Stereotypes escrita por Bruna


Capítulo 10
Always Someone Better 2.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Nicky Jones.

Digitou depressa no teclado do celular e colocou uma colher grande de sorvete, saboreando o sabor do morango derretido na língua. O pote estava deixando suas pernas, cruzadas como índios, geladas. Mas o gosto adocicado, fazia com que ignorasse a sensação de frio e peso.

Emitiu um arrastado suspiro ao ver a mensagem que acabara de escrever a Alice. Ainda tinha o péssimo hábito de escrevê-las todas as noites contando como tinha sido o dia, sobre as idiotices do irmão, sobre algumas das saídas noturnas do pai, das suas preocupações… Oh, como gostaria se livrar dessa mania de querer contar tudo a ela. Só que depois de vários anos de tê-la como melhor amiga e única ouvinte, ficava um pouco difícil. Balançou a cabeça ao se lembrar das trocas de mensagem que duravam até as três da manhã.

Decidiu por apagar a mensagem recém-escrita e ao bloquear a tela do celular, se deparou com o papel de parede. Uma foto dela abraçada com o Ryan. O que havia acontecido entre eles? O que estava acontecendo com todo mundo?

Mas se eu fosse você ficava de olho no príncipe encantado, principalmente quando ele está se socializando com uma outra garota.”

Pôs o celular no criado-mudo e fitou o fundo do pote raspado até a última gota. “Isso mesmo, Dominique. C-continue comendo feito… uma baleia assassina! Você… você não conseguirá... conseguirá segurar nenhum homem assim… Será trocada por outras… f-fracassada”.O suor frio desceu pela sua testa. O que acabara de fazer?

Percorreu o olhar pelo quarto. Dois outros potes completamente vazios em cima da cama. Ambos eram de creme.

Não, não, não. Não poderia ter comido tudo isso. Não deveria ter devorado tudo isso. Tinha sido tão fraca. Tão incapaz. Fracassada, fracassada, fracassada. Era… era para ter engolido apenas UMA colher de sorvete, todavia, num piscar de olhos tinha trazido os potes para o quarto e se aventurado neles em segundos. Como não fora capaz de controlar a sua própria fome? Por que comer tinha que ser tão viciante? Por que tinha que ser um saco furado?

Estava sendo sufocada na cintura pela calça de moletom. A prova que os malditos morangos e do creme de leite a haviam engordado. Estava cheia como a Lua que cintilava entre as brechas das persianas, lá fora. Se repreendeu por está se comparando algo tão belo e perfeito como a Lua.

Precisava se livrar daquilo. Era sua obrigação se livrar de toda aquela gordura. Uma urgência

Ergueu-se de supetão e atravessou a longos passos o quarto e o corredor. Adentrou o banheiro e girou a chave na fechadura, a trancando.

Ajoelhou-se perante a privada e colocou os dedos dentro da sua garganta, regurgitando todas aquelas calorias ingeridas. Vomitando tudo. Ficando mais leve. Zero.

Era segunda vez naquele dia. A oitava da semana. A décima primeira do mês de outubro.

Como podia ser tão fraca?

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Cruzou os braços ao dar de cara com Chuck mascarado de Darth Vader.

Dominique, eu sou seu irmão!— Confessa o irmão com a voz modificada.

— Para de brincar! — Ralhou.

Era sábado e estava desde as 9:00 a.m. tentando arrumar o porão da casa, com o corpo todo dolorido depois do treino de ontem e tendo um ataque de alergia a cada dez segundos. 1,2,3,4,5,6,7,8,9, espirro. E é claro, ter visto algumas baratas passando de lá para cá, nada incomodadas com a movimentação. Isso que dava passar cinco ou seis anos sem faxinar decentemente o porão. Deveria ter feito isso há mais tempo.

Tinha começado a arrumação sozinha, mas, por incrível que pareça, Chuck acordou e decidiu ajudá-la. Ele preferiu ficar com a parte de varrer e jogar inseticida, ao mesmo tempo que ela ficava responsável por abrir os caixotes e ver o que prestava ou não. No entanto, de vez em quando, o idiota se intrometia em suas decisões.

