The rose in solitude escrita por Mione St


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo eu quero homenagear uma autora (sem desmerecer as demais), que foi responsável por momentos incríveis, postando uma fic maravilhosa, e responsável por me fazer querer deixar de ser leitora fantasma e passar a comentar.
Luna, você é uma escritora fabulosa.


Sem grandes comentários.



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Skaka: Você parece ser louca... e ao mesmo tempo ingênua demais.
Anna: Eu sou apenas eu. E ser diferente não quer dizer ser louca. E ingênua... (ela sorriu) eu não sou mesmo. Ponha seu coração quando soltar essas pétalas... entenderá o que eu quero dizer... e se não entender... bem, somos seres humanos certo?
Ela sorriu e caminhou alguns passos no jardim. Uma voz ao fundo chamou por ela.
Shaina : Anna... filha, estamos indo.
Anna: (olhando para a mãe que não estava muito longe) Já estou indo mamãe. (ela me encarou) Bem... não sei se isso é um adeus ou um até logo... não sei o que partilhamos aqui nem se isso significa algo... mas se quiser me reencontrar, por algum motivo... estou sempre aqui.
Skaka: Achei que iria dizer que o destino providenciaria o nosso reencontro.
Anna: E acredito nisso. Mas o destino não trabalha sozinho. Temos que dar uma força para ele. Até mais.
Ela acenou e se despediu. Skaka ficou observando ela sumir de vista. Olhou para as pétalas e pensou em jogá-las na grama. Mas não os fez. Colheu algumas flores do campo, guardou as pétalas consigo e foi em direção ao cemitério.

"Não sei por que guardei as pétalas. Não acredito em nada. Deus, anjos, demônios, destinos e símbolos. Nada para mim tem significado. Mas aquela garota, com aquele colar estranho, com aquela conversa mais estranha ainda... mexeu comigo de alguma forma.
Segui para o cemitério. Coloquei as flores em cima do túmulo da minha mãe e joguei as pétalas de rosas por cima delas. Aspirei o seu perfume e imaginei que havia rosas em toda a extensão da grama do cemitério. E as vi, claramente em minha mente. Fiquei assustado. Com medo. Não imagino, não sonho... como pude ter aquela sensação de paz extrema e como pude ver e aspirar o perfume de cem rosas com algumas pétalas?
Céus, o que ela havia feito comigo com apenas algumas palavras? Não sei. Eu não sabia que estava mudando. Porque eu não queria mudar. Mas as coisas simplesmente aconteciam, contra a minha vontade.
Anna... em que momento você me tocou exatamente?

Senti o vento batendo em meu rosto e as pétalas que eu havia recém depositado voaram. Aquela visão... até hoje quando fecho meus olhos me lembro dela perfeitamente... e me lembro da sensação de paz que me invadiu. Agora, nesse maldito hospital a sensação me foge... fecho os olhos e tudo o que eu vejo é uma ampulheta com a areia escorrendo... e cada vez há menos areia... menos e menos... um dia, um único dia... Não posso me deixar angustiar. Não posso fraquejar agora. Preciso continuar apegando as minhas memórias. Anna meu amor, acorde. Acorde... enquanto você não acorda, me dedico fielmente a essas linhas... talvez lembrando a mim mesmo da nossa história, você saiba o quanto significa para mim e não vá embora."

Luna estava sentada em uma cadeira com um café na mão. Precisava dormir... dois plantões de 24 horas seguidas e nada de cama. Deus, como havia feito isso? Nem ela sabia. Tudo o que ela sabia é que precisava de dinheiro.
Residente do hospital, Luna Rey buscava a independência financeira. Saira de casa assim que entrou no hospital, após uma discussão com a sua mãe e seu padrasto. Ainda se lembrava das palavras dele. A chamando de vagabunda, inútil... pois bem, ela provaria que não era nenhum dos dois. Seria a melhor. Seria rica. E conquistaria todos os seus sonhos.
Amor? Não, isso não estava em seus planos. O amor apenas atrapalhava,empacava a vida de uma mulher. Viu o que seu padrasto fez com a sua mãe. E jurou que não deixaria nenhum homem fazer isso com ela. Sua mãe era uma burra e fraca, que aceitava ser espancada por um homem para não trabalhar. Luna Rey não era assim. Ela era como seu pai, um batalhador. E provaria isso para o mundo.


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Notas finais do capítulo

Luna, com todo respeito, esse cap é para você.



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