The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 11
Do céus e além.


Notas iniciais do capítulo

Oi povo :D
Como sempre acabei demorando um pouco, mas tá ai o cap. 11 XD



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No dia seguinte em Frostwar, Vough utilizava sua habilidade de teletransporte para surgir na entrada do palácio de Basilissa. Ali se encontrava Menesi andando de um lado para o outro em guarda à qualquer ameaça, assim que via o vampiro se aproximando, parava de andar se pondo ao lado direito das duas grandes portas de entrada. Vough cessava seus passos em frente ao dragão, tomando a palavra:

– Saudações, Menesi.

– Saudações, Vough! – Saudava o dragão. – O que faz aqui? Deveria estar na Terra em busca das esfatais.

– Vim aqui para tratar sobre as esfatais com a mestra Basilissa. – Respondia Vough em um tom mais sério.

– Se você mesmo veio até aqui, deve ser realmente algo muito grave. – Dizia Menesi dando alguns passos para o lado. – Pode entrar, Vough!

– De fato é. – Respondia o vampiro. – E isto deve ser tratado diretamente com nossa mestra.

Terminando de falar, Vough entrava no palácio seguindo caminho até o salão principal na onde se encontrava Basilissa em pé logo a frente de seu trono. Chegando ao local, Vough flexionava o joelho esquerdo apoiando no chão e o esquerdo a frente do próprio corpo apoiando o braço esquerdo neste, em seguida saudando a arcanjo:

– Saudações, mestra Basilissa!

– O que houve com as esfatais? – Indagava Basilissa.

– Mestra, não sei como lhe explicar... As esfatais estão reagindo com oito meros mortais. – Dizia Vough levantando a cabeça.

Ouvindo aquelas palavras, a arcanjo ficava incrédula indagando:

– O que? Como meros humanos conseguiram ter o controle sobre as esfatais?

– Felizmente eles não possuem o controle, mestra Basilissa. – Explicava o vampiro.

– De qualquer forma isso é perigoso. – Dizia Basilissa. – O que me intriga é as esfatais reagirem com meros mortais. Elas não reagem com qualquer ser, a não ser que...

– Que Amunet e Safiya tenham dito para os humanos sobre dominar as entidades? – Completava Vough.

– Sim... Não queria nem se quer pensar nessa possibilidade, mas é a única resposta. – Confirmava a arcanjo.

– Amunet está sendo muito ágil, mestra. Temos que fazer algo antes que os humanos corrompam as esfatais! – Dizia Vough.

– Eu mesma me encarregarei disto. – Respondia Basilissa fitando o vampiro. – Partirei para a Terra junto com Menesi. Vough, sei que é um excelente comandante, por isso confiarei a segurança de Frostwar em suas mãos.

– Fico honrado em ter tamanha confiança de sua parte, mestra Basilissa. – Respondia Vough abaixando a cabeça temporariamente. – Não a decepcionarei!

– Conto com você! – Dizia a arcanjo.

Em seguida, ela saia do salão principal, indo para o salão das esfatais. Menesi já estava no local, como se já sentisse que Basilissa iria precisar de sua ajuda. Ao ver a arcanjo, o dragão a referenciava. Após isto ela tomava a palavra:

– Menesi, partiremos à Terra. Amunet e Safiya contaram sobre as entidades para oito humanos que estão com as esfatais.

– O que? Mas, como elas puderam... – Dizia o dragão incrédulo.

– Realmente é inacreditável, por isso eu mesma devo cuidar desse assunto. – Respondia Basilissa em tom confiante.

– É provável que eles não sedam tão facilmente, por isso a protegerei de qualquer ameaça!- Completava Menesi, logo ambos são teletransportados pelo próprio arcanjo.

Vough ainda estava no salão principal, estando em pé caminhava até uma grande cortina branca, logo atrás do trono, o vampiro abria-na revelando que ali havia uma porta de vidro na onde se podia ver uma grande parte de Frostwar. Seus olhos escarlates contemplavam todo aquele local com um ar de superioridade e um largo sorriso sádico nos lábios, tomando a palavra para si mesmo:

– Mais uma vez o destino de Frostwar está em minhas mãos! Hã, achou mesmo que o exercito de Lighting dominaria esta dimensão, Basilissa?! Uma arcanjo tola, como você, e tão facilmente dominada e manipulada não merece ser a ordem suprema!

