Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 18
Capítulo 17 - Tensão a solta


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAS LINDAS! Estou mais entusiasmada agora que aumentou o número de leitores! OBRIGADA!! Sem vocês, eu não estaria continuando essa história, obrigada mesmo !! beijos!



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Katherine se adianta no plano que planejara com Stefan e vai até a cabana, onde vê Klaus saindo de lá no mesmo instante que chega. Klaus está elegantemente maligno, com seus olhos negros cor da noite e seu sorriso docemente infernal. Katherine, por sua vez, mantém sua pose independente e superior, aproximando-se de Klaus de tal maneira que o mesmo permite sua aproximação formal.

–Katherine! Que bom rever rostos familiares. – Klaus acaricia o queixo de Katherine sensualmente. – Veio se entregar de corpo e alma assim facilmente?

–Você sabe que eu não sou tão fácil. – Katherine tira a mão de Klaus do seu queixo. – Agora... O que me interessa é porque está saindo de uma cabana sem importância.

–E o que você faz por aqui? Não há nada além de uma cabana sem importância. – Klaus sorri em deboche.

–Vejo que você não é negociável. – Katherine ergue as sobrancelhas – Onde está Damon e Elena?

–Faço-lhe a mesma pergunta. Ando procurando pela garotinha doce e sensível, Elena Gilbert. Já Damon, confesso que está comigo sim. E com sérios problemas, acabei de checar.

–O que você fez com ele?

–Anestesiei-o, não se preocupe.

–Anestesiou com o quê? Só consigo imaginar dor vindo de você.

Touché. – Klaus sorri. – Creio que já saiba, mas... Damon está com uma bela mordida de lobisomem no ombro e precisa se recuperar logo, ou então... – Klaus faz um gesto cortando a garganta com a mão.

–E tem algo que possa salvá-lo? – Katherine cruza os braços em defensiva, ergue as sobrancelhas, tentando não demonstrar sua apreensão.

–Meu sangue. – Klaus sorri e ergue as sobrancelhas rapidamente, dessa vez, é a vez dele de manter uma posição de superioridade.

Elena espera Katherine e Klaus saírem, para então correr de fininho até a entrada da barraca. Pela janela, ela avista homens rodeando no interior da barraca. Em um canto, há um monte feito de pessoas já mortas e vampiros ressecados. Há também três cadeiras e em uma delas, está Damon, desacordado, com a cabeça pendendo pra frente e coberto de sangue. Elena fica um tempo ali, montando algum plano, o mais rápido possível.

Dean, Ana, Sam, Ariel e Bonnie se entreolham apreensivos com tal notícia. Enquanto Sam ajuda Bonnie e Ana se levantar, Dean tira a faca bruscamente de sua perna, soltando um berro e vendo o sangue sair como água de sua perna. Ariel se assusta com a quantidade e fica perplexo. O chão treme no instante que Ariel pensa em ir até Dean. Todos paralisam, equilibrando-se no que parece ser um terremoto. O coração de todos acelera e esperam que algo aconteça, mas o chão para de tremer, ficando instável novamente e toda a concentração agora volta para Dean.

–Galera... – Dean chama-os, enquanto sua visão começa a embaçar e a se sentir tonto.

Dean sente alguém segurá-lo, antes de tocar o chão. Ana, desesperada liga para uma ambulância, mas Ariel a impede, tomando o celular de sua mão. Ele então rasga sua calça e então faz um nó por cima do corte da perna de Dean, estancando o sangue. Sam, em estado de choque e com medo de perder o irmão de novo, carrega-o até o carro e o deita no banco de trás, com a ajuda das garotas, à procura de algum posto de saúde aberto.

Elena vê um capanga sair correndo após uma ligação, pegando armas de dentro de um armário de madeira grande. Ele deixa cair algumas facas no chão e Elena engole a seco ao ver onde estava se metendo. Ele bate com a arma na cabeça de um dos presos nas cadeiras antes de sair e felizmente, não fora Damon. Restou somente um ali e Elena ainda tentava armar algum plano rápido. Então apelou por algo prático e rápido. Pegou uma pedra pesada e jogou em cima de uma pilha de madeira antiga, fazendo um estrondo. O homem sai da cabana para ver o que havia por ali, enquanto Elena entrava pela janela e trancava a porta por onde ele havia saído. Depois disso, corre até Damon, lutando para soltar as cordas que o prendiam. Batidas bruscas na porta. Chutes. O coração de Elena estava saltando para fora da boca. Um pedaço da porta se quebra e Elena ainda está lutando com a primeira corda. Damon abre os olhos, deixando-os semicerrados, franzindo as sobrancelhas.

–Elena... – Damon murmura – Sai daqui. Agora. – Damon luta para tentar afastá-la, mas quase não consegue se mexer.

A porta se quebra em pedaços e então o homem entra, encarando furiosamente Elena que paralisa, arregalando os olhos castanhos e assustados, sentindo seus pulmões não darem conta da respiração rápida. O homem aponta uma arma para Elena e de repente, num vulto, Stefan chega e quebra o pescoço do homem, que cai ao chão, imóvel.

–Stefan? – Elena está boquiaberta com tal ação do mesmo.

–Elena, vigia a janela. – Stefan diz num tom de autoridade severa, apontando para a janela principal. – Eu solto Damon.

Mesmo receosa com o tom usado por Stefan, Elena educadamente obedece-o, observando cada folha de árvore que se mexia, sentindo a brisa passar por entre as frestas da madeira, vendo o céu escurecer rapidamente. Stefan tenta arrebentar a primeira corda, mas logo solta, sentindo a verbena.

–Droga! – Stefan resmunga. – Elena, porque não me avisou que havia verbena?!

–Eu não... – Elena avista o céu totalmente negro em pleno dia, e isso a faz se distrair. – Meu Deus...

–O que é isso? – Stefan fica boquiaberto enquanto olha pela janela, assim como Elena fazia.

–Gente... – Damon murmura, chamando-os – Ao contrário de vocês eu não tenho todo o tempo do mundo. – Damon se esforça para falar.

–Ou tem. – Katherine chega num vulto com um frasco em mãos.

–O que... ? – Stefan franze a testa.

–Sangue do Klaus. Ou melhor, a cura pra ele. – Katherine diz, erguendo o rosto de Damon com delicadeza e fazendo Damon tomar o sangue.

–Como conseguiu isso? – Elena pergunta perplexa.

–Isso é outra história. – Katherine sorri de um jeito bobo enquanto afasta o frasco vazio de Damon.

–Vocês dois...

–Nheco nheco? – Katherine pergunta brincalhona e depois afirma. – Nheco nheco.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? *-*



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