Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 11
Capítulo 10 - Tropeços




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Stefan e Katherine ainda se entreolham, enquanto o corpo do homem está imóvel ao chão. Katherine dá um impulso para tentar se livrar da cadeira, que se mexe somente alguns centímetros. Então Stefan tenta alcançar o corpo do homem com o pé e o empurra como pode para mais perto de Katherine.

–Se ele não está morto, está quase. Bebe. – Stefan murmura.

Katherine, sem pensar duas vezes, impulsiona violentamente o corpo para frente e cai ao chão, com a cadeira ainda presa ao seu corpo. Ela então se arrasta com dificuldade até o corpo do homem e estica-se como pode para alcançar a veia do pescoço do homem, fazendo jorrar sangue para sua garganta, dando-lhe a satisfação de se sentir mais forte. Depois de dissecar o corpo do homem, ela consegue arrebentar as correntes que prendiam seus braços e logo, liberta suas pernas. Enquanto solta Stefan, Katherine fica atenta aos locais de saída do lugar e avista somente uma porta de acesso. Uma voz familiar vem do lado de fora e Katherine então carrega Stefan num vulto para dentro de um armário velho. Por uma fresta, eles conseguem ver Klaus entrar pela porta com um homem e uma mulher.

–Onde vocês guardaram as ferramentas anti-vampiros? – Klaus pergunta aos dois.

–Dentro daquele armário, eles estão seguros. Ninguém conhece esse lugar. – Responde o homem apontando para o armário em que os dois estão escondidos.

Katherine olha para o chão do armário e vê uma sacola de pano amarrada com uma corda, - provavelmente contendo verbena, - duas armas e estacas pontiagudas de madeira. Stefan com calma se senta no chão do armário, exausto, enquanto Katherine observa a conversa lá fora.

–Vocês tem certeza disso? - Klaus pergunta num tom desconfiado e os dois afirmam – Então quem conseguirmos eliminar, traremos para cá.

–Cemitério improvisado? Gostei. – A mulher sorri sozinha. – Ali já tem um morto. – Ela aponta para o homem ao chão.

–Eu já vi. Morto por um vampiro. Eles estão por perto, tomem cuidados e acabem com eles! Menos comigo, claro. – Klaus sorri - E se encontrarem Samhain, se escondam. – Klaus faz um gesto indicando a saída e acompanhando-os.

Katherine e Stefan se olham e depois de algum tempo, saem do armário. Katherine carrega Stefan, passando o braço dele pelo seu ombro e o carrega em busca de renovação ao companheiro. No momento não importava a idade da vítima, mas ela teria que arranjar sangue humano para Stefan.

Enquanto isso...

Damon se vê deitado na grama, a alguns metros do carro. Ao ver seus membros todos no lugar, se levanta e vai até Elena, abrindo a porta do carona e vendo-a desmaiada com um hematoma feio na cabeça. Graças ao cinto de segurança, não se machucara muito, havia somente alguns cortes, fora a sua cabeça. O motorista do outro carro sai, parecendo totalmente tranquilo, o que faz Damon estranhar.

–Me desculpe, não pude desviar do carro de vocês...

–Você não teve culpa. – Damon diz entredentes, irritado pela situação.

–Eu posso ajuda-lo a levar vocês para o hospital...

–Não, obrigado. – Damon olha a lua no céu – Estou atrasado, eu mesmo a levo.

–Não se alguém o atrasar...

Damon estranha o tom do homem e o olha instantaneamente, vendo os olhos dourados como de um lobo. “Peguei você!” O lobo sussurra antes de se transformar e pular em cima de Damon. Os dois rolam pelo campo de grama enquanto lutam com unhas e dentes. O lobo tenta morder Damon várias vezes, mas ele consegue desviar das mordidas por um bom tempo. Até que Damon, com sua audição poderosa, ouve um sussurro de Elena, o que o faz se distrair e em questão de menos de um segundo, leva uma mordida do lobo no ombro esquerdo, fazendo-o gemer de dor e socar o focinho do lobo; que choraminga e sai correndo.

Damon sente uma dor terrível no braço, mas mesmo assim tenta ignorá-la e ir até Elena, que se esforça para manter os olhos abertos. Damon tira o cinto de segurança dela e então a pega no colo, vendo Elena tentar dizer algo.

–Damon, eu... – Elena diz com uma voz rouca e então tosse sangue na camisa de Damon, desmaiando em seguida.

–Não... – Damon murmura, apavorado.

E logo, Damon está continuando viagem agora num vulto. Fazendo paradas obrigatórias para descansar o braço quase dormente. Na última parada, perto à casa de Alaric, Elena parece mais pálida, o que preocupa Damon. Sem esperar mais, Ele deita Elena em seus braços atrás de uma construção e rasga seu próprio pulso, dando-lhe seu sangue. Mas o organismo de Elena parece recusar, fazendo-a se engasgar e cuspir.

–Damon? – Alaric se aproxima dos dois, preocupado. – Elena?

–Ric, Elena está morrendo... – Damon murmura desesperado. E então, Elena para de respirar, fazendo Damon surtar.

No hospital em Califórnia...

Dean está agoniado na sala de espera, enquanto a enfermeira não aparece para lhe dizer o que há com Ana. Despois de quase duas horas, eles concedem a visita ao quarto. Dean dispara na frente e entra como um foguete teleguiado, indo diretamente em Ana, que se assusta ao vê-lo eufórico e... Vivo daquele jeito e pensa em gritar, mas Dean a impede com um beijo caloroso, relaxando-a imediatamente.

–Como isso é possível? – Ana acaricia o rosto de Dean, agora aos prantos.

–Não importa. Só quero que saiba que eu estou vivo, estou aqui com você e com o nosso bebê. – Dean sorri, acariciando a barriga de Ana.

–Não, Dean. O nosso bebê morreu... – Ana agora desaba em litros de lágrimas, junto com Dean.

–Não!

Dean aperta a mão de Ana enquanto se ajoelha ao lado da cama, aos prantos. Culpando-se por aquele dia, pelo tempo que ficou longe dela, pela morte do bebê. Sam e Bonnie entram de penetra depois de alguns minutos e consolam Dean, que está visivelmente em negação e igualmente revoltado.

–Nós sabemos quem está por trás de todos esses sobrenaturais e nós vamos acabar com eles, eu prometo. Nós temos armas contra ele, temos uma equipe, nós venceremos. – Sam murmura enquanto acaricia as costas de Dean. Ele então, limpa as lágrimas e se levanta do chão, determinado.

– Nós sabemos quem está por trás de todos esses sobrenaturais e nós vamos acabar com eles, eu juro! Nós temos armas contra ele, temos uma equipe, nós venceremos.

–Foi o que o Sam disse... – Bonnie diz, receosa.

–Disse? – Dean o olha afirmando. – Ah, é que foi uma boa ideia, achei que deveria haver mais ênfase.

E é nesse momento que pela primeira vez no dia, todos sorriem.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?



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