The Famous Singer Santana escrita por L Tudo Menos Normal


Capítulo 21
Santana


Notas iniciais do capítulo

Desculpem ter demorado muito tempo a postar um novo capitulo, mas também demorou-me a faze-lo por isso. E conciliar tudo mais a escola é dificil.
Amanha tenho um teste de Portugues, mas mesmo assim acabei a o cap. Por isso aproveitem :)
Boa leitura, e ainda estou á espera de novos comentários



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Santana POV

Já não tinha notícias da Brittany há algum tempo, estava a ficar preocupada. Era suposto ela me ligar, mal dissesse á sua mãe. Será que aconteceu alguma coisa? Eu já lhe liguei umas quatro vezes, mas ela não atende. Não sabia mais o que fazer, estava a desesperar. Estava cheia de saudades da minha loirinha e agora estava assustada. Em último recurso vou á casa da Brit. Mas não sei se a mãe dela ia aprovar muito, mas já não quero saber.

Decidi ligar para a Quinn, precisava de estar com ela para me distrair. Ela dava-me sempre uns concelhos sábios. Precisava dela, mais uma vez.

–Quinn, preciso de falar contigo. Posso ir ter á tua casa?

–Ah. Tenho aqui uma visita, mas acho que sim. Se não te importares. A rapariga é boa pessoa, depois apresento-te.

–Sim, não faz mal, só sei que preciso de falar contigo. Posso ir ai agora?

–Está bem Santana. Aproveita e trás jantar, sim!? – Jantar? Nossa a Quinn ainda não tinha mudado nada. Nós fazíamos isto quando trabalhava-mos no “Satanás”. Dormíamos uma na casa da outra e íamos buscar um jantar aos chineses, era a nossa comida preferida.

Desliguei o telemóvel, vesti algo casual para ir ao restaurante chines. Fui a um muito conhecido, perto da minha casa, depois fui para o meu carro

–Boa noite. – Disse ao Tony Chang, mal entrei no restaurante. Este sítio era-me muito familiar, era um porto seguro.

–Boa noite menina Lopez. É o do costume? – O senhor Chang já me conhecia muito bem. Quando me encontrava deprimida era aqui que vinha comer, para ficar mais feliz. Resultava sempre.

–Sim. Mas mais uma dose, sim?

–Sim. – Respondeu-me a sorrir.

–Olá, não és a Santana Lopez? – Perguntou-me uma rapariga, devia estar na casa dos vinte anos.

–Sim, sou. – Sorri

–Podemos tirar uma foto? – Sorriu-me e “fez-me olhinhos”.

–Sim. – A rapariga pegou no telemóvel, pediu a um moço para tirar a foto. Para a foto ela estava a abraçar-me e notei que me apalpou o rabo.

–Ok. Acho que já está! – Disse para despachar a rapariga tarada.

–Obrigada. – Piscou-me o olho. – Já sabes se tiveres alguma estiveres sozinha podes ligar-me. – Deu-me um papel com o seu número. Como se eu precisa disso.

Entretanto já tinha a minha comida, fui para o meu carro de caminho para a casa da Quinn, demorei cerca de 20 minutos a chegar lá. Agora estava em frente á porta dela, não sei porque mas estava nervosa, sabe-se lá porquê. Toquei na campainha.

–Olá Santana. Entra. – Disse-me a Quinn.

–Olá Quinn. – Dei-lhe um abraço enorme, estava mesmo a precisar. Quando vejo, alguém que não esperava, na minha frente. Largo a Quinn e vou de encontro á Brittany, que estava com a Quinn não sei como. – Brittany!? Que se passou?

–Sant, eu não quero falar. – Disse-me, mas eu continuava sem perceber como é que ela estava aqui, ou porque não queria falar para mim.

–O quê? Fiz alguma coisa de mal? Desculpa loirinha, estive o dia de hoje a pensar constantemente para ti, mas não me atendias. Se continuasse assim, sem saber nada de ti, ia á tua casa, sabes!

–Espera lá! Eu não estou a perceber nada, que se passa afinal, vocês conhecem-se? –Perguntou-nos a Quinn.

–Quinn, ela é a rapariga que te falei na sexta! – Eu tinha dito o nome da Brit ao telefone, como é que ela não se lembrou?

–Ah. Que coincidência. Querem que me retire para falarem melhor sobre tudo? – Eu diria sim, mas sabia que a Brit não queria isso. Embora conhecêssemo-nos há pouco tempo eu conhecia-a muito bem.

–Não Quinn, não é preciso. Obrigada. Trouxe comida Chinesa, espero que gostes Brit.

–Sim. – Notei que a loirinha sorriu finalmente.

Ficamos as três á volta da mesa da sala, enquanto víamos um filme. Conversamos ou tentamos conversar em sintonia. Deu para perceber que a Quinn e a Brittany estavam a dar-se muito bem. Era estranho, mas era importante que duas das pessoas mais importantes da minha vida que se dessem bem. No fim do jantar e apos um pouco de serão decidi dizer que me ia embora.

–Quinn, acho que vou embora, amanhã tenho que acordar cedo, para ir para os estúdios. – Disse á Quinn. Se a Brit não queria falar para mim, eu não ia ficar aqui a fazer nada.

