Uma chance para Clato escrita por Gabi


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, aqui está o novo capítulo da nossa história Clato, espero que gostem, boa leitura.
OBS: me perdoe se cometi algum erro de português



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Conhecendo Cato- Diário de Clove

A história de quando conheci Cato é triste e feliz ao mesmo tempo.Quando completei 10 anos de idade fiquei super entusiasmada para ir para o meu primeiro dia no treinamento, aqui no distrito dois 10 anos de idade é considerada a idade em que os jovens estão fisicamente e mentalmente preparados para os jogos,tinha acabado de sair da escola, da aula sobre a história de panem, e fui correndo para o centro que era apenas alguns metros dali, o combinado era eu passar em casa primeiro e depois ir para o centro de treinamento com meu pai e minha mãe, mas não fui porque pensei que poderia ser vergonhoso, e queria poder provar ao meu pai sobre minhas capacidades, bom isso foi uma grande transgressão,lição número 1: confie em seus pais eles sabem o melhor pra você mais do que você mesmo sabe, fiquei perdida lá dentro pois era um lugar complexo cheio de corredores e portas, janelas não, lá não tinha janelas, ficava andando de um lado para o outro em passos cada vez mais desesperados sentindo o ar frio que estava vindo das saídas de ar do ar condicionado central resfriarem minha pele, fazendo meus pelos se eriçarem, aqueles corredores eram desertos, não passava ninguém, nada se via além de portas e as paredes dos corredores, janelas não, já tinham se passado uns 40 minutos e me cansei de andar sentei no corredor e fiquei ali mesmo, comecei a chorar pensando "que se dane quem passar aqui, odeio esse lugar", mas oque eu poderia fazer?, tinha 10 anos, até que ouvi um barulho esquisito e uma voz gritando algo que não podia entender, logo vi saindo de uma das portas várias crianças e adolescentes rindo, contando piadas,fofocando, e alguns apenas conversando, quando eu o avistei no meio da multidão, eu achei ele o garoto mais lindo que já vira em toda a minha vida, lição número 2: existe amor a primeira vista, você não pode perceber, não pode acreditar, ou pode saber mais negar a si mesmo, mais existe, comigo foi assim,em um minuto estava normal, no outro estava apaixonada acho que no momento que você se apaixona você deixa de lado a normalidade, para mim paixão é antônimo de normalidade, mas enfim apenas por alguns segundos eu era invisível naquele corredor, ninguém me notava, estavam apenas interessados em suas conversas, nada mais, pelo menos até uma garota olha pra mim, ela tinha grandes cabelos castanhos que estavam presos para traz, seus olhos eram azuis como o céu, sua boca vermelha como sangue, ela era o tipo de garota perfeita com que todo menino namoraria, com que talvez Cato namoraria, por um segundo pensei que ela iria me ajudar e perguntar se estava tudo bem, mas não mesmo que seus olhos parecessem ter piedade, eles não tinham, lição número 3: não se engane pelas aparências, a garota começou a rir da minha cara e como se isso fosse um tipo de doença contagiante os outros fizeram o mesmo, nunca me senti tão envergonhada na minha vida como senti naquele dia, eu queria chorar mais do que já estava chorando, queria fugir pra nunca mais verem meu rosto, foi então que vi alguém na multidão que não estava rindo de mim, aquele sim tinha piedade, e não apenas em seus olhos, ele saiu do meio da multidão esbarrando nos garotos e nas garotas que riam de mim, parou na minha frente , olhou em meus olhos e disse:

–Quer ajuda?

Fiquei espantada, surpresa, mais acima de tudo agradecida dei um leve sorriso e respondi:

–por favor

Naquele momento, com aquele gesto de Cato a multidão se calou provavelmente se perguntando o porquê de Cato estar ajudando "aquela pirralha" eu disse:

– eu me perdi, hoje é meu primeiro dia aqui, mais não sei onde fica o lugar que vamos treinar.

–vem- Cato disse- eu te levo

–Mas Cato, o treinamento acabou, Kaylee já foi embora, e você disse que iria embora comigo- disse a garota que riu de mim

–Não, eu mesmo treino ela- disse ele para a garota e depois se virando para mim- qual é o seu nome pequena?

–Clove

Estava adorando ouvir ele me chamar de pequena, embora não fosse tal alto, parecia que tinha uns 2 anos a mais que eu assim como a garota e alguns que amigos e amigas dela.

–venha Clove, você não vai perder seu treinamento hoje.

A essa altura grande parte da multidão já tinha indo embora ficando apenas eu, Cato, a garota que passei a odiar e mais alguns, ele passou direto por ela indo para corredores mais ao fundo do centro,ficando apenas eu, ele e aquele lugar de muitos corredores e portas, não janelas, lá não tinha janelas.


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Notas finais do capítulo

eae gente gostaram? melhorou né? próximo capitulo será o primeiro treinamento dela com o Cato, obrigada o todos que leram



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