Ensemble escrita por


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

obrigada mesmo a todos que estão lendo a fic :D principalmente aqueles que comentam :3



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P.O.V. Chloe:

Era incrível como Adam, Carissa e eu ainda lembrávamos exatamente onde cada brinquedo ficava só não sabíamos os lugares dos novos brinquedos, andamos um pouco até chegarmos ao maldito barco pirata. Em grandes letras neon estava escrito “Arrgh” o brinquedo era realmente muito divertido, mas deuses, eu odiava frio na barriga.

O barco era bem grande, colorido e chamativo. Graças aos deuses ele não virava de cabeça para baixo.

–Parece divertido. – Jason falou.

–Não acredito que vocês vão me fazer andar nisso. – eu apontei para o barco.

–Você já foi nele quando éramos crianças. – Adam disse com um pouco de sarcasmo.

–Por pura e livre pressão de vocês. – Eu disse olhando sério para a cara sarcástica de Adam.

–Chegou nossa vez. – Carissa falou – vamos entrando.

Cada assento do barco cabia exatamente cinco pessoas. Eu entrei primeiro, então Adam entrou depois Carissa, Jason e Andrew entraram. Coloquei meu cinto e meio que dei um jeito de me encolher para proteger minha barriga, como se isso fosse adiantar.

–Não levanta os braços – Adam disse.

–Ãnh?- falei confusa.

–Não sei se é verdade, mas já me disseram que o frio na barriga é quando o sangue corre pros braços, sei que é idiotice, mas não custa nada tentar não é?- Adam falou.

–claro- respondi encolhida.

O barco começou a balançar devagar.

–Ai meu Deus. Socorro. – Eu falei com desespero estampado no rosto

–Calma Chloe. – Adam falou rindo de mim.

O barco começou a ir mais rápido e consequentemente mais alto.

–Adam, eu juro que quando a gente sair daqui eu vou matar você.

–Se acalma Chloe. - Carissa disse rindo.

O barco atingiu uma altura onde comecei a sentir um puta merda de frio na barriga. A maioria das pessoas começou a levantar os braços e gritar, enquanto eu me encolhia mais.

–Me dá sua mão. – Adam falou rindo de mim e eu obedeci, apertei a mão dele com força. – Fechar os olhos também ajuda.

Automaticamente fechei meus olhos e apertei com mais força a mão de Adam, o que aliviou um pouco o frio na barriga. Parei de me encolher tanto e apenas imaginei que estava em outro lugar, o vento envolveu meu rosto jogando meus cabelos para cima a sensação do vento batendo no rosto era muito boa, era relaxante.

–Se sente melhor? - Adam perguntou.

Apenas balancei a cabeça em positivo.

–Não quer abrir os olhos? – Adam falou perto de mim. – É mais divertido de olhos abertos.

Abri meus olhos bem na hora da descida e automaticamente puxei o braço de Adam, quase arrancando o ombro dele junto e me agarrei, mas continuei de olhos abertos. Graças aos deuses o barco começou a parar. Assim que parou por completo comecei a apressar todos a minha frente para saírem logo.

–Morreu? — Adam perguntou sarcástico para mim.

–Morri — Falei também sarcástica — Valeu Adam.

–Que nada.

–vamos a qual brinquedo agora?— Jason perguntou.

–que tal a casa fantasma? — Carissa sugeriu.

–Adorei a ideia— Eu falei entusiasmada.

–Digo o mesmo por mim — Adam falou

–Vamos pra lá então — Andrew disse animado.

A casa fantasma ficava logo atrás do barco pirata, a fila estava um pouco grande, mas mesmo assim resolvemos esperar, porque sabíamos que valeria a pena, mas tinha um problema; assim como na montanha russa cada carrinho só cabia três pessoas e nós éramos cinco, outro problema era que não poderíamos fazer igual na montanha russa, pois só entrava um carrinho por vez na casa, teríamos que nos dividir e eu tinha certeza de quem Carissa gostaria que fosse com ela.

–Quem vai primeiro? Eu não faço questão — Carissa falou.

–Eu posso ir primeiro — Andrew disse

– Eu vou junto — Adam falou

– Vamos nós três — Eu falei.

–Parece que vamos eu e você Caks — Jason falou e pelo canto do olho pude ver Adam revirando os olhos.

– Próximos — O cara que supervisionava o brinquedo gritou.

–Somos nós — Andrew falou já subindo os degraus para chegar ao carrinho.

O carrinho era pequeno e tinha o formato do que parecia ser um monstro de gosma, Andrew foi o primeiro a se sentar logo depois eu sentei no meio e Adam ficou a minha direita, o banco era um pouco desconfortável e como o carrinho era pequeno nossas pernas batiam umas nas outras.

Depois de sentados colocamos os cintos então o carrinho começou a andar.

–Boa sorte pra vocês — Carissa gritou.

