Lágrimas de Amor escrita por XxLininhaxX


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Yooo pessoitas ^^/
Gostaria de avisar que essa é minha primeira fic de Twilight. Também é minha primeira tentativa de spankfic... Não me apedrejem se ficar ruim, pois tenho o hábito de levar as coisas pro lado mais dramático. Bom, de qualquer maneira, espero que curtam.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444428/chapter/1

POV Carlisle

O dia foi extremamente cansativo no hospital. Houve um acidente na estrada próxima à cidade e muitas pessoas se feriram. Como parte dos médicos estão de férias nessa época, a quantidade de funcionários disponíveis para atender os feridos não estava sendo suficiente. A sorte é que todos são muito competentes. Graças aos céus foi possível atender a todos, mesmo que tenha demorado mais do que normalmente.

Estava feliz e realizado por terminar um dia de trabalho e ter sido capaz de salvar muitas vidas. Realmente é algo muito gratificante para mim. Mas não posso dizer que não estava cansado. Tudo que eu mais queria naquele momento era chegar em casa, tomar um bom banho e me deitar nos braços macios e doces da minha linda esposa. Mesmo que eu me matasse de trabalhar, não poderia reclamar da minha situação. Faço o que gosto, tenho uma família maravilhosa, excelentes condições financeiras; para muitos era uma vida perfeita. Claro que todos tem seus problemas e não era diferente conosco, masjuntos conseguíamos superar qualquer dificuldade.

Mal podia esperar para chegar em casa e ser recepcionado com um beijo no rosto da minha bonequinha e do meu docinho, um abraço apertado da minha princesinha, um abraço de urso do meu campeão, um “boa noite” caloroso do meu major e, por mais manhoso e orgulhoso, um sorriso e um grande abraço do meu doutor, carinhosamente chamado de bebê. Meus filhos eram minha vida, meu tudo. Eu não conseguia me imaginar sem eles. Não queria me imaginar sem eles. Sei que sou um pai bastante rigoroso e muitas vezes sou obrigado a discipliná-los, mas tudo porque os amo. Se algo acontecesse a eles, jamais me perdoaria. Por isso não era nem um pouco flexível em minhas regras. A segurança deles era algo do qual eu não abriria mão, mesmo que para isso precisasse tirar o cinto das calças.

Um sorriso brotou em meus lábios. Já estava chegando em casa, podia sentir um cheiro extremamente familiar. A estrada estava escura, já era bem tarde. Esperava que todos estivessem acordados. Eu precisava sentir o carinho da minha família, isso me relaxava. E, Deus, como eu precisava de um pouco de paz e harmonia naquela noite! Acelerei um pouco mais, estava realmente mais ansioso que o normal. Não tinha muitos carros na estrada, então podia de dar ao luxo de correr um pouco mais.

De repente algo apareceu no meio da estrada. Na velocidade que eu estava era praticamente impossível parar. Foi tudo muito rápido. Pisei no freio bruscamente, mas foi em vão. A batida foi inevitável. Os olhos que vi brilharem na escuridão foram jogas para bem longe. Eu poderia ter um ataque cardíaco, se meu coração ainda batesse. Aquilo me assustou muito. Nunca tinha sequer atropelado um animalzinho, nem por acidente. Agora havia acabado de atropelar uma pessoa. Abaixei minha cabeça, encostando-me no volante. Puxava o ar com força, como se eu realmente precisasse respirar. Fiquei um tempo nesse estado, até que me veio um estalo à mente. Eu tinha atropelado alguém! E se ele estivesse ferido? E se... E se eu matei um ser humano? Meu Deus, o que eu tinha feito?

Abri a porta do carro desesperado. Corri até o corpo jogado ao chão. Não vi nenhum sinal de sangue. Bateu certo alívio em mim, mas, como médico, sabia que ainda não podia dizer que estava tudo bem. Agachei-me e me preparei para prestar os primeiros socorros. Dobrei as mangas de minha camisa e me aproximei do corpo. Não ouvia as batidas de seu coração. Novamente o desespero tomou conta de mim. Será que estava morto? A batida tinha sido forte, mesmo que estivesse vivo, com certeza não estava consciente e muito menos ileso. Procurei me acalmar. Eu era um profissional, não podia me abalar diante daquela situação. Resolvi que iria fazer o que pudesse para salvar aquela vida.