Um barulho de dentro do palácio interrompia os pensamentos maquiavélicos do vampiro, este se virava para trás percorrendo seus olhos escarlates por cada canto daquele salão. Via a figura de um pequeno neko se escondendo atrás de um grande vaso próximo a entrada do salão. Vough não havia sentido a energia do pequeno ser antes e ele era muito fraco para utilizar alguma habilidade que ocultasse sua energia, então deduziu que o pequeno havia entrado no local a pouco tempo. Porém, poderia ser tempo suficiente para ele ter ouvido algumas palavras que o vampiro havia dito. Assim, ele se teletransportava surgindo logo a frente do neko, este se assustava dando um pequeno pulo que quase derrubava o vaso. Vough usava sua telecinese para levitar a criatura o tirando de trás do vaso, em seguida o lançando bruscamente contra o chão, enquanto o fitava com um olhar de superioridade, tomando a palavra em tom autoritário:

– Como se atreve a vir ao palácio da mestra Basilissa para espionar!

– E-eu não vim espionar... – Respondia o pequeno neko de cabelos alaranjados, se levantando e estando amedrontado.

– Então o que fazia escondido? – Indagava o vampiro mantendo o tom ríspido e autoritário em sua voz.

– V-vim falar com a mestra Basilissa... – Respondia o menor, fitando o chão com seus olhos castanhos. – Menesi não estava em nenhum local da entrada, por isso eu entrei...

– A mestra Basilissa foi à Terra junto com Menesi, para recuperar as esfatais com as próprias mãos. – Respondia o vampiro.

– A-a mestra foi para a Terra? – Indagava o pequeno, estando confuso.

Em resposta o vampiro apanhava-no por sua pelagem próxima ao pescoço, após isto usava teletransporte surgindo ao centro de uma floresta próxima a um dos vilarejos pacifistas de Frostwar. A frente do vampiro se encontrava uma jovem de cabelos longos e loiro, trajando um longo vestido em tom marrom e tendo seus pés descalços, ao lado esquerdo havia uma asa negra e o lado oposto uma asa branca, suas plumagens davam a impressão que havia um rosto em cada asa. O olho esquerdo da jovem possui a coloração prata e o direito rosa. Assim que ela fitava o vampiro, ele jogava o pequeno neko ao chão dizendo:

– Não tente banca a esperta, Kagura!

A loira ia até o pequeno neko, se abaixando e o apanhando no colo. Este se encolhia nos braços da maior, estando tremulo.

– Acalma-se, Yan. Não irá te acontecer nada de mal. – Dizia a jovem de modo sereno para o neko e depois voltando sua atenção para o vampiro. – Não estou desafiando ninguém, Vough! Pedi que Yan fosse ao palácio da mestra Basilissa, pois estávamos preocupados com ela.

– A mestra Basilissa está perfeitamente bem! Tanto que ela mesma foi para a Terra recuperar as esfatais. – Respondia Vough. – Menesi, sendo seu novo guardião, a acompanhou. Nossa mestra me designou a cuidar de seu palácio e também de Frostwar enquanto estiver ausente. Por isso, a guarda do castelo está redobrada!

– A mestra foi para uma outra dimensão? – Indagava Kagura. – Pelo que eu sei você, sua serva Mayumi, Symph, Roxanne e Belle estavam encarregados de resgatar as esfatais. Não entendo o porquê de a mestra Basilissa ir para lá.

– Primeiramente, não é outra dimensão como pensávamos e sim um mundo. – Respondia Vough. – Aconteceu um equivoco: as esfatais estão sendo controladas por meros humanos sem poder algum.

– Vocês não pensaram na possibilidade de isto significar algo bom? – Dizia a jovem se levantando calmamente.

– Hã! Não seja tão ingênua, Kagura! – Revidava o vampiro. – Você não está tão a parte da situação quanto pensa. Tão pouco conhece as esfatais.

– Tem razão em dizer que não estou a par da situação e não conhecer as esfatais tão bem quanto você. – Concordava Kagura de modo otimista. – Porém, sei que as esfatais auxiliam a mestra Basilissa a equilibrar Frostwar, sendo assim elas não seriam controladas por qualquer ser.

– Não tenho tempo para discutir com uma pirralha como você, Kagura! – Respondia Vough friamente. – Cuide de seus protegidos, não quero vê-los espionando o palácio da mestra Basilissa novamente ou irei extermina-los!

O vampiro mal terminava de falar e já se teletransportava para o palácio de Basilissa. Kagura suspirava pesadamente; o pequeno neko em seus braços a fitava com um olhar terno dizendo:

– Kagura... O Vough me dá medo... Desculpe por não ter conseguido falar com a mestra Basilissa.

– Não se preocupe, Yan. – Respondia a loira calmamente. – Isso só confirma minhas suspeitas de que há algo muito errado.

– A mestra Basilissa sabe que o Vough é cruel, o que deu nela para deixar ele no controle de Frostwar? – Indagava o pequeno. – Kagura, você acha que ele seria tão mal aponto de matar-nos?

– Vough não tem forças suficientes para nós destruir e não acho que ele seria tão imprudente. – Respondia Kagura.

