Just Another Girl escrita por MrVector


Capítulo 9
Capítulo 09 - Final - Última parte


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Agronwhy pela recomendação! Por causa disto, aqui esta o capítulo que só postaria no fim de semana '-'

Como você viram, acabou a fic =/

Agradeço a todos que leram, a todos que comentaram e a todos que deram sua opinião para melhorar a fic, mesmo que eu tenha acabado com o final :S

Mr.Vector Sidle Vlad



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Após eles se sentarem, todos ficaram em silêncio, pensando em quem falaria a seguir, todos prestaram atenção quando Lana Parrilla se levantou.

– Quinn, em Once Upon a Time, interpretava a vampira Krysta Mills que também sabia usar magia das trevas, filha da bruxa Regina Mills, a personagem dela sempre buscava o amor da mãe, procuro Regina por anos até descobrir que todos do mundo mágico estavam em outra realidade, incluindo ela, mas diferente deles, ela ainda tinha a verdadeira memória. Desde então briga com Henry, principalmente quando o garoto não via o esforço que Regina fazia para alegra-lo. Ela foi contratada, para a alegria dos fãs, pra dá esperança à aqueles que shippam Swan Queen, então em vários episódios podia ver ela mencionando que Emma tinha um caso com sua mãe. Fora das cameras, Quinn também falava que eu e Jennifer tinha um caso ou seja ela era motivo para várias encontros engraçados, adorava brincar com a Katana de sua personagem, vivia falando que usaria a roupa de Krysta no dia a dia, pois era foda demais aquela roupa antiga, a camisa social vermelho, com o colete preto, a calça vermelha colada na pernas e o sobretudo também vermelho. Ela falava que eu era a terceira mãe dela, que tinha sorte de me ter em sua vida, mas a verdade é que eu que tinha a sorte! - Lana tentou até falar mais alguma coisa, mas as lágrimas não permitia, teve que ser amparada por Jennifer.

– Eu considerava Quinn como minha irmã mais velha, era incrível, ela me levava para passear, para tomar sorvete, pro cinema para assistir o filme que eu quisesse, mesmo sendo muito criancinha o filme que eu escolhesse. Ela fará muita falta mesmo! - Comenta Jared.

Assim que Lana, Jennifer e Jared sentaram, Jorja e Marg se levantaram

– O primeiro emprego dela como atriz foi na série CSI, como filha de Sara Sidle, a filha “desaparecida e misteriosa”, e agente do FBI após ter saído do exercito. Ela apareceu quando Jorja estava fora da série , só duas temporadas depois que aconteceu o reencontro. Desde o momento que ela pisa no estúdio, o ar muda, tudo a sua volta, você se sente mais solto, mais leve, alegre... Não há palavras para definir o que Quinn foi em nossas vidas, pois parece que ela ainda está ao nosso lado sorrindo de lado como costumava fazer, arqueando a sobrancelha quando achava que algo estava errado. Se já é difícil para a gente que conviveu pouco ao lado dela, nem quero imaginar para os familiares, aqueles que foram seus professores, os colegas de seu colégio e até mesmo suas conquistas. - Termina Marg sorrindo tentando passar conforto para todos.

– Lembro que quando nós encontramos pela primeira vez, Quinn virou e disse que eu era a mãe que ela nunca teve, a partir daí, nossa relação foi sempre de mãe e filha, nossos papeis em CSI só fez esta relação ser mais forte ou como muitos dizem, ser mais bonita. Eu sabia quando algo acontecia com ela, mesmo a gente não estando perto uma da outra... - Jorja balança a cabeça sabendo que não conseguiria continuar, então decide se sentar logo.

Foi a hora de Jeremy e Scarlett:

– Lembro que quando conheci Quinn, ela estava arrasada, nunca contou o motivo, mas todos sabíamos que era pro culpa de alguma mulher. Mesmo ela não participando do filme, vivia frequentando o studio, fazia o papel de dublê as vezes pro diversão, a gente praticamente obrigava ela cantar nas pausas. Ela era motivo de sorriso para muitos, tenho certeza que muitos não sorriram pro um tempo, infelizmente. - Conta Scarlett com algumas lágrimas escorrendo.

– Ela tinha aprendido a mexer com arco e flecha, então a produção tinha arrumado um arco igual do Gavião pra ela. A gente ficava brincando quando eu não estava gravando, a gente ficava tentando acertar algumas flechas nas coisas que jogavam para a gente, como frutas. - Termina sorrindo de lado para logo voltar a se sentar.

Robert e Tom também decidiram se levantarem para falar algo para confortar as pessoas:

– A gente gostava de falar que ela era filha do Tony, que ela era uma galanteadora igual ao pai. Quinn sempre ria quando falávamos disto, dizia que se ela fosse realmente uma galanteadora, a chance dela com uma certa garota iria ser reduzida mais ainda e ela já não tinha nenhuma chance. Era difícil de entender, mas com o tempo aprendemos a desvendar o mistério que é Lucy Quinn Fabray ou o Grande Charlie para muitos. - Comentar Robert.

