Tudo Pode Mudar escrita por Carina, Ches-berry


Capítulo 11
Capítulo 11 - Atropelamento.


Notas iniciais do capítulo

Gente, está postado mais um capítulo e espero que gostem!!
Boa leitura!!!



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Acordei com dor de cabeça, mas a ignorei, me troquei, peguei minha mochila e desci pra esperar o Ed. Logo depois ele chegou.

–Bom dia meu amor! Dormiu bem? – ele veio me abraçar assim que tranquei a porta. Tentei dar um sorriso, mas fracassei.

–Bom dia. – foi tudo que consegui dizer, depois retribuí ao abraço dele.

–Hei, o que aconteceu? O que você tem? – ele ficou com sua expressão preocupada.

–Vamos indo pro colégio que eu te conto no caminho.

–Tudo bem. – ele abriu a porta pra mim entrar, agradeci.

Depois de ele ter dado a partida, comecei a falar:

–Edward, meu pai foi demitido ontem, e nós não sabemos o motivo. O superior dele falou que estava insatisfeito com os serviços do meu pai, mas isso não é verdade porque ele é um ótimo policial. Eu não entendo isso! Essas injustiças só acontecem com pessoas honestas, é muito injusto!! Não consigo entender!!! – comecei a chorar.

–Amor, fica calma. Você quer voltar pra casa? Eu posso ficar com você.

–Não, eu preciso da Rose e da Alice.

–Então eu vou acelerar.

Depois de uns cinco minutos chegamos no colégio, e eu continuo chorando. O Ed estacionou o carro e veio abrir a porta pra mim poder descer. Assim que desci do carro, Alice e Rose vieram correndo até mim.

–Bella?! Ai meu Deus, o que aconteceu? Fala com a gente, Bella!! – a Alice estava preocupada.

Eu não conseguia dizer nada, queria apenas chorar e chorar. Aos poucos fui me acalmando, e enxuguei meus olhos. Levantei a cabeça pra respirar melhor e vi a última pessoa que eu queria ver agora: a maldita da Jessica com um sorriso vitorioso nos lábios. Minhas suspeitas estão mais que confirmadas.

De repente, comecei a escutar todos falando ao mesmo tempo e chamando-me.

–Gente, eu estou bem. Agora se acalmem. – falei com calma.

–Que susto menina!! Você ficava muda, a gente pensou que você tinha surtado ou sei lá. – falou a Rose.

–Relaxem, estou bem agora.

–Você quer ir pra aula ou quer voltar pra casa? – perguntou o meu raio de sol.

–Nem uma, nem outra. Que tal cabularmos aula?

–Essa é a Bellinha que eu conheço. – falou a Rose me abraçando de lado.

Depois fomos para um lugar mais afastado do prédio, e nos sentamos na grama embaixo do solzinho fraco.

–Bella, agora conta pra gente o que aconteceu com você. – pediu a Alice.

Comecei contando sobre a perda do emprego de meu pai, e depois falei da vingança da Jessica. Foi aí que o Emmett, o Jasper e o Ed ficaram com suas expressões bem confusas. Então eu, a Alice e a Rose começamos a rir diante dessa cena.

–Será que alguma de vocês pode parar de rir e nos explicar que vingança é essa? – pediu o Jasper.

Dessa vez quem explicou foi a Alice.

–Essa garota só pode ser louca. – falou o Ed.

–E é, ano passado ela espancou a Bella, mas eu e a Alice demos um jeito nela também. – falou a Rose.

Continuamos conversando por um bom tempo, jogando conversa fora, até o Emmett começar com gracinhas e contar piadas:

–O que é um pontinho amarelo em cima da onda?

–Um milho surfando? – arrisquei.

–Não, é a batata ruffles, a batata da onda! – Emmett falou isso e começou a rir muito, mas muito mesmo. Enquanto nós cinco ficamos nos olhando sem entender bem o motivo de tanta graça. Depois que ele finalmente parou de rir, disse:

–Você não tem senso de humor. – fez uma carinha de choro e a Rose o abraçou.

