Sombras escrita por Dan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Eai, como vocês estão? Espero que bem.
Gente, peço desculpa pela demora. Tive alguns problemas pra postar, mas aqui estou eu com mais um capítulo. Espero que gostem, boa leitura.



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–Olá Johnny. Quanto tempo, senti saudades. -disse a loira fazendo bico. - Você não?

–Ashley. Só de uma coisa eu sinto saudade, dos minutos que passei lá dentro, no qual você não estava. -Johnny procurou minha mão e quando a encontrou segurou com firmeza.

–Eu sei que você ainda me ama Johnny. -disse Ashley examinando as compridas unhas. - E sentiu tanta falta minha que teve que arrumar um brinquedinho para se distrair.

Nesse momento, Johnny segurou minha mão com mais força, acariciando-a. -Ela está muito longe de ser um brinquedinho. Am... Ela não é igual a você Ashley. E faz um favor, se perde por ai.

Johnny ainda segurava a minha mão, ele deu meia volta me levando com ele, porém Ashley segurou em meu sueter impedindo de prosseguirmos.

–Ô lindinha, você é como um copo descartável. Assim que não tiver mais nenhuma utilidade, ele vai jogá-la fora.

Johnny abriu a boca para falar alguma coisa, mas fui mais rápida. -Deixe-me adivinhar, foi o que ele fez com você? Não posso culpa-lo. - O que fez o sorriso debochado de Ashley sumir rapidamente.

–Ainda vamos nos encontrar por ai. - gritou ela quando já estávamos distante.

Tirei minha mão da dele, enfiei no bolso do sueter e fiquei brincando com a chave. O céu estava estrelado e um vento frio batia contra nossos rostos.

–Amy. Não dê ouvidos para Ashley, ela não sabe o que diz.

Assenti. Eu não tinha ligado, mas percebi que ela poderia ter um pouco de razão, afinal, Johnny e eu ficamos seis anos sem nos ver, eu não o conhecia mais.

–Então... Até amanhã. - falei tirando a chave do carro do bolso.

Johnny se aproximou fazendo eu me encostar na porta verde do meu fusca. Por uns segundos achei que meu coração ia saltar pela boca. Ele sorriu e me deu um beijo na testa. - Até amanhã. Boa noite

***

–Me diz uma coisa. -me deitei na cama. Eveline estava de pé, olhando para a janela aberta. - Johnny não sente mais sua presença?

–Eu estava aqui pensando sobre isso, você devia perguntar a ele. Você percebeu alguma coisa de diferente nas estrelas? É burrice eu perguntar isso, desculpe. Aproveitei para observar o céu, enquanto você não chegava. E acho que o tempo está chegando.

–Tempo do que?

–De você saber algumas coisas.

Quando eu ia perguntar,.quais coisas, minha mãe apareceu na porta.

–Trouxe seu suco de mamão com laranja. -falou ela entrando e me dando o copo.

–Obrigada. -agradeci bebendo um gole.

–Filha você me ajuda a fazer uma limpeza naquele porão? Só se tiver cansada daí...

–Claro mãe. Vamos lá. - Eveline tinha sumido.

O porão estava uma sujeira. Teias de aranhas era o que não faltava. As coisas estavam espalhadas e rapidamente lembrei-me de uma fanfic que eu tinha lido na internet uma vez. Esperei que surgisse uma porta que me levasse a uma certa ilha, mas não aconteceu, então voltei a ajudar minha mãe.

–Ufa. -me joguei em minha cama. -O que é isso? -apontei para um baú de madeira que minha mãe colocado em meu quarto.

–É algumas coisas de seu p-pai. Eu não quero desfazer delas.

–E você está me dando? - levantei e fui até baú.

Ela assentiu, sorrindo com tristeza no olhar. -Boa noite. -disse me dando um beijo e saindo.

Abri o baú, depois de examinar todos os detalhes do lado de fora. Dentro tinha coisas de meu pai, que eu já tinha visto, como a camiseta do Yankees, os desenhos,... -ele era um ótimo desenhista. -, e tinha coisas que eu desconhecia. Peguei uma delas, um diário com uma capa de couro marrom. Abri ele com cuidado e estava escrito em uma caligrafia arrastada: "24/09/97. Eu estava no hospital, mais precisamente na sala de espera. Já tinha lido todas aquelas revistas e nada me deixava calmo. Estava andando de um lado para o outro, quando uma senhora vestida de uma forma estranha, se aproximou com uma xícara de café.
Agradeci a ela, que se sentou de frente para mim e disse:

–Ela vai ser uma garota linda, os cabelos dela serão castanhos iguais ao de sua esposa, porém os olhos, vão ser que nem os seus, acinzentados. - ela sorriu gentilmente quando eu engasguei com o café. Como ela podia saber dessas coisas? E que minha esposa estava na sala do parto

–Só que tem uma coisa.Ela não será como as outras crianças. Ela terá um dom, um pouco difícil de conviver com ele, talvez assombroso. Que no futuro poderá colocá-la em grande risco, mas não se preocupe. Ela terá a proteção necessária. Só preciso que você conte a sua esposa e tudo... ". A folha tinha sido arrancada. Fechei o diário e guardei novamente no baú, me deitei e fiquei pensando no que tinha lido até cair no sono.

***

Acordei uns minutos atrasada. Não estava frio, por incrível que pareça, então vesti a primeira roupa que avistei. Desci as escadas correndo e quando passei pela cozinha, me assustei quando vi um vulto sair da cozinha.

–Mãe? Eveline? -Não tive resposta alguma.

***

–Silêncio turma. -falou o professor Rick. -Não, você não pode ir ao banheiro. - ele respondeu a um aluno que tinha levantado a mão. - Silêncio Porra, provavelmente serei demitido, mas foda-se. Tenho três empregos e não preciso disso. Agora me escutem.

Todos ficaram quietos, preciso agradecer a ele depois da aula, minha cabeça já estava latejando.

–Alguém pode me dizer em poucas palavras sobre o deus Apolo? Deixa-me ver... Srta Evans?

–Hã... Ele... Apolo, também conhecido como Febo, que significa, brilhante. É considerado o deus do sol, da profecia, da juventude, da beleza, da medicina, dos haicais... E também irmão gêmeo da deusa Ártemis...

–Excelente. Para a próxima aula, eu quero que vocês produzem alguns haicais para apresentar. E não me apareçam com qualquer coisa... - o sinal tocou interrompendo-o. - Ou terá consequências. - falou ele mais alto do que o barulho de a turma fazia para sair da sala. Sim, meus colegas são bárbaros.

Encontrei com Judy e Louis no estacionamento e expliquei a onde eu ia e sobre a aposta. Depois de eu ouvir as piadas que eles fizeram sobre eu ir casa de Johnny, peguei meu rumo. Rumo à casa dele na verdade.

Quando cheguei, desci do carro e fui até a porta. Apertei a campainha e fiquei admirado o pequeno jardim enquanto esperava. Ouvi alguns passos e Johnny abriu a porta. Fiquei surpresa com o que vi. Johnny estava sem camisa, com um avental, uma colher na mão e sujo de molho.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Até o próximo. Beijos



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