Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 25
Capítulo 24 - Morte


Notas iniciais do capítulo

O último Cavalheiro...



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Bonnie, totalmente perturbada, vai para a casa cuidar de sua avó e esfriar seus pensamentos. Dean e Ana passam a noite num Motel, ao lado do Hotel onde Sam estava buscando Ariel para seguirem viagem até a casa dos Salvatore. Sam conta as suas experiências com seres poderosos, como Guerra, Fome e Peste e que ainda teria que falar com Morte. O cavalheiro mais perigoso dos quatro. Ele podia matar alguém com um simples toque, ou então provocar “acidentes” climáticos. Mesmo com o medo e o nervosismo, Sam decide ir ao centro da cidade sozinho e esperar que Morte apareça, mas antes, precisava se preparar psicologicamente. Enquanto Ariel se prontifica em procurar Bob para se atualizar dos assuntos da Terra.

Alaric está caminhando na direção da casa dos Salvatore para tirar satisfação do corpo de John Gilbert que encontraram numa clínica recentemente. Segundo seu palpite, parecia coisa de Damon e queria saber o porquê, já que o tal homem é o pai de Elena. Alaric ouve seu celular tocar. Damon.

–Eu precisava mesmo falar com você.

Não estou com muito tempo para sermões. O que se faz quando um vampiro maníaco por sangue vampiro está atrás de você feito um dragão?

–Espera aí, como assim? Isso existe?

Você é uma mente humana, não consegue pensar em nada? – Damon ouve alguém se aproximar pelas árvores. – Se ele me pegar... Estou literalmente morto.

–Mas... – Alaric está pasmo diante de situação repentina – Não há um jeito de mata-lo?

Ele é um brutamonte! Tem mais força do que mil vampiros juntos, eu não consigo lutar com ele, estou absurdamente fraco! – Damon o vê por entre os troncos ao longe. – Foi bom te conhecer, Ric.

–Dam... – Alaric percebe que já desligara. – Por que você só se mete em confusão? Caramba Damon. – resmunga Alaric para si mesmo.

Elena está deitada nos braços de Stefan na sala, conversando com o mesmo sobre o pesadelo horrível que acabou. O tsunami com certeza foi algo horripilante e Elena agradecia por ter acabado e saído viva da situação. Sam anda de um lado para o outro no corredor da casa, sentindo suas mãos soarem, enquanto pensa em algum diálogo com o seu futuro encontro com Morte. Dean olha para uma garrafa de Bourbon e enche um copo, tomando goles longos, saboreando o doce sabor do álcool em sua garganta. Ariel está na cozinha, preparando algo para comerem e recuperarem as forças e Ana está tomando banho, tentando se livrar da lembrança da caverna.

–Sabe... Eu estou preocupado com Damon. Ele geralmente sai das enrascadas rapidamente, mas ele ainda não apareceu... – Stefan comenta para Elena.

–Ele sabe se virar, já é bem grandinho... – Elena comenta, ainda sentindo raiva de Damon pela morte do seu pai, mas ao mesmo tempo, lembra-se de quando Damon cuidara dela depois do tsunami.

Alaric entra pela porta com um jornal em mãos, jogando-o na mesa de centro com força, fazendo um barulho alto para um bolo de papel de jornal. Todos o olham, confusos, e se curvam para ver o que há de tão importante no jornal. Há uma foto bem na capa, de vários seres sobrenaturais atacando pessoas. Todos se entreolham.

–Vampiros Avengist? – Dean pergunta sem muita certeza.

–Vampiros o quê? – Alaric fica confuso.

–É tipo uma marca de vampiros que o pai de Elena procriou e só se alimentam de sangue sobrenatural.

–Mas parecem ser pessoas normais... Tem até uma criança! – Elena se espanta, apontando para o jovem na foto.

–Eles são estranhos... – Sam analisa. – O que será que esse aqui é? Uma tartaruga ninja? – Sam aponta para um deles que estava meio contorcido no meio do pessoal.

–Você não é nem um pouco engraçado. – Comenta Dean para Sam.

–Zumbis? – Sam tenta.

–Você não tem noção nenhuma de quando fazer uma piada! – Dean o encara.

–Klaus! – Stefan aponta para um homem no fundo da imagem, sorrindo.

–Precisamos acabar com esse Apocalipse o quanto antes... Vou me encontrar com Morte. Desejem-me sorte! – Sam sai correndo da casa.

–Então... O vampiro que está atrás de Damon... É um vampiro Avengist? - Alaric fica pasmo.

–Pois então... - Dean morde o lábio - Precisamos achá-lo. Se já não está morto, claro.