–Acho que você tem que renovar seu estoque de piadas. – falou o Jasper, dando uma boa risada.

Edward e eu fomos para um lugar um pouco mais afastado deles.

–Eu estou muito triste pelo meu pai, eu quero muito poder ajudar, mas ele não quer que eu trabalhe.

–Se você quiser eu falo com os meus pais, aí eles te empr....– tive que interrompê-lo.

–Amor, para. Não posso aceitar, não tem como. E não fique chateado comigo. – dei um selinho nele.

–Ok, eu nunca vou ficar chateado com você, prometo. – ele abriu seu lindo sorriso.

–Olha que promessa é dívida, e dívida é sempre cobrada. – falei chegando mais perto dele.

–Pode cobrar. Eu sempre cumpro as minhas promessas, pelo menos tento.

–Tudo bem, confio em você. E eu prometo te amar para todo o sempre. – me aproximei mais e o beijei.

–Também prometo te amar para todo o sempre. – nos beijamos novamente e o sinal da escola acabou de tocar.

–Que droga, não quero me separar de você. – falei dando um forte abraço nele.

–Hoje estou livre pra fazermos o que você quiser.

–Qualquer coisa que eu quiser?

–Qualquer coisa. – ele sorriu.

–Então você aceita sair à procura de um emprego comigo?

–Aceito sim, minha Bella. – e nos beijamos mais uma vez.

–Heei casal, vamos parando com essa pegação aí. – falou o Emmett.

Então nós paramos e fui avisar as meninas sobre meus planos para essa tarde e elas me apoiaram.

–Podemos ir? – perguntei ao Ed.

–Sim, vamos.

Edward dirigiu rumo ao centro de comércio daqui de Forks. Ele resolveu deixar o carro num estacionamento, porque é mais fácil andar à pé por aqui do que de carro.

–Vamos tentar naquela loja de roupas ali na frente. – falei apontando na direção da loja.

–Ok, vamos lá.

Como sempre muito cavalheiro Edward abre a porta da loja pra eu entrar primeiro. Uma das vendedoras veio nos receber.

–Boa tarde, posso ajudá-los? – ela perguntou com um sorriso falso estampado no rosto.

–Boa tarde, eu estou à procura de um emprego. Será que vocês teriam uma vaga pra mim? – perguntei.

–No momento não temos vagas para serem preenchidas. Mas se você quiser, você pode deixar seu currículo aqui, aí nós te avisamos quando abrir uma vaga.

–Eu não tenho um currículo.

–Então eu sinto muito.

–Obrigada.

–Por nada. – mais um sorriso falso.

–Será que não tem como trabalhar sem um currículo? – perguntei assim que saímos da loja.

–Tem sim amor, é que aquela loja tem as suas frescuras.

–Entendi. Vamos atravessar, quero tentar naquela loja ali. – falei apontando para uma loja de animais.

–Então vamos lá.

Depois de eu dar quatro passos, comecei a sentir uma tontura muito forte. De repente as coisas começaram a girar ao meu redor, eu não conseguia ver mais nada direito, nem escutar som nenhum.

E agora está tudo escuro.

*Edward narrando...

–Bella? Amor, você está bem? – ela não me responde. – Fala comigo, Bella!!! Bella!!!

Ela acabou de cair no chão. NÃO!!!!!!! Cara maldito, desgraçado, atropelou a mulher da minha vida!! Meu Deus!! O que eu faço agora???

–Meu amor, fala comigo! Bella!!!!!!

Sinto-me tão impotente, eu não sei o que fazer! Estou em estado de choque, com muita vontade de matar a Jessica e aquela cara maldito. Só consigo chorar e chorar, apenas isso. Não consigo mais pensar. A única coisa que eu quero agora é ver a minha Bella bem e sorrindo pra mim de um jeito que só ela sabe. Sem ela não tem como eu viver. Se ela morrer eu me mato.


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Notas finais do capítulo

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