Sombras escrita por Dan


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou o/ Eu tinha ficado um pouco desanimada, mas graças as lindonas Jubs e Lê, eu voltei com motivação na veia Kkk Gente eu resolvi editar o capítulo e mudei algumas coisas (praticamente tudo) espero que gostem. Peço desculpas pela demora e se tiver algum erro, pois postei pelo celular. Bjs boa leitura.



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Estava deitada, ainda no cemitério. Podia sentir a grama espetar meus braços, mas não tinha forças para levantar ou fazer qualquer outra coisa. De relance pude ver alguém agachado ao meu lado. Era meu pai, ele sorriu com o olhar triste e depos disso mergulhei na escuridão.

Senti o peso de alguma coisa peluda em cima da minha barriga e logo em seguida ouvi vozes que reconheci de imediato.

–Wolf sai daí. Deixa Amy descansar.

– Deixa que eu tiro esse gato preguiçoso dá... á... á... á... TCHIM. ...dali. Desculpa sou alérgica. É uma pena, pois eles são lindos.

Abri os olhos e sorri com a cena. Judith segurava o gato preto de Zoey, o mais longe possível de seu nariz.

–Ela acordou. - gritou Judy, o que fez Wolf se assustar e pular de suas mãos. - Ops, desculpa. -disse rindo.

Sentei no sofá e arrumei meu cabelo que estava uma bagunça.

– Como está se sentido? - perguntou Zoey me entregando uma xícara de porcelana com penas pretas desenhadas.

–Só um pouco tonta, mas to bem. - bebi um pouco do chá. - HMM. Seus chás são ótimos. Como vim parar aqui?

–Obrigada. Eu fui fazer uma visita. E quando estava saindo vi você caída lá. Naturalmente, trouxe você pra cá e chamei Judy.

– E nós podemos saber o que a srta Encrenca foi fazer lá? - perguntou Judy.

–Uma visita. -bebi um gole do chá.

Olhei para o relógio grande pendurado na parede, mas não mostrava as horas e sim as fases da lua.

Judy me contou do sonho, que na verdade era o mesmo que o meu. Só mudava o fato de ser a versão dela no sonho, ela atendendo a minha desesperada ligação, ela preparando o remédio...


–Você faz ideia do que preparou? - perguntei bebendo o resto do chá.

Ela fez que não com a cabeça. - Mas pode ter sido só um sonho comum, não?

–É. E Johnny não está doente. Não que eu saiba.

–Meninas. - Zoey deu um gole no seu chá. - Os sonhos têm que ser interpretados e nesse caso, Johnny não está doente e muito menos morrendo. Só tem algo de errado com ele que vocês desconhecem e que você - ela apontou para mim. - poderá ajudar. Mesmo que no sonho é você. - ela apontou para Judy. - quem faz o remédio. Pode parecer confuso para vocês, mas para mim está claro. Amy, você é o remédio.

Na volta para casa, Judy ficou me enchendo e fazendo piadas com a parte que Zoey falou, de eu ser o remédio. Quando cheguei em casa, minha mãe nem Eveline estavam, então subir, tomei um banho e peguei um livro da pequena estante, Shakespeare. No lento caminho até a cama, uma foto caiu de dentro dele.

Sorri ao vê-la. Eu estava no balanço e Johnny me embalava. Fiquei um tempo olhando-a e pensando como Johnny havia mudado. Será que ele ainda gostava de ler poesias?

– As pessoas não mudam assim Amy.

Em outros tempos eu teria levado um susto, mas havia me acostumado com Eveline aparecer do nada nos lugares.


–Eu fiquei muito decepcionada quando soube que você foi tentar aquilo de novo no cemitério. Primeiro: Não precisa ir ao cemitério para fazer isso, aliás ir lá só dificulta e gasta mais energias. Terceiro: eu avisei. Quarto: Ainda terei que conviver com você por muito tempo, então não adianta eu ficar zangada.

