The Famous Singer Santana escrita por L Tudo Menos Normal


Capítulo 4
Passado


Notas iniciais do capítulo

Como prometido está aqui o capitulo seguinte, vou tentar e fazer outro e postar amanhã.
Boa leitura



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A Santana era lebanese, mas será que eu era? Nunca me tinha apaixonado por uma rapariga nem sequer tinha sentido uma única atracção. Mas quem é que não sentiria nada a ver a Santana? Aquela latina mais Sexy. Cheguei tarde a casa, mas a minha mãe não me questionou pois sabia que estava a trabalhar para a escola. Mas o que ela pensaria se soubesse que a sua filhinha anda beijando Santana Lopez? Sempre me acharam uma “Santa”, que nem uma mosca matava. Enganam-se profundamente, eu estava a mudar constantemente. Sempre achei que soubesse o que queria, mas agora não tinha tanta certeza, assim. Fui para a cama com o intuito de dormir, mas apenas pensava na Santana e na sua nudez. Aquelas provocações, e ainda por cima aquelas suas ultimas palavras “Quero te voltar a ver” Adormeci a pensar na Lopez e talvez o mesmo acontecesse quando acordasse.

Sam, era o namorado perfeito, fazia sempre o que eu queria, levava a minha mochila quando estava pesada e beijava-me quando me via carente. Nas vezes em que eu lhe tratava mal ele sempre veio em meu socorro, a dizer que não ficara chateado. Lembro-me da primeira vez que o vi como se tivesse sido ontem. Estava num corredor a chorar porque me tinham chamado BURRA. Se havia coisas que eu não tolerava era bullyng, mas quando fui atingida por aquelas malditas palavras não me consegui defender. Apenas corri e me escondi algures num corredor da escola. O Sam, vinha da cantina e viu-me, abraçou-me mesmo eu sendo uma desconhecida. Ele pressentiu que eu apenas precisava de um abraço e assim me abraçou. Ele tinha toda a razão isso era tudo que eu precisava. Claro que lhe agradeci. A partir desse dia tornamo-nos melhores amigos e depois namorados. Não vivíamos um sem o outro. E também já não sabia outra forma de viver se não sem ele. Eu amei-o, mas agora acho que apenas gostava da sua companhia, do seu carinho, da sua atenção em mim … Não tinha certezas, apenas cada vez mais duvidas.

Santana POV

Quando fui á escola falar com a Holly vi a Brittany beijar um loiro, com uns lábios muito estranhos. Parecia uns lábios de uma truta. (Totalmente Estranho) Embora eu não devesse sentir algo, senti ciúmes. Queria tirar a Brit dos braços daquele rapaz e traze-la para os meus. Queria a ter, a qualquer custo por isso estava a preparar um plano. Seduzi-la tanto até ela ficar cansada de me dizer não e apenas me aceitasse e ficasse comigo. Estava preparada para lhe mostrar a minha parte do meu corpo mais apreciada. Sim vocês conseguem imaginar qual, certo!?

Apesar de não querer dar uma entrevista para a escola, foi divertido dar á Brit. Aquela loirinha despertou-me, desde o primeiro momento em que a vira. Comecei a ir para as drogas por causa da solidão que sentia. Quanto mais sô estava, mais ficava. Exulava-me e isso não ajudava quem me quisesse ajudar. Mas com esta Loira, foi tudo diferente, não senti a necessidade de me esconder na carapaça. Apenas fui eu mesma. Sim, claro que a queria beijar desde o primeiro momento em que a vira, mas não a obriguei a fazer nada que ela não quisesse. Soltei os meus golpes de sedução e no fim acabamos por nos beijar. Senti-me tão bem, como não sentir?

Olhei para o telemóvel, já estava a vibrar e a piscar, decidi atender sem ver quem me estava a ligar.

–Estou? – Perguntei desconfiada

–Lopes é o Will! – Não tardou muito a me responderem

–Precisa de alguma coisa?

–Falei com a Holly. Finalmente deste a entrevista às miúdas. Sabes que isto vai ajudar-te na imagem. Precisas de atrair mais gente, estamos a perder lucro. Acho sinceramente que esta semana devias descansar e tentar escrever umas canções. Ir para a praia ou para o campo e pensares profundamente. Não para ficares toda deprimida, mas para pores as ideias em dia.

–Não sei, tenho que pensar. Talvez vá um bocado para a casa dos meus pais. Já há muito que não estou com eles. É isso vou para lá.

