Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 15
Capítulo 14 - Injustamente Julgado




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444179/chapter/15

Dean e Sam resolvem comprar mais sal no posto de gasolina e depois aproveitam para passar num ferro velho e procurar pelo carro de Dean, na qual por sorte, o encontram aparentemente inteiro, somente com dois arranhões nas laterais e vidros quebrados. Mas inteiro. Dean deita no capô de seu carro, matando a saudade que sentia e se deu conta de que estava sorrindo.

–Dean, é só um carro...

–É o carro. – Dean diz, agora alisando o capô – Eu estava com tanta saudade...

–Tudo bem Dean, agora vamos tirar logo ele daí. – Sam vê que a chave não está na ignição – Droga está sem a chave.

–Claro! Alguém poderia roubá-lo! – Dean se levanta, ajeitando-se. – Dãr.

Dean e Sam então vão até a cabine velha do ferro velho e batem na porta, mas logo na terceira batida, a porta simplesmente cai sozinha e se desmonta, fazendo com que Dean se assuste. Ao atingir o chão, uma poeira paira no ar e em meio a tosse, eles entram na cabine. Há um homem de costas sentado numa cadeira, talvez dormindo. Dean o cutuca com receio e o corpo cai no chão. Dean grita e pula no colo de Sam, que o segura, pasmo. Os dois olham o lugar em volta e veem um chaveiro enorme com todas as chaves dos veículos. Os dois engolem a seco.

–Quantas chaves são? – Sam pergunta, enquanto Dean desce de seu colo.

–Não sei... Mas ainda bem que não temos nada previsto para hoje. – Dean olha as chaves mais parecidas com a sua.

–Não temos?

–A não ser que apareça algum demônio, não é? – Sam pergunta receoso.

–Sam, pare de falar isso, atrai vibrações negativas. Se você ver um, grite. Somente isso. – Dean pega duas chaves nas mãos e analisa-as.

–DEAN!

–AH! – Dean se vira rapidamente com os olhos arregalados, fazendo uma posição de karatê por precaução, mas não vê nada. Então vê Sam gargalhando. – Não teve graça. Não mesmo. Agora cale a boca e me ajude a procurar a chave.

Enquanto isso...

Damon passa pelo abrigo perto da colina que John falara e não encontra ninguém por lá. Então, vai até à casa de Ana e encontra o pessoal todo por lá. Menos Katherine, Alaric, Stefan, Elena, Sam e Dean. Ou seja, somente Bonnie. Ela o vê e imediatamente sente o rosto corar, enquanto procura um buraco para se esconder o mais rápido possível. Elena desce as escadas enquanto Damon se aproxima de Bonnie e lhe dá o chaveiro perdido.

–Você deixou cair ontem. – Damon comenta.

–Obrigada. – Bonnie pega o chaveiro timidamente.

–Você está dormindo com a minha melhor amiga? – Elena franze a testa, cruzando os braços.

–Elena? Fico feliz que já estejas melhor. – Damon a analisa de cima a baixo e nota apenas a faixa em sua cabeça de diferente.

Elena avança em Damon como um lança-chamas e atira sua mão certeiramente no rosto de Damon, deixando a marca de seus dedos e um vergão vermelho no rosto dele. Damon franze a testa e põe a mão no rosto, sentindo-o latejar. Elena está com os olhos lacrimejantes.

–Pare de fingir! Já não basta desligar meus aparelhos no hospital e fugir, ainda tem a cara de pau de dar em cima de Bonnie?!

–Primeiramente, foi ela quem me beijou. E em segundo lugar, não desliguei seus aparelhos Elena. Por que eu faria isso?!

–Você tentou me matar no acidente com o carro, não conseguiu. Então achou uma oportunidade para finalizar o serviço no hospital! – Elena trinca os dentes, encarando-o furiosamente.

–Elena, eu não desliguei seus aparelhos! – Damon se altera – Foi o seu pai! John! Ele estava no hospital, entrou depois que eu no quarto. Ele é vampiro, pode usar a sua super velocidade de super-herói para entrar e sair sem ser notado! Eu o vi saindo pelos fundos do hospital, Elena! Mas não se preocupe, eu resolvi tudo. – Damon termina a frase, já mais calmo.

–O que você fez Damon? – Elena franze a testa com receio da resposta, mas Damon permanece um tempo em silêncio encarando o chão. – Damon! O que você fez?

–Eu o matei, Elena! – Damon a olha nos olhos.

–Você fez o quê?! Você matou o meu pai! Você não sabe mesmo se controlar. – Elena diz indignada.

–Por que de repente é tão importante me manterem controlado?

–Porque eu não quero que seja o que as pessoas acham que você é.

–E o que é que elas acham? Que eu sou um monstro? Desculpe te desapontar Elena, mas pelo que eu sei, ainda sou um vampiro e as pessoas tem razão por me acharem um monstro.

–Gostaria que não agisse como um...

–Não sou o Stefan! – Damon novamente se altera, agora gritando – Ok?! Que tal parar de querer me transformar nele?!

Damon então dá as costas e fecha a porta com raiva, batendo-a com força e fazendo as janelas vibrarem. Elena se assusta e encara o chão por um instante e depois, desaba em lágrimas, afogando e liberando toda a angústia presa dentro de si. Bonnie corre até a amiga e a abraça com força, acariciando seus cabelos, tentando acalmá-la de alguma forma.

Stefan está saindo da floresta depois de ter se alimentado, quando encontra Damon se alimentando de uma mulher atrás de uma construção e jogando o corpo da mulher no chão ao finalizar sua refeição. Ele levanta o olhar e vê Stefan olhando-o. Damon limpa a boca ensanguentada e em poucos segundos está pressionado pela mão de Stefan na parede da construção. Mas Damon revida e agora é ele quem está pressionando Stefan contra a parede.

–Antes que diga alguma coisa, não fui eu quem desligou os aparelhos de Elena. – Damon o solta por fim.

–Interessante... E quem você acha que foi?

–Eu não sou um cara de incertezas. Eu sei quem foi.

–E então?

–Jonathan Gilbert. Eu o vi saindo pelos fundos. Pode perguntar ao Dean, ele estava comigo o tempo todo.

–Então podemos resolver isso juntos. Onde ele está?

–Morto.

–Você matou o pai da Elena?! Como você acha que ela vai ficar quando descobrir?

–Bom, ela já sabe. Ficou bastante nervosa e também chorou, mas eu imaginei que seria pior.

–Você tem ideia do que fez?! – Stefan o empurra pelos ombros e Damon sente uma terrível dor no seu ombro. Stefan imediatamente percebe a mudança de expressão. – Damon? O que houve?

–Nada. – Damon trinca os dentes, tentando deixar a sua expressão menos dolorosa.

–Damon, o que tem de errado com você? – Stefan o segura pelos ombros e Damon sente novamente uma dor horrível, então, empurra Stefan.

–Nada! Me deixe em paz. – Damon o olha pela última vez antes de ir se esconder numa sombra longe dali e gritar de dor, extravasando a agonia, com direito a socos no chão e uma lágrima que teima em cair sobre a grama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Céu e Inferno" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.