Em Shibuya, eram 09h30min AM, o horário de intervalo. Rose e cia estavam sentados em um banco conversando e explicando para Ameth o que estava acontecendo.

– De certa forma, concordo com vocês que as esfatais deveriam ficar juntas, porém Aury tem razão: Magnus deve ter seus motivos para não se juntar a vocês e talvez, no fundo, queira ajudar Amunet. – Dizia a albina.

– Duvido que seja isso! – Resmungava Rose, cruzando os braços. – Magnus é um mimado e egoísta!

– Rose, vai me desculpar, mas discordo de você. – Dizia Aury.

– O que? Agora você vai ficar defendendo ele? – Indagava a ruiva. – Aury, ontem mesmo estávamos lutando contra o Symph e ele nem se quer nos ajudou.

– Talvez ele não tenha visto as explosões. – Revidava a pequena calmamente.

– Eu senti a energia dele e de Amunet próximos a floresta. – Interrompia Louise. – Ou seja, eles não nós ajudaram por que não quiseram. O que confirma a minha hipótese que Amunet é a causa de tudo o que está acontecendo.

– Não acho que nem o Magnus e nem a Amunet nós dariam as costas dessa forma. – Dizia Aury.

– Aury, pare de ser teimosa e querer defender esses dois. – Dizia Osamu. – Está claro que não querem cooperar.

Antes que mais alguém no grupo tomasse a palavra ou respondesse, uma grande explosão podia ser ouvida ao longe. Amunet e Magnus estavam distantes do grupo, ao ouvirem a explosão se aproximavam do grupo. Louise e Amunet estavam surpresas em sentir aquela energia tão poderosa.

– Não pode ser... – Dizia Amunet incrédula.

– Essa energia sem sombra de duvidas é da mestra Basilissa. – Completava Louise, agora com uma expressão mais séria.

– Basilissa? E o que ela veio fazer aqui em Shibuya? – Indagava Rose.

– Provavelmente Vough disse algo a mestra, pois não sinto a energia dele aqui desde que lutamos contra ele. – Dizia Louise.

– Vamos até ela, assim podemos descobrir o que de fato está acontecendo. – propunha Rose.

– Rose tem razão. – Concordava Magnus.

– Ora, veja só quem resolveu parecer. – Ironizava a ruiva.

– Agora não é hora de discussões. – Repreendia Adiel. – É melhor irmos até a Basilissa.

– Oui! – Concordava Louise em uma expressão Francesa.

Em seguida a necromante teletransportava a todos ao centro da floresta, onde ficava a cabana que eram realizados os treinamentos e onde Safiya, Leonel, Katsuo, Gladius, Musset e Mizaki ficavam hospedados. Eles também haviam sentido a energia de Basilissa, assim foram até o centro da floresta também. Ao chegarem, todos viam a arcanjo voando no céu utilizando suas oito asas, tendo ao seu lado Menesi. Ela abaixava a altitude e neste momento Amunet, Safiya, Louise, Katsuo, Gladius, Leonel, Musset e Mizaki se ajoelhavam. Em resposta Basilissa os fitava com um olhar de desaprovação, tomando a palavra:

– Tanta hipocrisia me impressiona!

– Como imaginamos, Vough deve ter contado os fatos ao modo dele. – Dizia Rose.

Antes de responder a ruiva, Basilissa pousava no chão de modo um tanto brusco levantando muita poeira, logo dizendo:

– Vocês têm ideia do que pode acontecer ao forçarem as esfatais os obedecerem?

– Mestra Basilissa, com todo o respeito. Esses humanos não estão forçando as esfatais. – Explicava Safiya.

– Safiya, você sabe muito bem que as esfatais não reagem com qualquer ser. – Respondia a arcanjo.

Basilissa fitava a neka e depois Aury que estava ao lado da mesma, notando que os olhos da garota e alguns traços lembravam Kyozaki. Isto a deixava tão intrigada que parava de falar por alguns minutos dando alguns passos em direção a pequena, para depois indagar:

– E você, quem é?

– Eu me chamo Aury Starlight, prazer em conhecê-la Basilissa! – A garota respondia com um sorriso meigo, mesmo em meio aquela situação.

– Starlight? – Indagava o arcanjo surpreso.

– Sim, mestra Basilissa. Ao que parece, quando Kyozaki foi banido de Frostwar ele acabou vindo para a Terra.- Explicava Safiya. – Aury é filha dele e pelo visto herdou suas habilidades, pois encontramos a Light Blade que reagiu com a energia de Aury assim como a esfatai da luz.

A arcanjo ouvia as palavras da neka com atenção, se surpreendendo ainda mais. Por um momento, os olhos dourado escudo voltavam a coloração normal, porém muitas duvidas vinham em sua mente a deixando confusa. Isso a fazia fechar os olhos e recuar, deixando Safiya e Amunet preocupadas. Elas tentavam se aproximar do arcanjo, porém neste momento Menesi se punha a frente de Basilissa movendo sua longa cauda para frente obrigando a neka e a maga a saltarem para trás, logo bradando:

– Não permitirei que se aproveitem do momento de fraqueza da mestra Basilissa!

