Melly, A Princesa Camaleão escrita por Lottacaema


Capítulo 20
As Jujubas também podem cair


Notas iniciais do capítulo

Olha, esse capítulo vai ter P.O.V. pra caramba :v Por que? Bem, alguns dos personagens se separaram, como puderam ver no último capítulo, e o ponto de vista de vários é nescessário e-e
Bem, boa leitura, mamãe ama vocês .o/



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P.O.V. Edu

– O lugar é bem legal, admito. – Kuro-Mel disse.

– Pois é. Herdei isso tudo do meu pai, ele sempre lutou contra aquelas traidoras, e teve muito apoio, por isso conseguiu construir esse lugar.

– Incrível. Bem, tá, você me trouxe aqui, fiquei diva, acabei com aquelas lá, etc... Mas o que faremos agora? Quer dizer, você tem algum objetivo com isso?

– Ah... Tenho. – pensei em algo. – Me vingar de todos que feriram e traíram meu pai.

– Wow. O que posso fazer para ajudá-lo? – Ela me perguntou, com certo interesse em me ajudar.

– No momento nada. Talvez mas tarde.

P.O.V. Kitan

Eu estava realmente decepcionada e indignada.

Como aquele cara pôde convencer ela de que nós Éramos do mal? Como pensou em tudo aquilo? Porque ela acreditou nele?

Suspirei, ainda estava com a aparência de Melly.

– Terminei. – A voz da salvação falou. – Aqui está. Beba isso, e você voltará a ser como era.

– Obrigada Ginger. – Bebi. Nada aconteceu.

– Ah, pera... Ou então, isso. – Ela tirou a coroa e eu voltei ao normal.

– Por que não pensamos nisso antes... Okay, não importa. Curo-Méu...

– Kuro-Mel. – Ginger me corrigiu.

– Tanto faz. Ela ainda está lá fora, e alguma coisa ruim pode acontecer. Ela pode acabar com tudo, pode morrer... Ainda há uma chance de ela voltar, não pode ser morta.

– Sim... – Ginger respondeu. – Temos que dar um jeito de derrotar o cara e salvá-la, mas para derrotá-lo, precisamos de derrotar ela, mas ela é muito forte graças a bala, então precisaríamos de reforços. A guarda foi abatida também, então não podemos contar com ela... Glob, o que faremos?

– Podemos não ter reforços do reino, mas eu sei onde podemos arranjar reforços. – Eu disse, com um sorriso meio natural, meio forçado. Peguei os braços dela e saí voando. Passando pelas nuvens, cheguei à um reino acima delas e pousei.

– A-aonde estamos? – Ginger perguntou, provavelmente assustada.

– Esse é o reino pássaro. Eu não sou a única pássaro, infelizmente, mas agora podemos arrumar reforços.

– Ué, mas como? O que pode fazer? Pode até ter vindo desse reino, mas não pode fazer nada, não conhece ninguém, né?

– O que acha que eu faço quando não estou no reino? Fico lá na caverna atoa? – Ela fez que sim com a cabeça – Nem sempre meu bem. Muitas vezes eu voo para cá para poder me encontrar com meus amigos. – Sorri. - Fora as noites em que eu fico observando você e Melly dormindo... – Falei mais baixo.

– Há, sabia que alguém me observava de noite... Bem, como podemos encontrá-los?

– Não é muito complicado. – Me transformei em uma arara menor e voei um pouco. – Espere aí, se fica mais confortável, pode se camuflar. Só não saia do lugar. – Fui mais alto.

Voei algum tempo, até que achei um certo papagaio voando também.

– Kitan, oi! Que surpresa você por aqui.

– Você sabe que eu posso aparecer a qualquer momento. – Sorri. – Olha, eu estava precisando de uma ajuda...

P.O.V. Ginger

Me sentei nas nuvens, Kitan estava demorando demais. Observei em volta, todas as nuvens e tal. Quando reparei, haviam vários pássaros pousados em volta de mim. Inclusive Kitan. Todos eles viraram humanos. Me levantei.

