Céu Selvagem escrita por Ariadene Caillot


Capítulo 8
O sábado conturbado


Notas iniciais do capítulo

Olá amores tudo bem? Dessa vez demorei para terminar esse capitulo, mas consegui graças a deusa da criatividade e o deus da inspiração! *___*

Boa leitura e comentem o que acharam, é importante para mim principalmente nesta fase da história ^^



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Claudio, Lorenzo e Basilio observavam de longe os garotos conversando, pareciam ter se dado bem. Os três analisam a situação complexa na qual se encontravam. O loiro não conseguia entender porque raios Lorenzo achava aquilo necessário, não se conteve a não demonstrar sua opinião.

–Mestre, isso não é perigoso?-falava Claudio.

–Há um porque por detrás desta situação.

–Olha, eu sei que Jack não sabe o nome do décimo Vongola, mas mesmo assim...Se Adelina descobre, estamos mortos!

–Nem sabemos se esse garoto de fato é o décimo Vongola.

–Mas porque Adelina o isolou do mundo? Até mesmo escondeu o seu rosto! Não seria à toa Mestre.

–Eu sei! Eu sei! Basílio confirmou o que pedi?

–Sim! O outro décimo Vongola está no Japão com seus guardiões.

–Tem alguma maneira de eu ir até o Japão sem Adelina descobrir?

–Mestre, é perigoso!

–Concordo com Claudio! Deixe que um de nós vá em seu lugar averiguar! Se você se afastar de Jack por muito tempo, Adelina irá desconfiar. – falava Basílio.

–Queria ver pessoalmente este décimo Vongola.

–Mestre, você sabe que só aceitamos ajuda-lo pelo bem de nossa família! Você é a única pessoa para desvendar o que Adelina planeja. Por favor, não podemos perdê-lo.

–Pensarei no caso.

–Mestre, é fora do assunto mas, Jack contou-me que Adelina sabia sobre os seus poderes desde sempre. Você não havia contado a ele sobre isso.

–Eu ia, mas me pediu para manter segredo.

–Podemos ver a imagem de confiança que Adelina transmite.- comentava Basílio de forma sarcástica.

Entre os garotos, a conversa fluía normalmente.

–Então você morava na Inglaterra?

–Sim, foi o que me disseram.

–Entendo bem como é isso. Falaram-me que sou do Japão.- conta Cielo.

–É difícil quando você perde as memórias e tem que confiar em pessoas que não conhece.

–É por isso que eu não falava com ninguém por aqui. Nenhum me demonstra confiança. O seu mestre se esforçou muito para conseguir. Levou muitos dias- Cielo ria.

–Ehh! Sério!? Por isso ele demorou retornar.

–E me prometeu trazer você, já que passamos por situações semelhantes. Ele falou que ambos precisávamos de um amigo de idade aproximada.

–Quantos anos você possuiu, Cielo?

–Me falaram que tenho 15 anos.

–Tenho 17 anos.

–Você não parece ter isso!

–Não parece por ser baixo. – falava emburrado e Cielo ria.- Você é mais novo e mais alto que eu.

–Hahaha, com certeza você ainda vai crescer.

–O que você costuma fazer por aqui?

–Ler. – Cielo mostra o livro que estava em suas mãos.- É um passatempo divertido.

–Prefiro histórias em quadrinhos.

–Não tenho nenhuma para ler por aqui.

–Serio!? Vou pedir para o mestre me trazer mais vezes e vou lhe emprestar as minhas.

–Muito obrigado!!!

Três dias depois no Japão...

–Você já aprendeu e fizemos todas as lições. O que você quer mais de mim?- Reclamava Gokudera.

–Sua anta, os dois não vinham nos encontrar aqui?- argumentava Patrícia.

–Mas daqui à uma hora estúpida.

–Estou incomodando é?

–Está!

–Ótimo! Então irei ficar!

–O QUE!?

