F.N.T escrita por CosGrove


Capítulo 6
Um balde de frango frito para Sam




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POV SAM:

Ok, Ok. Se eu for dizer do começo como me meti nesse rolo eu não saberei dizer.

Sei que mesmo que tente talvez ele seja o único cara que posso confiar para me dar estoques de bacon e presunto sem pestanejar. Não é só a comida, quem dera se fosse. Eu desejaria que fosse só a comida ou suas atitudes que me fazem rir.

Porém é doentiamente engraçado, pensar , rir e conversar com esse cara. Gosto de tê-lo por perto é uma aventura diferente.

E gira em mim o fato de eu ser fatal: Arisco a dizer que costumo sentir sem barreiras ao seu lado... Aí é onde mora o perigo. Cada vez onde nos encontramos existe essa alegria no meu peito e, sensações estranhas no meu corpo. Já sei , eu cresci , sendo assim veio aquele desejo satânico de querer ser tocada...

Saca, querer dividir-se ou completar-se com alguém.

Só vivo esse esgotamento de fantasias.

Mas ele nunca vai olhar para mim. Nunca ira perceber meus esforços...

O acho um tolo, cego, retardado. E droga; Fico assim o atormentando o tempo todo com minhas piadas para ver seus sentimentos expostos. Já senti essa necessidade de ficar próximo, mas hoje é mais uma obsessão.

O meu homem é mais que um balde de frango frito, e mesmo assim eu ando com essa vontade loca de prová-lo até o último. Sem ele desconfiar.

Esse é O primeiro balde de frango frito que está fora de meu alcance.

E cara sinto muita revolta quando outra pessoa “pega” meu balde de frango frito. Fiquei me sentindo estranha. Odeio isso, odeio sentimentos...odeio desejos...E odeio sentir fome...

Sinto anseio e com toda certeza apetite sobre esse rapaz.

– Cat sai do sofá! – Gritei após chutar a porta para fora do meu caminho à ruiva sorriu e pulou do sofá ajeitando as almofadas para mim. Apenas pulei e deitei olhando para o teto.

– Água!

– Não temos!

– Como assim? – Levantei a cabeça para olha-la.

– Assim é, não sai água das torneiras aí te digo não tem água...- Sorridente feito uma hiena.

Mordi os lábios. É meio obvio: – Refresco?

– Suco de pimenta com leite?

– Pode ser, traga!

– Você está tão pidona o que aconteceu? – Cat saiu saltitando. Pisquei para à ruiva que trouxe a jarra de leite e pimenta e um copo. Sentei-me no sofá e peguei o copo e apontei para ruiva.

– Spencer. Mas afinal por que diabos não têm água?

– Eu usei a grana da conta de água para comprar isso!- Ela tirou um robô em forma de gato de trás do sofá. Fiz que não com a cabeça.

– Que bom , temos um robô gato para alimentar...

– E é de uma raça japonesa, é alimentado com pilhas! Ele come pilhas não é maravilhoso? – Arqueia as sobrancelhas e concordei com Cat: Até porquê ela não é o tipo que entende o simples e eu que não iria perder tempo o fazendo.

– Certo, e não temos água para tomar banho ou beber?

– Exatamente isso não é tão estranho? Ficar sem água?

– Cat pague a conta, e tá tudo certo, estamos em um dos verões mais quentes...

– Pois é... – Cat fez uma cara seria e sentou ao meu lado se servindo do leite com pimenta. – Culpa das c Caldas Polares.

Suguei o ar para meus pulmões ignorando as Caldas Polares: – Temos alguma grana?

– Não , temos trabalho mais nenhuma grana...- Sorvi o líquido quente de leite com pimenta : Purfffff

O cuspi para frente.

– Delicioso? – Cat olhou para poça de leite no chão e para mim sorrindo, limpei a boca.

– Nem, está quente o leite está fervente, – apontei para geladeira. Cat havia tirado a jarra da geladeira.

– Estamos sem energia...

– Ok, Ok, eu vou cuidar das contas! – Admiti derrotada levantando para ir ao meu quarto.

– SAM! – Cat me chamou fazendo voltar do corredor

– Sim que aconteceu?

– O que aconteceu com você?

– Briguei com uma amiga de Spencer

– Oh menina! – Cat olhou assustada.

– Foi só uma discussão...

– Freddie te ligou, disse que levaremos as crianças para praia amanhã! Up!

– Ow inferno eu venho para longe e aquele nerd me segue!

– Ele te ama...- Cat sussurrou tímida.

– Tsc, tsc, não, não , não! – Cat arqueou as sobrancelhas. – Não fale, pense ou ousa cogitar essas palavras...

– Eu sou seddie! – Cat fez um barítono como uma música.

– Aí meu ouvido! – Falei indo para o quarto atrás de minha grana extra.


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