–Tens a certeza Santana? – Perguntou-me. Claro que eu não tinha a certeza, nunca tinha. Acenei positivamente com a cabeça.

–Santana! – Fui chamada pela Brit, olhei para os seus olhos. O seu rosto parecia desamparado, como se ela precisasse mesmo de mim.

–Por favor fica. – Suplicou-me, agarrando-me as mãos.

–Está bem, eu fico. Mas preciso mesmo de falar contigo, sim!?

–Ok. – Dirigimo-nos para a varanda do quarto da Quinn. Era neste lugar que eu e a Quinn começamos a fumar juntas. Aqui falávamos de tudo, o tabaco fazia com que eu perdesse a vergonha e conseguisse falar de qualquer coisa sem pudores. Receios que noutra vida me impediam de ser eu mesma.

–Correu assim tão mal a conversa com a tua mãe? Porque é que não me ligaste? Sabes bem que podes sempre faze-lo, independentemente do que acontecer loirinha. Mudaste de ideais quanto a nós duas?

–Vou tentar resumir o que se passou. No almoço, estava um derradeiro silencio entre mim e a minha mãe. Achei que isso era muito mau, mas quando ela começou a falar estava arrependida de ter pensado, que nada podia ficar pior. Primeiro perguntou-me como estavam, as cenas com o Sam, depois de saber que eu terminei com ele, parecia que me olhava com desaprovação. Embora continuasse a dizer que me queria ver feliz, e que não devia andar com ele, só porque ela gosta muito dele e de ser bom rapaz. Vi uma oportunidade e agarrei-a. – Vi que a Brit estava a ficar com uma expressão de ódio no rosto. – Comecei a dizer que estava apaixonada por outra pessoa, e que não era um rapaz, como a minha mãe estava a pensar que era. Disse o teu nome, que estou apaixonada por ti, que não escolhi que isto acontecesse. A minha mãe passou-se completamente, disse que eras tu que andavas a por ideias na cabeça, que estou proibida de te ver e para além de tudo ruim que me disse. O pior foi ela dizer-me que tinha de voltar a namorar com o Sam. Nunca na minha vou fazer isso. Era retroceder no tempo, esquecer tudo que aconteceu, tudo que ele me disse. Não posso esquecer ou desligar o que sinto por ti. Preferi fugir, na altura eu não vi outra solução. Nem trouxe o meu telemóvel. Saí á pressa, andei por horas sem saber por onde ir, até que encontrei a Quinn, e ainda bem que a conheci. Ela ajudou-me.

–Meu Deus. Não acredito … - Abracei-a com todo o meu Amor. – Vou estar sempre aqui para ti.

–Obrigada. – Mais uma lágrima caia sob seu rosto. Limpei-lhe suavemente essa mesma lágrima e beijei-lhe os lábios. Como forma de apoio.

Apos mais uns momentos nesta varanda, fomos para dentro falar com a Quinn. Decidimos que íamos as duas para a minha casa. Agradeci á Quinn, tudo que fez pela Pierce, nunca poderei agradecer lhe o suficiente. Sabe-se lá o que poderia ter acontecido. A cabeça da Loirinha devia estar numa confusão, sem saber o que fazer. Nunca devia tê-la pressionado para sair do armário á sua mãe. Quando eu disse á minha a minha orientação, ela não reagiu mal, até já sabia e deixou-me eu na mesma dizer-lhe em vez de me confrontar.

–Vamos loirinha!? – Perguntei-lhe com um tom de voz de tranquilidade.

–Sim. – Mexeu com a cabeça positivamente

Despedimo-nos da Quinn e fomos para o meu carro, o resto da viagem até á minha casa foi feito em silêncio. Mandei a Britt ir para o meu quarto, enquanto eu fazia umas cenas na sala. De repente ouço um estropiar da porta da frente. Quem seria a esta hora da noite?

–Dani? Que fazes aqui? Como descobriste onde eu moro? – Perguntei assustada, tinha que a despachar, a Brit não a podia ver, não hoje depois de tudo que ela passou.

–Os teus pais disseram-me a morada da tua casa, por favor não te chateeis. Bem eu precisava de te ver. Sei o que aconteceu, e que acabaste comigo, mas eu estou cheia de saudades tuas. Não consigo te esquecer, podemos o menos continuar amigas?

–Sim, podemos continuar amigas, mas não sei se hoje é o dia certo para falarmos.

–Porquê? – Perguntou-me. Não havia forma de ela saber que este dia erra errado pois eu estava com a Brittany.

–Santana que estás a fazer aí? – Perguntou-me a Brittany a descer nas escadas.

–É essa a tua nova namorada? Não perdes tempo Lopez! – Disse irritada. – Eu vou!

–Espera Dani! Não é nada disso que estás a pensar. Sim eu gosto dela, mas passou-se uma coisa. Ela precisa do meu apoio mais do que nunca. Sabes bem o que isso é. Anda amanha aqui, ou encontramo-nos num café, já que queres falar. Mas não podes esperar que eu esteja sempre disponível.

–Não. Mas … Eu apenas. Desculpa. Falamos, amanha. – Beijou-me o rosto e foi embora.

Voltei para dentro, tinha que dar satisfações á Britany, embora eu não soubesse o que diria. Tudo tão inesperado.


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Notas finais do capítulo

Comentem :)



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