The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 12
Inicia-se a era caótica.


Notas iniciais do capítulo

Oi povo :D
O cap. 12 saiu mais rapido do que eu imaginava :v
Bem, provavelmente os próximos vão demorar para serem postados devido a faculdade voltar as aulas.



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Louise teletransportava todos até a entrada do cemitério, menos Menesi que preferiu ficar na floresta para não chamar a atenção dos outros humanos e acabar causando algum problema. O grupo passava por um grande portão branco, adentrando no local, este possuía uma vasta área, os lugares na onde encontravam-se lápides e caixões havia um belo gramado, ao centro de cada passagem havia caminhos feitos de pedras que serviam tanto para enfeitar o local como para sinalizar onde poderiam caminhar. Eles seguiam por um caminho reto passando por quatro curvas/corredores, nesta quarta, Magnus parava de andar fitando um túmulo em tom branco. Aury, ao perceber aquilo, também parava de andar ao lado do rapaz, levando sua mão direita no ombro do maior buscando consola-lo. Basilissa notava o ocorrido, então ia até os dois indagando:

– O que houve?

– É que nesse corredor fica o tumulo do pai do Magnus. – Explicava Aury.

– Meus sinceros pêsames, Magnus. – Dizia Basilissa. – Podemos ir até lá.

– Eu agradeço, mas não é necessário. – Respondia Magnus após um leve suspiro.- Vamos...

Terminando de falar o rapaz continuava a andar junto com os demais. Mesmo que já houvesse um tempo que seu pai havia morrido, a lembrança do mesmo naturalmente causava um sentimento de tristeza e saudades. Magnus preferiu guardar isto para si mesmo, pois para ele iria atrapalhar o verdadeiro objetivo que estavam ali. Além disso, não queria recordar novamente daquela época tão dolorosa, tanto em relação a morte de seu pai, quanto a um outro assunto. Este assunto que Magnus nunca havia dito a ninguém, nem mesmo para Aury. A garota apenas sabia que o pai do rapaz havia sido vitima de uma máfia japonesa, mesmo que quisesse saber mais sobre o assunto por se importar com o amigo, não queria ser inconveniente e compreendia que ele deveria ter seus motivos para não querer lhe contar. Não demorou muito para que o grupo encontrasse um túmulo em tom bege, com alguns detalhes em branco e tendo uma lápide escrita: “Kyozaky Starlight”. Aury dava alguns passos para frente do tumulo dizendo:

– É aqui...

– Sim, aqui eu sinto a energia de Kyozaky mais intensa... – Dizia Basilissa, após um longo suspiro, fitando o tumulo. – Ao menos sei que esteve em um local pacifico longe das guerras de Frostwar.

– Não entendo... Se você tinha tanta consideração pelo Kyozaky, por que o baniu? – Indagava Rose.

– Na época que isto ocorreu, eu não era a única ordem suprema de Frostwar. – Explicava Basilissa fechando os olhos. – Naquela época existia a ordem do equilíbrio, na onde os cinco mais poderosos e confiáveis de Frostwar estavam sendo testados para decidir quem seria o (a) líder. E eu estava entre eles. Kyozaky foi acusado de traição, pois Vough disse tê-lo visto no território dos Threstic’s os ajudando. Eu nunca acreditei nisso, porém o concelho o julgou como culpado, por mais que eu tentasse defendê-lo...

– Mas e os juízes espirituais? Eles podiam ter feito algo a respeito. – Dizia Louise.

– Eles estavam nós testando, por isso não se intrometeram... – Respondia Basilissa, após um pesado suspiro.

A arcanjo estava tentando segurar suas lagrimas, porém acabava se ajoelhando em frente ao túmulo juntando suas mãos um pouco abaixo do próprio queixo, fechando os olhos com mais força. Ela estava sentindo uma grande angustia e tristeza em seu peito por não ter consigo feito para provar a inocência de Kyozaky. Basilissa começava a proferir algumas palavras em tom tremulo e melancólico:

– Eu deveria ter me esforçado mais para provar a inocência de Kyozaky. Em todos esses anos, não houve m só dia que não me angustiasse por essa injustiça...

– Mestra Basilissa. – Dizia Safiya aproximando-se da arcanjo, levando a mão direita ao ombro da mesma. – Não se culpe tanto, a senhora fez o que pode.

– Algo me diz que tudo isso se trata de uma grande mentira em relação ao Vough. – Dizia Magnus, pensativo.

