Im Join The Black Parade! --- Hiatos escrita por thamyventura


Capítulo 5
Presos


Notas iniciais do capítulo

N/A: Como prometido ai está o capitulo 5. Sim ele ta um lixo, minha imaginação tava péssima, mais eu tinha que me redimir com vocês por demorar tanto tempo para atualizar.



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(Frank POV)



- Eu não acredito nisso – Disse o mais velho sentando-se bruscamente em uma cadeira, contorcendo seus traços belos em uma careta que expressava seu aborrecimento.  


Eu o olhava ainda em choque, fitando perplexamente a porta que fora rudemente batida por Bob. Não me importava em passar a noite na biblioteca, isto era o de menos nessa situação. A questão é que eu ainda não conseguia assimilar o que realmente tinha acontecido. Se Bob era amigo do Gerard, por que diabos ele havia o trancado aqui, comigo? Levantei os olhos para encontrar aquele belo par de olhos verdes me fitando com interesse, e sustentei o olhar.


- Eu não vou fazer esse trabalho – falou o mais velho pegando um caderno de sua mala começando a rabiscar alguma coisa. Logo notei que era o mesmo que havia provocado a nossa briga na aula. O que podia ser mais importante do que o nosso trabalho? Levantei-me e tirei o caderno de sua mão.


- Já chega. Eu cansei dessa sua mania de não estar nem ai pra nada. – Fechei o caderno bruscamente, sabendo que estava irritando-o com essas ações.


- Me devolve. – Gerard rugiu, parecendo estar realmente afetado pelo meu ato. Os olhos verdes brilhavam de fúria, e suas mãos se tencionavam em punhos.


- Só se jurar que vai trabalhar duro nesse trabalho. – continuei com a postura insolente, até que o mais velho se aproximou e segurou firmemente o objeto, puxando-o para si com força até que não suportasse mais segura-lo. Assim que o tinha de volta as mãos, o guardou na mochila preta.


- Nunca mais toque nele.


- Podemos trabalhar agora?


- Se eu o fizer você para de me irritar?


- Paro e nunca mais mexo no seu precioso caderno, se é o que deseja.


- Então vamos fazer o trabalho. – Respondeu mal humorado, enquanto eu o passava um dos livros que estavam em cima da mesa.


- Não precisa ler tudo, mas anote as informações.  – Falei, voltando meu olhar as paginas amareladas pelo tempo.  


- Romeu e Julieta? – Falou incrédulo assim que pegou o livro em suas mãos. – O que você pretende fazer exatamente?


- Anotar algumas coisas e fazer um pequeno resumo de suas obras e de sua vida e apresentar em slides. – disse – Tem idéia melhor?


- Não. – respondeu


Enquanto folheava o livro marcava algumas frases importantes. Eu estava indo bem, o silencio me acalmava. Quando dei por mim o sol já havia sumido deixando as estrelas tomarem conta do céu. Olhei o relógio da biblioteca que marcava 20h33. Como assim são 20h33? Minha mãe pediu para mim não chegar tarde em casa. Comecei a guardar minhas coisas.


- Onde você vai? – perguntou sem se mexer.


- Embora.  – Disse, ele soltou um pequeno riso. Andei até a porta e tentei abri-la, mas não obtive sucesso.


- Então como abrimos a porta?


- Não tem como abrir, ela só abre por fora e com a chave. – Disse sem tirar os olhos do livro.


- Vou sair pela janela então. – disse indo em sua diração


- Não acho que seja uma boa idéia. – disse.


- Bobagem - Assim que cheguei perto e vi a altura voltei - Ta não é uma boa idéia


- Eu disse.


- O que você pretende fazer então?


- Esperar.


- Quanto tempo? – perguntei puxando uma cadeira enfrente a que ele estava sentado.


- Até amanha, nesse horário não há mais ninguém na escola.


- Eu não posso esperar até amanha, minha mãe vai ficar preocupada. E o que eu vou dizer? Ela não pode saber que fiquei preso na biblioteca por que estava na detenção.


- minta. – Disse


- Como se fosse fácil.


- Mais é, quer ver? – Falou tirando um celular e seu bolso e discando o numero.


- Mãe? -  alguém respondeu bravo do outro lado - A desculpa Michael, chama a Donna pra mim? – esperou alguém responder – Mãe só estou ligando para avisar que ou dormir fora hoje... Não se preocupe comigo. Adeus. – então desligou. – Viu só é fácil – E estendeu o celular para mim. Peguei de sua mão e disquei o numero.


- Alô? – disse a voz de minha mãe.


- Aññ... mãe


- Onde você está Frank?


- Eu to ligando pra avisar que vou dormir na casa de um amigo meu hoje, então...


-  Algum amigo novo?


- Sim – eu falei mesmo sabendo que não era verdade.


- Qual o nome dele? – Ta bem o que eu respondia agora?


- Gerard. – Quando disse seu nome ele me olhou estranho.


- Que nome estranho. Bom está bem, Boa noite. Fique longe das drogas.


- Mãe. – Disse repreendendo-a, mais ela já havia desligado


- Viu não foi tão difícil. - Falou pegando o celular da minha mão.


- Eu nunca menti para a minha mãe - Disse


- Você realmente tem sérios problemas. – Falou e voltou a se sentar enfrente ao livro. – Mais por que disse meu nome?


- Ah, ela queria saber quem era o meu amigo.


- Eu não sou seu amigo.


- Eu sei – disse olhei para baixo, não queria encarar aqueles olhos novamente, eram ameaçadores, mas eu podia ver o brilho bem no fundo deles toda vez que eu o olhava, não sabia se estava certo, mas por trás de toda essa mascara de durão se escondia o verdadeiro dono daqueles olhos verde oliva. Então se essa era a verdade quem era o verdadeiro Gerard?


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Notas finais do capítulo

N/A²: Então o que acharam do capitulo? Ta pequeno e meio tosco mais prometo que o proximo será melhor. Mereço reviews?
Beijo até o proximo...