Era sábado, logo após o almoço. Patrícia estava com dificuldades em matemática como sempre e pediu ajuda de Gokudera. Como era urgente, já que o trabalho era para segunda feira, ela foi ate casa do rapaz para ele ajuda-la. Para o azar dele, teve que atura-la desde manhã, almoçar com ela e ainda por cima, iam sair com Yamamoto. Torcia para que no dia seguinte, não visse a cara dela.

O rapaz não sabia explicar o porquê não gostava da loira. Haru e Yamamoto viviam perguntando e ele falava que sentia algo estranho vindo dela, algo ameaçador. Seus amigos apenas riam com a descrição.

Ryohei e Hana davam indiretas que a garota deveria gostar de Gokudera, mas ele preferia ignorar essa possibilidade. Incrivelmente, Yamamoto concordava com ele nessa questão. Takeshi reforçava que ela devia gostar de provocar Gokudera para se divertir e nada mais.

–Então, o que vamos fazer para se divertir?- Patrícia brincava com Uri.

–Faça o que quiser!- Gokudera se estica na cama e começa a ler um livro.

–Ehhhh!!! Você não sabe como tratar visitas mesmo!

–Se não gosta, pode ir!

Patrícia se joga em cima do rapaz, o fazendo ficar vermelho na hora.

–O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO ESTÚPIDA!?SAIA DE CIMA DE MIM!!!

–Estou entediada! – Patrícia apoiava sua cabeça com uma de suas mãos e com a outra tirava o óculos de Gokudera. O rapaz segurava a mão dela e tentava tira-la de cima dele.

–Saia!!!Saia!!!

–Você está vermelho igual um tomate, Gokudera-kun! – ela ria.- Você por acaso é puro?

–Cale essa boca e saia de cima de mim!!!

–Huf! Você não sabe brincar Gokudera-kun!- ela passa um dos dedos nos lábios dele. – Você já beijou alguém?

Hayato paralisa por instantes. Seus olhos verdes demonstravam que fora pego de surpresa.

–Eii Gokudera! Você está em casa? – era a voz de Yamamoto. Gokudera sentiu um grande alivio ao ouvi-la. - Você está no seu quarto?- ele entra em desespero. Nunca se arrependeu tanto de não ter trancado a porta da frente.

–Saia de cima de mim! – Hayato cochicha para Patrícia.

–Hahahah, não!- ela se divertia de vê-lo em pânico.

–O que você acha que ele vai pensar de nós sua idiota!?

–Acho que já sabemos o que ele irá imaginar! – sem recurso, ele empurra ela com força para o lado e ele sai rapidamente da cama, ajeitando sua roupa. Senta perto da mesinha onde estavam os livros e finge estar lendo as lições. Enquanto Patrícia, estava deitado de barriga para baixo, com um das pernas levantadas. Apoiava a cabeça em uma das mãos e olhava rindo para Gokudera.

–Ahhh, você estava aí mesmo. Hahaha. Por que não me respondeu?

–Eu estava concentrado, maníaco do beisebol.- O rapaz moreno estranhou, já que Gokudera estudando sem os seus óculos.

–Olá Yamamoto-kun!- o garoto é tomado pelo espanto ao ver Patrícia deitada na cama do amigo. A cama estava revirada, Patrícia estava com as roupas abarrotadas e Gokudera estava com o cabelo revirado. Sua imaginação logo tratou de trabalhar e ele não se sentiu confortável com o resultado.

–Você está bem?- sentou na cama.

–Melhor agora. Acho que estudei demais e fiquei zonza.

Yamamoto sente um alivio.

–Hahaha, por isso está deitada?

–Sim, sim.

–Você tem condições de andar hoje?

–Sem problemas! É só eu descansar um pouco. Qualquer coisa, Gokudera-kun irá me carregar em suas costas. – o Rapaz vira para ela com um livro em mãos, com a intenção de joga-lo, mas desiste logo em seguida.

–Hahaha, Gokudera. Você parece bem nervoso.- comenta Yamamoto.

