O Namorado da Minha Melhor Amiga escrita por Naty Valdez


Capítulo 7
Capitulo 7 - O Acordo!


Notas iniciais do capítulo

Eeeei Galeraaaaaaaaaaa *--------------*
Eu voltei agora pra ficar!
Graças as Minha Mae Atena que olhou por mim, eu tenho internet de volta!
Mas eu estava prestes a dar um castigo em vocês, Rum!
Cade os Reviews??? Num tem!
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah :( Magoei :'(
Mas, um anjo muito divo me inspirou a postar (Você mesma Dona Brubs Everllark Chase)
Então, agradeça a ela!!
Ok, vamos ao Capitulo!
Mas dessa vez, DEIXEM REVIEWS!!!



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Pov’s Rachel

O resto da semana seguiu-se estranhamente normal. Se é que se pode dizer que é normal um namorado e uma melhor amiga brigando sem parar!

Bem, na escola, Annabeth me contou sobre o beijo com o Nico. Huuum, danadinhos! Bem, isso era pra ser um segredo entre mim, ela e o Nico, já que foi ele que a beijou. Ate a Annie deslizar e contar pra Hazel. Ate que a Hazel deslizou e contou pra Piper, que também deslizou e contou pra Silena. Ok, a Silena não deslizou! Ela deslizou, se desequilibrou, perdeu o controle, virou um mortal, tomou o maior tombo e contou pra escola inteira! Ou seja, era pra ser um segredo e, é claro, todo mundo já sabe!

Mas, voltando ao assunto das brigas, acha que depois de um pedido de desculpas os dois ficaram mais calmos? Ah, quem dera! Annabeth fazia de tudo para implicar com o pobre do Percy. Uma hora era por causa da porta do banheiro aberta. Outra era por que ele bebeu agua e deixou o copo em cima da pia. Outra era por que ele ficou mais de 10 segundos na frente da geladeira sem fazer nada. Outra era por que ele deixava pegadas pela casa. Acredita que ela ate implicou com o jeito que ele mastigava a comida? Sim, ela chegou a esse ponto.

Hoje era sábado a noite, quatro dias depois que ele chegou aqui. Eu ia sair com o Percy e dar uma volta pela cidade de Manhattan, já que a única coisa que ele havia feito ate hoje era ficar dentro de casa fazendo absolutamente nada e brigar com a Annabeth.

Bem, ele não brigava com a Annabeth, ele escutava ela falar. Mas hoje ela estava pior.

– Eu não acredito! – ela dizia – Cara, você não cansa de me estressar, não?

Percy estava sentado no sofá imóvel assistindo TV escutando a Annabeth falar. Tadinho. Ele prometeu não fazer nada pra deixa-la estressada, mais isso na significava que ela não iria se “estressar”.

– Rachel, como você aguenta ele em? – ela prosseguiu – Caramba!

– Annabeth, o que ele fez desta vez? – eu perguntei.

– Ele deixou o box do banheiro todo molhado! – ela disse com se isso simplificasse tudo.

– Eu não acredito, Annie! – eu disse – Deixe o garoto em paz!

– Eu não estou fazendo nada de mais!

– Não, imagina! Eu duvido que você não molhe o box do seu banheiro! E alias, o banheiro é dele. Deixe que ele tome conta.

– Ai, Rachel! Não começa a defende-lo!

– Eu estou defendendo quem esta certo!

Ela bufou.

– Olhe Annabeth – eu disse – Eu vou no quarto, pegar meu casaco. Depois eu e ele vamos sair. Não quero ouvir uma só palavra. Já volto!

Annabeth revirou os olhos e sentou com tudo no sofá. Ela usava um blusão cinza de moletom e uma leguem preta ate a metade da canela. Percy continuou sentado no sofá com as costas apoiadas. Usava uma calça jeans azulada, uma camiseta azul escura, uma jaqueta cinza e um All Star preto. Já eu estava com um simples vestido rosa revestido com rendas da mesma cor e um cinto preto na cintura.

Fui ao meu quarto e peguei minha blusa. Quando eu voltei, como previsto, eles estavam brigando. Mas parecia mais serio desta vez. Eles estavam um de frente pro outro, e a raiva era estampada nos seus rostos. Me escondi no corredor.

