Who We Are escrita por Winger


Capítulo 5
Capítulo 5: Love is always the enough


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores!
Desculpem pela demora, é que recentemente comecei a assistir Teen Wolf e não soube dividir meu tempo muito bem.
De qualquer forma, quero dedicar esse capítulo à MysticalGirl pela segunda recomendação.
Obrigada, linda!
Espero que gostem :)

LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Lily Evans

– Ai, meu Deus! – Dorcas gritou. – Eu não acredito!

– Caramba, Lene – eu completei tão surpresa quanto Dorcas. – Você botou uma “coleira” no cara mais cachorro de toda Hogwarts!

Eu seeeeeei! – respondeu animada. – Ele me chamou para sair! Dá para acreditar?

Nós duas ficamos olhando atônitas para ela, fazendo um sinal negativo com a cabeça.

Dorcas baixou a cabeça e deu um suspiro. Lene pareceu reparar, e olhou para mim com tristeza.

– Doe, - Lene disse mansa. – não fica assim. Você e Remo vão se resolver logo, logo.

– É, - tentei ajudá-la. – tipo, vocês nunca tinham brigado. E com certeza não vão ficar assim por muito tempo. Remo te ama demais para as coisas ficarem desse jeito.

– Eu não tenho tanta certeza do que voc... – ela ia terminar a frase, mas foi interrompida por leves batidas na porta.

– Com licença. - Remo disse tímido. – Dorcas, posso conversar com você?

Sorri de orelha à orelha.

– O que você ia dizer? – disse debochada.

– Ora, cale a boca. – Dorcas revirou os olhos rindo. – Tá tudo bem, Remo, pode entrar.

– Ahn, na verdade... Eu queria conversar à sós com você.

Xiiii... – Lene me olhou. – Acho que fomos despachadas.

– Pelo menos é por uma boa causa. – caminhei até a porta e antes de sair olhei para Remo. – Pelo menos é o que eu espero.

Nós duas demos um beijo na bochecha de Dorcas e outro na bochecha de Remo antes de sairmos do nosso quarto do dormitório em direção ao Salão Comunal da Grifinória.

Lene e eu fazíamos o nosso trajeto de sempre, conversando animadamente.

Hey! – ouvi alguém gritar. Sirius. – Lene!

Ela abriu um sorriso ainda maior do que o que ela já estava usando, enquanto Sirius caminhava apressadamente na direção de minha amiga, com James logo atrás olhando para mim sorrindo. Retribuí o sorriso.

Sirius, quando nos alcançou, abraçou Lene e lhe deu um selinho, e virou-se para mim me dando um beijo na bochecha.

– Oi, Lily. – cumprimentou.

– Você não vai me bater se eu te der um beijo na bochecha também, certo? – James me perguntou esperançoso.

Demorei um pouco para responder, quase rindo da cara esquisita de James.

– Vou.

– Bem, dessa vez vou arriscar. – ele sorriu e me beijou na bochecha.

Eu apenas ri e deu um tapinha de leve na cabeça dele. Nós dois olhamos para o lado e Marlene e Sirius tinham sumido.

– Fala sério, - eu resmunguei. – fui abandonada pelas minhas melhores amigas.

– Você não foi a única. – James bufou.

Um silêncio desconfortável se instalou entre nós.

Lily! – ouvi uma voz me chamar. Oh, meu Deus! Não acredito que ele estava falando comigo. – Oi, sou Amos Diggory. – Oi, sou Amos Diggory. – ele sorriu. Sorriu para mim.

Deixe-me explicar uma coisa sobre Amos Diggory: ele é quase perfeito. Só não chega a ser perfeito porque nada é perfeito. Seu cabelo cor de areia e seus olhos verdes eram de encantar qualquer menina. E digamos que eu tinha meio que uma quedinha por ele desde o nosso... 3º ano. E agora ele estava aqui, falando comigo. E eu, tapada do jeito que era, demorei meia-hora para responder.

– Oh, eu... Ahn, bem. Meu nome é Lily.

– Eu sei. – ele sorriu. Claro, idiota, ele te chamou pelo nome, é claro que sabe seu nome. Burra, burra, burra.

– E o meu é James. – ele se meteu, sorrindo. – Mas acho que você já sabia. - disse irônico, lançando um sorrisinho debochado.

Amos o ignorou e se virou para mim.