Sorri. - Eu... - Meu celular tocou no bolso da calça jeans escura que.eu vestia. - Alô?

– Já tava dormindo? - perguntou Johnny rindo.

–Não...

–Então vem aqui no Ritch'n. Sabe onde é?

–Claro que sei e também se eu não soubesse, era só perguntar a alguém sobre um lugar que fede a álcool, sujeira, cigarro, que a pessoa ia citar Ritch'n, ah e sangue. Falando nisso não tem ninguém brigando aí né? Ou tem?

Ele riu. - Vem logo.

Vesti um sueter preto em cima da camiseta e calcei meu All Star surrado. Coloquei o celular novamente no bolso da calça, guardei o livro - que nem tinha lido- e fui até o banheiro.

–Amy? Não sei se é uma boa ideia você ir... Mas eu sei que você vai igual então vou com você. Mas não podemos ficar muito tempo.

–Outro mau pressentimento? - Escovei os dentes e passei rímel.

– Que bom que você me conhece, agora vamos.

Depois de alguns minutos lá estávamos nós tentando achar Johnny naquele fervo de gente.

Depois de procurar por tudo, encontramos ele numa sala de vidro reservada jogando sinuca com alguns caras.

– Podemos entrar lá?

– Sim. Quanto mais rápido formos, mais rápido sairemos desse lugar. - disse Eveline com repulsa quando um bêbado atravessou por ela.

Entramos na sala, já não se ouvia a música tão alta e era iluminada por uma luz vermelha. Johnny comemorava a vitória, quando me viu tomou um gole de sua bebida e sorriu.

–Você veio. -ele me puxou pelo sueter e me envolveu num abraço apertado. - Achei que não gostava desse tipo de lugar. -disse me soltando com um beijo no rosto.

– E não gosto. - fiquei sem jeito e quase escorreguei da mesa de sinuca que eu tava apoiada. Peguei o copo dele e dei um gole na bebida. - Pronto pra perder?- tirei o taco da mão dele.

– Pra você? - ele sorriu. - Vamos fazer uma aposta então.

– Tudo bem. Valendo quantos?

Ele riu passando a mão pelos cabelos loiros. - Você vai ter que ir até minha casa todo dia depois da aula por uma semana para... Deixa eu ver... Alimentar Dragon. - Sorriu.- Por enquanto. - acrescentou baixo.

Dei um leve soco em seu ombro. - E se eu ganhar?

– Aí veremos.

Agradeci Louis mentalmente por ter me ensinado jogar sinuca e por ter feito eu me tornar uma grande jogadora, segundo ele. Estava ganhando de Johnny por dois, e já tava fazendo cara de vitória. Preparei-me para fazer a jogada até que Eveline tirou minha concentração quando apareceu sentada em cima da mesa e me fez errar.

–Precisamos ir. - Vendo que eu protestava com o olhar, acrescentou.- agora.

Enquanto isso Johnny já havia me passado. Estava ganhando por três.
Bufei.
– Preciso ir. - falei.

–Só por que estou ganhando.

– Nao é por isso

–Certo. Amanhã depois da uma e meia eu e Dragon teremos visita.

–Vou visitar Dragon e não você. -mostrei a língua.

Ele riu, passando a mão pelos cabelos loiros. -Vou te acompanhar até o carro.

Segui Eveline até a saída, com Johnny ao meu lado e sua mão direita nas minhas costas. Assim que chegamos a calçada, uma mulher veio andando em nossa direção. Usando uma calça de couro apertada, botas e uma regata. Ela jogou o cabelo loiro pra trás e sua boca vermelha de batom se formou num sorriso.

Eveline me olhou aflita.

Johnny cerrou os pulsos.

E eu fiquei admirando sua beleza até que...

–Ola Johnny. Quanto tempo, estava com saudades.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, é muito importante eu saber o que vocês acharam do capítulo até para eu poder melhorar no próximo. Se conseguir pretendo postar todos os dias. Bjs.



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