–Eu estou aguentando essa loira estúpida desde hoje de manhã.- O sorriso de Yamamoto some- Fique à vontade para leva-la para sua casa.

–Hahaha, é só combinarmos.

–Por que chegou mais cedo hoje, Yamamoto-kun?

–Não tinha nada para fazer em casa, hahaha.

–Por que todo mundo resolve me visitar quando estão entediados!?

–Por que você é um idiota engraçado. – responde Patrícia.

–Huf!

–Ahh! Lembrei de uma coisa! –Yamamoto começa a revirar o bolso- Meu pai me deu isso hoje antes de sair.- Era um panfleto anunciando o festival. O rapaz larga nas mãos de Patrícia.

–Festival?- pergunta Gokudera.

–O que acham de irmos? Você nunca foi a um daqui mesmo Patricia-chan.

–Ia amar! Mas aquele idiota será que vai?- ela aponta para Gokudera.

–Huf!

–Com certeza se formos todos juntos!

–Só irei para proteger o décimo!

–Hahaha, ótimo! Vou convidar a Haru também.

–Yamamoto-kun, mas não vai dar problema com o Tsuna-kun e Kyoko-chan juntos?

–Não precisamos ficar juntos deles. Daremos um jeito.

–Quando vai ser isso aí maníaco do beisebol?

–Vejamos... ah, está rasgado a parte das datas, Hahaha.

–Mas é um idiota mesmo!

Em uma praça, Kyoko estava sentando no banco um pouco nervosa. Havia marcado de encontrar Haru, após conversarem a madrugada inteira na outra noite. Mas estava com frio na barriga e tremendo, tinha medo de falar alguma bobagem e magoar Haru. Aquela situação era delicada demais.

–Kyoko-chan? Kyoko-chan?

–Hã? Haru-chan!

–Kyoko-chan estava distraída. Haru-chan chamou várias vezes.

–Estou com um pouco de sono!

Ou pensando no Tsuna-kun!”– pensa Haru. Mas logo se auto se repreendeu, devia tirar aquele tipo de pensamentos da sua mente.- Então o que vamos fazer hoje?

–Comer bolos com certeza!!! Podemos ir ao parque de diversões ou no zoológico!- falava Kyoko animada.

–Hahi! Haru preferia um lugar mais calmo hoje, para conversarmos!

–Ah...bem... Pode ser também.- Era o que Kyoko mais temia.

–Mas se Kyoko-chan quer ir muito nesses lugares, Haru não se importa.

–Então vamos!!!- ela puxava Haru animada para o parque de diversões.

Na casa da família Sawada, Tsuna estava deitando em sua cama olhando o Teto. Sua face demonstrava preocupação pelo fato da sua mão estar brilhando nesses dias que se seguiram. O sinal azul não havia aumentado de tamanho, não doía, não coçava ou outro qualquer fator, ele apenas brilhava por um curto período, geralmente à noite.

O medo estava tomando conta do jovem Vongola. Ele sentia aquele sinal brilhante sugando suas forças, temia que um dia estivesse muito fraco. Reborn e Iemitsu corriam atrás de Talbot, mas o homem realmente havia sumido. E para completar, Tsuna tinha inúmeros sonhos estranhos relacionados a um grupo de pessoas encapuzadas e mascaradas. O lugar era lindo e recheado de flores, não parecia ser o Japão em nenhum aspecto.

–Tsuna, pare de ficar preocupado. Vamos resolver essa situação.

–Eu sei Reborn. – o rapaz levanta-se e vai até a janela que o bebê mafioso estava. - Estou com um pressentimento ruim.

Esta frase não agradou em nada Reborn. Sabia que os pressentimentos de Tsuna eram verdadeiros. E ele concordava, algo estava estranho no ar.

–Sabe Reborn, eu acho que estar envolvido com a máfia, está me mudando aos poucos.

O bebê olha para o rapaz estranhando ele mudar de assunto tão rápido.