– Posso falar que a gente era os palhaços do filme, estávamos sempre fazendo algo para animar a todos, para fazer eles relaxarem. Uma vez, ela nos contou o que eles faziam em seu colégio com os perdedores, jogavam raspadinhas neles, numa tarde, nos dois pegamos um balde cheio de rapadinha de morango, subimos num andaime e quando o resto do elenco ficou em baixo da gente e não nos notou, aproveitamos e jogamos a rapadinha neles, foi hilário e isto foi no terceiro dia de gravação e ficamos lembrando disto até o último dia. - Recorda Tom.

Ian se levantou sozinho para falar de sua “filha":

– Eu fui um dos primeiros a ter contato com esta “nova” Quinn, assim como Sara e Jessica, sou considerado como membro da família dela, todos falam que eu sou o “pai” dela, falam que temos o mesmo sorriso de lado, o mesmo ar de sensualidade e por ai vai. Sempre que dava algo errado, podia contar que a banda dela estaria falando: “pegue o telefone e chame imediatamente o Ian e a Jorja aqui e agora!”. Sempre foi assim e realmente esperava que não acabasse tão cedo, mas como ela falava, nada é perfeito.

Todos esperavam que algum amigo, professor ou familiar fosse falar, mas todos preferiam permanecer em silêncio, Rachel e Santana eram que estavam chorando mais que todos juntos. A latina era amparada pro Dani e Rachel era amparada pro seus pais, mesmo que no fundo, Hiram culpe a filha pela morte da vocalista.

Todos encaravam o caixão aberto, onde tinha uma Quinn Fabray com alguns cortes e roxos no rosto vestindo um fabuloso terno preto de ultima. O silêncio foi cortado pro pequenos passos em direção ao caixão, quando foram ver era Chris com Frannie logo atrás.

Já perto de Quinn, Frannie pega o filho e inclina o corpo, Chris se inclina mais um pouco e deposita um singelo beijo na testa da tia.

– Eu te amo, titia! Descanse em paz para amanhã jogamos bola! - Pede alegremente.

– Sentiremos sua falta, minha irmã! - Comenta Frannie após beijar a testa da caçula enquanto chorava.

– Por que chora, mamãe? - Pergunta Chris preocupado enquanto passava as mãos no rosto da mãe.

– Quando for mais velho irá entender, meu pequeno príncipe!

Após a inocência do pequeno Fabray, Mark, Dave e Ronnie se levantaram para fecharem o caixão e levar até onde seria enterrado.

Após mais lágrimas, o desmaio de Rachel, gritos de Santana e chuvas... Quinn Fabray estava embaixo da terra. Infelizmente...

–- 9 meses depois --

Já fazia algum tempo que Rachel se sentia estranha, após algumas semanas Santana obrigou a morena a ir para o hospital, onde ela descobriu que estava grávida. Como? Ninguém sabe, pois segundo Berry não ia para a cama de ninguém já faz um tempo.

E agora, ela, os pais e amigos mais próximos estavam naquele quarto vendo um lindo bebê com os olhos avelãs no colo da morena.

– Sem dúvida, este filho é a Fabray que nasceu de novo!! - Observa Santana.

– Como Santana? - Pergunta Rachel encantada com a beleza da criança.

– Quinn trabalhava em uma série onde tudo pode acontecer, onde o amor verdadeiro é o mais forte!

– Estamos no mundo real! - Murmura Puck.

– E? A criança é a cara de Quinn, só muda o fato da cor do cabelo que puxou da Hobbit. - Resmunga a latina.

– Independente disto, a gente já tirou o sangue da criança... - Começa Rachel, mas acaba sendo interrompida pro uma certa loira.

– O que foi sacanagem com esta coisinha fofa. - Comenta Brittany esticando o dedo pro bebê que segurou-o.

– E com o fio de cabelo dela que ainda tinha nas vestes, iremos fazer um teste de Dna e comprovar para você que esta teoria do amor verdadeiro é besteira! - Completa Rachel.

– Senhorita Berry? - Pergunta uma enfermeira entrando no quarto com um envelope na mão.

– Já tem o resultado? - Ela assente - Então?

– Não sabemos como, mas esta criança tem 99% de chance de ser filha de Lucy Quinn Fabray. - Determina para logo sair do quarto.

– Eu disse. - Comenta Santana se achando.

– Como ele se chamará, estrelinha? - Pergunta Hiram mais emocionado.

– Charlie Berry-Fabray. - Murmura tentando segurar as lágrimas.

– Bem vindo, grande Charlie. - Comenta Dave, Ronnie e Mark ao mesmo tempo encostados na parede em frente da cama.

–- 5 anos depois --

Charlie já estava com seus cinco anos, tinha uma grande voz para o canto, sua família o ajudava, principalmente sua mãe. Rachel nunca escondeu dele quem era seu verdadeiro "pai", algo que ele adorou já que desde pequeno escutava músicas da banda, tinha poucos amigos, mas como ele diz: "É melhor ter poucos, do que ter vários e eles serem falsos!".

