O Namorado da Minha Melhor Amiga escrita por Naty Valdez


Capítulo 8
Capitulo 8 - Ele Entra na Escola


Notas iniciais do capítulo

*Choro, choro, choro* Buuuuuuuuuaaaaaaaaaaa!!
Eu estou muito de mal com vocês! De verdade! Er impossível que com 40 leitores não temos 5 Reviews! Er serio! So tivemos dois!
Eu estou sinceramente pretendendo desistir da fic!
Eu não consigo saber o que vocês estão achando!
Vamos la galera, se não tiver pelo menos 5 reviews nesse, eu vou desistir!
Mas, mesmo assim, espero que vocês gostem!



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Pov’s Annabeth

Rachel se desculpou comigo no dia seguinte e eu também me desculpei com ela. Disse que tentaria aceitar o Percy por aqui o máximo que eu pudesse, mas se não aguentasse... Bem, rolaria briga! Pra me acalmar mais um pouco pelo incidente no dia anterior eu passei o dia no quarto e eles... Bem, eles eu não sei!

No dia seguinte, hoje, ele entraria na escola. Eu acordei cedo, me arrumei e fui preparar o café da manha. Desde que o bonitinho tinha entrado aqui, eu não havia encostado um dedo sequer nas panelas. Rachel sempre fazia tudo. Eu achava que ela estava com medo de mim colocar veneno nas panelas.

Preparei um sanduiche natural pra cada um, coloquei biscoitos, frutas, café e suco na mesa. Quando eles chegaram, eles arregalaram os olhos.

– Wow – disse Percy – Hoje eu vou comer a comida da loirinha!

Eu ri.

– Idiota – eu disse.

Ele sorriu. Ele já estava todo arrumado, vestindo jeans e uma camiseta verde folha, com um All Star e seu cabelo preto desgrenhado. Rachel ainda estava de pijama, que estava todo marcado de tinta. Eu não acredito! Ela pinta ate de pijama!

– Gente, eu vou tomar um banho primeiro e depois eu tomo café – disse Rachel – Não se matem.

Ela saiu da cozinha.

Virei-me para a bancada onde eu estava mexendo o suco.

– Nosso acordo ainda esta de pé? – Percy sussurrou ao meu ouvido. Um arrepio correu pela minha espinha.

Virei-me.

– Só se você parar de fazer isso – eu disse – Ai, sim, temos um acordo.

– Feito – ele disse, estendendo-me a mão.

– Ta legal – aceitei a mão. – Ok, posso terminar? – apontei para o suco.

– Claro – ele se sentou na mesa e começou a comer.

Depois do suco pronto, eu fui pra mesa. Sentei na frente dele e tomei o meu café da manha. Nos dois não falamos nada.

Depois de uns dez minutos eu e Percy já havíamos tomado o nosso café da manha e Rachel ainda não havia voltado. Percy só foi perceber isso depois que seu café havia acabado. Que namorado mais desnaturado!, pensei.

Por fim, ele disse:

– Eu vou atrás dela.

– Espera, eu vou com você! – eu disse.

Fomos ao primeiro lugar que nos passou pela cabeça. O quarto dela.

Bem, o quarto da Rachel era todo pintado em um tom de verde limão. Ela tinha uma cama de casal mais ou menos no centro, um pouco mais para a esquerda. No lado esquerdo, o de menos espaço, tinha uma cômoda no canto (onde ela guardava as tintas e pinceis), a porta do closet e a do banheiro, e no lado direito, o maior lado, tinha vários quadros, que ela tinha pintado, um cavalete alto, onde ela colocava os quadros para pinta-los, e um banquinho com uma Rachel toda suja de tinta em cima virada de frente pra gente quando abrimos a porta.

Ela estava pintando, obviamente. Quando nos viu, tampou o quadro com um lençol.

– Oi – ela disse, nervosa – O que querem?

– Não vai tomar café? – Percy perguntou.

– Não, eu não estou com fome – disse ela – Vamos pra escola?

– Sim – eu disse – Vão indo enquanto eu pego as chaves e...

– Não Annie – disse Rachel – Eu pego pra você!

– Não. Ainda tem a minha mochila, meu casaco... – eu disse.

– Eu pego! – disse ela – pode ir!

– Mas tem as minhas coisas também... – disse Percy.

– Eu pego também! – disse Ela – Pedem ir! Sem brigas!

– Mas... – Percy começou a dizer.

– Vão logo! – Rachel ordenou.

Percy saiu do quarto e eu o segui, dando antes uma boa olhada em Rachel.

Nos andamos ate a porta e saímos do apartamento. Seguimos para as escadas.

– Ela esta com algum problema – disse eu.

– Esta? Eu nem percebi – disse Percy.

Eu o olhei incrédulo.

– Você er lerdo ou o que? – eu disse.

– Por quê?

– Deixa pra lá. O que interessa er que ela não esta bem!

– O que ela tem?

Acabamos de descer as escadas. Saímos do hotel e fomos pra garagem.

– Eu não sei, mas... – eu disse – Cara você er o namorado dela! Descubra!

– E você er a melhor amiga dela!