– É verdade que Kyozaky e Vough eram rivais, mas eu não acho que ele contaria uma mentira sobre algo tão grave. – Dizia Musset. – Provavelmente ele pode ter visto Kyozaky na área do Threstic’s e interpretado de forma errado, apenas dizendo tudo aquilo para alertar a ordem do equilíbrio.

– De todo modo isso é suspeito. – Contestava Magnus.

Mesmo com as palavras motivadoras de Safiya, Basilissa não deixava de se sentir culpada. Algumas lagrimas tomavam conta da face da arcanjo, caindo sobre o túmulo de Kyozaky. Aury se aproximava mais de Basilissa a abraçando. A alma do paladino de fato estava adormecida, se levitando logo acima do túmulo, ao sentir as energias puras de Aury e Basilissa ainda mais intensas um leve brilho surgia acima da sepultura. Todos erguiam seus olhares em direção aquele brilho estando impressionados, este tomava a forma de um homem de músculos definidos, trajando uma armadura prateada, uma capa longa e branca era segurada pelas ombreiras, a manta por de baixo da armadura era do mesmo tom, enquanto que as botas em seus pés eram em tom prata tendo alguns leves detalhes em azul. Seus cabelos eram lisos e médios, possuindo a coloração castanha, ele abria seus olhos em tom mel fitando a todos ali presente, enquanto pousava a frente de Basilissa, Safiya e Aury.

– Kyozaky? – Indagava Basilissa incrédula, enquanto se levantava.

– P-pai... É você mesmo? – Indagava Aury igualmente incrédula, dando mais um passo a frente.

– Sim, Basilissa e Aury sou eu. – Respondia o paladino em um tom sereno. – Suas energias puras despertaram a minha alma.

Impulsivamente a garota levantava a mão direita e Kyozaky a fitava fazendo o mesmo, porém ao tentarem se tocar a mão do paladino passava pela da menor, por estar em forma de espirito. Mesmo assim Aury pode sentir a energia dele, dando um largo sorriso, dizendo:

– Fico muito feliz em vê-lo novamente, pai! Mesmo somente a sua alma esteja aqui, sua energia continua a mesma para mim.

– Também me alegro muito em vê-lo novamente, Kyozaky! – Dizia Basilissa. – Me perdoe por não ter me esforçado o suficiente para provar sua inocência.

O paladino abaixava a sua mão calmamente, fitando as duas com um sorriso terno, tomando a palavra:

– Não há nada que eu deva lhe perdoar, Basilissa. Vough contou a situação ao modo dele. Era a minha palavra contra a dele.

– Hã, que hilário... Como agora. – Resmungava Rose.

– O que quer dizer com isso? – Indagava Kyozaky fitando a ruiva.

– Kyozaky, um tempo depois que você foi banido cada um da ordem do equilíbrio foram derrotados pelos Threstic’s, apenas sobrando a mim. Com muito esforço selei os Threstic’s em uma dimensão paralela onde seus poderes não poderiam funcionar e nem causar mais destruição. Menos um pequeno bebê.

Antes de continuar a falar, Basilissa fitava Amunet, a maga se aproximava e em seguida a arcanjo passava a mão pelo ombro esquerdo da mesma a aconchegando em um abraço. Por um momento a fitava, mas logo voltava a atenção para o paladino continuando a falar:

– Aquele bebê era Amunet. Na época era tão pequena, frágil e inocente de toda aquela guerra. Então a criei como minha filha, infelizmente ela soube de uma forma muito cruel... Perdoe-me, filha, não queria que soubesse dessa forma.

– Não precisa pedir perdão, mãe. – Respondia a maga sorrindo de leve. – Sei que não quis agir daquela forma, afinal estava sendo controlada.

– Apesar dela ser uma Threstic pura, não sinto a maldade deles em sua energia. Provavelmente ela se tornou um ser bondoso graças aos seus cuidados, Basilissa. – Dizia Kyozaky fitando a arcanjo. – Mas, como assim você foi controlada?

– Não sabemos como, mas a energia de algum Threstic me dominou... – Explicava Basilissa. - Após a derrota dos Threstic’s eu me tornei a ordem suprema de Frostwar, para mantê-lo em equilíbrio criei oito pedras, que nomeei de esfatais. Cada uma possui um elemento e uma entidade que os representa em seu interior. Porém, por eu estar sendo controlada, Amunet tentou me parar. Acabamos lutando e a colisão entre nossos poderes formou uma vortex, mais especificamente uma esfera dimensional. Esses humanos as encontraram aqui na Terra e incrivelmente as esfatais estão reagindo com as energias deles.

