Teleperian a Arvore Branca (ABANDONADA) escrita por Fantasminha98


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente essa história é quase original, se não fossem pelos nomes tirados do livro do Tolkien, do jogo do Zelda e de outros livros como Jogos Vorazes e Harry Potter.

Significados de nomes importantes estão nas notas finai! Não deixem de dar uma passadinha.

Obrigada e não esqueçam de comentar. :)

Obs: Se estiverem com dificuldade de entender o espaço físico da história pesquisem no Google " Mapa Númenor ".



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Há muito tempo, duas estrelas se apaixonaram, mas elas viviam separa e essa separação gerou tristeza e a tristeza lágrimas. Dizem que umas das lágrimas caiu na floresta de Hilmlad, no reino elfo de Hyarrostar que ficava no continente de Numenor, ao tocar o solo nasceu uma pequena árvore prateada como as estrelas, essa arvorem tinha o poder de curar e ela foi chamada de Teleperion(1).

Infelizmente o poder da árvore despertou a cobiça e inveja dos homens, para protegê-la o povo da floresta a escondeu, tornando-se assim apenas mais um mito.

Poucos sabiam e que no mesmo dia que a árvore nasceu uma criança veio ao mundo e esse bebe foi abençoado com a graça das estrelas, que o escolheram, para que um de seus descendentes acabasse com a guerra que estaria por vir entres os homens.

Entretanto a guerra chegou mais rápido do às estrelas esperavam.

A guerra começou quando o rei Levias de Hyarnustar declarou guerra contra o reino de Mittalmar usado desculpas falsas para justificar seu ato. Foi uma batalha sangrenta e no final os magos de Hyarnustar dizimaram as tropas de Mittalmar e com isso o reino perdedor se tornou parte do vencedor. Só que o rei não estava satisfeito, ele queria mais, o rei agora cobiçava as terras de Orrostar.

Orrostar era governado por Melkor, um rei jovem apaixonado por sua pátria e como tal zelava pela ordem em seu reino. Certo dia o rei condenou um assassino Hyarnustariano e essa foi a desculpa que Levias precisava para atacar Orrostar. Quando percebeu o que estava por vir Melkor pediu ajuda para o novo reino de Andustar, que há pouco tempo tinha se unido ao reino de Forostar através do matrimônio. Infelizmente o rei de Andustar, Eredor, virou-lhe as costas. Melkor também tentou pedir ajuda dos elfos de Hyarrostar, mas eles não quiseram se envolver nos assuntos dos humanos.

Anos antes do ataque das tropas de Levias, em uma das minas do vulcão de Wethrin no centro do reino de Orrostar, operários encontraram uma pedra negra que foi levada a Melkor. Quando o rei pegou a pedra sentiu seu poder maligno e ordenou que a mesma fosse destruída, mas a pedra não podia ser destruída, tudo que estava ao alcance do rei foi usado para tentar destruí-la, entretanto a pedra era indestrutível. Assim foi trancada na câmara mais profunda do reino para conter seu poder e a pedra que era feita das sombras do medo, ódio e vingança e foi batizada de Mirwethrin(2).

Temendo por seu povo Melkor, em um momento de desespero, recorreu ao poder da Mirwethrin. E ao usá-la o ar se tornou gelado, como morte, e o poder da pedra despertou o dragão negro que hibernava dentro do vulcão que com isso entrou em erupção. Usando a pedra Melkor tomou-se um homem cruel, o poder o corrompeu e sua alma se tornou obscura.

O rei agora podia controlar a fera do vulcão cujo nome, Smaug, causava arrepios nos mais valentes dos homens. O animal começou a atacar as tropas, labaredas incendiavam magos e cavaleiros, os homens caiam por todos os lados mortos e carbonizados. A batalha fora vencida por Melkor, mas custou um alto preço, alto de mais para qualquer homem pagar.

A partir desse dia, que ficou conhecido como Menel-Lhach(3), dragões de todos os cantos de Numenor despertaram e voaram para a Orrostar onde eram fizeram sua nova morada e eram treinados para compor as tropas de caçadores Dragon Slayer do rei, equilibrando assim a guerra. Entretanto, dragões não podem ser domados, apesar de se unirem aos caçadores ainda eram feras que provocavam grandes destruições a vilarejos e plantações. Orrostar havia se tornado um lugar inóspito e temido, amaldiçoado com fome e desgraças por causa do poder da Mirwethrin.