Revirei os olhos.

– Ai, ok! Eu descubro.

– Não, eu descubro.

Chegamos a carro, picape, e paramos.

– Aff! Se decide! Eu descubro agora.

– Não, eu descubro.

– Eu descubro.

– Eu descubro.

– Eu descubro.

– Descobrem o que? – perguntou Rachel, chegando carregando todas as nossas coisas.

– Er... Nada! – eu disse – Me de minhas coisas.

Peguei minhas coisas com a Rachel. Percy fez o mesmo.

– Que carrão! – disse Percy, olhando pra picape.

– Eu sei! – eu disse – Lindo ne?

– Isso foi ironia – disse ele.

– Er claro que foi – eu disse.

– Xi, gente. Vamos logo!

Entramos na picape. Ela tinha a cabine única e a poltrona única. Sentamos: eu no volante, Percy na outra janela e Rachel no meio.

– Vamos logo – disse eu ligando o carro – Não quero chegar atrasada.

***

– Eai bonde! – eu disse.

– Oi – disseram todos.

– Esse er Percy Jackson – disse Rachel, exibindo o seu namorado – Ele er o meu namorado – ela se agarrou no braço dele.

– Oi galera – disse Percy – Prazer.

– Oi, sou Hazel Levesque.

– Frank Zhang.

– Leo Valdez.

– Piper McLean.

– Jason Grace.

– Silena Beauregard.

– Charles Beckendorf.

– Thalia Grace.

– Luke Castellan.

– Nico di Ângelo, prazer.

Eles deram um aperto de mãos.

– Bem, dois daqui eu já conheço! – disse Percy.

– Quem? – perguntou Rachel.

– Jason e Thalia – disse Percy – Meus primos.

– Não tive nada a ver com isso! – disse Thalia.

Nos rimos.

– Agente sabe, Thalia – disse Léo – Foram seus pais e os pais deles que não se preveniram!

Rimos mais.

Silena andou de lado igual caranguejo ate mim.

– Annie – ela sussurrou alto o bastante pra todos escutarem – Você não disse que ele era um chato, idiota, feio, gordo, antipático, sem graça, metido, mauricinho, convencido, abestado, Cabeça de Alga, irritante...

Todos olharam pra ela.

– Cabeça de Alga? – eu disse.

– Sim, você disse que ele só tinha algas na cabeça! – disse Silena.

– ER? – eu disse – Deve ser! Acho que sim!

– Espera! – disse Percy – Gordo? Antipático? Metido?

– Rachel – disse Silena – você trocou de namorado nesse final de semana? Por que, de acordo com o que a Annie descreveu, ele deveria ser o contrario do que ele er!

– Er que a Annie não foi muito com a cara dele – disse Rachel, com um sorriso acanhado.

– Sabe – disse Thalia – Eu concordo com a Annie.

– Thalia! – disse Rachel.

– O que, ruivinha? – disse Thalia – Cada um com a sua opinião.

– Pois eu não acho! – disse Piper.

– Piper! – disse Jason.

– O que? – disse Piper.

– Eu ainda estou aqui, sabia! – disse Jason.

– Idai que você esta aqui?

– Uuuu! – disseram todos.

– Eu sou o seu namorado! – disse Jason – Respeite a minha Presença!

– E quem te disse que eu sou sua namorada? – disse Piper.

– Iiiiiii! – disseram todos.

– Ah... Não? – disse Jason.

– Não! – disse Piper, como se fosse obvio.

Jason ficou boquiaberto.

– Por quê?

– Por que você não me pediu em namoro!

– Xiiiii! – disseram todos.

– Mas que cara vacilao! – disse Léo de um jeito engraçado.

Todos riram.

– Já que er assim – disse Jason – Piper, você quer ser minha namorada?

– Não.

– Oh! Por quê?

– Por que esse foi o pedido mais seco que eu já vi e que já me fizeram.

Jason bufou.

– E não bufa não! – disse Piper.

– Serio mesmo? – disse Jason.

– Muito serio! – Piper bateu o pé no chão.

– Caramba Jason! – disse Léo – Que fora em!

– Cala a boca, Valdez! – disse Jason – Você esta na mesma situação que eu!

– Não estou não! – Léo disse – Eu não pedi ninguém ainda – ele deu um olhar constrangido a Hazel.

Jason o ignorou.

– Ah... Piper? – diz Jason.

– Sim? – ela disse estressada.

– Esta brava comigo?

– Com certeza – Piper o fuzilou com os olhos e saiu andando.

– Jason meu amigo – disse Luke, pondo a mão no seu ombro – Você acabou de perder uma chance de ser romântico – ele olhou em volta – E uma namorada imaginaria! – ele começou a rir e nos o seguimos.

Jason rolou os olhos e saiu andando. O sinal toca e todos começamos a ajeitar as bolsas nas costas.

– Rachel, vamos comigo pegar o meu horário? – Percy perguntou.

– Claro – ela disse. Virou-se para nos – Eu encontro vocês mais tarde.

Eles saíram andando.

– Eu também vou indo – eu disse.

– Agente também vai – disse Nico.