Kyozaky ouvia tudo com atenção e ficando pensativo por um momento. Acabava soltando um longo suspiro como se já soubesse o que estava acontecendo de fato, logo tomando a palavra:

– Cada um desses humanos possuem suas características e também todos eles possuem uma energia pura, provavelmente por esse motivo algo que foi criado por você, Basilissa, tenha reagido com simples humanos. Assim como a LightBlade reconheceu Aury como sua portadora.

– Sim, também pensei nessa possibilidade. – Concordava a arcanjo, fitando todos ali presentes.

– Porém, algo me preocupa. – Continuava Kyozaky. – Basilissa, se você é a ordem suprema de Frostwar, quem está no palácio?

– Pensei que os humanos e também Amunet, Safiya, Katsuo, Louise, Mizaki, Gladius, Musset e Leonel estivessem fazendo mau uso das esfatais. Então vim para cá junto com Menesi. – Explicava Basilissa calmamente. – Deixei que Vough tomasse conta do palácio e de Frostwar.

Ao ouvir as palavras da arcanjo Kyozaky suspirava pesadamente dizendo:

– Basilissa, você não deveria ter deixado Vough no controle de Frostwar.

– Por que diz isto, Kyozaky? – Indagava a arcanjo.

– Quem estava no território dos Threstic’s não era eu e sim Vough. – Explicava o paladino com calma apesar da situação. – Eu o vi derrotando vários guerreiros de Lighting sugando suas forças vitais com a Holocaust, destruindo completamente suas almas para que os juízes das almas não as recolhessem. Achei aquilo suspeito, então o segui até uma floresta em decomposição. Lá eu vi Vough mandando as energias colhidas para o castelo dos Threstic’s. Como ele sentiu minha presença lutamos e acabamos em empate. Antes de adormecer para recuperar seus poderes, Vough inventou toda essa mentira sobre mim.

– O que? Quer dizer então que o traidor é o Vough? – Indagava Louise. - Bem que achei suspeito Symph estar o ajudando.

– Mas, eu não entendo... – Dizia Mizaki. – A energia que dominou a mestra Basilissa é de um Threstic e Vough não é um.

– Ele poderia ter feito todos pensarem que a energia era de um Threstic quando na verdade é a dele mesmo. – Dizia Rose.

– Vough é forte, porém não possui forças suficientes para dominar a mestra Basilissa. – Dizia Musset.

– Então ALGUÉM o ajudou. – Dizia Louise fitando a vampira com o canto dos olhos e um ar de desconfiança.

– De fato, porém esse alguém não é a Musset. – Dizia Kyozaky para evitar que uma discussão acontecesse. – É verdade que ela conhecesse o Vough tão bem, ou até melhor, do que eu, mas isso não significa que esteja o ajudando.

– Nesse caso, sem duvidas foi a Mayumi. Ah e claro, o Symph também! – Dizia Louise.

– A Holocaust possui a energia dos Threstic’s, porém se Vough a forçar ao extremo acabaria a quebrando ou até mesmo a tornando inutilizável. – Explicava Kyozaky. – Procurando culpados só estaríamos perdendo tempo, o melhor a se fazer no momento é irmos para Frostwar.

– Sim, tem razão, Kyozaky. – Concordava a arcanjo. – Eu nos teletransportarei.

Assim que terminava de falar, Basilissa teletransportava a todos, até mesmo Menesi e Kyozaky. O grupo surgia na entrada do palácio. Tendo ao lado esquerdo , da grande porta dupla, um rapaz de longos cabelos longos em tom verde escuro, pele levemente roxa e orelhas pontiagudas. Seu braço esquerdo era negro e emanava uma poderosa energia de Ether, o rapaz trajava um longo sobretudo negro que tinha alguns bolsos, por dentro havia uma camisa social em tom roxo, suas calças e sapatos possuíam a mesma coloração que o sobretudo. Seus olhos verde-claro estavam atentos a leitura de um livro de capa roxa, tendo o auxilio de um monóculo. Este havia o desenho de um pentagrama, quase invisível, em sua lente.

– O que faz aqui, Aratiel? – Indagava Basilissa.

