Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 5
Cap. 4 - Eu estou carente


Notas iniciais do capítulo

:D Nhaaa, eu particularmente gosto muito desse capítulo... Pois é aqui onde tudo começa. Espero que vocês gostem!



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Rose depois das aulas foi para a sala comunal da Grifinória. Sentou em uma poltrona isolada do resto dos alunas que ali estavam. A cena de seu irmão, Hugo, brigando com Scorpius Malfoy não saia de sua mente. "Meu irmão vai ver! Vai ouvir umas poucas e boas...", ela não pensava em outra coisa desde o acontecido.

Ela havia ficado muito chateado com a atitude do irmão. "Aquele moleque, não tinha o direito de fazer isso", esses e outros pensamentos como este, não saiam de sua cabeça. A ruiva estava com raiva do irmão. E um Weasley bravo, é de dar medo, ainda mais Rose, que era uma mistura de Weasley e Granger. Todos conheciam o temperamento de Hermione, e mais ainda o de Rony.

Ela ficou 20 minutos esperando-o. E nada dele aparecer. Ela já estava ficando de saco cheio. Até que avistou uma cabeleira ruiva entrando pelo retrato da Mulher Gorda. E não era Lily. Ela se levantou, quase que de um salto, da poltrona. Acenou para ele.

***

– Aê Hugo, acho que sua irmã tá te chamando cara! - Falava um menino moreno.

– Ah. - Ele olhou na direção de Rose. - É. - E ignorou-a.

– Você não vai? - Indagou o menino moreno vendo que Hugo havia ignorado Rose.

– Não estou muito afim não! - Ele nem se deu o trabalho de olhar novamente na direção dela.

***

– Moleque você tá me ignorando, é?- Ela falava saindo de sua zona isolada e indo em direção a ele. - Vai ver! Vai-ver! - A ruiva falava semi-cerrando os dentes e continuava caminhando na direção do irmão.

***

– Hugo? - O menino agora cutucava-o.

– O que é? - Ele nem se quer olhava para o menino.

– É... É...

– É... O quê? - Ele agora olhava para o menino, e via no seu rosto a expressão de medo. E percebeu que o menino olhava para as suas costas.

– Eu. - Rose falou com a voz mais calma impossível. - Vem cá! - E ao falar isso. Ela lançou o feitiço do corpo preso nele, logo em seguido sussurrou com a varinha ainda em mão. - Você... Vem... Comigo! Wingardium Leviosa.

E o corpo imóvel de Hugo saiu flutuando. Rose o conduziu até duas cadeiras vazias, longe de todos, para que ninguém ouvisse sua conversa com ele. Pousou seu corpo devagar, com o auxílio da varinha, Hugo, na cadeira.

– Agora irmãozinho... Somos eu e você! - Ela falava guardando a varinha na meia.

– E eu posso saber o que é que você pretende fazendo isso? - Ele não a olhava.

– Saber o porquê daquela cena desastrosa hoje. - Ela o encarava.

– Porque você tá agindo como uma idiota. - Hugo agora a encarava nos olhos.

– Quê? Eu não sou... Idiota! - Ela baixou a cabeça.

– Tá agindo como uma, sentando naquele mesa com aquele trio de sonserinos! - Ele não tirava os olhos da ruiva.

– É um castigo! E você sabe muito bem disso! - Ela agora tinha uma das mãos no cabelo.

– E onde que tá escrito que você deve sentar naquela mesa?

– Aqui. - Rose puxou um papel de dentro da saia. - Veja. - Como ele não podia se mover por causa do feitiço do corpo preso. Ela estendeu o bilhete de Minerva para ele lê. Ele leu. E ficou calado analisando a situação.

– Isso não prova nada!

– Mas justifica muita coisa. - Ela agora guardava o bilhete de volta a saia. - Mas... A questão não é essa!

– Então, irmãzinha, me diga qual é. - Ele falou mais irônico, impossível.

– Você não devia ter agido daquela maneira. Se mamãe souber você tá frito!

– E se papai souber que você anda 24hrs por dia com aquele sonserino, filho de uma mãe! - Ele agora falava quase que gritando.

– Chega Hugo. Já-Chega! - Ela se levantou. - Eu espero que você não tente fazer mais nada do tipo. Ou irá se arrepender! - E ao falar isso sacou a varinha. - Finite Incantatem! - E saiu.

***

No jantar, tudo estava tranquilo. Rose foi sentar-se à mesa da Sonserina. Ficou calada todo o jantar. Até dar por falta de Al.

– Oh Malfoy?

– Que é? - Ele respondeu sem olhá-la.

– Cadê o Al? - Ela agora vasculhava com os olhos o salão.

