Aprendendo a Ser Uma Família escrita por WaalPomps


Capítulo 37
Sonho de família


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, capítulo curtíssimo, mas só pra vocês não ficarem sem nada.



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As 10h da manhã do dia seguinte, Giane e Fabinho desceram para a praia com Catarina. Malu e Maurício haviam saído com as crianças mais velhas, enquanto Caio cuidava de Camila, que estava muito enjoada.

_ Às vezes eu acho que não aproveitamos tanto a Cat. – comentou Fabinho, enquanto andavam na beira do mar – Digo, parece que nós aproveitávamos mais o tempo com os gêmeos do que aproveitamos com ela.

_ É porque nós só tínhamos eles. – riu a corintiana – Agora nós temos eles dois, a Cat e a Nina, além das suas coisas na agência. Mas eu não sinto que esteja perdendo tanta coisa.

_ É porque você está com ela o dia todo. – Fabinho fez bico, abraçando a filha caçula – Eu só vejo ela no almoço e a noite, e o Miguel e a Belle cobram tanta atenção...

_ Porque você não passa um dia com ela? – propôs Giane – Você pega uma folga na agência e eu saio com as crianças de manhã cedo, deixando vocês dois o dia todo.

_ Não é isso que eu quero. – ele garantiu, com um suspiro – Às vezes eu tenho medo de trabalhar demais, sabe? De estar perdendo coisas na vida dos três.

_ Fabinho, você nunca perdeu uma reunião, uma apresentação, nada. – Giane segurou o marido pelo braço, fazendo-o encará-la – É impossível estar com eles 24h por dia, nem eu mesma consigo. Nós temos que estar ao lado deles, só isso. E fazer com eles saibam que estamos com eles, para o que der e vier.

_ Ora, ora... Quem diria que o moleque seria uma mãe tão boa hein? – ele sorriu, lhe dando um selinho – Cat, quer molhar os pezinhos? Vamos molhar os pezinhos?

A menininha deu um sorriso banguela, enquanto o pai caminhava com ela para a água. Giane ficou os observando, fotografando tudo com sua câmera. Após um tempo, começou a fotografar a paisagem e o mar, quando observou algo que a fez sorrir com nostalgia.

Uma jovem moça estava parada ali perto, uma mão nas costas, ajudando a sustentar a barriga de grávida. Ela observava Giane, Fabinho e Catarina, os olhos brilhando com expectativa e ansiedade.

Giane e Fabinho andavam pela praia de mãos dadas. Haviam fugido da casa onde estavam, já que Malu e Camila pareciam ninfomaníacas atrás de sexo, ou melhor, de gravidez. As costas da corintiana doíam, já que a barriga dela já estava crescida.

_ Em poucos dias vamos poder descobrir o sexo deles. – Fabinho sorria, enquanto observava a barriga da esposa. Ela usava um biquíni, o que deixava o ventre exposto para todos que quisessem admirá-lo. O que era o caso da grande maioria dos passantes na areia.

_ Ainda não consigo acreditar que são dois. – a moça sorriu, parando e acariciando a barriga. O marido a abraçou por trás, os dois abraçados com a barriga dela – Já pensou? Nós dois, aqui na beira do mar, junto com eles?

_ Tipo aquilo? – Fabinho apontou uma família, atraindo a atenção da esposa.

Um casal um pouco mais velho que eles, estava ajoelhado na beira da água. Uma menininha de alguns meses estava sentada na perna da mãe, batendo os pés e jogando água para todos os lados. Já o pai brincava com o filho mais velho, que devia ter uns três anos. O garotinho pulava nas costas dele, os dois rindo.

_ Parece uma família de comercial de margarina, não sei se quero isso não. – Giane aporrinhou, fazendo o marido rir – Sério, melosinho demais.

_ Falou a mulher que fica horas e horas conversando com a barriga né? – ele mordeu a bochecha dela – Se liga pivete, nós dois somos lindos, nossos filhos serão lindos... A próxima empresa que vier em busca de uma família para sua campanha, vou nos indicar.

_ Calma fraldinha, ainda falta um tempo para eles nascerem e crescerem. Se acalma. – ela voltou a observar a família na beira do mar, sentindo do peito se encher de expectativa.

_ Ô pivete, tá no mundo da lua? – Fabinho a chamou, tirando a esposa do transe. Ela o encarou, piscando os olhos – Vixe Cat, a mamãe tá doidona.

_ Para de colocar minha filha contra mim. – resmungou a mulher, apanhando a criança – Eu tava lembrando da outra vez que estivemos aqui. Tinha uma família brincando na beira do mar...

_ E você me disse para imaginar quando fossemos nós dois com os gêmeos. – ela assentiu, sorrindo – Você tem algum argumento contra minha afirmação sobre sermos uma família de comercial de margarina?

_ Pior é que não... Já me conformei com o fato de sermos ridiculamente melosos.

_ Não somos melosos. Somos briguentos, esquentados, turrões e pais. – explicou Fabinho – E o problema é que essa última palavra carrega consigo um nível de açúcar gigante, que anula as anteriores e faz da nossa vida um grande arco-íris de amor e momentos felizes.

_ Eu nunca ouvi tanta merda na vida. – Giane gargalhou alto, assustando Cat – Ai, desculpa princesa.

_ Fala para a mamãe que ela é louca, fala Cat. – pediu o pai, puxando a filha para seu colo – Fala: mamãe maluca.

_ Vem aqui que eu vou te mostrar a maluca. – Fabinho saiu correndo com a filha, enquanto Giane o perseguia – Volta aqui fraldinha.

_ Vem me pegar maloqueira. – ele rebateu, correndo o mais rápido que podia, enquanto Catarina gargalhava em seu ombro.

E a jovem grávida abraçou seu namorado, comentando que queria que fossem uma família como aquela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Beeeijos