– Você É um completo idiota, Jackson! – disse Annabeth, baixo.

– Eu um completo idiota? – disse Percy – escuta aqui, Chase, será que eu e a Rachel não vamos poder viver em paz? Caramba, desde que eu cheguei aqui, você só sabe reclamar disso, reclamar daquilo, reclamar, reclamar e reclamar, sendo que eu estou me esforçando ao máximo pra ficar fora do seu caminho! Mas você parece que corre atrás do problema. Quer problema. Quer que eu saia daqui. Quer que eu deixe a Rachel. E sabe o que eu penso sobre isso loirinha? Que você esta com inveja dela estar com alguém e você esta assim. Sozinha!

Annabeth ficou chocada. Eu fiquei chocada. Nos duas ficamos chocadas. Percy era um cara da paz, mas eu vi que ele estava no limite da paciência. Annabeth tinha sido insuportável a semana toda! Era de se esperar que mais cedo ou mais tarde, ele estoura-se.

Annabeth se encolheu quando ele acabou de falar.

– Isso... – ela começou a dizer – Isso não tem nada a ver...

– É difícil ouvir a verdade né? – disse Percy, calmamente. Ele parecia chocado com o que tinha acabado de falar.

Céus! Eu não aguentava mais ver aquilo. Na aguentava mais ver as duas pessoas mais importantes da minha vida brigando que nem cão e gato. Eu não podia escolher. Não podia mandar Percy embora e ficar com a Annie, por que ela sempre foi como minha irmã. Mas também não podia ir pra outro lugar com o Percy e deixar a Annabeth. Isso estava acabando comigo. Quando vi, já tinha lagrimas nos olhos.

– CHEGA! – eu disse dando um passo a frente.

Os dois olharam pra mim. Pareciam chocados.

– JÁ DEU, NE? – eu disse – ANNABETH, POR FAVOR, DEIXE-O EM PAZ!

– Agora é só comigo? – ela disse, indignada.

– ELE NÃO TE FEZ NADA, AO CONTRARIO DE VOCÊ!

Ela ficou mais indignada com a resposta. Seus olhos estavam ficando marejados. Ela abriu a boca como se fosse dizer alguma coisa e desistiu. Deu um suspiro e saiu andando. Passou por mim sem sequer me olhar.

– Rachel, eu... – Percy começou a dizer.

– Calma Percy – disse eu – Eu no seu lugar, também teria explodido.

– Mas eu prometi...

– Que não iria discutir com ela pra não fazer a gente brigar – completei – Não se preocupe. Não foi sua culpa. Foi minha.

– Como...

– Eu deveria ter cortado desde o começo!

– Mas...

– Vamos sair, Percy. Vamos te mostrar Manhattan.

Pov’s Annabeth

Entrei no quarto e me joguei na cama. Começo a chorar instantaneamente. Eu estava com raiva. Agora eu simplesmente o odeio! Odeio! Odeio! Odeio! A Rachel era minha melhor amiga. Minha irmã de outra mãe. Mas ela prefere ficar de mal comigo ao ficar mal com ele. Ela disse que iria ser só nos duas. Aqui. Pra sempre! Isso me lembrou o dia que nos mudamos...

FlashBack On

Meu pai me chama no escritório da nossa casa. Sempre quando ele faz isso, eu sei que ele vai falar algum assunto serio comigo.

– Não perca tempo – eu disse – Va direto ao ponto!

– Filha, eu vou pra Grécia – disse ele, indo direto ao ponto.

De novo. Ele ia me deixar sozinha de novo. Minha mãe estava na nossa casa em São Francisco, revisando a obra do mais novo prédio que ela desenhou.

– Quando... Quando você volta? – eu consegui perguntar.

– Não tenho data fixa. Mas vou tentar voltar o mais rápido possível – disse ele.

– E a minha mãe? Quando volta?

– Não sei, filha. Mas... Sei que vai demorar.

É. Mais um mês sozinha com os empregados. Se não for mais! Hestia, a chefe dos empregados e minha baba, era bem legal. Mas estava com a minha mãe em São Francisco. Então... Estou sozinha. Começo a chorar.

