Eric e Harry Potter escrita por SnitchChaser141


Capítulo 8
O desabafo de Eric.


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, mais um cap para vocês, estou sentindo falta de pessoas nos comentários.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/440728/chapter/8

Dois dias após a ida ao Beco, Eric ainda estava infeliz, com várias coisas agora, como por exemplo Voldemort não estava morto, no momento por mais que fosse estranho Harry estava no quarto lendo os livros do ano e ele estava deitado de bruços no sofá da sala, muito cedo pela manhã Minerva tinha se trancado no escritório resolvendo umas papeladas e agora durante o início da tarde após o almoço, ela saiu pois disse que iria levar uma aluna nova ao Beco Diagonal, pois ela era nascida trouxa, isso rendeu muito o que pensar para ele e acabou achando um livro que falava tudo sobre suas dúvidas na biblioteca, ali ele leu sobre as famílias bruxas, o pior de tudo foi saber que as famílias apenas formadas por bruxos consideravam quem tinham um membro trouxa impuro, indigno, ele e Harry eram mestiços, por causa de sua mãe nascida trouxa, agora ele sabia o que Grampo quis dizer lá embaixo no subsolo do banco, ele o chamou de indigno, era isso, ele se possível ficou com mais raiva ainda do duende. Minerva chegou em casa para notar que tudo estava estranhamente quieto, olhando de longe rapidamente para Eric, parecia que ele tinha adormecido em algum momento, então ela subiu para olhar Harry, ele estava dormindo na cama no meio de vários livros, todos do ano letivo, ela voltou a descer e decidiu ir para a cozinha, fazer um chá, quando passou pelo sofá e pode ver que Eric estava completamente acordado, olhando para o tapete da sala sem dizer uma única palavra, ela viu também um livro, esse porém estava jogado muito longe, ela o pegou, dando uma rápida olhada viu que Eric tinha descoberto algumas coisas:

– Ele a chamou de impura. - disse ele baixo. - só porque era nascida trouxa, ele não tinha esse direito.

– Eu sei. - respondeu Minerva se abaixando e olhando nos olhos verdes do menino triste no sofá. - mas fique você sabendo, que sua mãe apesar de ser nascida trouxa, era muito talentosa, mais talentosa do que qualquer sangue puro... Ela era uma das minhas melhores alunas dos últimos tempos.

Eric olhou nos olhos de Minerva e viu verdade:

– Voldemort a matou, ele matou mais pessoas só porque eram nascidos trouxas e ele ainda está vivo. - disse ele baixo. - por que?

Minerva fechou os olhos, Severo havia contado a ela sobre Eric no Beco, quando ficaram sozinhos:

– Sua mãe se colocou entre Voldemort e vocês, ela recebeu toda a carga, ela sabia que algo aconteceria se não o fizesse, ela os protegeu com uma espécie de magia muito antiga e que muito poucos entendem. - explicou Minerva calmamente. - ela fez algo que nenhum bruxo no mundo foi capaz, ela fez um escudo muito forte que protegeu da pior maldição existente.

– Mas por que ele não morreu? - perguntou Eric.

– Como eu disse, ela recebeu toda a carga, ele se enfraqueceu e sumiu. - respondeu ela. - nem mesmo Alvo sabe onde ele está, pense bem Alvo sabe de tudo.

Eric olhou novamente para o tapete, Minerva colocou a mão em seu cabelo:

– Quero apenas que saiba uma coisa, ninguém fará nada contra vocês novamente, nem Voldemort, Alvo e eu vamos protegê-los.

Eric disparou seu olhar para Minerva, o medo nos olhos dele eram tão evidentes, que até ela se assustou um pouco, como ele a abraçou do nada, saindo da posição de bruços no sofá, ela não fazia ideia, mas uma coisa ela sabia:

– Não quero que morram também. - disse ele baixo apertando o abraço.

– Eric. - Minerva o segurou. - Eric me escute, ninguém vive para sempre...

– Ele não pode matar vocês, não vocês.

Alvo chegou para escutar e ver Eric abraçando Minerva tão forte, que parecia até o aperto de uma cobra numa presa, ele tinha os olhos fortemente fechados, resolvendo saber o que estava acontecendo ele chegou mais perto e se abaixou ao lado de Minerva:

– Eric o que houve? – perguntou ele.

