Crescent Moon escrita por Anne Mayle, Luizalrsx


Capítulo 11
Capítulo 10 - Conversas


Notas iniciais do capítulo

Heeey peopleee, como vocês vão? Então sei que demoramos, é que eu que posto sempre e minha mãe tava com implicância com internet e eu e etc e tal. To sem vontade de falar gente kkkk desculpa.
Beeeeijos
Transforma Anne

Oi galera, desculpe a demora, mas estávamos em provas, e etc e foi difícil escrever. Porém aqui estamos e quero pedir mil desculpas! Aproveitem esse capitulo e comentem sobre o que acharam, vamos lá! :) :) bjs bjs e uma ótima leitura! :) :)
— Luiza
Espero que gostem...



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Seu beijo era intenso e provocante. Sua língua era quente e causava milhões de choques com seus toques em minha boca. Seus braços envolventes me apertavam sobre seu corpo quente e reconfortante.

É claro, tudo isso era muito viciante. Tudo nele me convicta: Seu cheiro, seu abraço, sua voz, seu aparência, seu corpo... Ai ai ai... e principalmente seus beijos, que quase me fazia desmaiar com tais toques.

Um de seus braços, preso em minha cintura, foram subindo devagar e chegando até minha nuca, causando-me terríveis arrepios, enquanto sua língua explorava cada canto de minha boca. Ele tirou seus lábios dos meus e os levou para minha orelha, mordiscando meu nódulo, fazendo-me arfar.

– Amo esse efeito que você tem sobre mim... - Disse com sua voz totalmente rouca em meus ouvidos. Se ele soubesse que o que eu sinto é milhões de vezes mais forte que isso...

Entre beijos e mais beijos escuto meu telefone tocar novamente em meu bolso, primeiramente eu ignoro com preguiça de parar nossos beijos, porém não parava de tocar.

– Acho melhor você atender... - Falou Jake entre beijos, porém ainda preso em meu corpo.

– Então acho melhor você me soltar, né espetinho. - Falei rindo fazendo rir também. Peguei o telefone em meu bolso e atendi.

– Você poderia me explicar o porque de ainda não ter chegado em casa! - Gritou meu pai no outro lado da linha.

– É-é-é qu-ue-e... - Gaguejei e tirei o telefone da orelha para verificar as horas e me deparo, já eram 00:30. - Desculpe pai... Não queríamos nos atrasar... O tempo passou tão rápido... - Falei com um tom de desapontamento.

Ai que droga, como tinha me esquecido da hora. Estamos F-R-I-T-O-S.

– Era um trato e eu confiei em vocês... - Disse meu pai irritado. - Quero vê-los aqui na casa de seus avós daqui a 15 mim. E SEM ATRASOS. - Disse rápido, logo desligando o celular.

– Jake, estamos ferrados, precisamos ir agora!

– Agora?? Ta tão bom aqui com você - Disse ele chegando mais perto é falando em meu ouvido com sua voz rouca e deliciosamente sexy - É tão bom te beijar.. - Disse mordendo meu nódulo novamente. Céus, como isso é bom.

– Jake... - Disse quase num suspiro. Não queria parar, mas meu pai nos mataria se não chegássemos logo.

Ele bufou, o olhei e ele indicou minha mão espalmado sobre o seu peito, é, sem perceber eu havia passado meus pensamentos, céus, desde que parte eu mostrei a ele?

– Bem, amor, você ainda está me mostrando... - Disse ele com um sorrisinho que logo se transformou numa cara meio safada. Tirei logo a mão. - Gosto de saber que você gosta de mim tanto quanto gosto de você, e que faço você sentir coisas diferentes... - Corei, talvez ao extremo, não tem como adivinhar isso com um namorado tão gostoso te beijando.

– Mô, é sério, já são meia noite e meia.. - Disse entre beijos, ele parou imediatamente e arregalou seus olhos negros.

– Já?

– Aham, meu pai já está doido lá em casa, precisamos ir agora.

– Ok, ok. Vamos! - Disse ele ainda meio atordoado com a notícia, se ajeitou no banco e ligou o carro, com ele logo indo em direção a casa de meus avós.

A chuva não parava e parecia que havia piorado, se isso fosse possível. Ainda estávamos na pequena trilha para chegar a pista principal quando vemos um grande tronco de árvore caído, tampando toda a passagem. Era só o que nos faltava.