– Esta... Esta tudo bem, pai. – eu disse – Pode ir! Er... Er o seu trabalho. E eu sei que o seu sonho! Não me importo!

– Serio?

– Sim, pai! Pode ir!

– Obrigada filha. Te amo!

***

No dia seguinte, no intervalo da escola...

– Annie, esta tudo bem? – pergunta Rachel.

– Não – eu disse. Eu estava sentada abraçando os joelhos num canto do corredor da escola. Rachel passou e me viu.

– O que houve? – ela perguntou.

– Meus pais... Vão viajar... De novo. Vou ficar sozinha. Com os empregados. De novo.

– Nossa. Sinto muito. Se não tivesse com os meus tios, eu iria chamar você pra ficar comigo. A não ser que...

– O que? – perguntei no limite da curiosidade.

– Vamos morar juntas?! – eu não sabia se ela estava me perguntando o solucionando o problema.

– Morar juntas? – repeti.

– É! Agente aluga um apartamento e mora junta!

– Mas como vamos pagar?

– Nossos pais pagam!

– Duvido que eles deixem.

– Deixa comigo.

***

Rachel foi na minha casa e levou o seu pai. Os dois já tinham virado amigos ate, de tanto ir nos buscar uma na casa da outra. Contamos a eles o nosso caso.

– Eai vão deixar? – disse eu.

– E por que deixaríamos? – disse o Sr. Dare.

– Por que vocês não vão esta com a gente pra vigiar o que vai acontecer se vocês não deixarem! – disse Rachel.

– Ok, estão liberadas. Nos vamos pagar! – disse meu pai.

***

– Wow! – eu disse quando entramos no apartamento – E lindo!

– Também acho! – disse Rachel. Ela foi ate o corredor – Tem três quartos!

– Você pode colocar os seus quadros – disse eu.

– Não. Prefiro que eles fiquem comigo!

– Então ta!

Comecei a pular em cima do sofá.

– Tudo graças a você, Ruiva Louca! – disse eu.

Ela subiu e começou a pular também.

– Claro! – disse ela – Você É uma Loira Burra e não pensa em nada!

– Chataaaa! – eu disse ainda pulando.

– Agora vai ser só nos duas! – disse ela, parando de pular – Pra sempre!

Eu também parei.

– Isso!

Nos rimos, nos abraçamos e começamos a dar almofadadas uma na outra.

FlashBack Off

É... Só nos duas...

Pov’s Percy

Eu e a Rachel fizemos um passeio incrível por Manhattan!

Nos andamos de mãos dadas pelas ruas, claro com algumas pausas para alguns beijos, e ela me mostrou tudo o que há de bom e de melhor na cidade. Com certeza aqui er melhor que Washington. Ela me levou ate o topo do Empire State e ficamos um tempão apreciando a vista.

– Aqui é o meu lugar favorito – disse Rachel.

Ela olhava fixamente para a cidade. Não queria estragar o passeio, mas eu precisava dizer isso a ela.

– Rachel, eu... – comecei a dizer.

– Você queria se desculpar pelo que falou com a Annabeth? – ela completou.

– Como é que...?

– Eu sei? Eu te conheço!

– Percebi – eu sorri.

– Eu já disse pra você não se preocupar. Isso vai passar. Ela vai entender.

– Eu espero. Vou pedir desculpas pra ela.

Ela sorriu. Virou-se e me abraçou.

– Eu queria tanto que vocês se acertassem! – ela disse.

– Nos vamos. – eu disse, passando a mão carinhosamente pelo seu cabelo.

Eu esperava não estar tentando me convencer. Eu duvidava, mas uma ideia louca me veio a cabeça. Talvez a loirinha não concordasse, mas eu tinha que tentar. Não aguentava mais ver a Rachel assim. Eu tinha que fazer alguma coisa.

Rachel se separou de mim.

– Vamos? – disse ela – Já ta tarde.

– Vamos.

***

Chagando em casa, pelo menos eu acho que é, deixei Rachel no quarto dela, sai e abri a porta do quarto da frente. Estava tudo escuro, mas eu escutei pequenas faíscas de choro. Entrei no quarto, fechei a porta, andei ate a cama e ajoelhei-me ao lado.