– Tomem cuidado! As escamas e ataques de Menesi são venenosos! – Alertava Mizaki. - Nós só queremos o bem de nossa mestra, Menesi.

Aquela energia misteriosa voltava a dominar completamente o arcanjo, desta vez fazendo com que uma aura em tom turquesa envolvesse o corpo da mesma temporariamente. Amunet, Safiya, Katsuo, Musset e Leonel se impressionavam ao verem aquilo.

– Aquela energia surgiu novamente! – Exclamava Amunet.

– Não pode ser... Essa energia... - Dizia Safiya incrédula.

– Sem duvidas é muito parecida com as dos Threstic’s. – Completava Musset.

– O que estão querendo dizer? – Indagava Amunet os fitando.

– Viram! Eu tinha razão! – Dizia Louise. – Amunet estava por trás de tudo isso o tempo todo!

– Cale-se, necromante energúmena! – Bradava Amunet. – Suas acusações já me cansaram. Já que se acha tão esperta, diga-me: como eu supostamente poderia dominar a mestra Basilissa sem que tivesse energia suficiente para isto?

– Parem de discutir! – Bradava Safiya. – Não vêm que o mais importante é ajudar a mestra Basilissa?

– Eu não preciso da ajuda, hipócritas! – Bradava Basilissa, agora de olhos abertos. – Eu mesma tratarei de puni-los, traidores!

Enquanto falava, a arcanjo levantava voo emanando uma poderosa aura branca ao seu lado direito e no outro lado uma poderosa aura negra.

– Mestra, por favor! Ouça-nos! – Implorava Safiya.

– Não terei misericórdia dos que traíram Frostwar! – Respondia Basilissa em tom autoritário.

A arcanjo conjurava 16 esferas: sendo 8 brancas e 8 negras, as lançando contra o grupo. Antes que elas os atingissem, Amunet usava teletransporte levando-nos para uma área segura, no entanto as esferas se uniam formando uma imensa esfera cinza com vários raios em torno de si parecendo-se com um campo de radioatividade. Menesi saltava, fazendo suas asas surgirem, no mesmo instante Basilissa os teletransportava. Ambos surgiam logo acima daquela esfera, em seguida a arcanjo conjurava seu cajado em tom dourado o erguendo para o alto proferindo:

– Bruma ascendente!

A esfera se explodia lançando um imenso laser por todos os lados, menos onde Basilissa e Menesi estavam. Safiya, Amunet, Louise, Katsuo e Mizaki, empunham rapidamente suas mãos para frente unindo suas energias para formar uma cúpula, logo era atingida pelo golpe estremecendo a defesa com o grande impacto. Neste momento as esfatais começavam a brilhar, os humanos as apanhavam, em seguida elas emitiam rajadas de energia em direção a cúpula para fortalecê-la. Esta ganhava múltiplas cores e resistia ate o final do golpe, quando o grande laser desaparecia.

– Infelizmente não há outra saída. Temos que lutar contra a Basilissa. – Dizia Rose.

– Não somos pareis contra a metras Basilissa... – Dizia Safiya.

– Rose e Safiya têm razão. – Concordava Mizaki. – Não há outra forma, temos que lutar contra a nossa mestra. Porém, ela é muito poderosa e sei que no fundo a mestra Basilissa não quer isto e Menesi também. Eles estão sendo controlados.

– Se é a energia de um Threstic Amunet poderia tirá-la de dentro da Basilissa. – Sugeria Penelope.

– Eu tentei uma vez, mas vocês já sabem o que ocorreu. – Respondia Amunet. – A única forma é utilizar alguma purificação muito poderosa.

Enquanto discutiam, Menesi voava em alta velocidade na direção do grupo, estando próximo a barreira pousava bruscamente causando um breve terremoto. O suficiente para abrir algumas rachaduras no solo, em seguida Menesi conjurava uma aura esverdeada em torno de seu corpo junto a um circulo mágico. Após isto ele movia suas asas para frente lançando uma poderosa onda esverdeada em direção a defesa, esta tomava a mesma coloração que o golpe acabando se dissolvendo rapidamente. Isto deixava Amunet e cia em alerta.

– Mas o que foi isso? – Indagava Rose impressionada.

– O veneno que Menesi carrega no próprio corpo é capaz de destruir qualquer forma de vida ou magias relacionadas. – Explicava Safiya. – Por isso, ele apenas luta em casos extremos.

– Pôs bem, hora de eu por uma coisinha em pratica. – Dizia a ruiva com um sorriso otimista nos lábios, fitando Louise.