– Ok – eu disse – Droga! Hoje er segunda! Não tenho aula com nenhum de vocês.

– Vamos agora na diretoria reclamar – disse Léo.

– Como se fosse adiantar – disse Nico.

– Mas que homem de pouca fé! – disse Léo.

– Ai Valdez! – eu disse – Me ame menos.

– Não consigo, mamãe! – ele disse.

– Ainda esta nisso? – eu disse.

– Mais ou menos! – Léo diz.

– Gente – Hazel – Eu não sei vocês, mas eu vou pra sala.

– Por que não já esta lá? – Léo disse.

Hazel o ignorou.

– Verdade Hazel. – disse Luke – Leozinho, vamos logo que a tia Ártemis não deve estar nada calma por causa da tinta da semana passada!

Léo mostrou um sorriso travesso.

– Foi um acidente! – ele disse. – Mas foi uma épica aula de Geografia!

Eles bateram as mãos e saíram.

– Vamos gente – disse Frank.

Todos foram pras suas salas.

***

A minha aula era de Artes com a professora Sra. Pattson. Estávamos no meio de uma explicação de matéria.

– Uma das mais conhecidas artes antigas er a Arte Barroca. Alguém pode me dizer o que er essa arte?

– Er... Com licença. – alguém diz na porta.

Era, para o meu puro azar, Percy Jackson.

– Sim? – disse a professora.

– Eu sou novato – disse ele. Então ele me viu – Percy Jackson, prazer.

– Ah, sim, Sr. Jackson, sou a professora de artes Sra. Pattson.

Eles trocaram um aperto de mão.

– Ok, sente-se. – a professora o indicou o lugar no fundo da sala.

Ele andou ate lá e nem se quer olhou pra mim.

– Muito bem – ela continuou – Voltando a aula. Alguém sabe o que er a arte Barroca?

– Er a Arte do imperfeito. – eu disse.

– Sim – disse a professora – Alguém diga o porquê.

– Er a arte do imperfeito porque, para o povo da época, tudo o que fosse literalmente perfeito, seria feio, e o contrario, mesmo que fosse por um errinho se quer, seria bonito. – Disse Percy.

– Que LooL – gritou alguém do fundão.

– Exato – disse a professora – E essa arte se aplicava a o que?

– Principalmente as construções, a arquitetura – eu expliquei – Especialmente das igrejas, já que a religião era muito importante.

– Exato – disse a professora – E quando surgiu?

– Depois da era da arte clássica – disse Percy.

– Que era a arte totalmente diferente da arte barroca – eu disse.

– Que também se aplicava as musicas muito chatas – disse Percy.

– Pour Elize por exemplo. – nessa parte eu olhei discretamente pra trás.

Ele estava olhando pra professora totalmente concentrado na aula. Virei e fiz o mesmo.

– Vocês combinaram? – ela perguntou.

– Não – dissemos em um uníssimo.

O sinal toca. Todos saem da sala. Eu estava no meu armário guardando minhas coisas e pegando as da próxima aula quando:

– Cara, como você sabe aquilo tudo sobre arte? – Percy chega ao meu lado com um monte de papeis na mão.

– Na verdade, eu não sei sobre arte. – eu disse – Mas tem um pouco a ver com arquitetura e, como eu quero ser arquiteta, eu resolvi ler sobre o assunto. Mas, e você?

– Eu estudei sobre isso antes na minha outra escola.

– hum, mas eu tenho outro motivo.

– Er, eu também.

– Rachel – dissemos em um uníssimo.

– Ela er um gênio quando se trata de arte. – eu disse.

– E er uma excelente pintora.

– Ele tentou me ensinar uma vez. Mas... Digamos... Que não deu muito certo.

– Imagino.

Nos rimos.

– Sabe – Percy disse – Você er ate legal quando não esta com birra!

– Hey! Eu não sou birrenta!

– Não, claro que não – ele disse irônico. Depois, falou com uma péssima imitação da minha voz – “Você quer fazer o favor de mastigar direito?”. – ele fez aspas. – Claro que não er birrenta – falou irônico.

Dei um soco em seu braço.

– Ai! – ele reclamou.

Eu ri.

– Bem feito! – falei. Tomei a papelada da mão dele. – Droga! – murmurei.

– O que?

– Seu horário – eu disse – er igual o meu.

– O de hoje?

– Não. – devolvi o papel – O da semana inteira.

– Temos aula com a Rachel?

– A primeira na quarta e a terceira na sexta.

– Só?

– Só. – fechei o armário – Ah, vamos logo, Cabeça de Alga! Não to a fim de me atrasar com você!


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam?
Eu sei que não esta muito grande e que não era o que vocês estavam esperando, mas eu so postei ele pra vocês saberem o que esta acontecendo!
Bom, o que acharam da entrada do Percy na escola?
Do acordo?
Qual sera o problema da Rachel?
O que acharam do fora do Jason?
Respondam!
Eu não sei se esse negocio de arte barroca e realmente certo, mas eu estudei isso ano passado e foi assim que eu entendi!
Espero que tenham gostado de verdade!
Por favor, me avisem!
Ate o próximo!