–Valeu — Nós três gritamos em uníssono.

O carrinho andava bem devagar e fazia um barulho muito sinistro, começamos a entrar na casa que era muito escura e tinha fumaça por todos os cantos, podíamos escutar correntes se arrastando, risos malignos e ao longe se podiam ouvir também pessoas de verdade gritando.

O primeiro cômodo era a sala de estar, o lugar era iluminado apenas por um candelabro que balançava e rangia no teto, o cômodo tinha a aparência velha e o cheiro era de mofo.

Passamos para um longo corredor que dava a sensação que nós estávamos diminuindo de tamanho e que ele ia nos engolir. Viramos na terceira porta à direita que dava acesso ao porão e quando descemos as escadas uma aranha de brinquedo enorme pulou para dentro do carrinho, o que fez Andrew gritar e eu e Adam rimos dele.

O carrinho andou mais um pouco pelo porão sujo e desarrumado então de repente um esqueleto pulou na minha cara, e foi a minha vez de gritar assustada:

–Seufilhodamãemalditoesqueleto — eu dei um pulo no assento o que fez Adam e Andrew rirem da mim.

P.O.V. Carissa:

Mais ou menos uns quatro minutos depois que Chloe, Adam e Andrew entraram na casa nosso carrinho chegou.

–Vamos — eu disse e puxei Jason para dentro do carrinho.

– tia Carissa se eu ficar com medo posso te abraçar? — Jason falou com voz de criança e eu comecei a rir.

–claro — falei ainda rindo da palhaçada de Jason.

A casa mudara bastante desde a ultima vez que fomos, estava mais assustadora e mais real, eu pude ouvir correntes se arrastando, risos muito sinistros, o cheiro era de coisa velha e os móveis estavam acabados, o lugar parecia ser uma sala de estar, no meio tinha uma tevê à manivela e tinha um cara muito sinistro girando-a, fazendo com que na tevê reproduzisse um programa de umas bonecas muito assustadoras.

Passamos para um corredor do tipo de filmes de terror que quanto mais andamos maior ele parecia ficar, entramos na terceira porta que parecia descer para o porão. Descemos as escadas e no final uma aranha caiu dentro do carrinho admito que me assustei um pouquinho, mas não gritei apenas dei um pequeno pulo no assento. O carrinho andou um pouco mais pelo porão bagunçado e então um esqueleto pulou bem na nossa cara, mas não me assustei porque já esperava por ele era uma das coisas que mantiveram na casa. Mas ao contrário de mim Jason se assustou.

–Deus do céu, saí da minha cara — ele falou afastando o esqueleto e eu ri.

Entramos por uma portinha que tinha no canto do porão, ela nos levou para um quarto muito sinistro onde tinham vários animais mortos pendurados no teto, havia um circulo de fogo no chão, o fogo era de verdade então quando passamos perto podíamos sentir o calor. Do canto do quartinho um cara segurando um facão ensanguentado veio em nossa direção.

–Tia Carissa me abraça — Jason falou com a voz de criança e se agarrou no meu braço como se fosse uma. O que me fez novamente rir da cara dele.

O cara com o facão chegou mais perto “ameaçando nos matar”, mas a poucos centímetros do carrinho ele caiu no chão, pois seus pés estavam acorrentados à parede. Passamos com o carrinho bem perto dele então ele arranhou o facão do lado do carrinho onde eu estava fazendo faíscas voarem. Eu gritei e virei meu rosto com medo que as faíscas me atingissem.

. . .

O carrinho subiu para o segundo andar e entramos em um quarto, dentro havia uma cama de casal e nela uma mulher com a pele muito pálida estava deitada, parecia morta, mas quando passamos do lado dela ela pulou pra fora da cama e correu atrás de nós, o rosto dela dava realmente muito medo o carrinho começou a andar mais rápido como se estivesse fugindo da mulher, então ela se jogou e agarrou o fundo do carrinho e começou a sacudi-lo.

–SOCORRO — eu gritei e coloquei meu rosto escondido no ombro de Jason até a mulher parar de nos sacudir.

–Ficou com medinho Carissa? — Jason falou rindo.

–Cala a boca Jason — eu ri junto com ele.

–Tia Carissa ficou com medo — Jason brincou.

– pelo menos não foi tia Carissa que se assustou com um esqueletinho de mentira. — Eu falei brincando com o susto que ele levou logo no início.

–Puta merda! — Alguém gritou de longe, reconheci a voz de Chloe.

–Isso foi a Chloe? — Jason perguntou pra mim.

–Foi sim — eu ri.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por ler o capítulo :D espero que continue acompanhando a história :) eu não postei semana passada pq estava muito ocupada (eu passei uns 4 dias fora), final de ano e blá blá blá, mas eu tinha avisado no capítulo 4 que provavelmente não postaria quem leu as notas finais já sabia.



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