Apenas confie escrita por Tyuxui


Capítulo 6
Capítulo 5 - Amor


Notas iniciais do capítulo

Gente, tudo bem? Sumi, né?
Tipo eu sumi mesmo, por 2 ANOS quase! Claro que devo explicações para isso, e não vou mentir sobre os motivos do meu sumiço. 1° Eu fiquei sem internet. Sim, sem net por quase dois anos, que droga, né? Também não tinha ideias para escrever os capítulos. Eu estava fazendo muitos cursos também e quase não me sobrava tempo. Então cá estou eu, voltando aos poucos para a Fic. Agora que as ideia decidiram me visitar, to aproveitando ao máximo para terminar a Fic. Os próximo capítulo já está pronto, devo postar entre amanhã e depois, dependendo a minha net ruim...
Mas eu voltei pra terminar gente! Não desistam dela por favor, é a primeira vez que faço uma long fic e quero muito termina-la.
Espero que aproveitem e nesse não terá pergunta no final do cap.
Boa leitura, amores!



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Amor: s.f. Sentimento intenso que possui a capacidade de alterar o comportamento, o pensamento.

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Aquela tarde estava agradável, o sol brilhava no céu azul denso e a brisa carregava as mais belas pétalas de cerejeiras pelos ares. Sentados em um banco de pedra, Hinata e Kiba conversavam distraidamente, enquanto Akamaru brincava com os pombos ali perto. Nas pequenas mãos, Hinata segurava um sorvete sabor flocos – seu preferido – enquanto contava à Kiba como era sua família e como se divertiam. Kiba adorarava ve-la falar, o modo como se expressava nas palavras, tudo com tanta sinceridade. Ela adorava falar do cotidiano e coisas que fazia como hobbie.

A brisa soou calma e com ela veio um vento frio, o que fez Hinata se arrepiar toda.

– Nossa – Ela encolheu-se – Está ficando frio, né? Acho que o inverno está chegando.

Kiba logo percebeu um rastro de sorvete ao canto de sua boca, quando ela levantou a cabeça, e de vagar aproximou seus rostos. Ela sentiu a respiração calma dele bem de leve roçar em sua pele, e não demorou muito para sentir sua língua quente lamber o canto de sua boca entreaberta. Surpresa, Hinata manteve-se paralisada, e a língua deslizou vagorosamente para dentro de sua boca, misturando aquele gosto de flocos e o tuti-fruit da pasta dental. Ambos exploravam-se num beijo tão passivo, que poderia durar a eternidade. Separaram-se calmamente. Kiba olhou-a nos olhos, e por um mero segundo pensou que ela poderia estar fazendo o mesmo.

– Hinata...

– Kiba, eu não sei se isso poderia dar certo. – Ela o interrompeu.

– Por quê?

– Kiba, eu sou cega. – Abaixou a cabeça, como se fitasse os pés – Seria muita responsabilidade.

– Mas Hinata, você pode fazer o transplante, eu vou voltar para o boxe.

– Kiba, as coisas não são simples assim! – Ela ergueu a cabeça, deixando uma lágrima escorrer rapidamente. – Foi tudo culpa minha...

– O quê? – Ele aproximou-se. – Do que está falando?

– Naquela noite, era eu quem dirigia – Ela fungou – Foi tudo tão rápido...

– O que aconteceu, Hinata?

– Estavamos voltando da casa do meu primo, era noite e chovia muito. Conversávamos sobre a próxima visita, e como eu estava meio sonolenta, nem prestei tanta atenção no que falavam... – Mais uma fina lágrima escorrera – Meu pai estava doente, não tinha muito tempo e eu não sabia como contar aquilo para Hanabi... - Kiba olhou-a nos olhos cheios d’agua – Então vimos um acidente logo a frente, uma batida de carro e caminhão, o carro pegava fogo... – Nessa hora Kiba pareceu franzir o cenho, prestando um pouco mais de atenção nessa parte -, e foi aí que eu me distraí... Houve uma batida forte e tudo ficou escuro... Eu acordei sete dias depois no hospital. – Ela limpou as lágrimas que molhavam o rosto delicado – Quando eu acordei, tudo que eu conseguia ver era um borrão branco... E aí veio a notícia da minha deficiência, junto da morte da minha família.

