Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 24
Capítulo 23 - Peste


Notas iniciais do capítulo

Alguém Shippa Sam e Bonnie?



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Depois de encontrar Bonnie e Ariel numa praça de alimentação ao ar livre, eles decidem passar a noite numa hospedagem pequena antes de irem atrás de Dean e a turma. Sam e Bonnie dormem na mesma cama de casal, enquanto Ariel dorme em um sofá velho distante da cama. Bonnie inquieta com seus pensamentos se levanta no meio da noite e vai até a pequena sacada, analisando a vista local e tentando segurar as lágrimas, enquanto Sam se aproxima silenciosamente e se posiciona ao seu lado.

–Pesadelo?

–Não... Eu estou preocupada. Com Elena. Ela está com dois idiotas maníacos, talvez correndo risco de vida, enquanto eu estou aqui no conforto e na tranquilidade.

–Espero que um dos idiotas não seja meu irmão. – Sam sorri, analisando o rosto de Bonnie que se deixa sorrir, negando com a cabeça.

–Stefan nunca se descontrolou daquela forma, tenho medo do que poderá acontecer...

–Bonnie, - Sam faz com que fiquem de frente para o outro, segurando as mãos da garota – eu prometo que vamos acha-la, assim como os outros, logo que amanhecer. Não precisa se preocupar tanto, ela está bem.

Bonnie afirma com a cabeça e abraça Sam com força, ouvindo seu coração, pelo fato de seu rosto se encaixar perfeitamente no peito do rapaz. Se sentindo completamente nas nuvens, Bonnie se afasta com um sorriso.

–Se eu te beijar agora, você vai recuar?

–Isso ainda é meio estranho pra mim, mas... Não. – Sam a olha nos olhos.

Os dois corpos se aproximam lentamente e os dois se deixam levar pela a emoção dos corações e pelos lábios quentes, fazendo o beijo ser prolongado. Feito isso, deitam-se na cama novamente, mas agora, abraçados, esperando os raios de sol bater em seu rosto.

Damon acorda cedo, com um feixe de sol batendo direto em seus olhos e atrapalhando seu sono. Ao ver que ainda todos dormiam angelicalmente, sai da caverna pela fresta de pedra e vê que a cidade quase não está mais coberta de água, o que é horrível, pois os corpos de todos os tamanhos estão sendo vistos mais facilmente. Afastando o pensamento, Damon corre num vulto até a cidade vizinha em busca de algum mercado pequeno aberto para comprar sal e alimentos para os infelizes humanos. Ao hipnotizar o vendedor como sempre e sair da loja, Damon esbarra em um homem alto.

–Devia prestar mais atenção pelo caminho. – Diz o homem de um jeito debochado.

–Como é? – Damon o encara.

–Devia prestar mais atenção pelo caminho. – repete – Aliás, devia prestar atenção em quem você esbarra.

–Você é quem? Deus? Não era como eu imaginava, mas...

–Sou John.

–John? – Damon franze o cenho – John do quê?

–Winchester.

–E como me conhece?

–Não conheço, mas sei que é um vampiro e que eu estou sedento.

–Não me diga que você é um daqueles monstrinhos Avengist...

Touché.

–Ups. – Damon recua com suas compras em mãos.

–Damon?! Pai?! – Sam grita de longe.

–Que lindo a família reunida! Agora... Eu vou indo. – Damon tenta escapar, mas é pego pela gola da camisa.

John segura Damon com sua máxima força e Damon percebe que ele é mais forte do que qualquer outro vampiro de mil anos. John estica o pescoço de Damon e ignora Sam, que grita e tenta afastá-lo, cravando os dentes em Damon com força, sugando seu sangue com tudo e sentindo Damon se remexer.

–Solta ele! – Bonnie chega com um toco de madeira e bate com força na cabeça de John, deixando-o tonto.

Damon perde o equilíbrio já pela fraqueza e cai de joelhos. Nunca vira um vampiro sugar tanto sangue em pouco tempo. Bonnie o ergue do chão, enquanto Sam tenta se acertar com seu pai, que está no momento irracional. Damon percebe que John virá novamente pra cima dele, então fala para Bonnie o mais rápido que pode.

–Eles estão na caverna, entrega isso pra eles e pede pra jogarem sal em Ana. – Damon diz, fugindo como vulto.

–O quê? – Bonnie fica assustada com tamanha rapidez. – Damon!

–Pai, me ouve! – Sam grita.

–Eu preciso daquele sangue! – John se agita e joga Sam no chão com um impulso brusco, e então vai à direção onde Damon fora.

–Se você der mais um passo, não precisa voltar nunca mais!

John para de andar, fechando os olhos com força e respirando fundo. Algo o impede de ir, do mesmo modo que algo o impede de ficar. Então ele prossegue seu caminho, fugindo num vulto e deixando Sam chocado, em frente ao mercado, sendo observado por Bonnie que está boquiaberta.

–Não acredito... – Sam murmura.

–Você vai atrás dele? – Bonnie pergunta, vendo Sam negar. – Quer me fazer companhia até uma caverna?

–Acho que eu não teria nada melhor pra fazer. Damon sempre consegue se livrar das coisas, sozinho.

–Sinto muito pelo seu pai... Na verdade ele não tem culpa, foi transformado contra a vontade para...

–Bonnie eu prefiro não falar disso. Obrigado.

E então os dois pegam um táxi, e vão até a cidade destruída, carregando a sacola que Damon lhe entregara, vasculhando as coisas lá de dentro, Sam se dá conta de que há um demônio no meio deles. No meio de seu irmão. Dean... Tomara que ainda esteja vivo e que não tenha feito nenhuma besteira.

O táxi para, dizendo que não poderia passar disso pelo fato da cidade estar destruída. Os dois continuam a pé, avistando um morro do outro lado da cidade. As ruas estão quase secas, e está intransitável pelo tamanho do estrago. Há pessoas por lá do governo retirando os corpos para a identificação. Sam e Bonnie torcem para que nenhuma daquelas pessoas seja conhecida. Continuando caminho, os dois ouvem um grito ecoar. Um grito feminino. Eles se entreolham e correm até a caverna, mais rápido que nunca. Depois de se espreitarem para entrar na caverna, os dois se deparam com uma cena demoníaca. Ana está no teto da caverna gritando de um jeito ensurdecedor, enquanto Dean, Elena e Stefan estão observando tal loucura.

–Dean! – Sam joga o sal grosso.

–Sam? – Dean o olha, pegando o sal no ar – Sam! Caramba!

–Joga logo!

Dean volta ao foco e tenta atacar um pouco do sal em Ana, que foge do tal elemento. Elena pega o pacote de sal e joga tudo em cima de Ana num vulto, fazendo-a gritar novamente e cair no chão, desmaiada. Uma fumaça preta e densa sai de seu corpo e passa por todos, saindo da caverna. Então todos podem suspirar aliviados. Elena corre para os braços de Bonnie, assim como Dean para os de Sam.

–Gente, onde está Damon? – Stefan pergunta.

–Damon? Ah... – Sam pigarreia – Fugindo.


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