– Oh, vejo que já retornou e agora está ao lado dos traidores. – Respondia o suposto elfo, fechando calmamente o livro.

– Aratiel, você sabe perfeitamente que não há nenhum traidor aqui presente, apenas um! – Respondia Kyozaky fitando os olhos do elfo.

– De fato, e este é você mesmo, meu caro paladino. – Respondia Aratiel.– De qualquer forma, Vough terá prazer em recebê-los.

– Quanto atrevimento! – Bradava Louise. – A única ordem suprema de Frostwar é a mestra Basilissa e não o Vough!

– Vocês chamam isso de mestra? – Indagava o elfo fitando Basilissa de baixo a cima com um olhar de desaprovação. – Tsc... Tsc... De fato, cada um tem o (a) mestre (a) que merece!

– Maldito! Vai engolir o que disse! – Bradava Gladius fechando os punhos com força e já elevando sua energia.

– Acalme-se, Gladius! – Dizia Basilissa. – É natural que me subjuguem dessa forma depois do que fiz...

– Não foi sua culpa, mestra Basilissa. – Dizia Kyozaky calmamente, se pondo ao lado da arcanjo.

– Sim, mestra, Kyozaky tem razão. – Concordava Safiya.

– Vocês tem razão. – Concordava Basilissa após um longo suspiro. – Aratiel, onde está Vough?

– Provavelmente ele está no salão principal. – Respondia o elfo de forma indiferente, reabrindo o livro.

Assim que o elfo terminava de falar, todos entravam no palácio cautelosamente agora que sabiam que era Vough o responsável por tudo aquilo. O grupo ainda estava longe do salão principal, porém no exato momento que o grupo chegou à entrada do paládio, o vampiro havia sentido a energia deles e também de Kyozaky. Vough estava sentado no trono de Basilissa, trajando um longo sobretudo em tom vinho, por debaixo, mais especificamente na parte do peitoral, havia uma armadura em tom negro e escarlate, a calça negra era acompanhada por um cinturão dourado e por fim seus pés eram calçados por um par de botas de couro negro.

– Ora, já sentiu essa energia, Vough? – Provocava Symph, estando logo a frente dos degraus que levavam ao trono, junto a Mayumi, Roxanne e Belle.

– É claro, essa energia é de Kyozaky. – Dizia Vough em tom sádico. – Que decepção, achei que novamente teria um rival a altura.

– Não há rival a sua altura, Vough. – Dizia Belle.

– É só da corda que vem a puxa-saco! – Provocava o shinigami.

– Eu puxa-saco? Olha quem fala! A galinha de macumba! – Revidava a sereia.

– Falo a baiacu! – Revidava Symph.

– Calem-se! – Bradava Vough. – Suas discussões inúteis e infantis me enojam!

– O Symph é quem tem a culpa. – Resmungava Belle.

– Não me lembro de ter lhe perguntado quem foi que começou. – Dizia Vough friamente. – Será que terei que repetir minhas palavras usando a Holocaust?

– Está bem eu me calo... – Resmungava Belle cruzando os braços.

– Eles estão vindo! – Alertava Mayumi.

Logo Basilissa, Safiya, Kyozaky, Aury e os outros chegavam na entrada do salão principal.

– Ora, ora! Vejam só. Nossa mestra retornou muito bem acompanhada pelos traidores e pelo líder dos traidores! – Ironizava Vough.

– Chega de fingimentos, Vough! Já sabemos de toda a verdade! – Bradava Amunet.

– É mesmo, bastarda? – Dizia Vough mantendo seu tom de ironia. – Imagino que Kyozaky tenha lhes contato sobre o passado e vocês, tolos como são, acreditaram em suas mentiras.

– Meu pai nunca mentiria! – Dizia Aury em tom determinado.

– Hã! Ponha-se em seu lugar, mestiça de quinta! – Dizia Vough lançando um olhar de superioridade para a pequena.

– O único que deve-se por em seu lugar é você, Vough! – Dizia Magnus se pondo ao lado de Aury. – Não acha que tantas mentiras já não lhe caem bem?

– A única coisa que não cai bem, é essa procissão patética de protetor! – revidava Vough friamente, se levantando do trono. – E também, alguém tão patética, como você Basilissa, ser a ordem suprema de Frostwar!

– Frostwar precisa de um líder forte e não uma arcanjo tola e fraca como Basilissa! – Completava Belle.

