The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus!! Meu Deus!! Meu Deus!! Não acredito que esse é o último capítulo... Caramba!!! :@
Bom... Não posso ocupar o tempo e vocês... Boa leitura!! :) :)



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Acordo em uma sala escura e fria, com portas de aço revestidas de fortes trancas. Minha cabeça está em uma dor insuportável, e sento-me encostando as costas na parede gélida.

Sinto meu corpo arder e doer, queimando por alguma razão desconhecida. Olho em volta e me vejo sozinha entre as sombras da sala escura que a todo momento pareciam estra criando vida própria e se aproximando a cada instante de mim.

Noto que estou com uma roupa com uma blusa preta de mangas, uma calça também preta e botas até o tornozelo. Meus cabelos estão desarrumados e embaraçados , meus olhos latejam e minha boca esta seca implorando por algum líquido.

Passo as mãos pelo meu rosto e então abro os olhos notando curiosamente marcas estranhas em minhas mãos subindo até meus braços. Levanto-me rapidamente e levanto a blusa notando várias delas, cicatrizes horríveis desenhavam um horrendo quadro em meu corpo cruelmente...

Como um baque recordo-me da arena, de Finnick me olhando com seus lindos olhos. Blight morrendo por mim. De Beetee desmaiando por Enobaria, Katniss desacordada com seu arco, eu matando Brutus... Peeta e eu sendo atacados pelos aerolizadores da Capital.

Como um súbito terrível a verdade e a realidade me invadiram. Olho e percebo que onde me encontro não se trata de uma sala e sim de uma cela de segurança máxima. Negra e fria revestida de cimento e um metal quase impossível de ser quebrado.

Começo a lembrar dos vários bestantes me atacando, arrancando minha carne e realmente e comendo viva. Meus gritos ecoam por minha mente conturbada, implorando para que eles parassem com o ataque.

Eu via em minha mente meu corpo encharcado por meu sangue, o local onde estávamos contendo o odor de meus sangue quentes espalhado por cada cando do espaço. Os bestantes com a pelagem suja com o mesmo líquido viscoso de meu corpo, seus dentes com a coloração vermelha e quente... Eu via meus olhos em pânico e já não suportado sentir tamanha dor.

Além dos meus gritos eu ouvia Peeta sendo espancado na outra sala e Enobaria não muito diferente de nós...

Choco-me na parede fria e áspera e vou descendo lentamente até chegar ao chão com as mãos na cabeça, tentando digerir o que eu acabava de constatar. Era para o Peeta está a salvo, e eu não o salvei! Eu o deixei ser capturado e fui junto! Eu sou uma inútil:

–Que droga! Droga! Desgraça! Inferno de vida! por que eu fui ser tão idiota, como eu não previ isso?! Com?! Ah... Desgraça!-eu berrava batendo minha cabeça contra a parede.

Meus sentidos param e minha cabela dói, mas ignoro a dor quado escuto um barulho de sala sendo aberta do outro lado da parede no qual eu me encostara. Um corpo caindo do outro lado tem um som horripilante e a imagem de Peeta morto me invade. Perco a calma, o controle e o pouco da sanidade que me restava:

–Peeta! Peeta! Peeta é você?! Peeta por favor responda! Você está bem?! Eles te machucaram...? Peeta, por favor fale comigo! Peeta!-eu começo a berrar socando a parede atrás de mim. Desesperada para ligar para mais alguma a não ser se o garoto estava bem.

