Uma aliança nada política escrita por D C S Martim


Capítulo 2
2


Notas iniciais do capítulo

É um capítulo curto, mas essencial. Desculpem-me, prometo fazer melhor no próximo!



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Não demorou muito tempo até que os olhos de Dam começassem a pesar. O sono ia e vinha, como a maré, fazendo-a oscilar até que, por fim, sua cabeça pendeu para o lado e ela adormeceu, ressonando suavemente.

O príncipe não resistiu ao impulso de examiná-la. Não sentia nenhum pudor agora que ela estava inconsciente. Desviou os olhos do livro entediante que examinava displicentemente e fez uma análise rápida. Os cabelos era brancos, o que era extraordinário, eram brancos e finos como névoa de inverno, nem muito longos nem muito curtos. Suas roupas pareciam de qualidade, embora estivessem um pouco desgastadas nos joelhos, cotovelos e exibissem algumas lacerações que se pareciam suspeitosamente com cortes de adagas os espadas. Era como uma roupa de guerra, o que despertou-lhe um interesse carnívoro. Nada muito luxuoso ou ostentador, como o que ele e o Filho de Odin usavam. Uma malha azulada, fina e justa, envolvia suas pernas, braços e abdômen. Os quadris e os seios receberam uma camada de couro marro, grosso e sensual, ajustando-se confortavelmente às formas de seu corpo. Quadris muito largos e seios muito pequenos, não pode deixar de notar.

De qualquer forma, o traje era funcional.

Ele pigarreou, sentindo que, apesar de defeituoso, seu corpo era desejável. Não hesitou nem por um momento antes de começar a despi-la em sua mente, tentando ocupar seu tempo ocioso. Alcançou com seus dedos gelados o fecho de metal que mantinha as alças de couro presas e o abriu ansiosamente, sentindo a respiração acelerar-se. Em sua fantasia ela cooperava, cedendo aos seus caprichos. Ele abriu o segundo fecho e a couraça caiu, deixando-o com apenas a malha obscena a atrapalhar seu caminho. Ele a sentiu tremer e um gemido baixo escapou por seus lábios enquanto Loki escorregava-a para fora do tecido. Sentiu a respiração fria de Dam tocando sua pele, resfriando seu peito por baixo do traje formal que vestira para recebê-la. Agora mal podia se conter para despi-lo para recebê-la.

Riu do trocadilho tolo.

Ao contrário do que esperava, recebeu um choque ao notar que a pele era quente e macia. O coração palpitante de Dam o fazia pulsar em pequenos espasmos de excitação contínuos e crescentes, provocando sua masculinidade. Agarrou seus quadris e puxou-a com força de encontro ao próprio corpo, cravando ferozmente os dentes na carne branca abaixo do pescoço, fazendo-a gemer e apertar as unhas contra o couro que recobria seus braços. Por alguma razão ela cheirava a coco e baunilha, o que o fez morder com mais força. Loki gostou daquilo. Sentiu os seios pressionados contra seu peitoral e a urgência de livrá-la do resto das roupas espalhou-se por suas mãos, contagiando o resto do corpo.

Suas fantasias não eram tão realistas com relação a si mesmo. Suas roupas sumiram em um piscar de olhos e ele parecia maior e mais másculo do que era na realidade. Teve a impressão de que ela não se importaria, de maneira nenhuma.

Pressionou seus lábios quentes contra os dela, sustentando um dos seios pequenos com a palma da mão. Não consegui-a imaginá-la tomando a iniciativa, embora achasse que ela fazia o tipo atrevido na vida real, então encontrou um lugar onde pudessem movimentar-se sem machucarem-se.

Loki não usava expressões como “fazer amor”.

Ela afastou as pernas e ele sorriu, o sorriso mais cretino que já o tinha possuído em toda sua existência. Tudo aquilo lhe parecia tão erótico. Ele moveu-se rapidamente, friccionando a parte interna de sua coxa, fazendo-a gemer. Achou aquele um som agradável, e concentrou-se em fazê-la reproduzi-lo mais vezes. Quando pensava bem no assunto, Dam não precisava fazer muito para ser sexualmente atraente. Ele a achara erótica no instante em que pisara no quarto, e ela não estava esforçando-se para impressionar. Ela gemeu e apertou as coxas contra seu quadril, puxando-o para ainda mais perto. Era impossível que o contato se tornasse mais íntimo. Seu corpo começou a tremer antes do dele, mas não foi preciso esperar muito.

Loki descreveria como rápido e sensual.

Soltou uma gargalhada efusiva enquanto ela tentava recuperar o fôlego. Precisou de alguns instantes para lembrar-se de que não passava de uma fantasia, e então sentiu-se quase decepcionado.

Mas não se dava por vencido: Se jogasse as cartas certas, talvez não demorasse muito para que aquilo se tornasse algo mais íntimo e profundo, como imaginara. Mas ele não queria jogar. Estava convencido de que mais cedo ou mais tarde faria Dam implorar por si. Não deveria demorar muito. Ela iria rastejar, beber cada palavra sua, ansiar por seu toque e submeter-se completamente a sua vontade. Dam seria seu brinquedo. Sua arma secreta. Ela o tiraria dali. Tinha certeza disso.

Loki riu, pensando em como deflorara uma desconhecida de quem nem ao menos gostava. Apenas em sua mente, é claro, mas quando Dam lhe pertencesse... Isso provavelmente frustraria os planos de Thor. Sem falar em como desmoralizaria sua acompanhante linguaruda.

Mas ele cuidaria bem dela, é claro. Afinal de contas, era um príncipe.

Só haviam prós nessa história toda.


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Notas finais do capítulo

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