– Francamente, esperávamos mais de você, Basilissa. – Dizia Roxanne. – E olhem só, acabou sendo facilmente dominada!

– É verdade que fraquejei em me deixar ser dominada. – Concordava Basilissa dando um passo a frente. – Mas, estou disposta a corrigir o meu erro e livrar Frostwar de toda essa dor e unir as tribos: Lighting e NightGhost.

Enquanto discutiam, Vough caminhava até a grande porta de vidro, fitando toda Frostwar e rindo sadicamente das palavras da arcanjo, logo dizendo:

– Tão pretenciosa! Como Belle e Roxanne disseram: Frostwar necessita de uma ordem mais poderosa.

Neste momento Vough se virava de frente a todos, eles podiam sentir uma terrível energia se aproximando, estes se viravam para a entrada do salão, vendo a silhueta do que parecia ser um rapaz de estrutura alta.

– Essa energia... – Comentavam Basilissa e Kyozaky.

Mal terminavam de falar e todos podiam ver que aquele suposto rapaz se aproximava mais, chegando a uma área mais iluminada, podendo-se ver seus cabelos castanhos que iam até a altura dos ombros, sua pele era levemente roseada e seus olhos em tom turquesa que imitiam uma grande imponência. Ele trajava um sobretudo negro com detalhes em dourado e verde, não possuindo mangas, permitindo que a manga verde de sua veste de baixo ficasse amostra, quase ao final destas haviam detalhes em dourado, do mesmo tom que o cinturão que servia de adorno para suas calças negras, seus sapatos eram do mesmo tom. O rapaz começava a caminhar calmamente ao meio do grupo, aproximando-se da escadaria que levava ao trono. Vough, Mayumi, Symph, Roxanne e Belle se ajoelhavam quando este se aproximava, apenas se levantavam quando este lhes dava um sinal para o fazerem.

– Ele é outro Threstic? – Indagava Louise surpresa.

– Quem é você afinal? – Indagava Amunet dando alguns passos para frente.

– Estão surpresos, não é mesmo? – Dizia o rapaz, virando-se de lado e fitando o grupo de Basilissa por cima do ombro direito. – Acharam que Amunet era a única Threstic viva? Tolos! Direi-lhes quem eu sou!

O rapaz parava de falar, subindo as escadarias e se pondo ao lado de Vough para novamente continuar a falar:

– Eu sou Meyfen Von Rethrius! Trarei a ordem que muito tempo deveria ter tomado Frostwar: A ordem dos Threstic’s! E você, Amunet, sendo também uma Threstic deveria juntar-se a nós!

– Estou realmente surpresa em saber que mais um da minha própria raça está vivo, porém isso não significa que eu serei mais uma peça para seus planos maquiavélicos! – Respondia Amunet em tom determinado.

– Mas que decepção... Pelo visto Basilissa a envenenou com sua utopia patética. – Dizia Meyfen de forma sádica. – Pois bem, será destruída junto com esses inúteis!

– Não vãos permitir que façam o que bem entendam com Frostwar! – Bradava Kyozaky.

– Cale-se, paladino! Sua energia patética não está em condições para que você banque o herói novamente! – Revidava Vough.

O vampiro caminhava até a porta de vidro, aplicando um poderoso golpe, com a Holocaust, causando uma grande explosão. Assim que a nuvem de poeira abaixava todos podiam ver uma grande fissura por onde podiam ver diversas lutas acontecendo entre as tribos de Lighting e NightGhost, porém de forma muito mais intensa que o normal.

– Não pode ser... O que houve com Frostwar? – Indagava Basilissa estando horrorizada, dando mais alguns passos para frente.

Neste momento Mayumi e Roxanne se punham a frente da arcanjo de modo ameaçador a fazendo recuar. Vough sorria de modo sarcástico, enquanto fitava as guerras, logo tomando a palavra em tom alto e imponente a todos de Frostwar e aqueles que sua voz não atingia, fazia contato psíquico:

– Vejam, Frostwar! Nossa mestra se voltou contra nós. Ela se aliou aos traidores e trouxe Kyozaky de volta! É está a ordem suprema que vocês almejam?