Quando as lágrimas já estavam deslizando por meu rosto eu parando de socar a parede e de gritar, um ruído roco me chamando foi o suficiente para as minhas forças retornarem:

–Jo-Johanna... Johanna! Johanna!-falava uma voz de início roca, mas em seguida eu conseguindo distinguir Peeta. Ele então dá três batidinhas em sua parede fazendo-me ver que ele estava vivo e talvez bem:

–Peeta! Ah meu Deus! Você está bem? Bom... Bem não, porque ninguém está. Estou ficando louca aqui, mas... Inteiro?-eu pergunto e o escuto dando uma risada fraca:

–Estou inteiro, porém com o corpo possuindo vários hematomas. Devo esta horroroso, acabei de apanhar igual um animal. Mas estou vivo! E aguento mais...-ele diz fracamente:

–Perdoe-me Peeta! A culpa é toda minha, era para você está com Katniss! E não aqui...-eu murmuro com a testa encostada na parede gelada:

–Não se culpe, por favor... Você fez tudo o que pode. Achei que estivesse morta quando eu a vi sendo atacada por bestantes. Mas está aqui, forte! Por favor, não me peça perdão. Você me mandou siar e eu quis te ajudar.-ele diz e depois ri levemente:-Não tenho culpa se gosto de ajudar mulheres bonitas...

Ele murmura e dou um leve sorriso, agora me culpado ainda mais por não tê-lo salvado como prometi a mim mesma e a Finnick....

Finnick....

Espero que aonde quer que ele esteja ele me perdoe.

Sento-me encostada na parece mais uma vez e deixo minha cabeça tombar para o lado e lágrimas silenciosas caírem pelo meu rosto cansado e abatido. Meu corpo treme em cansaço, dor e queimação... Mas eu tenho que estar forte e tentar nos salvar. Eu e Peeta!

Um grito agudo e desesperado ecoa pelos corredores tortuosos onde nos encontramos. Meu coração dispara pelo susto e por não saber de quem mais está preso aqui nesse inferno:

–J-Johanna...-Peeta murmura:

–O que foi?-pergunto virando o rosto na direção da parede:

–Q-Quem foi?-perguntou ele:

–Não faço ideia, não viu ninguém não?!-eu pergunto:

–Bom... Na verdade havia uma mulher! De cabelos ruivos, olhos azuis... E ela estava berrando desesperada por... Por... Por...-ele falava fracamente:

–Peeta! O que foi...?! Por quem?-eu pergunto sentindo minha pulsação gelando por algum motivo desconhecido:-Chamando por quem?

–Ela estava chamando por Finnick.-ele diz neutro e com a voz estática.

Abro a boca e arregalo os olhos, ouvindo de novo e outra vez o grito se tornar mais forte. Por Deus! Pegaram Annie também... Ela está aqui sendo torturada também. Eu não estou acreditando, e nesse exato momento seu grito segue com o nome dele ecoando por todos os lados. Como uma assombrosa sombra horripilante que me ameace:

–AHH! AHH! FINNICK! NÃO!! AHH! FINNICK!-ela gritava:

–Não pode ser! Snow... Seu demônio desgraçado!-eu digo enterrando a cabeça entre as mãos.

Não demorou muito e o grito se desfez perante as sombras do corredor da tortura. Estava deitada com o corpo inerte naquela superfície flácida e fria, com as mãos nos ouvidos tentando abafar os gritos dela até cessarem por completo.

Ouço passos se aproximando de minha cela e a escuto sendo aberta por alguém. Levanto-me com dor nos ossos de meu corpo, os olhos embaçados devido as pequenas lágrimas. Estou tremendo, não sei de frio ou de ânsia de pavor...

Um pacificador entra em minha cela e dois deles erguem-me pelos braços. Tento me debater e socá-los, mas não sei a quanto tempo estou sem comer e desacordada nesse lugar.

Eles facilmente me arrastam para adentro mais do corredor, vejo celas celadas, o corredor quase sem luz, somente as sombras reinando ali. Os gritos ecoando, o som surdo de agressões, os rosnados de feras, o odor nauseando de sangue reinava sobre o recinto.

Eles abriram uma porta marrom enferrujada e me jogaram la dentro em seguida me dou conta de que estou em uma sala de torturas. Levanto-me e tento sem sucesso escapar dali, mas meu corpo está absurdamente fraco.