A necromante entendia o que a jovem cientista queria dizer, assim estralava os dedos da mão direita conjurando uma espécie de foice, logo a frente da ruiva. A arma possuía aspectos tecnológicos, no centro do punhal havia um design em forma retangular. A ruiva colocava ali a esfatai do trovão, em seguida apanhando a foice, que ganhava uma aura dourada.

– Não me vai dizer que foi você mesma quem construiu essa arma... – Dizia Penelope impressionada.

– É claro que foi! – Respondia a cientista com um sorriso otimista, enquanto movia a lâmina da foice para frente pronta para atacar. – Eu construí outras belezinhas como esta! Cada uma com designers diferenciados e outras coisinhas também. Iria mostra-las a vocês hoje, porém esta é uma ótima oportunidade para testar a minha foice!

Rose fazia um movimento para frente utilizando somente a mão direita, a aura dourada se intensificava tomando o corpo da cientista, em seguida bradava:

– Vamos lá, mostre o que é capaz de fazer, Brave Thunder!

Após tais palavras a ruiva encravava a lâmina da arma no chão lançando uma rajada de raios em direção a Menesi. Este saltava antes que o golpe lhe atingisse, Rose movia a Brave Thunder para cima conjurando várias torres elétricas, prevendo que o dragão pudesse desviar mais uma vez, fitava Musset. A vampira fazia um sinal de positividade com a cabeça, se pondo ao lado da outra ruiva. Neste momento a aura em tom dourada também lhe cobria o corpo de forma intensa, junto a esta Musset conjurava uma aura avermelhada que começava a ganhar uma consistência líquida, descendo para a Blood Hunter. O chicote começava a brilhar no mesmo tom, aquela consistência se tratava do próprio sangue de Musset. Assim como Vough, ela podia manipular o próprio sangue para drenar energias, porém o sangue de Musset possuía um diferencial: ele podia se misturar com diversos elementos ( menos energias sagradas) para a fortificar ganhando novas habilidades temporariamente. Misturando o próprio sangue com a energia da esfatai do trovão, a vampira conseguia recriar as lâminas da Blood Hunter. Tudo aquilo impressionava a todos ali presentes.

– Se essa garota continuar usando a esfatai do trovão acabará corrompendo-a. – Dizia Basilissa para si mesma.

Logo a arcanjo aumentava seu timbre de voz para Amunet e cia:

– Vocês são mesmo uns prepotentes, como se atrevem a continuar forçando as esfatais a obedecê-los? Muito bem, eu deveria ter feito isso desde o inicio.

Terminando de falar, a arcanjo erguia seus braços para o alto, as esfatais começavam a se levitar se pondo em torno de Basilissa em forma circular. Isto cancelava a aura elétrica feita por Rose, mas não desfazia as lâminas da Blood Hunter.

– Droga, agora estamos completamente em desvantagem. – Resmungava Louise.

– Nossa mestra é forte, mas não devemos desistir de purifica-la para que volte a ser a Basilissa bondosa que conhecemos! Assim como Menesi. – Dizia Amunet em tom otimista.

– Isso mesmo, Amunet tem razão! – Apoiava Safiya se pondo ao lado da maga.

– Peço que me perdoem e também a Magnus, por termos ficado distantes. Havia e há coisas muito suspeitas. – Dizia Amunet. – Agora que sei, em parte, o que está acontecendo não deixarei que essa maldita energia corrompa nossa mestra!

– Fico feliz em vê-la tão motivada, Amunet! – Elogiava Safiya sorrindo docemente.

– Aury, mesmo sem a esfatai da luz você herdou as habilidades de Kyozaki e a Light Blade a reconheceu como sua portadora. Você e Katsuo devem dar suporte para Safiya conjurar o Prisma de Bastett e o fortalecer para proteger Rose e os outros. – Dizia Louise. – Leonel, Mizaki e Amunet, vocês devem distrair a mestra, enquanto Musset e Gladius fazem o mesmo com Menesi. Pensaremos em uma forma de purificar os dois!

Mesmo sabendo que não seriam pareis contra o poderoso arcanjo, todos concordavam com o plano de Louise. Safiya concentrava uma grande energia sagrada em torno de si, no mesmo instante Katsuo conjurava uma intensa aura flamejante e Aury encravava a Light Blade no chão, neste momento uma aura branca emanava do corpo da garota. Em seguida Safiya conjurava:

– Prisma de Bastett!

Assim que a defesa se formava se formava, Katsuo erguia seus braços para o alto mandando sua energia para o Prisma de Bastett, fazendo com que este fosse tomado por uma aura flamejante. Logo Amunet, Mizaki e Leonel se posicionavam em torno de Basilissa a fitando com olhares corajosos de determinação. A arcanjo os fitava dizendo:

– Tolos! Não terei piedade de vocês!