Havia duas pilhas de caixa, uma em cada canto. A do lado direito era o que não iriam jogar fora, a do lado esquerdo era o que não prestava. Existia também uma pilha, lá na sala, de brinquedos que iriam doar. Mais ao fundo, onde estava curvada, continha os últimos caixotes a serem analisados.

Pegou a caixa do topo e se direcionou a pilha de “coisas para o lixo”. Nem era dela, do Chuck, do pai, da Brits ou muito menos da Chloe. Cerrou a mandíbula ao lembrar do nome escrito com canetão preto na lateral da caixa.

Espirrou.

O que tem aí? — Perguntou o irmão se postando na frente dela.

— Lixo! Sai da frente! — Ordenou

Como você sabe? Você não abriu! Deixa eu ver.

— Não. Já disse é lixo. — Virou-se segurando a caixa com mais força. — Tira isso do rosto! É ridícula essa voz!

Não é ridículo, é Darth Vader!

Chuck colocou a mão na caixa e puxou sem deixa-la com chances. Bufou, por não ter força suficiente para detê-lo.

Era da nossa mãe. — Ele tirou a máscara. — Você queria jogar as coisas da nossa mãe fora?

— Ela está morta. — O respondeu, girando o corpo e voltando ao fundo porão.

— E daí?

— E daí o quê?

— E daí que ela está morta? Isso não te dar o direito de jogar isso fora. Você deveria ter pensado nela. — O timbre dele estava um pouco acima do normal.

Podia vê-lo passando a mão pelo rosto e puxando o cabelo. Provavelmente, ele estaria a fitando com os olhos flamejantes. Verdes iguais ao dela.

— Ela não pensou na gente quando… decidiu se suicidar. — Comentou trêmula ao relembrar do seu rosto com 11 anos no hospital, acabando de saber a notícia trágica. — Ela era… uma egoísta. Ponha isso na cabeça.

Ouviu um barulho de algo sendo jogado no carpete de madeira, logo após de escutar e deduzir de ser um soco na parede. Ele urrou um palavrão bem feio.

Continuaram as suas tarefas sem trocar mais nenhuma.

Infelizmente, Chuck tinha o defeito de ficar relembrando o passado, quando na verdade deveria fazer o contrário: esquecer e seguir em frente. Será que ele não percebia que isso só o destruía? Isso sem contar que ele e o pai não tinha uma relação de companheirismo. Doía cada vez que tinha uma discussão deles. Por culpa de Violet, desde o dia 10 de setembro de 2007 que os Jones não estavam mais unidos.

— Nicky, o seu amigo Drew está te esperando lá fora. — Chloe anunciou ao abrir a porta, desaparecendo tão rápido quanto chegou.

Drew? Drew?

Será que tinha ouvido bem? Drew estava ali. Andrew Campbell estava a esperando na sala. Há quanto tempo que não via ele? Dois ou três meses?

Largou a caixa de brinquedos que estava olhando e saiu velozmente escada a cima.

Chegando na sala, se deparou com Drew de costas arrumando o topete pelo reflexo da janela.

— Drew! — Exclamou.

Ele se virou e abriu os braços. Andrew continuava com as covinhas fofas.

Avançou em sua direção e o abraçou. Até que enfim ele tinha decidido dar o ar das graças do ego dele. Estava com saudades das indelicadezas que ele tanto vivia falando. Com saudades de estapear a nuca dele por cada besteira que ele repetia.

— Qual o caminho mais rápido para o seu coração, Dô? — Drew sussurrou aveludado, perto do seu ouvido.

Sempre aquelas cantadas baratas.

— Renascendo! — O empurrou, sorrindo. — De preferência hetéro.

— Sempre tão difícil, Dô!

— É Nicky!

— Está bem… Nicky. — O observou mais atentamente para ver se tinha mudado algo na feição dele. Nada. Continuava com o rosto arredondado e a cara de comercial de loção pós-barba. Ainda tinha aquele sorriso com covinhas. A mesma altura. — Uau! Você de óculos? Que legal. Fazia tempo que eu não te via, tão… nerd sexy!