Eric não respondeu, Minerva respirou fundo:

– Ele não quer que Voldemort nos mate. – disse ela.

Alvo se empertigou um pouco, Eric era demasiadamente novo para saber algo sobre Voldemort, depois de alguns minutos Eric estava um pouco mais calmo e soltou Minerva, que explicou tudo o que aconteceu, Alvo nunca foi de ficar irritado, mas realmente Grampo passou dos limites, ele respirou fundo:

– Não dê ouvidos ao Grampo, magia não está relacionada de modo algum, com o quanto de sangue magico possui, sua mãe era uma nascida trouxa, nasceu uma bruxa, muito poderosa e talentosa, infelizmente Voldemort era já poderoso demais na época e ele não tinha piedade. – ele olhou nos olhos de Eric. – eu mesmo creio que de tempos em tempos bruxos extremamente poderosos nascem, mas isso não quer dizer Eric que todos eles tenham apenas familiares bruxos, minha mãe era nascida trouxa, meu pai um bruxo, o pai de Minerva é um trouxa a mãe dela uma bruxa, acredite Eric que nada do que falem sobre o sangue que corre em você ou até mesmo em Harry seja sujo, só porque um duende ou algum dia um outro bruxo diga isso, porque com toda e absoluta certeza, quem estiver dizendo isso é realmente um belo idiota.

– Alvo, não fale desse jeito perto do menino. – disse Minerva.

– Estou falando de um modo que ele entenda, não duvido nada que existem palavras muito piores para pessoas que pensam assim. – explicou Alvo.

– Babaca. – disse Eric.

– Burro. – disse Harry nas escadas.

– Mente altamente atrasada, pra amenizar. – disse Alvo olhando para a esposa.

– Tudo bem, já que sabem não precisam ficar dizendo isso em casa, nada de palavras rudes. – disse Minerva balançando a cabeça.

– Mas e se ele aparecer para matar vocês? Como Eric disse. – perguntou Harry já na sala.

– Ninguém vai aparecer aqui para nos matar. – respondeu Alvo. – nem mesmo Voldemort, existem feitiços protegendo essa casa crianças, muito poderosos e antigos e feitos por mim e por Minerva, incluindo alguns dos professores que vimos na festa de vocês, acreditem nada passa por aqui a não ser que tenha nossa permissão, além disso a casa é escondida magicamente, apenas quem veio na festa sabe a localização e guarda o segredo fielmente. – ele sorriu.

Eric abaixou a cabeça e ficou pensando, enquanto Harry mais tranquilo saiu novamente para o quarto, assim que isso aconteceu ele olhou para Alvo:

– Mas e se um deles conta? Se um deles contarem onde está a casa? E se traírem vocês?

Minerva e Alvo se entre olharam, realmente Eric era o mais esperto dos meninos, além disso ele pensava rapidamente:

– Se alguém contar temos feitiços que vão nos avisar rapidamente a tempo de sair da casa para um local mais seguro e onde apenas eu e Minerva sabemos.

Eric só assim ficou mais calmo, mas algo nele dizia que as vezes nem isso poderia salva-los, o que ele mais temia na verdade era que as pessoas que sabiam do segredo daquela casa, uma delas traísse Alvo e Minerva, ele encarou a estante por alguns instantes, se um deles os traísse, ele um dia os faria pagar. Alvo olhou para a mente de Eric e viu a raiva se formando ali tão rápido que era até impressionante, o medo da traição dos amigos deles, já fazia Eric querer vingança caso algum dia isso se tornasse realidade, isso fez Alvo se lembrar de um menino num orfanato:

– Eric, nunca machuque ninguém. - disse ele baixo.

Minerva olhou para o marido, ela achou estranho, mas Eric olhou diretamente para o velho:

– Eu vou se algo acontecer. - respondeu Eric.

– Eu sei que vai. - respondeu Alvo tristemente. - mas não aja como essas pessoas Eric, seja melhor que elas, entregue elas a justiça, não a faça você mesmo.

Eric abaixou a cabeça por alguns instantes, antes de retornar a olhar para Alvo:

– Está bem.

– Obrigado. - Alvo abraçou o menino.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai esta o cap espero que aproveitem e espero comentários.