Mas nem tudo estava perdido, a esperança mantinha se firme na espera de um milagre.

***

A chuva caia torrencialmente, minha capa já estavam encharcadas, com certeza pegaria outra gripe.

A noite estava tranquila já que ninguém estava nas ruas devido ao temporal, o que facilitava muito meu trabalho. Viam-se poucos pontos de luz saindo das janelas das casas, onde famílias felizes tomavam seu jantar ou preparavam-se para dormir. Pais e mães provavelmente conversavam sobre o aumento dos impostos, que só subiam, ou contavam histórias para suas crianças. Todos totalmente indiferentes ao que acontecia do lado de fora de suas janelas.

Esperei por mais meia hora e já estava me arrependendo de ter pego aquele trabalho, quando um homem gorducho vestido com roupas bufantes saiu da loja de penhor com mais dois brutamontes. Me escondo mais na sombra de uma janela e espero que os três tenham desaparecido de vista ao descerem pela rua mal iluminada.

Saio do abrigo, escalo até um telhado do prédio em que estava para assim saltar aterrissando no telhado da loja que era meu alvo. Vou ate a beirada e usando as pernas me penduro de cabeça para baixo usando a calha como apoio, mas ela range e com o som metálico temo que não suporte meu peso. Estou a uns cinco metros do chão, a altura não me incomoda, e felizmente a calha se estabiliza. Olhando através da janela que esta a minha frente, vejo um depósito lotado de todo tipo de coisa e tento achar uma porta no fundo da sala.

Quando encontro a porta me concentro na janela de vidro fechada. Magicamente o vidro a minha frente escore pelo parapeito, vagarosamente como água, quando não há mais nada impedindo minha entrada fixo as mãos no batente e tiro as pernas da calha lançando-as para frente, o que resulta em uma pessoa pendurada de costas para a parede se segurando apenas com as mão. Como calculei mal ao soltar as pernas e dar a cambalhota, minhas costas bateram com mais força do que eu esperava na parede abaixo da janela que usava como apoio. A pancada força o ar para fora dos meus pulmões e por uma fração de segundo me preparo para cair, já ficando com raiva só de pensar em escalar tudo de novo. Felizmente não caio. Minhas mão se mantiveram firmes, giro o corpo, apoio o pé na janela que esta abaixo, forço o corpo para cima e fico de quatro no batente.

A sala é maior do que eu esperava provavelmente é encantada para ser maior do lado de dentro do que do de fora. Recito o contra feitiço de alarme e entro, não acontece nada. Olho em volta e só vejo caixas mal equilibradas, baús de todos os tamanhos e uma quantidade enorme de papéis, livros e ampolas com líquidos coloridos. O ar é abafado, quente e tem um leve aroma irritantemente adocicado.

Tenho que me esquivar das enumeras caixas para chegar à porta, ao abri-la recito outro contrafeitiço e como não aconteceu nada desço a escada em formato em espiral. Tomo cuidado já que até na escada tem pequenas caixas e baús amontoados. Quando estou a cinco ou seis degraus do primeiro andar a bainha da espada que havia roubado assim que entrei engancha na alça de um saco de veludo que ao cair derruba um suporte de frascos coloridos. Eles caem quicando pelos degraus de madeira e se quebram, quando o primeiro frasco se estilhaça no chão um pássaro, que até então eu não havia notado, dá um grito ensurdecedor.

— Droga como não notei um que tinha um tordo! – Penso alto.

Desço o resto da escada num pulo, a ave voa em meus olhos, mas a espanto com um tapa. O animal continua dando o alarme e é apenas uma questão de minutos até que a patrulha do porto chegue. Corro ate uma parede e removo um quadro de uma velha gorda que ralha comigo.

— Quadro inútil! – Digo.

— Se não gosta, querido, vá assaltar outra loja de penhor! Socorro estamos sendo roubados!

— Cale a boca, velha!

— Ora seu…! Não sou velha coisa nenhuma?!

— Só cale a boca. Sua voz me irrita!

