O Namorado da Minha Melhor Amiga escrita por Naty Valdez


Capítulo 21
Capitulo 21 - Proposta Paterna


Notas iniciais do capítulo

GENTE, A TIA NATY TA VIVA!
Olha, eu não vou nem comentar o tamanho da minha raiva com vocês! A tia Fortuna realmente não esta do meu lado! Cara, o que custa deixar o meu pc - a qual estou a fim de mandar pro museu - inteiro, em? Ah, poxa! E,sabe o que e pior? Agora eu estou sem net! DROGA DE VIDA MISERAVEL!

GENTE, DESCULPAAAAAAA! Meninas que comentaram aquele monte de comentários, muito obrigada! Nao fazem ideia de como eu fiquei feliz com eles! Ah, e meninos também (;D) hihihihi' Não me lembro se teve recomendações, mas mesmo assim, obrigada! Quando eu tiver minha net de volta, eu olho e agradeço via MP, Okay? É que eu estou postando da casa da minha amiga!

Enfim, leiam, peoples! Espero que gostem!



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Pov’s Percy

Eu sou um idiota.

Como eu pude dizer aquilo pra Annabeth? Do jeito que ela é, é capaz dela pensar que sou um pervertido idiota e totalmente impulsivo que não tem a menor noção do que esta dizendo ou fazendo.

E sabe o que é pior? Ela tem razão.

Mesmo eu sabendo que simplesmente estava abrindo meu coração pra ela, eu deveria ter calculado o que eu deveria dizer. Tinha que ter me lembrado que eu ainda tenha uma namorada e que Annabeth não era o tipo de garota que seria uma amante. E muito menos eu um galinha pra ter uma.

Mas, enfim, o que está feito, está feito. O que interessa no momento é que eu já estava novamente voltando ao hospital. Não sei como eu teria a cara de pau de olhar pra Rachel e fingir que nada aconteceu. Eu realmente sou um completo idiota!

Após me arrumar, sai do quarto, e não pude evitar me lembrar da cena anterior. A verdade? Eu não consigo me arrepender. É impossível se arrepender.

Ao caminhar em direção à porta, escuto pesadas atrás de mim. Viro-me:

– Aonde você vai, Annabeth?

– Ao hospital. – ela disse, enquanto vestia sua blusa de frio – Você realmente acha que vai ficar indo lá todos os dias? Deveria saber que eu não permitiria isso!

Não sabia se eu sorria ou ficava preocupado com o fato de que Annabeth ter me dito isso. Por um lado era bom, já que mostrava sua preocupação comigo. Mas, por outro lado, demonstrava que ela tomara uma decisão, e não era fácil faze-la mudar de ideia. Eu realmente não queria que ela brigasse com a Rachel.

– Então quer dizer que quer passar uma noite lá? – questionei, idiotamente.

– Ah, Jackson – ela sorriu. – Você não perde a lerdeza. Acho que ela está fixa em você.

– Bom saber que você não está... Estranha comigo.

– Ah... – ela baixou o olhar – Ah... A verdade? Eu tenho vontade de socar a sua cara ou fazer uma cirurgia no seu cérebro pra arrancar a parte da sua mente que o faz pensar que está apaixonado por mim.

Sorri. Ela ergueu a cabeça e continuou.

– Mas, infelizmente, isso não é possível. Então, espero esperançosamente que seja apenas uma ilusão de sua cabeça.

– Não é.

Ela abaixou o olhar novamente e suspirou.

– Olha, Percy, eu não quero ser rude. – ela disse – Mas eu peço novamente que tinha um pingo de consideração pela Rachel, sua namorada. E por mim também. Prometo não dizer a ela em troca disso.

– Você diria?

– O que tenho a perder? Ela já está brigada comigo mesmo! Pelo menos posso provar a primeira teoria que eu fiz sobre você.

– Está sendo sarcástica.

– É, eu estou. Em épocas de confusão mental, é de costume eu ficar assim.

– Confusão mental?

– É, Jackson. Eu simplesmente não sei mais o que pensar de você! Não sei mais qual é a sua! Por um lado você é o garoto que me odiava mais que me defendeu de um vendedor de pizza idiota. Mas por outro lado você é o namorado da minha melhor amiga que diz estar apaixonado por mim.

– O que custa aceitar a ultima hipótese?

– Praticamente o meu pescoço. E eu simplesmente não consigo aceitar porque eu realmente não dei motivos pra isso.