–Tsuna bobo, isso se chama maturidade. Você está crescendo, é obvio que as coisas iram mudar.

–Um adolescente normal não visita o futuro e luta contra uma família que queria dominar o mundo.

–Eu sei que não. Mas considere isso uma forma divertida de passar por está fase.

–Eu prefiro como está agora! Saindo com os meus amigos e a minha namorada. Jogando vídeos games, lendo mangás...

–E tendo uma vida monótona e normal. Muitas pessoas dariam tudo para ter sua vida.

–Então fale para “elas” se tornarem chefes da máfia.

–Elas não servem.

–“Por que”? Tem pessoas bem mais corajosas e poderosas do que eu. Eu não sirvo para a máfia.

–Você já foi envolvido na máfia, Tsuna. Será difícil para sair.

Tsuna lembrou-se do dia que chegou a casa após a batalha dos arcobalenos, aquela ansiedade para torna-se chefe Vongola e que trancaria isso no fundo dos seus pensamentos. Parece que não tinha guardado muito bem.

O jovem não conseguia lembra-se quando parou de temer em perder a vida e importar-se com o bem estar dos outros. Não lembrava quando tinha parado de ser um covarde, um medroso, quando passou a confiar mais em si mesmo. E o que ele mais temia agora? Era perder as pessoas que ele amava. E para protegê-los, ele teria que se tornar o chefe da Vongola. Nem sequer ele imaginaria que um dia afirmaria que queria se tornar de fato o décimo Vongola.

Repentinamente, ele observa a mão com o sinal e sua face foi tomada pela preocupação. Reborn observava a cena e viu o sinal começar a brilhar, parecia uma joia reluzente ao sol. Tsuna fechou a mão com raiva e foi deitar.

–Tsuna idiota, ficar deitado não vai aliviar a preocupação. Precisa levantar e procurar a solução.- Reborn chuta a barriga do garoto, o obrigando a levantar.-Pense melhor, deve ter mais alguém que pode te ajudar. Alguma outra pessoa que entenda de feitiços e magias.

–Mukuro?

–Isso! Vamos atrás dele!

Nas ruas...

–Afinal de contas, por que nos chamou para sair?- indagava Gokudera.

–Hahaha, eu vou a um casamento e preciso de ajuda para comprar um terno. Você entende desses assuntos e Patricia-chan me ajuda para dizer qual ficou melhor.

–Claro que ajudaremos Yamamoto-kun!

–Já vou avisando loirinha, que o maníaco aí não sabe nem dar nó em uma gravata.

–O caso é sério então.

–Ah, é mesmo. Patricia-chan, você poderia vir comigo no casamento? Meu pai falou que é bom eu ter um par.

–Posso sim!

–E você Gokudera, não quer ir com a Haru?

–Como assim!? Você vai levar convidados que não tem nada haver com os noivos!?

–É casamento de um filho do amigo do meu pai. Ele disse que eu poderia levar mais três amigos para não me sentir deslocado, Hahaha. Então vamos? Ia ser bom para a Haru.

–Huf!

–Se você não for eu te obrigo a ir. Pense na Haru pelo menos. - comenta Patrícia.

–Tá eu vou. Agora vamos comprar esse terno logo!

No parque de diversões, Haru estava um pouco frustrada. Kyoko sempre dava um jeito de fugir da conversa séria que precisavam ter. Era claro que sua amiga estava nervosa, via-se de longe. Ela estava tentando ter paciência, mas não estava fácil já que se preparou exclusivamente para isso. O pior que já estava no fim do dia e logo teria que ir para casa.

–Daí Haru-chan, vamos à montanha russa de novo e depois no elevador.

Haru perde a paciência e a puxa para a roda gigante, que por sorte estava sem fila. Entraram e Haru sentou diante dela.

–Haru-chan, se queria vir para a roda gigante era só ter avisado.

–Kyoko-chan ia fugir de novo.

–Fugir!?