– Ô droga! - Soltei sem pensar fazendo Jake rir.

– Calma amor, vou sair do carro para tirar essa árvore do caminho para a gente continuar. Sem problemas! - Disse sorrindo, tentando me acalmar.

Porque hoje? Porque agora? Porque nesse exato momento? Ai que droga... E porque estou falando em pensamentos...

– Ai que droga... Porque agora? - Disse irritada. De repente olho Jake abrindo a porta do carro naquele temporal para retirar a árvore e logo reclamei. - Jake?! Você está maluco?! A arvore é imensa, e ainda nesse temporal... Não Jake você vai se machucar! - Falei desesperada e preocupada com meu namorado (nossa adorei como isso soa), porém ele nem estava nem um pouquinho preocupado, e ainda, estava rindo da minha cara.

– Ai Ness... Eu? Me machucar? Assim fico meio magoado com sua pouca fé sobre mim. Claro que eu consigo tirar essa árvore daí, e ainda sem me machucar. Não precisa se preocupar! - Disse sorrindo tentando me acalmar.

– Então me diz um motivo, me convença que não irá se machucar! - Disse me aproximando a ele.

– Só um? Bem o primeiro é que eu sou um lobo, o que você nem faz idéia né... - Disse tentando diminuir o espaço que havia entre nós. - E segundo, mesmo você só pedindo 1, é que... - Falou me puxando para si, encaixando seus lábios nos meus.

Tirou suas mãos do volante e as levou para minha cintura, me envolvendo a ele. Com um beijo feroz e bem gostoso, que fazia minha barriga soltar milhões de borboletas. Com seus lábios, ele foi preenchendo meu rosto com vários beijos, parando finalmente em minha e orelha dizendo:

– Bem... Será que agora posso ir?! - Disse com um tom bem sensual, me deixando sem qualquer ação consciente.

– Pode, mas volta logo! - Falei sem ao menos pensar em nada, e ele aproveitou minha distração e saiu rapidamente do carro já indo para frente da arvore. Que aproveitador... Beijou-me só para ter a minha inconsciência...

De inicio não pude enxergar direito por causa da chuva forte que atrapalhava a visão, porém depois consegui vê-lo, já retirando a arvore do chão, movendo-a para o outro lado da floresta e vindo em direção ao carro. Abriu a porta, todo molhado é claro, e entrou.

– Viu... Estou novinho em folha, um pouco molhado, mas inteiro Nessie. - Falou colocando as mãos no volante e ligando o carro. - Eu te disse. - Falou novamente todo se gabando de tal astúcia.

– Ta bom, ta bom, mas você foi bem aproveitador ein...

– Eu aproveitador?! Só estava sendo esperto querida... E-S-P-E-R-T-O. - Disse todo orgulhado de si.

– Então Sr. Esperto, espero que saiba como lidar com meu pai quando chegarmos em casa.

– Edzinho? Muito mole, minha cara Nessie.

– Nossa como está otimista hoje, meu caro. - Disse olhando-o dirigindo. Tão lindo.

– Pois é, faz bem a saúde. - Disse ainda sorrindo, me deixando confusa por toda sua felicidade.

– Jake porque está com essa cara de bobo? Feliz com o que? - Perguntei.

– Que pergunta, você deveria até saber a reposta, até porque, é por sua causa. Primeiro: por você esta aqui. Segundo: Agora você é minha namorada. - Disse desviando os olhos da estrada para olhar no fundo dos meus. E obviu, eu corei. - Terceiro: Lembrando das palavras dita de sua boca como por exemplo " Eu te Amo". - Disse ainda olhando para mim. - E quarta: Imaginando como será a reação de seu pai, após chegarmos atrasados. - Disse agora olhando para a estrada e rindo.

– Nossa que menino ousado... Eu aqui toda preocupada com a reação do meu pai e você aí, todo relaxado, que ousado.

– Preocupada? Ai Ness, só você! - Disse soltando aquela risada que amo. Sorri ao ouvi-la. Ele olhou para mim e perguntou:

– Feliz?

– Que pergunta! Claro que estou. Nunca imaginei a gente assim, bem, nunca não, mas, é bem, mil vezes melhor do que imaginei. - Dei um sorrisinho.

– Posso te dizer uma coisa?

– Claro.