Enquanto falava, Basilissa concentrava uma grande energia em torno de si mesma abrindo os braços, fazendo com que suas quatro asas brancas brilhassem intensamente projetando a imagem da entidade da luz, sendo este um grande grifo branco, logo proferindo:

– Genesis Vital!

Neste momento vários turbilhões energéticos surgiam do céu golpeando o trio de forma rápida e bruta, em seguida uma grande explosão os lançava para longe.

– Argh! – Resmungava Amunet se levantando. – Nossa mestra de fato é forte, porém não vamos desistir!

Se pondo em pé, Amunet conjurava seu cetro emanando uma intensa aura esverdeada em torno de seu corpo. Leonel e Mizaki também se levantavam.

– Perdoe-nos, mestra Basilissa. Mas, estamos fazendo tudo isto para o bem da senhora e de Frostwar. – Dizia Mizaki.

A elfa posicionava seu arco em direção ao arcanjo conjurando cinco flechas energéticas emanando uma poderosa aura azulada. Leonel concentrava uma grande quantidade de massa gélida em torno de seu corpo fazendo surgir uma aura em tom turquesa. Mizaki lançava as flechas em direção a Basilissa, porém antes destas atingirem-na o arcanjo lançava uma poderosa onda negra destruindo-nas e levantando muita poeira. Ela sentia a energia de Leonel bem próximo de si. O leão havia saltado no exato momento em que a elfa havia atacado, logo exclamando:

– Frenesi bestial!

Leonel se movia em alta velocidade em torno de arcanjo para golpeá-la com suas garras, porém Basilissa se defendia com suas asas. No momento em que o leão ia finalizar o golpe com uma mordida, a arcanjo lançava uma projeção da entidade do fogo contra o mesmo o jogando bruscamente contra o chão tendo algumas queimaduras por seu corpo. Amunet se teletransportava para trás da arcanjo empunhando a mão esquerda para frente junto a seu cajado lançando uma grande rajada de enruga esverdeada. Quando esta tocava Basilissa uma grande explosão ocorria surgindo um brilho negro. Após a explosão uma onda psíquica lançava o arcanjo contra uma arvore, acabando destruindo esta.

– Argh! – Resmungava Basilissa se levantando uma aura doura escura em torno de seu corpo.

O arcanjo esticava seu braço direito para frente conjurando um circulo branco em baixo de Amunet, em seguida algemas feitas de luz prendiam os punhos e pés, o circulo se explodia lançado vários feixes de luz contra a maga causando mais explosões. O punho direito da arcanjo estava coberto por uma aura elétrica, com este ela golpeava a Threstic com um soco nas costas, eletrecultando o corpo da mesma por alguns segundos, em seguida Amunet caia bruscamente no chão.

– Basilissa conhece perfeitamente a forma que cada um luta. – Comentava Rose analisando a batalha.

– Temos que purifica-la o mais rápido possível, antes que as esfatais acabem sendo corrompidas! – Alertava Safiya.

– Há uma forma, porém isto irá exigir muito da Aury. – Dizia Katsuo.

– Você se referindo a Aurora Astral? – Indagava a neka fitando o monge.

– Sim, este era um dos golpes mais poderosos de Kyozaki. – Explicava Katsuo.- Capaz de expulsar e destruir forças malignas de acordo com a intensidade de energia usada.

– Esse golpe é muito poderoso. – Alertava Safiya. – Aury pode não suportar.

– Mas, eu aceito arriscar! – Dizia a jovem de maneira confiante.

– Olha só, nem parece a mesma Aury. – Comentava Penelope em tom de brincadeira e otimismo.

– É verdade que está mais corajosa e determinada; mesmo sendo descendente de um paladino poderoso você ainda não têm o total controle de suas habilidades. – Alertava Magnus.

– Admito que no começo eu ficava assustada com as lutas, mas quando eu vi Amunet, Safiya e Louise sendo golpeadas daquela forma tão cruel, percebi que eu não poderia ficar de braços cruzados.. – Dizia Aura de forma otimista.

A garota levava seu olhar para Amunet, Mizaki e Leonel. Logo continuar a falar:

– Além disso, eu quero provar para Frostwar e Basilissa que meu pai seria incapaz de trair algo ou alguém. Aposto que ele lutava pelo bem de Frostwar, assim eu também o farei. Sei que não sou tão poderosa quanto ele foi, mas eu tenho meus amigos que me encorajam e me dão forças. Acredito que juntos podemos purificar Basilissa e Menesi!

Enquanto falava, aquela aura branca em torno de seu corpo se tornava ainda mais intensa, aos poucos ganhando uma coloração roseada. Ao ouvirem as palavras e o modo determinado da loira capaz de vibrar suas almas com uma forte motivação; Rose, Magnus, Adiel, Penelope, Osamu, Angus, Safiya, Katsuo e Louise se impressionavam.