– É que eu estava pensando... Bem, a ida à Hogsmead é daqui a dois dias, e eu queria saber se você não gostaria de... ir comigo.

Parei, encarando-o. Era isso mesmo que eu ouvi? Amos Diggory estava me convidando para sair? Ai, caramba. E agora, e agora?

E foi então que eu me lembrei.

Olhei para Amos, quase triste por ter que recusar.

– Não posso. – respondi sem graça.- James já me convidou.

Amos me olhou incrédulo.

– Você vai sair com James?

– Algum problema? – ele perguntou.

– Não, não. – Amos respondeu rápido. – Eu só pensei... Eu só nunca achei que isso ia acontecer.

– Pois é, - James respondeu emburrado, pondo a mão no meu ombro. – mas aconteceu.

Amos me olhou, e se despediu:

– Tudo bem, a gente se ver outro dia.

– Qual é o problema dele? – James reclamou, depois que Amos já havia se afastado.

Remo Lupin

– Doe, - me sentei na beirada da cama dela. – eu queria pedir desculpas para você.

Achei que ela diria mais alguma coisa, mas como ficou apenas me olhando, eu continuei a falar:

– Eu posso não ser tudo o que você merece, mas... Eu te amo, e vou fazer de tudo para te dar tudo o que está ao meu alcance. E desculpe por eu ter sido um idiota esses dias, estava apenas preocupado com você.

Ela continuou me olhando.

– Por favor, Doe, fala alguma coisa!

– Você tem razão.... – ela disse. – Você agiu como um idiota nesses últimos dias.

– Doe...

– Mas – ela me interrompeu. – existe uma coisa que eu preciso esclarecer. Você é idiota sim, mas é o meu idiota.

Sorri com essa afirmação e a abracei. Não me segurando, inclinei minha cabeça para o lado e a beijei.

– Sabe, - eu disse, depois de nos separarmos. – não gostei de ver você conversando com o Brown de um jeito tão animado hoje.

Ela riu.

– Para de ser idiota.

Dei de ombros.

– Impossível.

Ela apenas revirou os olhos e me puxou para mais um beijo.

Dorcas e eu éramos como... não sei bem como descrever. Só sabia que era como se quando estávamos sendo enviados para esse mundo, alguém já tivesse estabelecido que ficaríamos juntos. E isso pode parecer clichê, mas é o que eu acho. Não concordávamos em tudo, mas nunca brigávamos por isso. E agora, na nossa primeira briga, já tínhamos feito as pazes no dia seguinte. Eu queria construir uma vida com ela. E hoje não entendo como pude um dia cogitar a ideia de ela viver com outro cara que não fosse eu se só vê-la conversando com um garoto me deixou tão irritado. Eu a amava, e ela me amava. É isso.

Às vezes ele pode não parecer muito, mas o amor sempre é o suficiente.

James Potter

– E então, - me virei para Lily. – nós temos dois horários vagos agora. Você poderia me ensinar Poções, como prometeu.

– O quê? – ela pareceu se despertar de um devaneio. – Ah, sim claro. Vamos lá para fora achar uma árvore com sombra.

Provavelmente ela estava pensando no Amos Perfeição Diggory. Fala sério, o que ela via nesse cara? Tudo bem que ele, talvez, era bonito, inteligente, rico, bom no quadribol, mas... Eu era tudo isso, poxa! Bem, tirando a parte do “inteligente”, mas isso não importa. Eu só queria que ela olhasse para mim do mesmo jeito que olhava para ele.

Quando achamos uma árvore com sombra legal, nos sentamos lá com as costas apoiadas no tronco.

– Muito bem, - ela me disse. – abre o seu livro na página...

E assim foi, por duas horas seguidas, até que finalmente Lily cansou, e nós ficamos apenas descansando a mente um pouco, olhando para o nada, cada um preso no seu próprio pensamento.

– Aposto que aquela joaninha chega naquele galho em menos de 10 segundos.

– Como é? – ela me olhou divertida. – Claro que não, olha a distância do galho.

– Vamos lá, se eu ganhar a aposta...

– Você, James Potter, vai me deixar escolher uma garota para você sair.

– Por que você quer escolher? – perguntei.

– Bem, se você sair com alguma garota, eu provavelmente vou ter que aguentá-la. Então vou escolher alguma garota legal, e que eu goste de conversar.

Dei de ombros.

– Tudo bem. Você descobre o que eu quero se eu ganhar a aposta quando eu ganhar.

