The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!!



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–Desgraçado! Velho imbecil! Morra seu miserável! Desgraçado, vai para o inferno!-eu começo a gritar e a quebrar vários vidros da minha casa sem me importar com nada.

Estava com tanta raiva que queria descontar minha fúria descontrolada em alguém, vontade de arrancar a cabeça de alguém é o que não me falta nesse momento.

Estava gritando e quebrando as coisas de ódio, quando sinto braços me rodearem e me segurarem com força. Eu me debato e tento me livrar, mas a pessoa não me solta. Só depois percebi ser Blight me segurando:

–Dá para me soltar, ou eu vou ter que socar a sua cara?!-pergunto:

–Podia agradecer de te impedir de destruir sua casa e suas lindas e delicadas mãos.-ele fala me soltando:

–Lindas e perigosas, querido... E eu quero destruir esta porcaria de casa mesmo! Você não ouviu o que o desgraçado falou...?! Vamos voltar para a arena... Quero dizer EU vou! Já que sou a última garota do distrito viva!-eu digo me sentando no sofá prendendo as mãos em punhos para tentar me acalmar:

–Não tenho palavras.-ele fala:

–Por isso eu ajo! Palavras são apenas coisas vazias e sem sentido algum...-eu digo:-E tem horas como esta, que não valem de nada!

Subo para o meu quarto e coloco minha calça preta, uma blusa laranja sem manga, porém com uma gola grande e minhas botas marrons escuras até acima da canela.

Desço as escadas e vejo que Blight não está mais lá, aposto que deve estar confortando sua família. Ele pelo menso ainda possui alguém para consolar e consolá-lo... Já eu...

Ignoro estes pensamentos e saio nas ruas do distrito caminhando de cabeça erguida, tentando ignorar os gritos de alegria dos demais pais. Não fico com raiva deles por estarem comemorando, eu estaria se fosse eles...

Muitos me encaram com pena, e isso só faz minha fúria se tornar ainda maior. Vou em direção onde os garotos e garotas trabalham cortando a lenha das árvores. Nunca mais fui lá desde que voltei da turnê, as lembranças com meu pai me invadem a todo o momento.

Chego lá e vejo vários olhos sobre mim. Simplesmente pego um machado grande e pesado de madeira o coloco sobre os ombros e começo a andar em direção a floresta repletas de árvores verdejantes.

O ar era puro, eu sentia meus pulmões aclamando pelo oxigênio que emanava naquele ambiente. Começo a cortar as árvores velhas sem dó e nem piedade, desferindo golpes estratégicos.

Mesmo depois que venci não deixei de treinar meu machado, a fim de ficar muito boa. E me agradeço mentalmente por ter feito isso, senão estaria com problemas nesses jogos que estão por vir. Claro que treinei para acertar Snow no meu da cara, mas como não tenho opção... Fica por assim mesmo.

Não sei quantas horas se passaram desde que cheguei e não me importa. Sinto meu corpo completamente suado, as botas gastas e o cansaço começando a chegar. Ignoro e continuo, até minha vista começar a ficar escura e eu cair de joelhos no chão colocando a mão esquerda sobre a face, enquanto a direita estava segurando o machado que agora... Parecia pesar insuportavelmente.

Quando a vista retorna, me ergo novamente e continuo.

Estou batendo com força o machado nas árvores e o jogando em galhos finos e logos e os arrebentando no alvo certinho. Até que escuto passos se aproximando e paro o machado no ar encarando uma mulher com os olhos tristes, pele pálida, cabelos negros começando a ficarem brancos e uma semelhança em seu rosto:

–Olá...-ela fala:

–Oi.-eu respondo abaixando o machado:

–Não deveria treinar com abarriga vazia, Johanna! Já possui idade o suficiente para saber disso.-ela fala retirando uma maçã extremamente vermelha de dentro de sua cesta e a estendendo em minha direção:

–Eu lhe conheço?-pergunto.

Ela sorri minimamente, mas o suficiente para o reconhecer naquele sorriso. E por pouco não caio no chão:

–Sou a mãe do Terence.-ela fala e sinto meu coração se apertando. Eu não a conhecia, e nem conversávamos:

–Perdão... Não a reconheci.-eu digo:

–Não tem problema, querida... Pegue-a.-ela fala ainda com a maçã em minha direção.

Eu a pego e sorrio para ela sentando no chão e encostando as costas suadas nas árvores. Só então percebo o quão cansada eu estava, minhas forças acabam no momento em que me permitir descaçar, percebo que estava faminta e meus músculos doem bastante e tremem:

–Puxa... Q-Quantas horas são?-pergunto temendo sua resposta:

–Estamos próximos do pôr-do-Sol! Não deveria ter treinado tanto!-ela fala e por um momento penso que eu poderia ter desmaiado. O que por sorte não aconteceu:

–Tenho que ir embora.-eu digo:

–É uma boa ideia! Sei que está com raiva, mas ficar treinando desse jeito e descontando sua raiva em criaturas tão belas, não adiantará!-ela fala me erguendo sua mão.

Eu a aceito e termino de comer a maçã voltando para casa em sua companhia. Minhas roupas grudavam no corpo, minha cabeça doía, meu estômago aclamava por algo a mais do que maçã e meus músculos não aguentavam se mover mais. Mas eu mantinha a expressão de serenidade com aquela mulher:

–Aposto que não está aguentando dar um passo...-ela fala sorrindo e acabo sorrindo junto:

–Como sabe?-pergunto:

–Terence era igualzinho. Fingia estar bem, mas não aguentava pegar um copo!-ela fala e percebo seu olhar triste:

–Sinto muito...-eu digo:

–Não foi culpa sua querida, eu vi o que aconteceu! Só e difícil, como para qualquer mãe ver seu filho morrer diante de seus olhos e você não poder fazer nada!-ela fala e eu assinto:-Sinto muito por você!

–Não se preocupe! Sou forte! E sou uma Mason e os Mason...-eu começo:

–Não desistem!-ela termina e eu sorrio para ela.

Continuamos andando até que ela foi para sua casa, e eu continuei sozinha até a vila dos vitoriosos.

Chego lá e percebo a luz da minha casa acesa:

–Droga, esqueci o machado lá na floresta!-eu digo me amaldiçoando por isso.

Entro em casa rapidamente e me surpreendo a ver Fínnick lá dentro, lindo como sempre me olhando de um jeito travesso:

–E aí Jo?! Demora tanto assim, treinando?-ele pergunta e eu corro para seus braços.

Eu o abraço e beijo várias vezes suas bochechas o fazendo gargalhar e fazer o mesmo comigo:

–Que saudade!-ele fala:

–Você demorou a me visitar, culpa sua!-eu digo rindo, ma slogo me separo dele e fico com um olhar triste d e raiva:

–O que foi?-ele pergunta:

–Você viu o que aquele desgraçado filho de uma...-eu começo:

–Johanna...-fala Fínnick:

–Que se dane! Você viu o seu comunicado?! Aquele cretino, vou mandá-lo para a casa do capeta!-eu grito de ódio:

–É por isso que eu vim!-ele fala e eu o olho curiosa:

–É por isso que NÓS viemos.-fala uma outra voz.

Viro-me e dou de cara com Haymitch Albernathy sentado na meu sofá bebendo a minha bebida...


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Notas finais do capítulo

Comentem!! :))