Preferiu ignorar as duas últimas palavras.

— Estava usando esses óculos para arrumar o porão que está uma zona.

— Puxa… Que tal nó saímos para damos uma volta por aí. Ir no Big Bang, você sabe. O de sempre.

— Não sei. — Mexeu em seus óculos. — Ainda não terminei de arrumou.

Deixar ou não deixar o Chuck arrumando sozinho? Era tentador largar tudo e ir ao Big Bang com o Drew. Relembrar os velhos tempos.

— Ah vamos lá, Dodô! Vai ser divertido. — Ele implorou.

Não tinha como resistir a aquela carinha de gato do filme Shrek. Chuck ficaria p. da vida, mas sobreviveria.

— Você venceu. — Baixou o olhar para a calça jean’s velha e a blusa de moletom bem maior que o dela. —Mas me espere eu ir me arrumar…

— Nada disso! — Campbell a puxou pelo braço. — Não tenho o dia todo, o assunto que tenho a tratar com você é sério.

— Eu estou parecendo uma mendiga, nanico.

— Mas é a mendiga mais linda que eu já vi. Por favor, amore mio!

Quando percebeu, estava dentro da BMW prateado, afivelando o cinto. Era bom Drew ter mesmo um ÓTIMO motivo para leva-la desarrumada daquele jeito, caso contrário, o cabelo dele que sofreria com as consequências.

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The Big Bang era uma pequena lanchonete localizada em Excelsior District. Não era tão cheio de pessoas, na verdade era sempre quase vazio. Nem era tão conhecido pelos adolescentes que moravam na região sudeste de São Francisco, pois eles preferiam combinar de se encontrar e comer no 7 Mile House, na Bayshore Boulevard. Estava entre eles. No entanto, por mais que não o frequentasse como antigamente, tinha que admitir que BB era um lugar especial e sempre seria lembrado com carinho. Foi onde começara tudo.

— … E então eu cheguei lá, a acordei e ela estava com uma de sono. Quando ela acordou, começou a recitar Shakespeare e depois, me xingou por ter desaparecido. Foi bem engraçado essa manhã. — Dizia Drew, dando uma espiada no cardápio.

— Você me chamou até aqui, usando esses trapos para falar da Alice comigo? Esse era o seu assunto importante

Big Bang continuava com o cheiro irritante de comida oleosa no ar. Cheiro das melhores batatas fritas que já tinha provado em seus 16 anos.

— Assim como eu fiquei falando de você a manhã toda para ela. Agora estou falando dela para você.

— Por que isso?

— Para vocês verem que sentem a falta uma da outra e que devem voltarem a serem amigas. — Ele confessou, radiante e com tom esperançoso.

— Já disse, Drew. Não tem como nós voltamos ser mais amigas. — O vidro da janela precisava de uma boa limpeza. Quase não dava para ver a movimentação das pessoas na calçada por causa do pó. — Sinto muito, mas acabou.

— Não, não acabou! Dominique não existe sem Alice, e vice-versa. Vocês separadas são como o avião sem asa, a fogueira sem brasa, o circo sem palhaço, Romeu sem julieta e etc…

Melissa e Larissa não gostavam de cantar Girls Just Wanna Have Fun. Era uma música brega para elas.

— Eu sentia muito ciúmes da elação de vocês duas. Poxa, eu conhecia a Alice há mais tempo, aí venho você e a tomou de mim.

Drew deu uma risada rouca e sem graça.

— Vamos mudar de assunto, por favor? — Pediu.

Ele murchou um pouco, mas concordou.

— O que você estava fazendo as 3 horas em sua casa, quando deveria está… sei lá… passeando com seu namorado?

— Eu tinha prometido para o meu pai que limparia o porão. — Virou o rosto para janela. — E quanto ao Ryan ele está ocupado com o treino de futebol.

— O dia todo?

— O dia todo.

Futebol americano era tão importante para o Ryan, assim como o cheerleading era importante para ela.