A energia de Kyozaky se tornava tão intensa que fazia a LightBlade brilhar da mesma forma, porém isto não intimidava Meyfen e Vough, ambos apenas riam de forma debochada. Antes que alguém começasse a atacar, vários guerreiros das tribos: Lighting e NightGhost surgiam, todos juntos lançavam uma rajada de energia contra Basilissa e cia. Antes do golpe os acertar, a arcanjo teletransportava-os para uma das florestas pacifistas. Em seguida todos ouviam uma poderosa explosão. Kagura estava a poucos metros da onde haviam surgido, aproximando-se de Basilissa tomava a palavra:

– Mestra Basilissa! O que está acontecendo? Venham, vou leva-los para um lugar seguro.

A garota guiava o grupo até uma grande caverna onde estavam diversos seres.

– Obrigada, Kagura. – Agradecia a arcanjo. – Vough se voltou contra todos nós, não sei como, mas outro Threstic surgiu. Provavelmente Vough reuniu energias para o despertar.

– O que? Como ele foi capaz de fazer isto? – Indagava Kagura incrédula.

– isso é o que todos estamos nós perguntando. – Dizia Musset, sentando-se no chão.

– Esse maldito! – Bradava Gladius, em seguida dando um forte soco em uma das paredes rochosas, abrindo um grande buraco e assustando alguns bebês que corriam para perto de Kagura.

– Acalme-se, Gladius. – Dizia Mizaki calmamente.

– Como quer que me acalme enquanto aqueles malditos brincam conosco? – Bradava Gladius.

– Ainda temos esperanças. – Dizia Kyozaky.

– Sim, mesmo que um novo Threstic tenha surgido, temos os escolhidos que as esfatais designaram. – Completava Basilissa, fitando os humanos.

– Então, esses são os escolhidos? – Indagava Kagura também os fitando.

– Bom, é verdade que as esfatais nos escolheram. Porém, ainda não sabemos como controla-nas. – Dizia Angus.

– Tenho certeza que vocês conseguiram! – Dizia Basilissa em tom otimista.

– É muita honra saber que tem tanta confiança em nós, Basilissa. Mas, as esfatais são suas criações. – Dizia Magnus. - Sendo assim, elas devem ficar com a senhora.

– Sim, afinal não sabemos lutar como Amunet, Safiya, Mizaki, Katsuo, Leonel, Louise, Gladius e Musset. – Completava Adiel.

– Eu sei de tudo isso. – Respondia Basilissa calmamente. – Não se amedrontem, sei que é difícil, mas se as esfatais os escolheram é por que, de fato, vocês serão essenciais para o bem de Frostwar.

– Basilissa está certa, devemos nós esforçar! – Dizia Rose.

– Estou de acordo! – Concordava Penelope tendo Yan em seus braços. – Não podemos permitir que esses malvados façam mal a essas criaturas inocentes.

– Sim, temos que arriscar! – Concordava Osamu.

– Estou sentindo as energias de Belle, Roxanne, Symph, Mayumi e Aratiel se separarem em diferentes partes de Frostwar. – Alertava Louise.

– Vough deve tê-los instruído para se separarem e reunir mais energias e assim fortalecerem Meyfen. – Deduzia Kyozaky.

– Então faremos o mesmo! – Dizia Basilissa. - A energia de belle está em Nequan que está ligado a diversas áreas aquáticas de Frostwar. Adiel e Mizaki, vocês devem lidar com ela. Roxanne está em Desfiladeiro de Rājā, é uma vasta área desértica com muitas montanhas Penelope e Gladius, vocês devem lidar com ela, tomem cuidado com suas penas e alta velocidade. Aratiel está em Aetherium, é uma floresta muito grande. Osamu, Rose, Louise e Musset, vocês devem tomar cuidado com os seres dessa floresta, elas são muito poderosos. Aratiel como um druida está em vantagem nesse lugar. E Symph...

Antes de continuar a falar a arcanjo soltava um longo suspiro.

– Ele está no Templo das almas, não é mestra? - Dizia Louise.

– Sim. – Confirmava Basilissa. – Provavelmente Aury, Magnus, Safiya e Amunet apenas consigam ganhar tempo, mesmo assim não permitam que ele chegue a árvore das almas e que atinja sua forma verdadeira. Seguirei cada um por seus caminhos para auxilia-los no que for preciso.

– Se me permite, mestra, eu irei com Aury e Safiya. – Dizia Kyozaky. – Meus poderes estão bem limitados, mas posso auxilia-las.

– E assim que acabarmos com aquele exibido, iremos para o templo. – Dizia Louise.

– De acordo. – Concordava Basilissa.


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