– Eu já te expliquei essa parte.

Foi quando ela decidiu parar de argumentar. Mas eu queria que ela continuasse e por acidente confessasse o que realmente sente por mim, porque, propositalmente, ela nunca diria isso.

– Annabeth... – eu falei.

– Percy. – ela disse – Eu sei o que você vai dizer: “Eu sei que você está mentindo e tal, tal, tal sobre o fato de gostar de mim e blá-blá-blá”, mas eu tenho que te lembrar de que você não é o Edward Cullen que sabe ler mentes, Okay?

Ri. Annabeth suspirou.

– Por favor... – ela pediu – Não ria de mim. Me ignore. Me evite. Não fale comigo. É melhor pra você.

– Não, Annabeth. Eu sei que você não entende, mas eu não posso. Eu não consigo.

Ela me estudou por um bom tempo.

– Okay. Eu vou me afastar de você. Começando por hoje: eu vou para o hospital e você vai ficar aqui. E não tente me impedir.

Assim, ela pegou as chaves em cima do sofá e saiu do apartamento.

Pov’s Annabeth.

Vim o caminho chorando.

E eu não queria vir chorando.

Chorei tanto por minha vida ser uma droga que quase atropelei uns pedestres na faixa.

– Ei, garotinha, está cega? – gritou um velho banguela, que usava uma bengala.

– Desculpe! – gritei.

Esta vendo, Jackson? O quão mal você esta fazendo a população nova iorquina? Se eu atropelar alguém a culpa é sua!

Chegando ao hospital, e também já avisando a recepcionista o que eu estava fazendo aqui, dirigi-me ao quarto 407 nem me tocando que eu poderia estar me dirigindo a uma briga feia!

Abri a porta. Respirei fundo. Rachel estava acordada.

– Cadê o Percy? – ela perguntou.

Porque será que eu no surpreendi com isso?

– Ele está descansando – respondi, ainda na porta – Ele passou vinte e quatro horas aqui e praticamente acordado. Ele estava exausto quando foi embora. Então vim.

– Ah... – ela disse – Que bom.

Eu ouvi isso mesmo?

– O que? – questionei na hora.

– Que bom, Annie. – Rachel suspirou – Eu precisava falar com você.

Quase caí pra trás. O que será que ela queria, afinal? Com certeza pra brigar comigo por algum motivo, principalmente envolvendo Percy. Mas então porque me chamou de Annie? Talvez porque os velhos costumes custam a sumir. Bem, fosse o que fosse não iria dar pra trás e nem chorar.

– Falar o que? – questionei.

Rachel agitou-se na cama e conseguiu se sentar.

– Falar que... Annie, eu estou arrependida do que eu te disse. Tudo o que eu fiz a você. Foi... Foi muito injusto da minha parte. E egoísta. Não devia ter me descontrolado, me irritado e descontado em você!

– Rachel...

– Não, Annabeth. Eu sei o que eu fiz. Sei o que eu disse. E se não quiser nunca mais falar comigo eu vou entender completamente. Eu sei como você ficou. Percy me contou tudo. Ele me disse que... – agora ela começara a chorar – Que você se culpou amargamente.

– Ah... – agora eu também tinha lagrimas nos olhos.

– Olha, Annabeth, eu entender se você não aceitar as minhas desculpas, mas mesmo assim eu peço. Perdoe-me, Annie. Eu entendi o que eu fiz... Não é a coisa de uma melhor amiga faz.

Senti lágrimas rolarem sobre o meu rosto. Será que eu deveria aceitar? O que ela fez foi realmente horrível comigo. Eu não deveria desculpa-la. Mas me toquei que chegaria a hora em que eu me arrependeria do fato. Além disso, foi graças a Percy que Rachel percebeu. Isso significa que quando ele havia me perguntado se eu queria a sua ajuda, respondi não. Mas ele já havia falado, sem minha permissão. O que também significa que ele mais uma vez ariscou o namoro pra me ajudar e eu não consegui aceitar que não tive a capacidade de pensar que ele faria, o que já era logico. Percy fez minha melhor amiga me pedir desculpas e eu não vou perder isso.

– É... – comecei, parando de chorar e limpando os olhos –Rachel, eu aceito as suas desculpas com uma condição.

– Qual condição?

– Que você me perdoe por ter quebrado um juramento nosso.

– É claro! – ela sorriu.