Drew virou para trás e bufou impaciente.

— Quem você está esperando?

Andrew Campbell mal abrira a boca para responde-la quando um garçom de patins e avental amarelo parou na frente deles.

— Sejam bem-vindos ao The Big Bang! O grande mistério que vocês estão convidados a descobrir! — Era Jack com uma falsa alegria. — Olá, Dominique. Olá, nanico.

— É Nicky!

— Eu. Não. Sou. Nanico. Ok? Eu tenho 1,65m. — Rosnou Drew com olhos flamejantes.

Jack o ignorou.

— O que vão querer? Se forem querer cerveja, já sabem que só posso dar a noite.

Jack era o filho do BB e o melhor amigo do Chuck. Desde que se lembrava que era gente, lembrava dele em sua casa, brincando ou aprontando com o seu irmão. Ele era um cara legal e sempre mantinha, de uma maneira torta, Chuck longe de encrenca.

— Uma porção grande de batatas fritas e uma latinha de coca-cola para agora. Para viagem, vou querer uma porção grande anéis de cebola e dois cheeseburguer. — Drew enumerava nos dedos.

Quando frequentava Big Bang, junto com Alice e Drew, nas noites de sábados, Jack sempre arrumava uma maneira de dar cerveja de graça para eles. Lembrava-se também das bandas desconhecidas que todas sextas e sábados tocavam ali no pequeno palco e ficavam para assistir só para zoar, ou quando tinham algumas moedas para escolher alguma música no Junkebox. Sem contar das máquinas de jogos que tinham lá, era engraçado ver Alice e Chuck competindo para ver quem fazia o novo recorde. Qual era o nome mesmo do jogo?

— E você, Dô?

— É Nicky. Não vou querer nada, não.

Sentia que ainda tinha o sorvete gorduroso de ontem a noite circulando por sua corrente sanguínea.

— Certo. Já estarei de volta. — Jack anotou os pedidos e se afastou velozmente com os patins.

Constatou que as mesas de madeira com toalhas xadrez, tinham substituído as máquinas de jogos. Já a junkebox continuava no mesmo canto obscuro, velha e antiquada como sempre. Uma ruiva, que por sinal estava pior do que ela no quesito roupa, acabara de colocar a moeda dentro dela. Um cara pegou na mão dela e a levou gentilmente até a mesa. Ele parecia tão familiar…

Mas se eu fosse você ficava de olho no príncipe encantado, principalmente quando ele está se socializando com uma outra garota”.

Balançou a cabeça e subiu os óculos que estavam na ponta do nariz. Bobagem! Estava precisando fazer o exame de vista novamente, sua miopia só podia ter aumentado.

— E então, Drew. — Estapeou de leve na nuca dele, para que ele prestasse atenção nela, ao contrário de ficar flertando com garçonetes alheias. — Como vai você e o Zack?

— Meu cabelo. — Ele tirou o celular do bolso e pelo reflexo começou a arrumar o topete. — Nós brigamos ontem. Ele deu um de dramático e disse que não aguentava mais isso de eu ficar o escondendo e fingindo alguém que eu não era.

— Você está bem?

— Sim. Posso contar nos dedos em quantos dias ele voltará a falar comigo.

— Como pode ter tanta certeza disso?

— Porque é sempre assim.

Não entendia como podia funcionar a cabeça morena do amigo. Era um gay enrustido que vivia iludindo e levando para cama várias garotas. Como ele podia ser assim?

— Sabe, Drew. — Colocou a mão no ombro dele. — Eu acho que é melhor você se assumir homossexual do que ficar sendo alguém que não é. Você está se machucando, magoando o Zack, que parece gostar de você de verdade, e quebrando o coração de várias garotas que você não gosta.

— Ele já sabia qual era o combinado para ficar comigo e eu não tenho culpa se eu sou um deus grego e elas acabam se apaixonando por mim.

A garçonete com que ele estava flertando mais cedo, se aproximou com as batatas fritas dele e a coca, junto também com o pacote de viagem. As batatas estavam com uma cara deliciosa.