– Annabeth? – chamei.

Ela acendeu o abajur. Estava deitada de frente pra mim. Quando abriu os olhos, sentou-se as pressas na cama.

– Garoto, você esta maluco? – disse ela, abraçando os joelhos.

– Estou, acredite. – disse eu – Por que você esta chorando?

– Eu não estou chorando – disse ela, limpando os olhos.

– Aham – eu disse irônico – Esta lavando os olhos de dentro pra fora?

Ela sorriu. Do mesmo jeito que sorriu quando veio me pedir desculpas.

– Idiota! – ela tapou as pernas com a coberta – Fala logo o que você quer antes que eu te acuse de tentativa de estupro.

Eu sorri. Levantei-me e sentei na cama. Ela usava a mesma roupa que estava usando antes de Rachel e eu sairmos. Seu cabelo loiro estava solto.

– Eu vim fazer um acordo – disse eu.

Ela me olhou curiosa.

– Acordo? – ela disse.

– Que tipo de acordo? – ela disse.

– Um acordo de paz.

Ela riu.

– Continua.

– Eu quero que a gente tente ficar em paz quando estivermos perto da Rachel. Sem brigas. Sem gritos. Sem discussões.

– Nada feito.

– Por quê?

– Por que eu não vou conseguir cumprir!

– Mas você poderia tentar!

– Só se você fechar a porta do banheiro, fechar logo a geladeira, tirar os pezinhos do meu sofá, mastigar direito... – e continuou falando um monte de coisas idiotas que eu fiz, gesticulando sem parar.

Não aguentei e sorri. Essa ai não tinha jeito! Eu estou bem aqui tentando fazer um acordo pra parar com essas brigas estupidas e ela ai, falando um monte de maluquice!

– Ok, Annabeth. Ok! – eu disse segurando os seus pulsos – Eu não vou fazer nada disso!

– Serio? – ela sorriu falsamente – Que benção! Agora: me solta!

Soltei as mão dela. Ela pôs a mão esquerda no pulso direito.

– Eu te machuquei? – perguntei.

– Não.

– Tem certeza? Deixa eu ver! – peguei o sua mão e apertei de leve o seu pulso.

Ela não demonstrou expressão.

– Tudo bem – ela disse, puxando a mão – Não esta doendo.

– Ok. – eu disse – Mas... Vai topar?

– Não.

– Annabeth, por favor! É só quando a gente estiver perto da Rachel. Serio. Quando a gente tiver longe você pode fazer tudo! Me chingar, me bater, o que você quiser. Mas, por favor, aceite o acordo!

Eu tentei não soar desesperado, mas não consegui. Ela me olhou por um bom tempo, parecendo que queria descobrir qual é a minha. Eu pensei que ela iria começar a rir ou fazer qualquer coisa do tipo, mas ela ergueu as sobrancelhas e disse:

– Tudo bem – ela se levantou, foi ate a porta e a abriu. – Agora: pra fora do meu quarto.

– Grossa – eu disse me levantando.

– Eu sei! – ela apontou para a porta aberta – Fora!

Sorri. Andei ate o lado de fora da porta e parei na frente dela. Tinha me esquecido de uma coisa.

– O que foi? – ela perguntou.

– Eu quero me desculpar pelo que eu disse hoje sobre...

– Ah – ela baixou a cabeça – Tudo... Bem.

– Não. É serio! – levantei a cabeça dela com a mão – Me desculpe.

Os olhos tempestuosos dela estavam ficando marejados.

– Esta desculpado – ela disse.

– Hey, por que você esta chorando? – eu quis saber.

– Boa noite, Jackson – ela fechou a porta na minha cara.

Fiquei se ação na frente da porta.

Alguém me diz se ela tem algum problema?


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Notas finais do capítulo

Eai?? O que acharam??
Reviews? Recomendações? Já mereço uma, ne?
Kkkkk’
Vou falar o nome do próximo capitulo pra ver se anima vocês....
Nome: “Ele entra na escola”
Quem será?????? Am????
Só deixando reviews pra saber! Ate lá!
Bjjss