– Oito pássaros Ginger. – Ela falou. – Jade, Noah, Kin, Joey, Chloe, Rowe, Natha e Hanny. – Kitan foi indicando cada um.

– Eles aceitaram ajudar? – Perguntei.

– Claro! Nós vamos conseguir resgatar Melly e acabar com Edu! – Chloe disse, inspirada.

– Então, vamos lá! – Kitan disse, então me pegou pelos braços e voou, acompanhada do grupo.

P.O.V. Edu

– Hey, Edu, o que podemos fazer? Já faz um tempinho que cheguei aqui e não fizemos nada do seu objetivo. – Kuro-Mel perguntou.

– Bem – Eu respondi, olhando um papel – Podemos atacar esse reino, que prejudicou meu pai e o coração. – Mostrei o papel, com aquele reino rosinha fofinho que me esqueci o nome. Eu tinha que tirar algum proeito antes de acabar com tudo, ué.

– Hum... – Ela pegou o papel da minha mão e observou. Seus olhos ficaram completamente brancos por uns dois segundos.

– ?! Você está bem? Seus olhos ficaram brancos...

– Ai, me desculpa... – Ela disse, pondo a mão na cabeça – Acho que aquelas duas estão me controlando de novo... um flash de memória...

– Ah, então está tudo bem. – Dei um sorriso fraco. – Mas então, o que acha?

– Ótimo, podemos atacar este reino primeiro. Vamos. – Ela disse, me puxando para o tapete parado no ar com certa animação. Acho que ela gosta de destruir coisas, sei lá.

Começamos a voar, quando ela falou, olhando para o lado do castelo:

– Ué, o que é aquilo?

– Não deve ser nada. Apenas ignore. – Falei, e ela deu de ombros, se voltando a frente.

Voamos até o reino e passamos pela porta, parando quase em frente ao castelo onde a princesa dele estava, e eu realmente não tinha muita animação em vê-la.

– Me... Ah, me desculpe, pensei que fosse minha amiga Melly...

– Aquela lá? Aquela pessoa horrível? É amiga dela, senhorita? – A outra perguntou, e a rosa assentiu com a cabeça, sem a mínima desconfiança. – Há, me desculpe então. – Ela levantou o dedinho, cujo ainda tinha uma de suas garras, levou sua mão ao seu ombro oposto e puxou com rapidez até o outro, fazendo um corte profundo na Princesa e a jogando para trás. Sorri pela cena.

– Ah! – Ela gritou – GUARDAS BANANA! PEGUEM-NA! – Assim, vários surgiram do nada e começaram a correr atrás dela, que correu o mais rápido que pode, gritando coisas do tipo “VOCÊS NUNCA VÃO ME PEGAR, BABACAS!” e provocando-os. A princesa olhou para mim, que apenas observava a cena.

– Oi. – Acenei quando olhei para ela. Ela estava horrorizada, provavelmente sabia que aquilo era coisa minha, afinal, já tinha aparecido na vida dela antes.

– Eu não acredito que você fez isso... – Ela disse, com um tom de ódio.

– É, eu fiz. Você não pode fazer nada, está indefesa. Isso é apenas uma pequena vingança em proveito que posso ter sobre tudo isso. – Falei, me aproximando.

– Por que me odeia tanto? Não fui eu que tive certo preconceito contra você e todos os seus familiares.

– Aquilo não era bem um preconceito, pois era com razão. Graças a você, toda a minha família é essa raça que lambe os olhos. Só começamos tudo por que queríamos nos vingar de você. Você era o alvo, ela só entrou no meio de tudo, pensando que era com ela, e agora deve ser... – Fui interrompido por um barulho alto. Parecia que os protetores supremos lá tinham sido derrubados no chão.

– Bem, aqueles já eram, os guardas também. Só falta a rosa. Gostaria de fazer as honras? – Ela perguntou para mim, se referindo em destruí-la.

– Claro, por que não? – Respondi, por educação e vontade.

Cheguei mais perto dela, que me olhava desesperada. Movi meus lábios silenciosamente, em modo a falar “ela É a Melly.”, e dei um chute perto da parte cortada, separando as duas partes. Melly então terminou, formando aquele brilho entre as mãos e o lançando em direção ao castelo, quebrando uma parte dele, restando apenas a base.