–É esses ares, vão fazer-te muito bem. Xau. Beijos e cuida-te!

Decidi ligar logo á minha mãe, para confirmar se podia ou não ir para a casa de meus pais. Como estava a pensar a minha madre ficou toda feliz por eu ir lá passar uma semana. Talvez isto fizesse-me mesmo bem. Talvez conhecer pessoas nova ou rever as velhas.

Quando cheguei á casa dos meus pais fui logo atendida pela Lurdes, a funcionária da casa. Ela cuidara de mim em pequenina.

–Olá Padre, como vai.

–Vou indo hija. Mas mais feliz por estares aqui comigo. – Abracei o meu pai, entretanto apareceu a minha mãe.

–Hija, que linda que está. Estás mesmo crescida. – Abraçou-me e depois beijou-me o rosto.

–Estou mesmo feliz por estar aqui com vocês.

Fomos para a sala de estar, e pusemos a conversa em dia, perguntei-lhe como andavam. Como estava a empresa do pai. Depois entretanto o jantar ficou pronto, já não me lembrava de comer um Assado no forno, tão bom assim. Na minha casa era praticamente fast food todos os dias. Não nem sempre, eu apenas precisa de aprender a cozinhar outras coisas.

Antes de ir para a cama decidi ir caminhar para o parque, perto da minha casa. Quando cheguei lá, fiquei bastante surpreendida quando vi um rosto conhecido nos baloiços. Ela era ainda bonita e jovem, como me lembrava desde a ultima vez que a vira. Cabelos castanhos-claros, quase loiros, estatura média, cabelos presos em forma de toco. Estava de calças de ganga, uma blusa branca e um casaco comprido ate depois dos joelhos. Esta noite estava fria, mas o que eu sentia agora era calor. Sentia-me tão bem. Não achava que voltaria a ver a Dani, em alguma vez na minha vida. Nos eramos um todo, e agora como tudo ficaria?

–Olá gostosa. – Falei, assustando a Dani, que logo se virou na minha direcção.

–Sant? – Correu para os meus braços e abraçou-me com uma certa força. De certeza que estava a garantir-se que eu já não fugia.

–Sim sou eu, Dani. – Sorri, mal me podia conter, há muito tempo que não a via.

–Já passaram uns três anos, não? Que fazes aqui? – Lembrei-me dos tempos em que muito era chegada á Dani.

–Vim andar?

–Não no parque, nesta zona exactamente!?

–Vou ficar pela casa dos meus pais esta semana. Sai da cidade para relaxar um bocado, lá estou sempre a ser filmada e isso cansa um pouco. Mas falemos de ti. Que fazes aqui, não tinhas ido para França com os teus pais?

–Sim mas já voltei no ano passado. Precisava de vir para Portugal, sentira demasiado saudades do meu país. E também tuas é claro, mas não tinha forma de te contactar.

–Senti tantas saudades tuas, nem sabes o quanto me fizeste falta nestes anos todos.

–Mas mesmo assim conseguise seguir o teu sonho e ser famosa. Toda a gente te conhece e eu orgulho-me em dizer que já fui tua namorada.

–Só agora por eu ser alguém um pouco conhecida?

–Não tola, eu sempre te amei, e me orgulhei de ti! Mas se bem te lembras nos nossos últimos dias não tivemos a melhor das relações. Tu meia que me estavas a sufocar, eu amava-te tanto, mas tu não querias que eu fosse. Sabias o quanto as relações acabavam, a longas distâncias. Sempre soube o mesmo que tu, mas não queria largar a nossa relação. Acabaste comigo e isso partiu-me o coração. – Enquanto ela falava caía a sua primeira lágrima. Decidi agarrar-lhe a mão e sairmos deste parque, fomos andar um bocado ainda de mãos dadas.

–Foste a rapariga mais especial da minha vida. Foste aquela que me fez querer dizer alto “Sou lésbica”. Tu foste a minha única razão de me assumir, e dizer á minha mãe esta orientação. Nunca te vou esquecer, nem que quisesse entendes!? Foste demasiado especial para mim. – Após isto a Dani chegou-se a mim e beijou-me os lábios repentinamente, mais uma vez sentia que ela gostava de mandar até na parte de um beijo. Lambeu-me a língua, provocando-me. Não sei se estava preparada para isto. Demorara tanto tempo para a esquecer.

POV OFF


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Notas finais do capítulo

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