– Sua determinação é incrível. Safiya, Katsuo e Louise poderiam lhe auxiliar. Porém, Safiya está limitada. – Dizia Louise.

– Mizaki poderia usar o poder de purificação dela, assim como fizemos na luta contra o Symph. – Propunha Aury.

– Aury está certa. – Concordava Rose. – Unindo os poderes de Aury, Safiya, Katsuo e Mizaki certamente irão conseguir purificar esses dois.

– Mizaki, precisamos de você aqui. Aury tentará usar a Aurora Astral. – Comunicava-se Louise psiquicamente com a elfa.

A loira esquivava-se de um golpe da arcanjo com dificuldade, enquanto ouvia o contato psíquico. Ela fitava Amunet e Leonel, ambos faziam um sinal de positividade com a cabeça, logo Mizaki corria em direção a barreira. Vendo a elfa recuar, Basilissa criava uma esfera azul em direção a barreira e na outra uma negra, ela unia-nas lançando-nas em forma de rajada de energia mirando no Prisma de Batestt. Antes do golpe atingir a defesa, uma fuma-Shuriken, tendo uma aura avermelhada, cortava o golpe e voltava para a mão direita de sua dona, Musset. Aquela arma era a Blood Hunter em uma de suas outras duas formas. Em seguida a vampira saltava pro cima de Menesi desviando de um golpe de garras deste. Gladius já estava preparando um golpe, emanando uma aura negra. Várias espadas energéticas surgiam em torno do dragão, assim o guerreiro erguia seu gládio e bradava:

– Ascensão de gládios!

Neste momento as armas golpeavam o dragão por todos os lados abrindo algumas feridas, ao final do golpe as armas subiam rapidamente ao céu descendo em alta velocidade, cada uma mirando uma parte diferente do corpo de Menesi. Quando estas o atingiam causava uma poderosa explosão.

– Quem diria que o Gladius é tão forte... – Comentava Rose, estando impressionada.

– Quando ele quer faz as coisas direito. – Respondia Louise de forma indiferente, logo se virando para Aury, Safiya, Katsuo e Mizaki. – Temos que agir rápido, agora Menesi está ferido e o veneno dele se torna mais letal e a mestra Basilissa está usando cada vez mais o poder das esfatais.

Os três acenavam positivamente com a cabeça. Safiya, Katsuo e Mizaki se posicionavam ao lado de Aury levando suas mãos até as dela, o quarteto fechava os olhos se concentrando aumentando aquela aura roseada. Enquanto se concentravam Musset aproveitava que Menesi havia se distraído, lançando a Blood Hunter, em forma de chicote sem as lâminas, em direção ao pescoço do mesmo para o imobilizar.

– Gladius, me ajude a imobilizar o Menesi! – Dizia a ruiva.

O guerreiro se punha ao lado da vampira, ao chão, ela deixava a Blood Hunter na mão esquerda do mesmo e se concentrava para usar seu poder psíquico. Porém, o dragão era forte e se movia tentando libertar-se da Blood Hunter.

– Argh! Para quieto, coisa gorda! – resmungava Gladius. – Musset, você deveria usar seu sangue para neutralizá-lo.

– Meu sangue drenaria uma parte da força vital dele e eu não quero isso. – Dizia Musset.

– Tsc... Falando desse jeito nem parece uma guerreira do exercito de Night Ghost. – Resmungava Gladius.

Musset simplesmente ignorava as palavras do guerreiro, criando uma barreira psíquica em torno do dragão. Neste momento todos poderiam sentir uma poderosa energia sagrada vinda de Safiya, Aury, Katsuo e Mizaki, os quatro erguiam a Light Blade para o alto, a lâmina da arma brilhava intensamente, sua energia era capaz de cobrir o céu com uma aura dourada e pura, iluminando tudo ao seu redor. Basilissa e Menesi surpreendiam-se ao sentir tamanha energia.

– Não pode ser... – Dizia Basilissa incrédula. – Esse golpe só poderia ser usado por Kyozaki.

– Aura Astral! –Proferiam os quatro juntos.

Em seguida surgiam dois sinos dourados no céu, eles davam uma badalada fazendo surgir um circulo mágico em tom branco intensificando ainda mais aquela energia sagrada capaz de penetrar a alma de todos ali presentes. Musset usava o teletransporte surgindo, junto a Gladius, dentro do Prisma de Bastett para não ser atingida pelo golpe. Basilissa e Menesi soltavam um grande grito de agonia e dor, deles começavam a sair uma nevoa negra formando uma esfera do mesmo tom a alguns metros do golpe. Este só era cessado quando toda aquela energia saísse do corpo de ambos.