Jogo o quadro no chão, ele escondia um cofre que era exatamente o que eu procurava. Concentro-me na fechadura e consigo visualizar as engrenagens, o destranco rapidamente e pego as três bouças de dinheiro que estavam guardadas dentro dele. Saio correndo para a porta da frente, mas quando estou a poucos passos dela a mesma é arrancada das dobradiças e por pouco não me acerta pois felizmente me abaixei no momento exato.

— Você!?

— Sim. Eu mesmo! – Respondo com um sorrisinho antes de sair correndo em direção à escada.

Se conseguir subir até o telhado eu consigo escapar! Penso.

— Pegue ele! – Grita, o homem que arrebentou a “pobre” da porta de suas dobradiças.

Olho para trás e têm uns três brutamontes de armadura e espadas atrás de mim! Quando piso no primeiro degrau alguém agarra o capuz da minha capa e me puxa para trás. Rapidamente consigo me soltar e intercepto seu golpe, que poderia arrancar minha cabeça, com uma faca que achei por ai.

Com o canto do olho vejo que os outros dois homens estão se aproximando pelas minhas costas, rodo o pulso abrindo a guardo do cavaleiro a minha frente e aproveito para chutá-lo no estômago. O homem cai sobre uma mesa cheia de livros que sede com seu peso.

Pego uma bandeja de prata e giro nos calcanhares usando-a para acertar a cabeça do segundo que vinha em minha direção, ele cai ruidosamente. Quando levanto o rosto o terceiro desfere um golpe de espada que raspa no meu braço abrindo um grande rasgão em minha blusa, sei que tem um corte, pois a pele no local arde. Só espero que seja superficial! Com a faca, que havia achado, miro em seu rosto cortando a lateral do mesmo e por pouco consigo me controlar e não acerto seu olho cegando-o, ele cai de joelhos gritando com as mãos no corte fundo que provavelmente deixara uma cicatriz horrível.

Olho na direção da entrada e mais cavaleiros estão vindo, mas a bagunça do local os deixa lentos o que aproveito e subo as escadas derrubando tudo no caminho para atrasá-los ainda mais. Chego ao segundo andar e tranco a porta com um encanto, quando estou na janela pronta para saltar até o telhado vizinho alguns cavaleiros de patrulha aparecem no beco abaixo e começam lançam feitiços de fogo em minha direção.

— Que bom que eles têm uma péssima mira! – Agradeço.

Abro a mão e conjuro a primeira coisa que vem a minha cabeça e com isso uma quantidade enorme de areia fina e branca cai sobre os homens que tentam proteger os olhos. Nesse meio tempo ouço as pancadas na porta. Estão tentando arrombá-la!

Salto o espaço de mais ou menos um metro e meio e aterrisso ruidosamente no telhado do sobrado a frente, recobro o equilíbrio e começo a correr saltando pelos telhados o mais rápido que posso tentando escapar.

— Pegue ele! – Ouço o grito ao longe e identifico um grupo de no mínimo cinco cavaleiros me perseguindo. As armaduras brilham com a luz da lua.

— Ele está ali naquele telhado!

Flechas envenenadas e encantadas passam zumbindo por meus ouvidos, me esquivo quase perdendo o equilíbrio nas telhas molhadas diversas vezes. Tento ir por um caminho que dificulte minha perseguição e felizmente conheço aqueles telhados como a palma de minha mão.

— Não deixem que ele escape! – O som fica cada vez mais ao longe e me permito sorrir

Quando não escuto mais as vozes e o único barulho é apenas a minha respiração ofegante descido que posso fazer uma pausa para me recupera. Sento me segurando nas telhas e olho para o céu noturno que, com o fim da chuva, estava sem qualquer nuvem para encobri a beleza das estrelas que reinavam eternas.

— Que bela vista não?


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Notas finais do capítulo

Oi gente espero que tenham gostado e ai vai algumas explicações!

1) Teleperion = Arvore Branca na língua elfica.
2) Mirwethrin = Joia das Sombras.
3) Menel-Lhach = Céu de fogo.

Obs 1: "Hyarrostar" é diferente de "Hyarnustar".

Obs 2: Perdoem meu português.

Obs 3: Deixem seus comentários. :)

Quiz:
Identifique as referencias tiradas de outros livros. (opcional.) :D

Obrigada por lerem.
Fantasminha