–Dean! - Todos o repreendem.

Sam está sentado num banco da praça, quando vê um carro, - Cadillac 1959, branco – parar no começo da praça, revelando um homem de pele mais escura sair do automóvel elegantemente. De longe, Sam vê seu anel com uma pedra branca. Morte. Ele toca disfarçadamente em um homem, que cai no chão imóvel, segundos depois. Uma mulher, que estava fazendo corrida, esbarra em Morte, e cai logo após, imóvel. O coração de Sam dispara. “Meu querido e bom Deus esteja comigo, por favor!” pensa sozinho.

–Você deve ser Sam Winchester, acertei? – Ele não esbanja nem um pouco de simpatia e senta-se no banco da praça sem ao menos lhe estender a mão, o que era bom, nesse caso. Sam queria muitos anos de vida ainda.

–Sim, acertou. – Sam gagueja.

–Não creio que um homem como você abriu o portal do inferno. O que você tem na cabeça?

–Foi sem querer, eu juro. Não sabia que não deveria matar Lilith, Senhor.

–E então quer a ajuda dos Cavalheiros para prendê-lo de novo?

–Era justamente o que eu estava pensando. – Sam diz um pouco receoso.

–Sabe, eu adoraria ajudar, mas é que ultimamente estou ocupado demais me aproveitando da humanidade repugnante.

–O que quer dizer com isso? – Sam franze a testa, curioso.

–Vou traduzir melhor... – Ele se ajeita no banco e cruza as pernas – Estou realizando um massacre. Matando pessoas, me deliciando com o sofrimento alheio. E...

–E...?

–E experimentando coisas.

–Que tipo de coisas?

–Vem comigo. – Ele se levanta e faz um sinal para que Sam o siga.

Depois de conseguir atrasar John com um tronco grosso cravado na barriga, Damon fracamente rasteja em busca de algum abrigo, algo que pudesse protegê-lo. Se sentia já fraco demais para se levantar e fugir como vulto, até mesmo para rastejar. Seus braços estavam trêmulos e seu sangue tinha sido quase completamente drenado pelo tal maníaco. Ele não parava. E talvez pela primeira vez, Damon ficou com medo de morrer daquela maneira. Não restavam mais esperanças. Então parou de rastejar e deitou de costas, olhando a noite estrelada.

–John, tudo bem, você venceu. Eu não consigo mais, acabe logo comigo! – Damon ofegante, fechando os olhos.

John solta um berro, jogando o tronco que o havia atravessado longe e admirando sua presa se entregar, finalmente. Enquanto se aproxima, lambe seus beiços, sentindo o sangue de Damon neles e ficando ainda mais alucinado pelo mesmo. Sente seus dentes crescerem e se afiarem e então parte para cima de Damon. Mas antes que o atingisse, alguém o joga para longe, fazendo-o bater com as costas na árvore e cair ao chão. Logo é atingido por mais golpes, incluindo membros quebrados, acrescentando na lista, o pescoço. John parecia indefeso por alguns segundos, até se restaurar novamente. Então, o coração de John é arrancado e ele cai ao chão, imóvel. Damon abre os olhos ao perceber que ainda não havia sido atingido e vê uma silhueta feminina borrada pela fraqueza, com a mão coberta de sangue.

–Katherine? – Damon sussurra.

–Sentiu minha falta? – Katherine sorri, levantando Damon do chão.

–Estava ocupado demais salvando a minha pele. – Damon murmura, ainda se sentindo meio tonto.

–Você quis dizer “ocupado demais me entregando facilmente”, não é? Esse não é o Damon Salvatore que eu conheço.

–Cale a boca! Você não sabe quantas horas fiquei tentando escapar, sendo drenado por esse maníaco!

–Vem calar. – Katherine diz docemente, aproximando-se dos lábios do rapaz, fazendo com que a conversa dê minutos de pausa.

–Antes...

Damon murmura e pega o pulso de Katherine, drenando seu sangue, sentindo-se a cada gota, revigorante e renovado. Katherine afasta seu pulso e levanta o queixo do rapaz com o dedo, sensualmente, fazendo com que se olhem nos olhos. Katherine lambe a gota de sangue que escorre no canto da boca de Damon, que logo a pressiona contra um tronco de árvore e a beija intensamente, sentindo seu sangue pegar fogo. Katherine rasga a camisa de Damon e prende suas pernas no quadril dele, sentindo os beijos e mordidas no pescoço; fazendo com que ela se sinta mais uma vez superior por conseguir ter Damon na sua palma da mão outra vez.


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Notas finais do capítulo

Quem shippa Damon e Katherine aqui? õ #eeeu



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