Beichte escrita por seethehalo


Capítulo 6
VI


Notas iniciais do capítulo

Aee mais um.
Pooxa, já passou da metade da fic... =/
Pus o nome Fatima em homenagem à minha mamis, que trabalhou de recepcionista de consultório médico durante anos, e hoje trabalha no agendamento de um laboratório de exames. Mamis gosta da área da saúde, hehe.
Enjoy.



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     Conversávamos pelo caminho, e eu fiquei com uma sensação de ter esquecido alguma coisa... eu hein.

     Chegamos em casa, fui direto tomar um banho e trocar de roupa; aah, como é bom estar em casa. Depois de limpo, vestido e penteado (BEM penteado), chamei o Tom pra almoçar no Mc (desde, é claro, que ele pagasse a parte dele), era o mínimo que eu merecia depois de sobreviver a 24 horas no hospital.

     Bom, na volta, fomos pegar a bateria do Gustav na casa do Georg, a fim de levá-la para a nossa; e no caminho contei ao Tom o que acontecera mais cedo. E eu lembrei da minha música.

     Puta que pariu, a música! Tinha esquecido a folha no hospital... eu tinha que recuperar, então mudei o caminho e fui a passos apressados de volta pro hospital.

     Chegamos esbaforidos com as partes da bateria nas mãos. Passei direto pela recepção, mas fui abordado por uma das secretárias que ali estava:

     - Ei, ei, ei, menino, onde você pensa que vai?

     Nem tinha prestado atenção à placa de PISO MOLHADO, então ao tentar parar para falar com a moça, escorreguei e levei um puta tombo com bateria e tudo no meio do saguão.

     - Toma cuidado! – a mesma moça avisou. Tarde demais. Ela saiu de trás do balcão e veio me ajudar.

     - Aaai... – resmunguei.

     - Tá tudo bem com você? Nossa, adivinhou que ia levar um tombo, hein... caiu justamente na entrada do hospital.

     - Aaai, provei do cúmulo da sorte... ou do azar, no meu caso.

     - Vem aqui, eu vou te levar pro pronto-socorro e...

     - Nããão, não precisa; obrigado, já estou melhor. – eu disse me levantando e pegando a bateria.

     - Bom, já que você diz... mas o que veio fazer aqui com isso, pra quê a pressa e qual é o seu nome?

     - Meu nome... Bill; preciso falar com o Dr. Carlos e é urgente.

     - Calma, Bill, o que quer com o Dr. Carlos? Ah, sim. Me chamo Fatima.

     - Assim: eu passei a noite aqui e esqueci um papel, muito importante, no quarto. Como foi o Dr. Carlos que me atendeu, deu alta e tal achei que ele podia conhecer o paradeiro do meu papel... Fatima, eu preciso dessa folha, é muito importante.

     - Ok, vamos procurar. Em que quarto você estava, sabe?

     - Hm, era a segunda porta do corredor do 2º subsolo.

     - Vamos lá.

     Caminhamos até o elevador. Fatima apertou a setinha para descer e notou a presença do Tom, que, naturalmente, estava babando.

     - Esse é um sósia ou seu irmão? – ela perguntou.

     - Irmão, gêmeo, o Tom. Cuidado com ele.

     O elevador chegou e entramos os três.

     - O que é isso que estão carregando? – ela perguntou.

     - É a bateria do nosso amigo. O ensaio de ontem miou porque o Bill passou o dia inteiro aqui; então a gente foi na casa do nosso outro amigo buscar pra ensaiar hoje. – Tom respondeu.

     - Bateria, ensaio... vocês têm uma banda?

     - Aham – respondemos em uníssono.

     - Uau, que massa! Qual o nome?

     - Devilish – respondi.

     - Bem que eu achei que conhecia vocês de algum lugar. Já os vi tocando, não lembro quando nem onde, mas vi. Você – apontou pra mim – é o vocalista e você – apontou pro Tom – toca guitarra.

     - Acertou – falou Tom.

     - Nossa, já somos tão famosos assim?

     - Se são eu não sei, mas já têm uma fã.

     Rimos os três. O elevador abriu as portas e saímos, fomos até o quarto em que eu tinha dormido. Reviramos tudo e não encontramos nada.

     - Eu preciso recuperar esse papel.

     - Vamos lá no consultório do Dr. Carlos, vai ver ele sabe do seu papel. – Fatima sugeriu.

     Subimos até o 3º andar, onde ficava o tal consultório. Fatima pediu licença, nós entramos; e o doutor ficou espantado com a nossa presença.

     - O que esses garotos fazem aqui? – perguntou.

     - Bill esqueceu um papel importante hoje de manhã, e veio buscar – Fatima esclareceu -. Como não achamos no quarto em que ele dormiu, viemos ver se o senhor sabe do papel dele.

     - Aah, é aquele papel, né? Bom, pra sua alegria eu peguei e guardei aquela folha, tinha certeza de que voltaria pra buscar. – ele fuçou numa gaveta e tirou minha folha de lá – Tá aqui, piá, sua música.

     - Nhaa, valeu, doutor! Obrigado! Minha música! – abracei a folha como se precisasse dela pra viver, e saímos da sala do doutor.

     - Música? – perguntou Fatima – Você escreveu uma música aqui?


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Notas finais do capítulo

Quem me conhece do orkut ou de outras fic sabe que eu detesto frases feitas e afins, mas aqui tem uma que vem mega a calhar: Billete tá comendo do pão que o diabo amassou!! Hahahahahahaha euri.
Me deixem review!
Até!