– Sempre esperei por esse momento, o momento em que você estaria nos seus braços e que poderia te beijar se quisesse. O momento em que você tivesse com esse sorriso por minha causa. O momento em que eu pudesse te dizer o quanto e em que horas quisesse o "eu te amo". O momento em que seu pai quase me mataria ao descobrir de nós. - Rimos.

Meu sorriso parecia não caber no rosto ao saber que ele imaginava tudo isso. Mas também, quando você sabe que "é" ela, você já imagina como será.

Olhei para frente e vi que já estávamos na entrada do jardim da minha casa. Meu pai estava na porta com os braços cruzados e com minha mãe ao seu lado tentando-o acalmá-lo, o que parecia estar funcionando um pouco. Descemos do carro de mãos dadas.

– Parabéns Renesmee e Jacob sinto a dizer, porém perdi parte da minha confiança em vocês! - Torci a boca. É, eu preferia que ele tivesse brigado. - Prefere que eu brigue? Pois eu ainda posso fazer isso.

– Não pai, já está bom.

– Agora Renesmee Carlie Cullen, entre, enquanto a Jacob, quero ter uma conversinha com você!

Nome todo? Problemas à vista. Entrei com minha mãe e vi meu pai indo em direção ao bosque com Jake. Tomara que ele não o mate.

– Como foi lá? - Perguntou minha mãe ao entrarmos no meu quarto. Incrivelmente não encontrei ninguém no caminho. Isso é estranho.

– Foi bom, foi ótimo. Ele me pediu em namoro. - Disse com um sorriso de orelha a orelha.

– Eu sabia! Como foi? Quero saber de tudo!

– Tudo mãe?!

– Não posso? - Disse ela fazendo uma carinha de dar pena.

– Aaahh, ta bom. Então mãe, fomos até o penhasco de La Push... - Ela riu. - O que foi?

– Nada, continue minha filha. - Falou e riu novamente.

– Ok, então, nós chegamos lá e ele se ajoelhou e eu fiquei tipo, desesperada.

– Por que?

– Porque eu bem... Eu pensei que ele iria me pedir em casamento, o que me fez não entender absolutamente nada. - Ela gargalhou. - Daí ele me explicou o que ia fazer - Disse rindo - e me pediu em namoro. Aí mami's foi tão romântico, tão lindo, tão perfeito...

– Estou muito feliz por você. Aí filha que lindo, mas me con... - Quando Bella ia terminar de me perguntar, ouço a porta do quarto se abrindo bruscamente e com ela entrando Esme, Rosalie e Alice em gritos.

– Desculpem em interromper a conversa entre "Mãe e filha", mas nós aqui também queremos saber como que foi. - Disse minha tia Alice em pulos me fazendo rir com tal exaltação.

– Nós não poderíamos perder por nada. - Disse minha querida avó.

– Mas posso saber primeiro onde vocês estavam?

– Você tem certeza que quer saber? - Disse Alice. Com sua carinha de anjo, que nem falando isso se alterava. Como se fosse totalmente normal.

– Alice! - Repreendeu minha mãe.

– Pelo pouco que ouvi percebi que ela esta namorando, isso daqui a pouco será uma coisa normal para eles!

– Não acredito que esteja falando isso, quer dizer, até acredito né.. - Disse totalmente corada.

– Ok, ok. Finjo que isso nunca vai acontecer então! Mas agora conte como foi!

– Claro, claro, então agora vamos começar a sessão 1º encontro da Nessie - Disse rindo e fazendo todas rirem também.

Contei tudo nos mínimos detalhes, sem contar, é claro, os detalhes dos maravilhosos beijos, contei sobre os lugares, sobre o pedido, sobre tudo até mesmo sobre o "imprinting".

– Então ele acabou contando sobre o imprinting? - perguntou Rose. - Mas era para contar?

– Bem ele contou. De início ficou meio sem jeito, mas eu insisti e acabei conseguindo.

– A insistência das mulheres da família Cullen sempre funciona com nossos homens. Bella entende muito bem isso. - Falou Alice fazendo todas rirem e eu corar.

– Mas uma coisa você não nos contou! - Disse Esme fazendo-nos ficar bem curiosas e continuou. - Ele beija bem? - Perguntou minha avó, de início corei ao extremo e fiquei meio espantada com tal pergunta. Minha vovó perguntando um negócio desses? Aí aí aí, só minha família.