Rachel desde a morte de Quinn, nunca mais ficou com alguém, obvio que teve vários pretendentes, mas segundo ela, o único amor que conheceria pro resto da vida seria o amor que ela sente pelo filho que a cada dia mais se parecia com a sua loira.

Ela se arrependia pro nunca ter percebido que amava a loira e por nunca ter percebido os sentimentos que ela nutria pro si.

Quando Charlie tinha completado seus três anos, Rachel pensou seriamente arrumar um meio de se matar e finalmente se encontrar com o seu verdadeiro amor, mas sempre que via o sorriso ou olhar no pequeno, ela via o sorriso e o olhar de Quinn e quando via, ela perdia toda a vontade de morrer.

–- 11 anos depois --

Charlie já estava com seus dezesseis anos, era um belo rapaz, paparicado pro todos - todos mesmo, tanto garotas e garotos - de sua escola, um bom filho que sempre ajudava a mãe e a família. Um verdadeiro príncipe... Como Santana disse, Charlie é Quinn que nasceu novamente.

–- 9 anos depois --

Berry-Fabray estava com 25 anos quando decidiu se casar com uma velha amiga de infância chama Beth, ele já tinham uma filhinha de quatro anos que adorava a vovó Rachel. O New Directs e a antiga banda The Killers nunca se separaram sempre estavam por perto como família de Charlie.

–- 5 anos depois–-

Infelizmente, justo no dia 19 de Novembro, Rachel Barbra Berry-Fabray - Ela pediu para os Fabray's a permissão para colocar o sobrenome deles em seu nome, segundo ela, assim era mais um meio de se lembrar de Quinn - chegou a falecer, justo no dia em que Quinn morreu. Podemos dizer que a morte foi bonita... Mesmo que todas as mortes sejam triste.

FlashBack On

"Rachel estava com seus quarenta e pouco anos, mesmo após tanto sofrimento, fez grande sucesso na Broadway, já fazia 20 anos que levaram o corpo de Quinn para Nova York, a família Fabray se mudaram para lá também para tentarem se livrarem de memórias tristes. Rachel sempre que fechava um novo contrato, ia ao cemitério para contar para a amada, segundo a morena, sempre que ia lá encontrava a loira sentada na lápide pronta para conversarem.

Em algumas destas "visitas", Charlie ia também, mas não conversava igual sua mãe que falava para os quatro ventos, ele falava pela mente, pelo coração.

Rachel tinha acabado de encerrar mais uma vez Funny Girl, seu corpo doía, como tradição, lá estava ela, andando no meio daquele túmulos com uma rosa na mão enquanto caminhava em direção onde Quinn estava.

– Sinto sua falta. - Murmura deixando a rosa na frente da foto de Quinn.

– Venha comigo então, my lady! - Sussurra uma voz conhecida em sua mente.

– E nosso filho?

– Ele tem outra para cuidar dele! Você já ficou muito tempo sozinha, meu anjo! Não precisará mais sofrer!

– Não quero deixa-lo!

– Mas chegou sua hora, Ele já esperou muito! A garota que ele escolheu, saberá cuidar dele! Também tem Santana, aquela latina chata não morrerá tão fácil.

– Ele se tornou um belo rapaz, não acha?

– Tão belo como você!

– Como é possível? Ele ser filho de nós duas, sendo que nunca... - Ela acaba parando quando sente leve pressão em seus lábios, uma pressão gelada.

– Para Ele nada é impossível! Como Sant falou, o Amor Verdadeiro é a magia mais forte de todos os mundos.

– Ele tem seus olhos. - Murmura com os olhos cheio d'água.

– E seus lábios e seu cabelo. - Estende a mão sorrindo de lado - Venha! Tenha seu merecido descanso, meu amor!

Na manhã seguinte, Charlie, sua esposa e Santana com Dani decidiram ir até o cemitério, afinal, a morena não apareceu na mansão naquela noite. Como eles sabiam que Rachel sempre ia no cemitério, lá foi o primeiro local que foram procurar.

Chegando perto do túmulo de seu "pai", Charlie encontra sua mãe deitada serenamente em cima dele, com a rosa na frente de seu rosto e portava um sorriso de paz. Como se ela finalmente tivesse conquistado o que sempre quis: Ficar para o resto da eternidade junto de Quinn.

Não importa a onde elas estivessem, ambas estariam de olho nos amigos, nos netos, na nora, mas principalmente, em seu único filho.

FlashBack Off

Fim!

Ou séria o começo para elas?


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Notas finais do capítulo

Não ta indo a foto de com 5 anos e a dele com trinta, então ta aqui:

Com Cinco:

http://blog.mommysconcierge.com/wp-content/uploads/2013/05/menino-estiloso-5.png

Com trinta:

http://lucianalevy.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2012/02/jake-gyllenhaal-gato-homem-bonito-esquentou-levitando.jpg

Mr.Vector Sidle Vlad