–Não consegui conversar sério com você até agora! Tenho muitas coisas para falar.

Kyoko espanta-se pela garota não dirigir-se em terceira pessoa. Isso só acontecia quando ela estava muito braba com algo ou o assunto era sério.

–Está com raiva de mim?

–Não. Só estou indignada por você não parar e falar comigo direito uma só vez! Por que está nervosa de ficar comigo?

–Tenho medo de fazer alguma bobagem e estragar essa tarde. Por isso me decidi que íamos se divertir.

–Você só se importou com o que queria fazer.- Kyoko estremece- Eu queria dizer que nossa amizade é importante para mim e apesar de tudo, eu estou feliz de o seu namoro estar dando certo. Apesar de ser difícil, eu estou superando e aceitando está situação. Mas é muito triste, de certa forma o grupo meio que se afastou por culpa minha.

–Não é sua culpa. A dois casais no grupo, é normal isso ocorrer. Os outros que estão solteiros também se sentem deslocados. Yamamoto-kun comentou isso um dia comigo. Ainda somos todos amigos, mas estamos aos poucos, escolhendo nossos caminhos. Mas eu sinto ciúmes da Patricia-chan, você e ela estão mais próximas.

–Não se compara com a nossa amizade, Kyoko-chan.

–Fico tão feliz por isso! E fico aliviada de Gokudera-kun e Yamamoto-kun estarem cuidando de você.

–Sim, estou conhecendo eles melhor.

–Suas discussões com Gokudera-kun continuam?

–Sim, ele é um chato! Mas sabe ser gentil também.- falava Haru rindo.

–Sabe, não te contei aquela noite, mas foi Tsuna-kun que me incentivou a ligar para você. Eu estava com medo de você me esnobar.

–Nunca faria isso! Espero um dia poder ser apenas amiga do Tsuna-kun novamente. Isso se você não se importar é claro.

–Claro que não! Vamos esperar por esse dia! – Kyoko vai até Haru e a abraça. - Como é bom poder falar com você novamente. Desculpe-me por antes.

–Haru também está feliz!!! E não se preocupe com isso!!!

As duas riam felizes.

Em uma loja de ternos...

–Ei Gokudera-kun, não durma na loja!

–Cala a boca!

Ambos já estavam cansados, já haviam passado em várias lojas de roupas sociais e nada de achar algum terno que agrada-se os três. Nessa loja, as poltronas eram tão confortáveis e Hayato acabou tirando um cochilo. Ele ficava se perguntando o que fazia ali, já que Yamamoto só ligava para a opinião de Patrícia. Ele pensava que não bastava ela ser chata, tinha que ser exigente também. Queria que aquilo termina-se logo e passar em algum lugar comer. Seu estômago já estava incomodando há algum tempo.

–Já faz meia hora que ele está no vestiário com o primeiro terno que pegou daqui.

–Na verdade ele já se trocou três vezes, esqueceu que você dormiu?

–Huf!

–Hahaha, Gokudera finalmente acordou.

–Claro, nem mulher é tão indecisa quanto você para comprar uma roupa.

–Bem a Patrícia falou que os outros não combinaram comigo, hahaha.

–Não mesmo. Você precisava de um bom terno e sapatos italianos. Tipos aqueles mafiosos, sabem? Ia ficar lindo!!!

Gokudera não consegue segurar uma risada. Mal sabia ela, que eles eram guardiões de um futuro chefe mafioso.

–O que? Achou ridículo o que eu falei?

–Não é nada loirinha.

–Imbecil!

Gokudera só olha para ela e ri de forma debochante, irritando ainda mais Patrícia. Ele se divertia com uma informação que nunca passaria pela cabeça dela.

–Do que você está rindo?

–Nada. O maníaco do beisebol está esperando sua opinião.

–Idiota. Vamos ver esse terno Yamamoto-kun.- ela levanta e vai até o rapaz para analisar.

–Achei esse bonito.

