Voluntários - Interativa escrita por BDP


Capítulo 1
Capítulo 1 - Vingança


Notas iniciais do capítulo

O capítulo não está muito bom, porque escrevi MORTA de sono e super rápido, então, desculpa qualquer erro! Fichas nas notas finais!
Elizabeth: http://data1.whicdn.com/images/77231000/large.png



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Há muitos anos, os Estados Unidos estavam em guerra. A situação estava complicada para ambos os lados, então, o forte os Estados Unidos decidem jogar sua última cartada. Duzentas pessoas foram recrutadas para o novo experimento no país, injetaram um soro para dar espécies de super-poderes as pessoas. Metade morreu assim que o coro entrou nas suas veias, mas com os outros foi diferente. Cada um reagiu de uma forma. Alguns aprenderam a voar, outros a ler mente e entrar nos pensamentos das pessoas, alguns a ficar invisíveis e muitos outros poderes. Porém, o governo já estava ganhando a guerra quando os Voluntários – a raça ficou apelidada assim pelo povo, porque todos foram obrigados a ir contra sua vontade, causando uma revolta popular – foram caçados e extintos... até onde eles sabem.

Hoje em dia, as escolas estudam um pouco sobre os Voluntários, mas o governo proíbe que as crianças aprendam demais sobre isso. E os próprios Voluntários, tiveram que aprender a se esconder e muitos conseguiram, casaram e tiveram filhos, que quase sempre herdavam os poderes dos pais, outros, porém, foram descobertos e eliminados pelo governo Americano.

(POV Elizabeth)

Eu me chamo Elizabeth Clarck, moro com minha mãe e nunca conheci meu pai. Por motivos desconhecidos, eu estou sempre me mudando, não só de casa, como de bairro, cidade e até de país. Tenho dez anos e minha mãe nunca me mandou a colégio algum, ela fala que eu sou especial demais para isso.

Sempre vivemos muito felizes juntas. Minha mãe fala pouco sobre ela, sobre meu pai, mas eu a amo do mesmo jeito. Ela é minha única família.

Brincava sozinha no meu quarto enquanto esperava minha mãe chegar. Hoje ela demorava mais do que o costume. Estava prestes a tentar ligar para ela, quando a porta abre num estrondo.

– Mamãe? – Chamo.

Minha mãe, Kate, aparece no meu quarto. Ela estava suada, ofegante e com uma expressão preocupada.

– O que houve, mamãe? – Choraminguei.

– Não foi nada, minha filha. Vamos brincar de pique-esconde?

Ela não espera minha resposta. Minha mãe me pega no colo sobe no sótão e o fecha freneticamente em seguida.

– Lizie, têm alguns homens maus lá embaixo, ok? Você não pode ser vista por eles! Eu vou lá embaixo distraí-los, mas antes preciso te falar uma coisa: você tem um dom, Lizie. Um dom perigoso. Se eles me levarem, quero que fique quietinha. Provavelmente vão te mandar para um orfanato, e, se acontecer isso, quero que apenas confie numa pessoa: Beatrice Banks, está entendendo? Só seja adotada por ela, só confie nela. Não conte nada sobre esse dom para ninguém. Não grite, não chore e não vá atrás de mim. Eu te amo.