– Sei lá Weasley, que pergunta! - E ao falar isso, voltou a se deliciar com a torta de maçã.

– E você Luke, não sabe onde anda aquele maluco?

– Para falar a verdade... Não. - Ele agora olhava para a mesa da Grifinória. - Deve estar pegando algumas garotas por aí!

– Rum! - Scopius que estava calado, pronunciou-se. - Eu bem que queria, estar no lugar dele!

Rose o fuzilou com os olhos. Mas não disse nada. Só se calou e não falou mais nada até o jantar acabar. Se retirou do salão, quase que correndo. E foi para à biblioteca. O loiro teve que correr para alcançar a ruiva.

Chegando lá, ela agarrou o primeiro livro que encontrou. O loiro chegou quase sem fôlego. E sem força para questionar nada. Só ficou olhando-a. E percebeu sua expressão. Estava dura, como a de uma pedra. "Será que ela está com raiva?", ele se perguntava em seus pensamentos. "Não, não... Eu vou perguntar.", então ele decidiu quebrar de vez o silêncio.

– Weasley?

Ela não respondeu.

– Weasley? - Ele chamou novamente.

Ela levantou a cabeça. Olhou-o por um instante e perguntou.

– Que é?

– É... Aconteceu alguma coisa? - Ele não tirava os olhos dela.

– Nada. Só, que simplesmente, você é assim... Imbecil. - Ela largou o livro em cima da mesa.

– Tá me esculhambando, por quê? - Ele fechou a cara.

– Porque a boca é minha. E eu, falo o que bem entender! - Ela se levantou. - Do mesmo modo, como você, fica ai dizendo que queria estar no lugar do Al... Vai Scorpius Pegador Malfoy, pegar as menininhas bobinhas pelos corredores!

– Tá louca? Ah... Você... Você... Estar com raiva por isso! - Ele agora ria da situação.

– É. Idaí? Não gosto disso!

– Você quer o quê? - Ele se aproximou dela. - Eu estou carente, muito carente!

– Bem feito para você!

A ruiva desdenhou do Malfoy. Por impulso ele avançou na direção de Rose. Empurrou-a contra uma estante de livros, que se encontrava logo atrás dela.

– Tá louco? - Ela tentava se livrar do aperto do corpo de Scorpius, que por sinal, era bem musculoso. - O que pensa que está fazendo?

– Ora... Eu estou carente... E você é uma mulher! E tem um corpo escultural. Ele agora olhava Rose, de cima a baixo.

– E? Quê? - Ela agora encarava aqueles olhos cinza.

– Como disse Weasley, você, é uma mulher. Eu, sou homem... - Ele também encarava aqueles olhos verdes vivo. - Que tal, se nos tornássemos amigos coloridos?

– Como assim? Não entendi.

– Não esperava que você entendesse. - Ele revirou os olhos. - Seremos amigos coloridos, o que isso quer dizer, é que eu e você vamos ficar. Pra satisfazer um ao outro, porque do mesmo modo como eu tenho minhas necessidades, você tem a sua.

– Não vou servir de brinquedinho sexual pra você! - Ela cravou as unhas nos braços do loiro.

– Deixa de ser retardada! - Ele a soltara, mas na mesma hora agarrou suas mãos, para que não fizesse mais isso. - Não será meu brinquedinho sexual, nós iremos apenas ficar. F-I-C-A-R!

– Retardado, é você! - Ela agora tentava, com todas as forças que tinha, se livrar das mãos fortes de Scorpius. - Não, eu...

– Eu vou dar um tempo pra você pensar, ok? - Ele a soltou.

– Não vou pensar sobre esse assunto sem cabimento. - Ela deu de ombros. - Não sou dessas que ficam...

– Ah, quer dizer que você nunca ficou com ninguém?

– Não foi isso que eu falei! Eu só não gosto da ideia de "ficar" com você. - Ela não o olhava. - Você tem fama de galinha, e se eu ficar com você, vou ser chamada de... De...

– De difícil? - Ele sugeriu.

– É. E eu não...

– Weasley, você pode ser experta pra sacar tudo de feitiços, mas você é bem lerda pra entender essas coisas! - Ele agora tinha as mãos nos bolsos. - Você vai contar pra alguém?

– Não.

– Eu também não. E quer saber, vamos dormir. Estou muito cansado! - Digo.

– Ok. Vamos.

Caminhamos sem dizer nada um para o outro. Já na porta da biblioteca.

– Pensa com carinho Ruiva. Boa noite!

– Boa noite. - E saio.


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Notas finais do capítulo

Aiii gente, espero que vocês gostem! Comentem, para saber se vocês estão gostando. Será que Rose aceitará a proposta do nosso galã? O próximo capítulo está chegandooo. Beijos.



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