba olhou bem o cara a sua frente, e logo reconheceu aqueles olhos azuis fortes, os cabelos loiros levemente bagunçados e a pele pouco bronzeada.

Uzumaki Naruto.

O ex-namorado de Hinata. O responsável pelo seu sofrimento, o cara que a fez acreditar que amor poderia não existir mais. Kiba franziu o cenho e a raiva de lembrar da história que Hinata lhe contara antes, só aumentava ainda mais sua ira. Estava começando acreditar que realmente gostaria de bater naquele cara.

O sinal tocou num único estalo. Naruto correu até ele depositando o primeiro soco, Kiba sentiu a pontada forte na bochecha esquerda e caiu para trás, encostando nas cordas do ring. Passou o antebraço limpando o canto da boca, ao ver o rastro de sangue vivo, sorriu.

“Você realmente é um caralha” – pensou ele consigo, levantando-se.

Naruto vendo que o outro já estava firme, correu novamente em sua direção como se quisesse agarra-lo, mas foi atingido com um chute no estomago. Ele recuou e cuspiu sangue da boca. Ao erguer a cabeça, foi em direção ao moreno mais uma vez que, cansado não percebeu sua aproximação e levou vários socos no rosto e abdômen. Vendo Kiba caído no chão com dor, Naruto recuou um pouco e pediu a agitação da multidão antes de desferir seu último golpe. Foi então que ao aproximar-se, Kiba lhe transferiu vários chutes no rosto, e mesmo assim o loiro não desistira e fora em sua direção. Kiba apenas o esperou vir, e deu seu último chute do qual o jogou para longe. Imobilizado, o juiz marcou vitória para o moreno que permanecia caído no chão.

[...]

– Asuma isso não está certo! – Discordava um homem alto e de cabeleira branca, cumprida até a cintura. – Aquele garoto utilizou de técnicas que não são permitidas no boxe. Ele usou chutes! Não o vi socar nenhuma vez!

– Eu entendo sua frustação, Sr. Jiraiya, mas o juiz deixou bem claro a vitória de Kiba. – Falou calmo, tragando um pouco do cigarro.

– Eu não concordo com isso! Era Naruto quem devia ter ganho aquela luta! – Falou, indo em direção a porta de saída daquela sala – Isso ainda não acabou, Asuma. – E saiu irritado.

O outro apenas suspirou, relaxando a cabeça no encosto da poltrona. Expeliu a fumaça da boca e fechou os olhos. Sabia que Kiba havia errado, mas aquela competição permitia qualquer tipo de luta boxe, coisa que Jiraiya talvez não soubesse.

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No fim do dia, Kiba recebera a sua parte do prêmio em dinheiro de Asuma, e já estava à caminho do apartamento onde estava hospedado. Ao cruzar uma esquina, percebeu que estava sendo seguido, e sem demonstrar reações continuou andando calmo e com as mãos nos bolsos do blusão. À frente vinha um carro, que ao vê-lo parou bruscamente. Três homens saíram armados com pistolas e logo o cara que o seguia se aproximou, revelando estar com uma faca. Kiba tentou reagir, golpeando um dos caras que caiu no chão, por trás, outro vinha e foi atingido com um chute. O terceiro foi empurrado para o carro e levou um chute no rosto, sobrando apenas do cara da faca. Ofegante, Kiba viu ele aproximar-se e desviou das tentativas de esfaqueamento, vendo uma brecha para segurar as mãos dele, e finalizar com uma cabeçada na testa. Olhou ao redor vendo todos caídos e como a rua estava deserta aquela hora, decidiu correr para sair o mais rápido possível dali, porém, o cara que havia sido arremessado contra o carro lhe atingiu com um tiro certeiro na coluna lombar. Com muita dor, Kiba caiu direto no asfalto, vendo a sombra do responsável se aproximar. O homem pegou a mochila caída no chão e antes que pudesse sair dali, disparou um último tiro.

[...]

Hinata abre os olhos aos poucos, piscando muitas vezes devido a claridade excessiva. Começa ver tudo muito embaçado e ao piscar mais algumas vezes, a visão vai se tornando nítida. Estava em um quarto de hospital, pela janelinha da porta, pode ver uma garota loira do lado de fora conversando com um médico. A jovem adentrou o quarto sorridente e ao ver Hinata acordada, aproximou-se sentando na cadeira perto da cama.

– Como se sente, Hina?

– Melhor – Respondeu – A cabeça dói um pouco.