Eles me pegam enquanto me debato e grito sem parar. Colocam-me sentada em uma cadeira de ferro preta e gelada e prendem minhas mãos e pés. Começo a tentar me soltar e gritar sem parar:

–Tirem-me daqui seus vermes! Soltem-me! NÃO! AHH! Soltem-me!-eu grito.

Logo em seguida meu grito morre a gargante quando vejo a figura monstruosa de Snow se aproximando de mim. Estava com seu típico terno preto, as mãos atrás do corpo, um sorriso perverso horrendo, o cheiro de rosas misturado ao sangue.

Torço o nariz e o olho desafiadoramente, mesmo nessa situação caótica não iria abaixar a cabeça para esse monstro:

–Você tem muita coragem senhorita Mason. Quando vi que a senhorita iria para o massacre fiquei tão extasiado com a ideia delirante de sua morte.-ele diz sorrindo:

–Pena que estou viva e saíram alguns vivos!-eu digo sorrindo como ele. Seu sorriso some e ele se aproxima de mim e me dá um tapa forte no rosto. O tapa fora tão forte que fez minha cabeça girar:

–Onde eles estão?!-ele diz com a voz fria:

–Eu não vou te contar!-eu digo:-E não adianta torturar Peeta são rato, somente eu sei onde estão!

–Está me desafiando Mason, nestas condições...?! Francamente, mal cabe em pé e está tentando desafiar a mim, a pessoa que pode acabar com você em questão de segundos ou horas dependendo da morte que eu quiser.-ele diz:

–Se me matar, sabe que ficarei feliz com isso. Nada mais me resta neste mundo miserável. Mas será ruim para você, ficará sem saber de ainda mais nada...-eu digo levantando o nariz.

Outro tapa me é dirigido, e ele se abaixa ficando próximo a mim:

–A arena fora destruída por Katniss Everdeen, eu quero matá-la. Ter seu coração em minhas mãos. Você não me interessa e sei que não a suporta, então por quê não entramos em um acordo e eu posso pensar em poupar sua vida.-ele diz:-Mas garanto que se recusar sofrerá...

–Tem toda razão Snow, eu não suporto Katniss Everdeen... Mas eu odeio mais você! Então escolher entre ferrar ela ou você, eu escolho te matar, serve?! E sofrer...? É algo que não me assusta, eu aguento!-eu digo o olhando friamente e em seguida cuspo em sua face.

Ele fica vermelho de ódio e puxa meus cabelos, fazendo-me soltar um gritinho abafado pela dor:

–Então enfrente seu destino tortuoso.-ele fala com a voz banhada pelo ódio:

–De cabeça erguida seu velho desgraçado.-eu digo.

Ele me solta e em seguida entram vários pacificadores na sala. Ele diz algo aos dois homens e logo sai me olhado com fúria e divertimento nos olhos:

–Quero ouvi-la gritando por misericórdia!-ele diz:

–Irá ouvir-me gritando Snow, mas não sera por misericórdia!-eu digo não negando de que certamente gritarei pela dor, mas nunca por misericórdia. Não mais...

Não sei o que me aguarda agora, não sei o que o futuro reserva para mim, não sei o que acontecerá comigo ou com Peeta. Simplesmente não sei mais de nada, a única certeza é que terei de ser forte daqui em diante, assim como Peeta terá que suportar as torturas desumanas da Capital...

Mas ainda sim posso aguentar isso, Finnick está bem. Katniss está a salva, a rebelião irá começar, os fortes vencerão, os fracos cairão, a Capital irá se extinguir pelas chamas de Katniss. Os tordos lançarão voou e cantaram a melodia da esperança e vitória que vira... Por isso aguentarei! E porque sou uma Mason e os Mason não desistem sem lutar!

–Aguarde Snow... Se queimarmos, você queimará conosco!


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Notas finais do capítulo

E aí??? Triste fim... Aguardem a sequência!!! UHUUU!! Quero agradecer as leitores fieis que comentaram, recomendaram, favoritaram, até os fantasminhas que pelo menos acompanharam!!! Comentem o que acharam, recomendem quem amou... kkk ;) Bjsss gente!!