– Uau! É muita energia! – Exclamava Rose.

– Tenho que admitir. – Dizia Louise. – Vendo toda essa energia, mesmo que seja de um Threstic, Amunet não teria tanta força para isto.

– Eu já sabia que Amunet não era a culpada de tudo isso afinal percebeu que ela não é má. – Dizia Magnus. – Sendo assim, vocês devem desculpa à ela!

Antes que Louise pudesse revidar, aquela intensa energia pura diminuía aos poucos, desfazendo o Prisma de Bastett no mesmo instante. Assim que a energia cessava Safiya, Aury, Katsuo e Mizaki caiam com as mãos no chão. Basilissa que estava no ar acabava desmaiando, Amunet se teletransporte no exato ponto que a arcanjo iria cair, apanhando-a no colo e pousava no chão aos poucos, ao lado de Leonel. Ambos aproximavam-se dos demais.

– Mestra Basilissa! – Exclamavam Safiya e cia.

As esfatais estavam se levitando no local onde a arcanjo estava, mas logo se teletransportavam para as mãos de Rose e cia. Basilissa abria seus olhos dourados de vagar. Menesi, que havia desmaiado, acordava também aproximando-se calmamente de todos, tomando a palavra:

– O que aconteceu?

– Menesi! – Exclamava a elfa se aproximando do mesmo.

– Mizaki, não se aproxime de mim! – Alertava Menesi. – Sabe o que meu veneno se torna mais intenso quando estou ferido.

– Esqueceu-se que habilidades possuo? – Indagava Mizaki em tom otimista.

Várias pétalas de flores se reuniam no pescoço do dragão se transformando em um colar de flores, estas possuíam o poder de cura fechando lentamente a ferida deste, o mesmo corria com Basilissa.

– Onde estou? – Indagava a arcanjo. - Aqui não parece ser Frostwar.

– A senhora está na Terra, o mundo dos humanos. – Explicava Amunet calmamente, pondo a arcanjo no chão.

– A Terra... Agora eu me lembro! – Dizia Basilissa fitando a todos ali presente.- Vough me disse que oito humanos estavam forçando as esfatais a obedecê-los.

Aury já estava em pé, com a ajuda de Magnus, logo caminhava em direção ao arcanjo estendendo a esfatai da luz em sua direção, tomando a palavra:

– Basilissa, com certeza Vough compreendeu a situação de forma errada pensando que Amunet era a culpada pela senhora quase ter sido corrompida. Veja: não estamos forçando as esfatais. Elas reagem naturalmente com nossas energias.

A arcanjo fitava a garota, notando que ela tinha a Light Blade em suas mãos e que seus traços lembravam Kyozaky. Basilissa ouvia as palavras de Aury com atenção sorrindo gentilmente e dizendo:

– Pequena, você me lembra de um paladino muito poderoso chamado Kyozaky. E certamente Vough se equivocou. Me impressiona em ver as esfatais reagindo com simples humanos.

– Sim, mestra. – Respondia Safiya. – Talvez a senhora não se lembre, mas já dizemos que a Aury é filha do Kyozaky. Ao que parece, ele acidentalmente veio para a Terra ao ser banido de Frostwar. E a Light Blade veio junto a ele.

– Entendo, isso explica o porquê deu sentir uma dupla energia dele por aqui. – Dizia Basilissa.

– Mestra, a Light Blade somente reagiu quando Aury a tocou. – Explicava a neka.

– Mas... E essa outra energia? – Indagava a arcanjo.

– A não ser que... Claro! – Dizia Louise pensativa. – A alma de Kyozaky está por aqui, pois ele é um ser magico e somente os juízes das almas poderiam lhe dar a sentença.

– Quer dizer que meu pai está vivo? – Indagava Aury, fitando a necromante.

– Somente a alma dele, porém a energia está fraca. – Dizia Louise. – O que significa que a alma de Kyozaky está adormecida.

– Provavelmente ela está no ponto em que o corpo dele está! – Dizia Balissia. – Eu gostaria de ir até lá.

– Claro, podemos leva-la ao cemitério. – Dizia Aury, guardando a Light Blade na bainha.

– Sim, mas sugiro que alguém nos teletransporte para não chamarmos a atenção. – Dizia Rose.

– Eu posso fazer isto. – Se oferecia Amunet.

– Olhem! – Dizia Rose apontando para o céu.

Todos viam aquela esfera negra desaparecer junto com as energias de Mayumi, Symph, Belle e Roxanne.

– Será que aquela energia foi destruida de uma vez? - Indagava a cientista.

– Mesmo que a Aurora Astral sege uma técnica poderosa, não seria capaz de destruir a energia de um Threstic tão intensa quanto aquela. – Explicava Basilissa suspirando pesadamente. – Vamos, lhes explico tudo com calma.


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