– Fico feliz que tenha conseguido essa cirurgia.

Hinata parou para pensar por alguns segundos, olhou bem nos olhos azuis claros da loira.

– Ino, o Kiba já chegou?

– Não sei sobre ele, Hina, mas parece que foi ele quem pagou sua cirurgia.

– O quê? – Ela alargou os olhos.

– Kiba foi lutar no campeonato, certo? Asuma me disse que ele ganhou. – Ela informou.

Hinata não pode conter um grande sorriso nos lábios. Queria vê-lo, queria abraçá-lo, queria beijá-lo. A felicidade era imensa em seu coração, tudo que deseja era estar com ele naquele momento e agradecer.

– 3 meses depois -

Hinata, quando terminar pode dar uma passada no quarto 22? – Perguntou uma enfermeira - Tem um último paciente, aí depois pode ir embora.

Hinata assentiu com a cabeça. Olhou mais algumas papeladas e foi em direção ao quarto. Ao entrar, encontrou o homem deitado olhando para o teto, imóvel.

– Como está se sentindo?

A voz dela havia sido reconhecida. Aos poucos os orbes negos dele encontraram o belo rosto de que tanto sentiu saudades. Hinata olhava os papeis, e logo fez uma coleta de sangue. Ele não conseguia tirar os olhos dela, e saber que ela estava bem o deixava melhor ainda. Queria falar, queria dizer que era ele quem estava ali e não um estranho, mas ao lembrar de todo mal que causara à ela, preferiu o silêncio. Hinata deu uma olhada na placa do leito e não havia o nome do paciente. Sabia que ele era transferido de outro hospital e o mesmo não havia sido indentificado. Suspirou, lembrando que não via Kiba à muito tempo. Queria saber como ele era, como era seu rosto, suas roupas, seus cabelos e o sorriso que ela sabia que existia, mesmo ele sendo tão sério.

Acabado tudo, pegou as coisas e saiu. Kiba não aguentou de tanto desgosto de felicidade que sentia ao mesmo tempo, e logo as lágrimas começaram a cair. Ele chorava baixo e tudo que conseguia fazer era pensar nela. No quanto Hinata havia se tornado importante para ele.

[...]

Nas semanas seguintes, Hinata continuava trabalhando como estagiária no hospital, e sua incansável procura por Kiba ainda acontecia. Não sabia como encontra-lo já que ele não atendia o celular, e também não sabia onde ele morava. Andando pela cidade, ele seguia um rumo sem destino, apenas caminhava devagar com a muleta entre os braços. Parou em frente à uma floricultura, e de longe, viu um vaso com uma camélia vermelha em cima do balcão. Aproximou-se fingindo interesse em alguma flor.

– Olá, sinta-se a vontade, senhor. – Uma moça loira disse sorridente. – Estarei ali atrás separando algumas flores, se interessar-se por alguma, por favor, me chame.

Ele assentiu, e olhou ao redor da loja. Era pequena e havia flores para todos os lados, os cheiros se misturavam entre si, mas o que mais predominava era o cheiro maravilhoso da camélia vermelha. Logo lembrou-se de Hinata, sabia que aquela era sua flor favorita.

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Andando de vagar, escuta latidos altos de um cão e quase virando a esquina vê o enorme cachorro se aproximando rapidamente. Ele é derrubado e o animal continua latindo alto. Correndo, uma jovem se aproxima chamando o nome “Akamaru” repetidas vezes. Ao ver o rapaz caído no chão, o ajuda, desculpando-se pelo incidente. Já de pé, Kiba reconhece a jovem por baixo daquelas roupas de frio.

Hyuuga Hinata.

– Me desculpe, ele nunca fez isso. – ela disse tentando controlar o grande cão na coleira – Aqui seu vaso.

Ela entrega um vaso com comélias vermelhas, este estava um pouco rachado devido a queda.

– Espera – Ela o olha, reconhecendo-o de algum lugar. – Você não é o paciente do hospital?

Calado, ele a encara espantado. Ela o tinha reconhecido ali na rua. Emocionado, Kiba faz uma referencia com dificuldade e começa caminhar. Sem olhar para trás, as lágrimas vão caindo uma atrás da outra e os altos latidos de Akamaru são ouvidos de longe.

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Pergunta: Qual personagem no Universo Naruto tem uma floricultura?


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
O próximo capítulo será o último (Infelizmente), e não demorarei para postar, prometo.
Mereço comentários? ;D



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