Kiba após ouvir a história, lembrou da noite da morte da namorada e que também havia outro carro do qual tinha se acidentado.

– Hinata, Como era o carro que pegava fogo?

Ela parou para secar as lágrimas, respirou fundo umedecendo os lábios.

– Era um carro bem caro, eu não sei a marca. Eu estava num Hatch Compacto verde...

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Socava com toda força que tinha aquele saco de arreia. Quando não aguentava mais, deslizou até o chão onde desabou em prantos. Ele não conseguia acreditar que poderia ser o causador daquele acidente. Já era dolorido demais culpar-se pela morte da namorada, mas... E Hinata? Fora seu carro que batera naquele Hatch Compacto, causando o segundo acidente. Ele chovara. Só conseguia chorar. A culpa não parava de martelar em seu peito. Kiba não sabia como reagir aquela situação.

[...]

No outro dia, havia recebia uma ligação de Hinata que estava no hospital, ela havia tropeçado e torcido pulso. A encontrou sentada na enfermaria, não ousou entrar na sala, e assim seguiu para o consultório do médico que a atendera.

– A lesão nas córneas estão afetando a visão drasticamente, se continuar assim, receio que dentro de um mês ela perca a visão totalmente. Mesmo ela esperando uma doação, o avanço da lesão é progressivo. Um transplante urgente seria o ideal.

Kiba respirou fundo. Estava disposto voltar a lutar e conseguir o dinheiro para o transplante. Procurou um pouco nas papeladas da gaveta da estante da sala e logo encontrou o número de Asuma. Rapidamente ligou para o homem, marcaram um encontro, onde Kiba mostrou-se mesmo interessado em participar de um campeonato que ocorreria na próxima semana. O prêmio seria o suficiente para o transplante de Hinata, e sobraria até para pagar as despesas da casa.

[...]

– O que é isso? – Ela perguntou curiosa com o objeto que acabara de ganhar.

– Adivinhe.

– É algum tipo de flor? – Ela perguntou, depois de sentir um forte cheiro agradável, sabia que flor era aquela, não era atoa que era sua favorita. – É uma Camélia?

– Sim. – Ele sorriu. – Nossa, você é mesmo boa nessas coisas.

– Eu trabalhei um tempo numa floricultura com uma amiga. Ela se irritava quando eu não sabia o nome de uma flor – Ela riu.

Ele observava o jeito de como tocava aquelas pétalas, tão suave e cuidadosa, as vezes encostava o nariz para sentir o maravilhoso cheio que exalavam.

– Hinata, eu vou ficar longe por um tempo.

– longe?

– Sim. – Ele afirmou – Consegui participar de um campeonato na semana que vem, e será em outra cidade. Me promete que ficará bem até eu voltar?

Ela soltou uma risada.

– Eu sei me cuida muito bem, Sr. Inuzuka. – falou brincalhona.

Ele riu do comentário e aproximou-se dela, dando-lhe um abraço caloroso.

– Kiba, eu fico feliz de ter conhecido uma pessoa tão boa.

O abraço ficou mais forte, Hinata pode sentir seu coração palpitar de maneira agitada, até sentir seus lábios se colarem aos dele novamente. Estava começando crescer algo bem intenso no coração dela, podia jurar que não sabia o que era, mas ele podia descrever com todas as letras.


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Notas finais do capítulo

Eu não tinha muito o que escrever nesse capítulo, então ficou curtinho. Mas acho que deu matar um pouco a saudade da Fic, né?
Mereço comentarios?? Será que mereço??



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