– Acho que já está tudo terminado por aqui, não? – Ela disse, observando as coisas destruídas em volta.

– É, já. – Respondi. – Agora podemos planejar a destruição do próximo... – Fui interrompido mais uma vez por um barulho de pés batendo no chão.

– Aê bacana! – Uma vozinha com um sotaque estranho chamou. Olhei para trás. – Que merda é essa meu querido? – Uma garota alta, com asas brancas falava.

P.O.V. Kitan

Nosso grupo estava lá. Nós finalmente iriamos acabar com aquele carinha.

– Ha ha ha ha ha. – Kuro-Mel começou a rir ironicamente. - Nossa, incrível. Acha que esse grupinho de pássaros pode acabar conosco?

Todos nós começamos a pegar armas de diferentes tipos em diferentes lugares. Eu peguei a espada e o povo começou a pegar catanas, bazucas, etc.

– Acho. – Respondi, com um sorriso.

– Eu não. – Ela disse, e lançou um daqueles “ares” que ela tinha lançado em mim e em Ginger antes. Com rapidez, nós todos nos organizamos em v, diminuindo o impacto para alguns, mas não pra mim, que fiquei na frente.

– Kitan! Está bem? – Me perguntaram.

– Estou, vão lá, eu já estou indo.

E assim começou a batalha mais épica de todas. Me levantei e corri em direção a Melly, com um aperto no coração por ter que machuca-la, mas eu teria que fazer isso.

Jade, Noah, Kin, Joey, e Ginger se aglomeraram em Edu. Eu, Chloe, Rowe, Natha e Hanny nos juntamos em Melly. Quer dizer, Kuro-Mel.

“KM” começou dando um chute alto, tentando acertar minha cara primeiro, mas eu defendi com minha espada. Natha e Chloe chegaram pelos lados dela, mas ela deu um giro, ainda com o pé para cma, acertando a cara das duas. Rowe pareceu muito irritado com isso, e deu uma voadora na doida, mas ela fez o que? Simplesmente deu um passo para trás. Aquela vaca.

Eu e Hanny – A mina que tinha uma catana – avançamos em cima dela, e começamos uma luta. Kuro-Mel, que estava com aquelas botas defendia os ataques com o pé. Hanny e eu então recuamos um pouco e começamos a corres, com as catana e espada vindo primeiro, com a ponta para frente, se acertassem ela, a furaria.

Estávamos poucos centímetros de acertá-la, quando ela deu um mortal para trás, chutando as nossas armas para longe e caindo de pé. Terminou lançando mais uma vez aquele ar que ela acumula em suas mãos, nos derrubando dessa vez, por estarmos menos preparadas. Rowe se levantou para tentar pegá-la, mas ela deu um chute em um lugar não muito legal de ser chutado. O grupo contra ela tinha sido derrotado.

Olhei para o lado, onde estava Edu. Aquele grupo também tinha sido derrotado. Não vi Ginger, até que ouvi a voz dela ao meu lado. Provavelmente estava camuflada.

– Me desculpe Kitan... Eles são fortes demais... É quase impossível...

– Não diga isso. Só precisamos de mais tempo...

– Não há mais tempo! – Olhei, e eles estavam subindo no tapete. – Logo ele vai terminar todo o plano, e sabe-se lá o que pode acontecer...

– Confie em mim Ginger, confie em mim... – Eu disse, e fechei meus olhos.

– Kitan!

– Calma, tô viva.

– Kitan, só eu estou ouvindo vozes? – Hanny perguntou, com a voz fraca.

– Não Hanny, essa voz é normal. – Falei, e olhei para ela.

– Okay. – Ela disse e fechou os olhos também.


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Notas finais do capítulo

Eu avisei a quantidade de P.O.V.s, não me matem por eles o^ o
Isso vai se estender até, provavelmente, o próximo capítulo, ou o depois do próximo, não sei :v
Qualquer erro me avizem (tipo esse "avizem" aí, podem avisar, levo na boa)
É só isso. Beijos da Kuro-Mel .o/



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