–Hummm... sim ele é bonito, mas eu achei um aqui perfeito. Terno cinza escuro riscado.

–Prefiro o preto.

–Xiuu Gokudera-kun!!!

–Hahaha, acho que concordo com você Patricia-chan, esse deve ficar melhor.

–Coloque com essa gravata e eu vi um sapato lindo aqui. Experimente esses!

–Ok, me ajuda por a gravata depois?

–Você ainda não aprendeu!?

–Hahaha!- o rapaz entra no provador novamente.

Quando Patrícia se vira para xingar Gokudera novamente, ele não estava mais na poltrona. Havia simplesmente sumido, até que ouviu sua voz no outro lado da loja. Ele estava vendo camisas e uma vendedora estava conversando casualmente com ele. Patrícia percebeu que a moça estava flertando com o rapaz, mas como sempre, Hayato não havia notado.

–Então achou alguma coisa?- falava Patrícia enganchando no braço de Gokudera. A loira percebe a expressão de raiva da vendedora.

–Largue do meu braço, está em atrapalhando.

–Ops, desculpe! O que acha de ver as camisas do outro lado?

–Não terminei de ver essas.

–Mas as de lá são mais bonitas.

–Eu nem vi camisas por lá.

–Na verdade o setor de camisas é somente aqui.- informa a vendedora.

–Hum... você tem essa camisa mas na cor branca?

–Ah temos sim. Venha comigo!

–Patricia onde está você? Terminei de me vestir.

–Mas...- A loira só vê Gokudera acompanhando a vendedora que a olha com o olhar de vencedora.

A moça vai emburrada até Yamamoto e desemburra logo ao ver o quão bonito ele estava.

–Uau! Perfeito! É esse!!!

–Ótimo, vou me destrocar.

–Te espero no caixa!

Na casa do Tsuna, estavam ele e Reborn sentados no sofá.

–Você pretende ir sozinho!?-indagava Reborn.

–Não, você vai comigo!

–Tsuna idiota, seus guardiões servem para isso.

–Não quero preocupa-los.

–Eu contarei em seu lugar. Decida-se e amanhã iremos até Mukuro. Ele pode ser seu guardião, mas não podemos confiar nele.

–Eu sei! Eu sei!

–Chame os guardiões amanhã.

–Eu ia sair com a Kyoko-chan. Onii-san com certeza vai sair com a Hana-chan.

–Você realmente está preocupado com sua vida? Seja o que for idiota, o sinal está sugando suas forças. Você pode sair com ela outro dia.

–Ehhhh, que droga!!! Estava esperando tanto para sair com ela.

O celular dele toca e ele vibra de felicidade ao ver quem era.

–Oii Kyoko-chan!!! Claro que eu posso te encontrar agora!!! Em meia hora, certo!- e desliga.

–O seu namoro está desviando você da máfia.

–Ela é a garota que eu sempre quis! Deixe-me aproveitar uma das poucas coisas normais da minha vida. – e assim ele sobe para se vestir.

Em cinco minutos ele se arrume e sai apressado para encontra-la. Sem prestar atenção, topa com alguém na rua.

–Desculpe eu não estava...

Tsuna fica surpreso, era simplesmente a Haru. Ela o olhava assustada, como se ele fosse uma animal selvagem. Parece que qualquer movimento que fizesse ela sairia correndo.

Haru pensava que o destino adorava brincar com os seus sentimentos. Por que sempre que ela tinha um dia feliz, algo relacionado ao Tsuna o estragava? Não bastava o acampamento e o dia de compras com a Patrícia? E agora, justamente quando ela e Kyoko reataram os laços de amizade, o seu primeiro amor aparece bem na sua frente.

O que lhes aguarda ainda para esse dia?


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Notas finais do capítulo

Uma coisas que me passou pela cabeça, vocês gostaram de eu ter adicionado a personagem Patricia no grupo deles? É uma personagem legal? aushuahs

E muito obrigado pro lerem e não esqueçam de comentar ;)



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