Respirei fundo, embora não fizesse muita diferença, e voltei-me para o corpo. Foquei mais naquele rosto. Estava incrivelmente pálido, até mais que o normal. Estranhei. Aquele não era um ser humano comum. Parecia...

Assustei-me. De repente o corpo abriu os olhos. Como estava agachado, acabei caindo para trás. De repente ele começou a levantar. Eu fiquei sem saber o que fazer. Após levantar-se, olhou para mim. Só então percebi que se tratava de uma mulher, ou melhor, uma jovem mocinha. Apesar de conseguir discernir, não vi seu rosto completamente, mesmo com minha aguçada visão de vampiro. Ficamos um tempo trocando olhares, até que ela se virou e começou a andar lentamente. Eu me levantei e só então percebi que ela era bem pequena, por volta de 1,55m de altura. Parecia tão frágil, mesmo que não pudesse visualizar seu corpo, que estava envolto em uma capa preta. Não me contive.

- Espere! – chamei sua atenção.

Ela apenas parou, ainda de costas para mim.

- Não se machucou? Eu sou médico, deixe que eu te examine. Eu te atropelei, não farei mais que minha obrigação. – era apenas uma desculpa, mas eu realmente não queria deixá-la ir.

Ela se virou para mim. Eu senti um leve tremor, como se fosse um arrepio. Aquele olhar era assustadoramente vazio e entristecido. Não consegui sequer medir o tamanho da angústia daquele simples e rápido olhar.

- Você não tem obrigação nenhuma para com a minha pessoa. Não me machuquei e imagino que você já tenha percebido o porquê. – a voz da jovem penetrou em meus ouvidos de maneira profunda.

Seu timbre era fino e aveludado, o que combinava perfeitamente com sua imagem frágil. Mas transmitia uma frieza imensurável. Aquilo me intrigava enquanto sentia meu peito doer, como se meu coração estivesse se apertando cada vez mais. Eu conhecia muito bem aquele sentimento.

- Sim, já percebi. Mas mesmo assim quero me assegurar que está tudo bem. – queria levar aquela menina para casa e fazê-la ficar ao meu lado por qualquer custo.

- Não perca seu tempo. Você sequer me conhece. Por que insiste em me ajudar? Se foi só porque me atropelou, quero que esqueça. Aquilo foi culpa minha, eu baixei minha guarda. – ela continuava sem transmitir qualquer emoção.

- Não é só por isso, é que... – Parei de falar.

Como eu ia explicar o que estava sentindo? Como explicar que estava completamente apossado de um sentimento de proteção, de paternidade? Ela não entenderia. Seus olhos me diziam isso.

- Se é só isso que tem a dizer, vou me retirar. Não vou ficar perdendo meu tempo com você.

Ela virou-se novamente. Queria segurá-la, não queria deixá-la ir.

- Espere. – ela parou novamente. – Pelo menos me diga seu nome.

Ela sequer virou-se.

- Você não precisa saber. Afinal, não pretendo lhe ver novamente.

Logo após dizer isso ela sumiu. Eu conhecia muito bem aquela velocidade surreal. Eu poderia correr atrás dela e insistir um pouco mais. Porém, eu não consegui sair do lugar. Meus pés pareciam colados no chão. Fiquei parado por algum tempo, não sei ao certo quanto. Caiu uma gota de chuva em meu rosto. Parecia que a chuva que estava começando seria bem agressiva. Corri para o carro e continuei dirigindo rumo a minha casa.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí pessoas? Gostaram do primeiro capítulo, odiaram, não tem opinião formada...? Deixe um review e faça um ficwriter feliz XD!!
Só pra constar, essa fic foi inspirada e é dedicada à Bellinha Black, Nelluca e Sarinha Myuki XD!! Foram elas que me inspiraram a tentar esse gênero, por isso espero que gostem.

Bem, não tenho mais nada a dizer, espero que gostem ^^
Até o próximo cap
o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lágrimas de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.