Eu consegui sair do acampamento com certa facilidade, o caminho não era tão complicado já que eu estava de moto desviar dos carros era razoavelmente fácil, parei algumas vezes para tirar combustível para a moto, eu não sabia ao certo se era igual para carro e moto mais não tinha muita opção, encontrei alguns zumbis no caminho porem quando eles me notavam eu já estava longe.

Chegando a cidade de Columbus em Ohio, levei um pouco mais de um dia sem parar muito e nem dormir, se bem que nunca precisei dormir muito mesmo para ficar descansado, encontrei a entrada da cidade tomada por zumbis, deixo a moto e minhas coisas em um galpão vazio na entrada da cidade o tranco com um cadeado que achei a muito tempo dentro do meu velho carro.

Entro na cidade por uma entrada de terra na lateral, possuía dois zumbis coisa que resolvi com bastante rapidez com o meu gancho, vejo o prédio que ela morava mais tinha um problema o acesso a ele era pela rua principal e ela estava atolada de zumbis.

Vejo um galpão razoavelmente baixo e então me lembro que o gancho era originalmente para escalada e resolvo tentar, tomo distancia e corro para tentar chegar lá, erro miseravelmente , colido com tudo na parede e caio de costas no chão, me levanto e tento novamente só que desta vez uso meus pés para me impulsionar para cima e me puxo usando o gancho na beirada do galpão, me ergo com uma certa dificuldade e pulo para a cobertura da garagem do prédio.

Para a minha surpresa tinha um corpo ali mas ele parecia ter sido jogado de muito alto, entro pela janela que estava aberta, ela dava para o meio do corredor que estava deserto, tento entrar na porta da escada e ela estava aberta, subo ate o penúltimo andar que era aonde ela morava.

Chegando no andar anterior ao dela eu escuto uma exclamação.

–Droga, esqueci que não tinha vindo nesse apartamento!

Entro no andar, há muito tempo não ouvia aquela voz mas era ela, encontro ela recuando com uns três zumbis indo em sua direção.

–Abaixa!

Ela se assusta mais se abaixa e eu já tiro a besta das costas acertando o primeiro, outro vai indo na direção dela que ainda está perto mas vai se afastando, me aproximo mais e acerto com a besta no outro que cai de costas no chão, antes de ele levantar eu acerto outra flecha no ultimo de pé que cai na hora, esmago a cabeça do ultimo com uma pisada.

Retiro as flechas e viro para ela.

–Demorei?

Ela corre e me abraça, não esperava por isso, então a abraço de volta.

–Você veio mesmo, achei que não viria! Diz ela chorando.

–Eu sempre vou aparecer quando precisar de mim Katie.

–Eu não agüento mais , tento não parecer preocupada e nem com medo porque ele ainda está de cama e não quero preocupá-lo.

–Não se preocupe que eu cuido de você, e quando seu pai já não estiver aqui nos vamos sair e achar uns amigos meus e vamos ficar bem ok?

–Ok, me desculpe não deveria ter desabado tudo isso em cima de você.

–Não precisa se preocupar, trate de ser forte so para sobreviver ou fingir que engana o seu pai comigo não precisa.

–como assim tentar enganá-lo?

–Ele é um cara malandro nunca se deixou ser enganado por ninguém, você pode ser filha dele mais não pode engana-lo

Ela não fala nada, me chama para ir ate a casa deles no andar de cima e eu vou, quando chego so escuto uma voz vindo do quarto.

–Te falei que ele vinha Katie, ele tem essa cara de fracote e esse jeito de lobo solitário mais e mais confiável que muita gente.

–Ei de fracote não tenho nada, acha que cheguei aqui de Atlanta como ein?

Ele solta uma gargalha do quarto, e me chama para que eu fosse mais para perto dele.