— Sabe… você é uma garota muito linda.

Drew modo cafajeste ativado.

Balançou a cabeça negativamente, ao ver o brilho nos olhos da pobre garçonete. Mais uma iludida que tinha caído na lábia dele. Era o que ele, incessantemente, falava quando topava com alguma garota. Drew já havia confessado que o “você é muito linda”, na verdade significava “quero te comer”.

Estava prestes a dizer que Drew tinha sífilis e assim salvar a pobre garota, quando, por cima do ombro dele, pode enxergar o rapaz se levantando e falando algo com o Jack.

— Ryan?! — Murmura, meio tonta, fraca.

Drew se virou e soltou com pesar um “Oh… Puxa.” ao presenciar o a cena do beijo entre Ryan e a ruiva. Um beijo nos lábios, como somente namorados dão.

Inclinou o rosto deixando uma lágrima escorrer. Frases, cenas lindas, beijos, abraços calorosos, emoções… tudo quebrado. Tudo uma mentira. Como ele podia ter feito isso com ela? Então era assim que ele estava treinando futebol?

Passou a mão no rosto, enxugando algumas lágrimas que teimavam em cair.

Braços fortes a envolveram e a puxaram dali.

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— SAI DA MINHA FRENTE, CHUCK — Urrou, o empurrando. Não queria ouvir as reclamações dele.— A culpa é sua!

Ignorou a típica pergunta “O que aconteceu?” proferida pelo irmão. Só queria ir para o seu quarto, se jogar na cama e gritar até perder a voz.

Os soluços eram incontroláveis.

Como Ryan Miller pode fazer isso com ela? Como? Ele sabia que odiava traição. Agora sabia o porquê dele está tão estranho desde a volta do Acampamento de Verão. Deveria ter sido lá que ele conheceu aquela ruiva. Passam por seus olhos cenas e mais cenas imaginárias dos dois se abraçando, se beijando, trocando carícias…

“Os homens são todos iguais… são todos traidores.” A frase que havia ouvido um dia. Ela estava certa. Ela sempre esteve certa.

Um pé intrometido a impediu de bater a porta.

— O que aconteceu? Quem fez isso com você? — Pergunta Chuck, preocupado, não a deixando de jeito maneira fechar a porta.

— SAI!

Tacou os óculos na parede e se jogou na cama. O que aquela garota tinha que ela não tinha? Tinha certeza que aquela ruiva era bem mais magra. Não, não, não. Isso não era motivo para que Ryan tivesse feito isso. Não era.

— Hey, me conta o que aconteceu. Quem fez isso com você? Me fala agora que eu vou atrás desse otário e faço a cabeça dele conhecer a privada da escola.Juramento de escoteiro! — Chuck abaixou na altura dela e começar a cariciar os cabelos dela. — Vamos lá, para de chorar. Você sabe como eu sou sensível. Não posso ver ninguém chorando que começo a chorar também. Se lembra quando assistimos o filme Titanic e eu chorei com final? Coitado do Jack… aquela Rose foi uma vaca egoísta. Que pessoa deixaria o gato do Leo Di Caprio morrer?

Sua boca se contorceu levemente.

— Está vendo? Prefiro ver um sorriso seu.

Limpou o rosto.

— Me deixa sozinha. — Pediu, vacilante. Tudo bem que ele estivesse querendo a ajudar, porém estava magoada demais e queria ficar sozinha. E também, porque não estava muito afim de rir.

— Ok. Só não chora, por favor. — Ouviu os passos dele se afastando. — Se você quiser conversar, bem… eu estarei no quarto até as 22:00 e… depois das 4:00, se é que me entende.

Mas se eu fosse você ficava de olho no príncipe encantado, principalmente quando ele está se socializando com uma outra garota”. Agarrou o travesseiro e voltou a soluçar. Como pôde ter sido tão ingênua?

Ryan Miller a pagaria muito caro por isso.


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Notas finais do capítulo

Vish, Ryan foi descoberto o.O
O que acharam do "chato, mas engraçado" Drew?
O próximo capítulo vai ser um bônus.