The Original Diaries O Mistério de Caroline Forbes escrita por Liliane de Paula


Capítulo 7
Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Como prometido, voltei! hehe'
Aí vai mais um capítulo, e agora a história fica mais quente!
Boa leitura, amores!



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Os gritos de pedido de ajuda não eram ouvidos, todos em volta agiam como se nada estivesse acontecendo. Porque ninguém fazia nada? Porque todos passavam por nós e nada faziam?

Meus pés estavam fixo no solo, como se algo estivesse me impedindo de correr, eu não podia fazer nada senão gritar.

– Katerina! Fuja! - berrei, com dificuldade. Ela também não me ouvia, era como os outros. Será que ela também estava fingindo?

Ela estava desesperada, olhava freneticamente para todos os lados, procurando o verdadeiro monstro que a caçava como um verdadeiro animal que procurava por sua presa. Gritei como nunca na vida ao vê-lo com um sorriso diabólico, à uma longa distância dela. Porque ela não fugia? Porque continuava a procurar parada?

Fraquejei e caí no chão ao vê-lo pendurado em seu pescoço fino e delicado, sugando toda sua vitalidade, toda a vida que ela tinha.
Era ele, o monstro.
Lorde Niklaus.

– Não! - berrei. Senti um brusco chacoalhão nos ombros e abri os olhos, vendo meu pai, preocupado e apavorado.

– Filha! Sou eu, seu pai! - olhei para os lados e enruguei o cenho. Eu estava em minha casa, em meu quarto. O que fora tudo aquilo? - Respire fundo. - o fiz e encarei meu irmão que estava parado a porta, com medo.

– Sammy? - perguntei.

– O que? - meu pai perguntou confuso.

– Porque está parado aí? Venha. - pedi.

– Caroline, com quem está falando? - perguntou meu pai.

– Samuel, ora.

– Seu irmão está na casa de sua tia, Lucy.

– O que? Desde quando? - perguntei olhando para a porta, não o vendo mais ali.

– Desde anteontem. - respondeu mais confuso do que eu. - Deve estar com saudades dele. - assenti, não me convencendo de que seria isso. - Tudo bem, volte a dormir, eu estarei em meu quarto.

– Tudo bem. Boa noite, pai. - deitei-me e puxei o cobertor, vendo-o sair, com sua vela. Revirei os olhos em descrença e enruguei o cenho ao sentir algo molhado tocar minha bochecha. Bufei e me sentei, pegando o travesseiro, franzindo a sobrancelha ao ver uma mancha, uma mancha que eu não sabia o que era, afinal, estava escuro. Levantei-me e fui até a escrivaninha, pegando o fósforo e uma vela nova, logo a acendendo e iluminando o travesseiro, arfando ao ver uma grande mancha de sangue, que desapareceu, assim que pisquei.

Fitei-me no espelho e me perguntei o que estava acontecendo comigo, e então voltei a dormir, tendo o mesmo sonho, tendo as mesmas sensações de incapacidade.

Aquilo só queria dizer alguma coisa.

Katerina estava em perigo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero arduamente que sim! hehe'
Bem... Hoje é apenas isso!
Até a próxima e que Deus abençoe vocês!
Obrigada!