– E-e-e - Gaguejei.

– Que pergunta Esme, claro que ele beija bem, senão ela nem teria gostado tanto assim do encontro. - Falou minha tia Alice. Era isso mesmo elas estavam discutindo sobre o beijo? Pelo Céus, cadê um buraco para me esconder?

– Concordo plenamente com a Alice, mesmo não gostando do cachorro. - Disse tia Rose.

– Também acho. - Concordou minha mãe. Até minha mãe?

– Gente chega! Isso não está em debate para vocês ficarem discutindo. Céus que vergonha!

– Não há motivos para se envergonhar, é uma coisa natural, minha sobrinha. - Disse tia Rose. – Até porque todas nós passamos por isso. Não é mesmo meninas? - Perguntou.

– É claro minha filha, não precisa se envergonhar e se é sobre o seu pai que esta preocupada, fique tranquila, eu sei como acalma-lo. - Disse soltando uma piscadela para mim e mais uma vez eu digo: "Bella a salvadora da pátria, minha pátria".

– Vocês sabem que eu amo vocês né. - Disse abraçando-as apertadamente.

– Sabemos, mesmo às vezes que você tem nos trocado por aquele cachorro... - Disse minha tia Rose abrindo um sorriso.

– Aí, como adoroo abraços familiares em grupo. - Disse tia Alice fazendo-me cair na gargalhada. - É tão lindo isso.

Dentre conversas e gargalhadas, aproveitamos esse tempo das garotas que não tínhamos quase nunca. Era tão saudável, tão divertido.

– Mas vocês também nem me contaram sobre o tal "imprinting" né? Em um certo momento achei que fosse algo de ruim! - Disse pra todas elas.

– Claro que não poderíamos contar, é algo que eu e sei pai achamos melhor esperar o tempo exato, quando você iria saber que gostava mesmo do Jake. - Disse mamãe.

– Como eu não iria acabar me apaixonando por ele? - Disse fazendo todos rirem, menos tia Rose que fez uma careta.

– Aí aí esses casais apaixonados de hoje em dia... - Falou Esme.

Tudo estava tão perfeito... O que me fez refletir o quanto minha vida é maravilhosa. O que poderia estragá-la?

Ouço a porta se abrindo novamente só que agora aparecem meu pai e meu namorado, que pelas suas caras, não tinham tido uma conversa muito amigável.

– Bem... Não é isso que está pensando filha, muito pelo contrário nossa conversa foi muito amigável por sinal, porém não é por isso que estamos intrigados. - Disse Edward num tom meio preocupante lendo meus pensamentos e continuou. - Bem, quando eu e Jacob estávamos na floresta, sentimos um cheiro desconhecido, porém não tão desconhecido assim...

– Quem poderia ser? Mas eu não vi ninguém passando por essa região! - Disse Alice levantando-se, preocupada com a situação.

– Acreditamos ser o William, porém ainda não temos uma conclusão exata, mas 80 % acreditamos ser ele. - Concluiu Edward.

– Mas como... - Falou Alice saindo do quarto.

– Aquele maldito William, deveria ter matado-o quando tive a chance. - Falou Jacob rispidamente, que até então tinha mantido o seu silêncio.

– Vou falar com Carlisle, já volto! - Disse Esme já saindo do quarto levando Rose consigo.

– Mas como a Alice não conseguiu vê-lo? - Minha mãe perguntou.

De repente eu me lembro do sonho que tive noite passada: Os Volturi, o meu Jake no chão se contorcendo... William...

– Filha não iremos deixar que nada aconteça a nossa família. E Bella sobre isso, meu amor, tenho minhas conclusões, porém mais tarde irei falar com Carlisle. - Disse meu pai me alertando e me tirando do choque.

– Mas que droga, o que ele estaria fazendo aqui? - Perguntou Jake, já vindo sentar ao meu lado e disse:

– Eu também não deixarei que nada aconteça com você. - Disse olhando em meus olhos e entrelaçando nossas mãos.

Será que ele ainda estaria aqui? O que estaria fazendo? Para que propósito? Os Volturi estariam envolvidos nisso? Minha vida estava muita perfeita para ser verdade?


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Notas finais do capítulo

E AI O QUE ACHARAM?????? Esse Will... Cometem minha genteeeeeee, quero ver comentários!



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