Minha mãe depositou um beijo em minha testa e desceu as escadas do sótão. Eu estava chocada demais, lágrimas escorriam pelo meu rosto. E eu só pude escutar uma coisa: um grito da minha mãe.

~~~

Quando minha mãe foi levada pelo governo, passei meses na rua, nunca me esqueci de nossa última conversa. Até que, como minha mãe havia previsto, fui levada para um orfanato. Beatrice Banks. O nome não saia da minha cabeça.

Um ano se passou quando a mulher finalmente apareceu no orfanato. Eu estava choramingando no meu quarto, porque umas meninas tinham implicado comigo, quando escutei alguém falar na porta:

– Tem certeza que quer adotá-la? Ela tem certos problemas, são tantas crianças em melhores consições...

– Isso é apenas mais um motivo para eu querê-la, e não as outras crianças.

A porta se abriu e eu vi uma mulher loira e alta, ela parecia gentil e meiga. A mulher veio até mim e falou, com os olhos cheios de expectativa:

– Boa tarde, menininha, meu nome é Beatrice Banks.

Não me lembro muito bem do momento, mas Beatrice me disse que meus olhos começaram a brilhar e que eu me joguei em seus braços. Demoraram alguns meses para a papelada sair, mas depois, já era filha adotiva de Beatrice Banks, solteira.

– Sua mãe era uma das melhores telepatas que eu já conheci – ela disse, quando veio ao meu quarto numa noite chuvosa para me contar toda a minha história – Você também deve ter herdado isso dela. Porém, deve estar se perguntando: o que é isso?! Eu te explico: telepata são aqueles que conseguem ler e entrar nas mentes dos outros.

Então ela me contou sobre a história dos Voluntários e eu me lembro de ter ficado fascinada por cada detalhe. Mas a parte mais triste da história começou, a parte que minha família entrava:

– Seu pai era um mágico (apelido dado pelo povo, assim como “voluntários”) ele movia objetos com a mente. Ele e sua mãe se apaixonaram, casaram e sua mãe engravidou. Mas o governou achou seu pai antes mesmo de você nascer. Kate, sua mãe, estava desesperada, ela veio até mim e pediu para que eu estivesse sempre de olho em vocês, para que se um dia o governo a encontrasse, eu pudesse cuidar de você e lhe contar isso tudo. Eu aceitei ajudar na hora, como sou uma vidente, não seria difícil e sua mãe era minha melhor amiga... E é por isso que você nunca frequentou a escola, e sempre mudava de casa. Para sua própria segurança.

Com os anos, passei a amar Beatrice como uma mãe. Ela me ajudou a controlar meus poderes e usá-los para minha defesa. Ela costumava dizer que previa algo grande para meu futuro, mas não sabia o que.

Na noite em que eu completei dezessete anos, tive minha primeira briga com Beatrice e sai de casa no meio da noite para ir beber. Eu já estava na minha terceira bebida quando ela me ligou. Não pensei duas vezes antes de ignorar, porém ela continuou insistindo, então eu desliguei o celular. Voltei para casa quando já era madrugada, mas minha casa estava toda revirada e Beatrice não estava em lugar algum, soube imediatamente que tina sido o governo.

Passei um ano apenas bebendo, me divertindo, fugindo e, principalmente, tentando esquecer de tudo. Mas não era o suficiente. Eu precisava de vingança, eles me tiraram tudo e vão pagar por isso.

Assim que eu fiz dezoito anos, eu tive direito a uma mansão de Beatrice, ela ficava muito afastada da civilização e resolvi que iria procurar Voluntários da região para treiná-los e derrubar esse sistema ridículo que nos reprime e nos caça.


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Notas finais do capítulo

Antes de irmos as fichas, quero avisar que eu não vou escolher o personagem por ordem de chegada, e sim por criatividade, então caprichem. E os personagens podem ter qualquer idade até os dezoito, então nada de apenas 16, 17 e 18 anos!

Fichas:
Nome Completo:
Apelido:
Idade (até 18):
Aparência (foto e descrição):
Personalidade:
Poder, como vai aprender a usar, bem, vai ser difícil...?:
História:
Par (sim ou não):
Como seria o par ideal?:
Manias?:
Medos?:
Traumas?:
Do que gosta?:
Do que não gosta?:
De que tipo de pessoa gosta?:
De que tipo de pessoa não gosta?:
Algum Hobby?:
Estilo de roupa:
Algo mais?:
Eu posso tirar alguma dúvida sobre seu personagem durante a fic?:
Está ciente que, se não comentar em até três capítulos, seu personagem está fora?