– O que não vai acontecer.

– Ah, vai sim. – apontei para o joaninha. – Olha lá, ela já chegou no galho.

– Mas como...! – ela se embolou. – Droga, James!

Eu ri.

– Apostou, agora sofra as consequências.

– Tudo bem, - ela me olhou irritada. – o que você quer?

Eu a olhei, imaginando que eu nunca mais teria uma chance com aquela. Um silêncio prevaleceu entre nós dois, enquanto eu ficava perdido olhando nos olhos dela. Eu fui me aproximando vagarosamente de Lily, sempre hesitando, e a senti ficar nervosa. Pus minha mão na sua nuca, e a enfiei no seu cabelo, rezando para que quando eu saísse dali, o cheiro gostoso do cabelo dela ainda estivesse na minha mão. Nossos lábios estavam a centímetros um do outros, eles nunca estiveram tão perto...

James... – ela sussurrou.

– É isso o que quero – a interrompi, e a puxei para mais perto, beijando-a.

O beijo estava calmo, e Lily correspondeu. Porra, eu estava beijando Lily Evans. Tanto tempo imaginando, e agora... Era muito melhor quando estava realmente acontecendo. Pedi passagem com a minha língua, e, para a minha surpresa, Lily abriu, e ainda enlaçou os braços no meu pescoço. Aquilo me motivou.

Pousei uma das minhas mãos na cintura dela, e a puxei para mais perto de mim. Não resisti à tentação de morder seu lábio inferior. Ela arfou com isso, e eu sorri em meio ao beijo, quase involuntariamente. Tudo estava perfeitamente bem.

Até Lily quebrar o beijo.

E não somente isso. Ela recolheu todo o seu material.

– Lily, eu... – tentei me explicar, mas o fato era que não tinha explicação. O que eu diria? Que eu não queria beijá-la? Porque eu definitivamente queria.

Ela não disse nada. Nem sequer olhou nos meus olhos. Apenas pôs a mochila nas costas e saiu em direção ao Salão Comunal.

Lily Evans

– Você beijou James Potter? – Lene me olhou incrédula, sorrindo. – Não acredito nisso, Lily!

– Ora, cale a boca! – resmunguei. – Eu não devia ter feito isso. E eu não beijei ele, ele quem me beijou.

– Ué, qual o problema?

– Eu não sei, tá? Só não... Ah, sei lá.

Marlene ficou me olhando como se estivesse me estudando, e depois abriu os olhos de forma exagerada, com um sorriso nos lábios.

Ai meu Deus, Lily!

– O que foi?

Você gostou do beijo.

– O quê? Claro que não!

– Ah, é? – ela me olhou desafiadoramente. – Então me explique só uma coisinha: por que você correspondeu ao beijo?

– Ora, porque... Porque, bem... Ah, não enche, tá, Lene!

A desgraça explodiu em gargalhadas. Eu não tinha gostado do beijo. Bem, não podia negar que James beijava bem, mas... Cale a boca Lily, não viaja!

Oh, merda.

James Potter

– Tudo bem, - Sirius falou calmamente. – deixe-me ver se eu entendi: você beijou a Lily.

– Exato. – confirmei.

– E ela correspondeu.

– É isso aí.

– Eu posso saber o porquê de você não estar sorrindo que nem um otário?

Revirei os olhos.

– Eu estraguei tudo, Sirius! – resmunguei. – Lily finalmente tinha parado de gritar comigo para nós conversarmos como amigos, e agora eu quebrei a barreira que ela tinha estabelecido. Ela deve tá fervendo de raiva! – arfei de frustração.

– Que merda. – Sirius disse. Passamos mais alguns segundos em silêncio. – Mas e aí, você gostou?

Sorri, me lembrando de cada detalhe e esquecendo completamente o fato de que eu era um idiota.

– Se eu gostei? Cara, foi o melhor beijo que eu já dei na minha vida. – respondi, sorrindo como nunca.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Antes de tudo, feliz sexta-feira 13 >:}
Deem sugestões do que vocês gostariam de ler no próximo capítulo!

13 COMENTÁRIOS PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO!

AVISO:
Irei fazer uma one-shot de Natal. Digam nos comentários qual casal vocês gostariam que eu fizesse. As opções são essas: Dramione, Romione, Fremione, Scorose, Blackinnon, Jily, Lupeadowes e Harginny(?). Só não faço Harmione :)

Beijos!
Camila R.