– E como foi sua noite com a Marisa? – Remilia perguntou tomando seu chá, Patchouli havia chego muitos antes do que esperava.

– Teria sido melhor se não tivesse que acordar tão cedo. – Patchouli respondeu bocejando.

– Pelo visto se divertiu bastante ontem não? Mas o que vai fazer a respeito do coelho? Vai deixar por isso mesmo? – Remilia perguntou interessada. – Provavelmente se fizermos algo a Eirin iria ficar muito irritada. – A vampira concluiu.

– Mas agora pensando bem, acho que não importa mais... Afinal as coisas acabaram dando certo para mim e... – Patchouli foi cortada pelo som da porta se abrindo com certa violência logo atrás de si.

– Patchouli! – Marisa entrou correndo abraçando a outra por trás. – Finalmente te achei... – Disse tomando o folego que havia perdido.

– Hey Patche, você saiu antes da Marisa acordar? – A vampira perguntou com um ar de descrença.

– Sim, Remi disse que eu tinha que chegar cedo... – Respondeu a vampira. – E se a Marisa estivesse acordada, ela provavelmente não me deixaria sair. – Explicou enquanto colocava as mãos nos braços de Marisa para retribuir o ato carinhoso.

– Maa... Vou voltar a dormir. E Patche, não me invente mais de sair sem avisar okay? Ontem foi complicado. – Com isso a vampira se levantou e começou a andar. – Até mais Marisa. – Se despediu ainda andando.

– Você não devia te saído antes de eu acordar... – Marisa ditou emburrada.

– Mas se você estivesse acordada você não iria me deixar ir embora não é? – Patchouli se virou e rodeou o pescoço de Marisa com os braços.

– Claro! Você é minha esposa agora Patchouli! – Exclamou feliz e Patchouli riu.

– As coisas evoluem de forma rápida entre a gente não é mesmo? – Perguntou ainda achando graça de ser chamada de esposa por sua recém namorada.

– Você não quer ser minha esposa? – Marisa perguntou com uma falsa cara triste.

– É claro que eu quero... – Se apressou a corrigir. – Marisa! – Chamou a atenção da outra que já estava preste a lhe beijar. – Está nevando! Mas ainda estamos no verão! – A outra afirmou olhando pela janela.

– Ah... é verdade... – Marisa suspirou desanimada. – Certamente é um incidente! Vou ter que ir agora! – Simplesmente se soltou de Patchouli e se pôs a correr em direção a porta, mas parou em frente a estar, simplesmente se virou e correu em direção da garota de cabelos roxos.

– O que foi? – Patchouli estava sem entender.

– Estava quase me esquecendo. – Com isso uniu os lábios aos de Patchouli, começando um beijo calmo que logo acabou. – Agora eu posso ir em paz. – Disse como se acabasse de completar uma missão super importante.

– Vá com cuidado... – Patchouli murmurou por fim.

– Eu irei! – Com isso Marisa saiu correndo pela esma porta que a minutos atrás havia entrado, deixando uma Patchouli abobada enquanto passava suavemente os dedos nos lábios como se assim conseguisse guardar o beijo.