Beichte escrita por seethehalo
Notas iniciais do capítulo
Aee mais um.
Pooxa, já passou da metade da fic... =/
Pus o nome Fatima em homenagem à minha mamis, que trabalhou de recepcionista de consultório médico durante anos, e hoje trabalha no agendamento de um laboratório de exames. Mamis gosta da área da saúde, hehe.
Enjoy.
Conversávamos pelo caminho, e eu fiquei com uma sensação de ter esquecido alguma coisa... eu hein.
Chegamos em casa, fui direto tomar um banho e trocar de roupa; aah, como é bom estar em casa. Depois de limpo, vestido e penteado (BEM penteado), chamei o Tom pra almoçar no Mc (desde, é claro, que ele pagasse a parte dele), era o mínimo que eu merecia depois de sobreviver a 24 horas no hospital.
Bom, na volta, fomos pegar a bateria do Gustav na casa do Georg, a fim de levá-la para a nossa; e no caminho contei ao Tom o que acontecera mais cedo. E eu lembrei da minha música.
Puta que pariu, a música! Tinha esquecido a folha no hospital... eu tinha que recuperar, então mudei o caminho e fui a passos apressados de volta pro hospital.
Chegamos esbaforidos com as partes da bateria nas mãos. Passei direto pela recepção, mas fui abordado por uma das secretárias que ali estava:
- Ei, ei, ei, menino, onde você pensa que vai?
Nem tinha prestado atenção à placa de PISO MOLHADO, então ao tentar parar para falar com a moça, escorreguei e levei um puta tombo com bateria e tudo no meio do saguão.
- Toma cuidado! – a mesma moça avisou. Tarde demais. Ela saiu de trás do balcão e veio me ajudar.
- Aaai... – resmunguei.
- Tá tudo bem com você? Nossa, adivinhou que ia levar um tombo, hein... caiu justamente na entrada do hospital.
- Aaai, provei do cúmulo da sorte... ou do azar, no meu caso.
- Vem aqui, eu vou te levar pro pronto-socorro e...
- Nããão, não precisa; obrigado, já estou melhor. – eu disse me levantando e pegando a bateria.
- Bom, já que você diz... mas o que veio fazer aqui com isso, pra quê a pressa e qual é o seu nome?
- Meu nome... Bill; preciso falar com o Dr. Carlos e é urgente.
- Calma, Bill, o que quer com o Dr. Carlos? Ah, sim. Me chamo Fatima.
- Assim: eu passei a noite aqui e esqueci um papel, muito importante, no quarto. Como foi o Dr. Carlos que me atendeu, deu alta e tal achei que ele podia conhecer o paradeiro do meu papel... Fatima, eu preciso dessa folha, é muito importante.
- Ok, vamos procurar. Em que quarto você estava, sabe?
- Hm, era a segunda porta do corredor do 2º subsolo.
- Vamos lá.
Caminhamos até o elevador. Fatima apertou a setinha para descer e notou a presença do Tom, que, naturalmente, estava babando.
- Esse é um sósia ou seu irmão? – ela perguntou.
- Irmão, gêmeo, o Tom. Cuidado com ele.
O elevador chegou e entramos os três.
- O que é isso que estão carregando? – ela perguntou.
- É a bateria do nosso amigo. O ensaio de ontem miou porque o Bill passou o dia inteiro aqui; então a gente foi na casa do nosso outro amigo buscar pra ensaiar hoje. – Tom respondeu.
- Bateria, ensaio... vocês têm uma banda?
- Aham – respondemos em uníssono.
- Uau, que massa! Qual o nome?
- Devilish – respondi.
- Bem que eu achei que conhecia vocês de algum lugar. Já os vi tocando, não lembro quando nem onde, mas vi. Você – apontou pra mim – é o vocalista e você – apontou pro Tom – toca guitarra.
- Acertou – falou Tom.
- Nossa, já somos tão famosos assim?
- Se são eu não sei, mas já têm uma fã.
Rimos os três. O elevador abriu as portas e saímos, fomos até o quarto em que eu tinha dormido. Reviramos tudo e não encontramos nada.
- Eu preciso recuperar esse papel.
- Vamos lá no consultório do Dr. Carlos, vai ver ele sabe do seu papel. – Fatima sugeriu.
Subimos até o 3º andar, onde ficava o tal consultório. Fatima pediu licença, nós entramos; e o doutor ficou espantado com a nossa presença.
- O que esses garotos fazem aqui? – perguntou.
- Bill esqueceu um papel importante hoje de manhã, e veio buscar – Fatima esclareceu -. Como não achamos no quarto em que ele dormiu, viemos ver se o senhor sabe do papel dele.
- Aah, é aquele papel, né? Bom, pra sua alegria eu peguei e guardei aquela folha, tinha certeza de que voltaria pra buscar. – ele fuçou numa gaveta e tirou minha folha de lá – Tá aqui, piá, sua música.
- Nhaa, valeu, doutor! Obrigado! Minha música! – abracei a folha como se precisasse dela pra viver, e saímos da sala do doutor.
- Música? – perguntou Fatima – Você escreveu uma música aqui?
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Quem me conhece do orkut ou de outras fic sabe que eu detesto frases feitas e afins, mas aqui tem uma que vem mega a calhar: Billete tá comendo do pão que o diabo amassou!! Hahahahahahaha euri.
Me deixem review!
Até!