Andei ate ela e nós nos abraçamos como sempre faziam. Rimos, gargalhamos e não nos desgrudamos por muito tempo.

Pov’s Percy

Fiquei um bom tempo preocupado com o que poderia acontecer naquele hospital antes de ir dormir. Pensei em seguir Annabeth logo em seguida a sua saída, mas pensei melhor.

Claro que eu me culparia se elas brigassem. Afinal eu poderia ter segurado a Annabeth. Mas decidi que, aconteça o que acontecesse, não iria mais segurar Annabeth no que tivesse a ver com a Rachel. Deixaria que as duas se acertassem sozinhas.Esperava estar fazendo o certo, embora ainda tivesse medo de acabar em outra briga delas.

Enfim, na manhã seguinte não havia nada de Annabeth, o que significava que, talvez, ela e Rachel tivessem se acertado.

A verdade? Pode me chamar de um egoísta miserável e sem coração, mas eu não queria voltassem se falar. Sabe por quê? Porque eu, Percy Jackson, o cara mais mesquinho de todo o EUA, estou, sim, muito a fim de ficar com Annabeth. Tenho certeza absoluta dos meus sentimentos por ela. Mas ainda existe a Rachel. E troca-la por sua inimiga seria mais fácil do que troca-la por sua melhor amiga. Eu sei que é cruel, mas é verdade.

Mas não é apenas troca-la. Annabeth nunca aceitaria nada entre nós dois. Esses dois beijos parecem ter sido pior arrependimento da sua vida. Minhas declarações foram insultos. Minhas propostas, ofensas. Mas sei que ela sente alguma coisa por mim.

Diante de todos esses problemas que eu tinha para resolver, eu ainda tinha outra na quarta-feira de amanha: a escola. E, bem, também tinha um desafio pela frente: uma aula de física em dupla com Nico di Ângelo.

Não sei se sinto pena, raiva ou inveja desse cara. Pena por saber que gosta dela. Raiva por ficar dando em cima dela. Ou inveja por ser um cara totalmente livre de quem ela parece gostar muito. E você sabe quem é “ela”.

Ao sentar-se na cadeira ao seu lado, o mesmo ficou me olhando torto. Eu sabia que ele não gostava de mim (o que nos faz ficar quites), mas se quer apreciar a minha beleza, então que olhe diretamente.

– Muito bem, alunos, vamos começar a aula –disse o professor, olhando pra sala, ate que seus olhos parassem sobre mim e Nico – Onde esta a Srta. Chase? Jackson? Di Ângelo?

– Ela esta no hospital – respondi.

– Se acidentou?

– Não, esta com a melhor amiga dela – disse Nico. Virei-me pra ele.

– Como você sabe disso? – questionei.

– Ela me ligou cedo hoje e disse – ele respondeu.

De repente, comecei a querer quebrar o lápis que estava na minha mão. O professor deu de ombros e começou a aula.

Admito que foi torturante passar a aula inteira ao lado de Nico di Ângelo. Só de em lembrar a cena de ele e Annabeth quase se beijando... Meu sangue subia a cabeça! Sei que não posso tirar satisfações com ele, ou ela. Afinal, eu só estou apaixonado por ela, mais isso não me dá o direito de lhe pedir-lhe explicações sobre sua vida... “intima”.

Mas eu não conseguia me segurar e perguntei ao di Ângelo, no meio da aula.

– A que horas ela te ligou?

Nico nem se quer olhou para o lado. A aula de química era, provavelmente, mais interessante que eu.

– Às sete e meia. – respondeu, entediado.

Refleti. As sete e meia ela já estava acordada. Ou ela dormiu cedo, ou não conseguiu dormir.

– Como ela estava? Normal? Com sono? Alegre? Triste? – questionei.

– Radiante.

Radiante?! Espera, então... Elas finalmente voltaram a se falar?

– E o que mais ela...

– Jackson, quer calar a boca? – gritou Nico – Caramba, eu não tenho que te contar as minhas conversas materiais com a Annabeth pra você não, otário! Que foi? – ele se levantou – Está com ciúmes é?

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ou dizer qualquer coisa, o professor gritou:

– Jackson e di Ângelo, pra fora da minha sala! Imediatamente! Eu avisei que toleraria mais nenhuma de vocês! Agora, pra fora!

***

– Nem ouse chegar perto da Annabeth, Jackson! – Nico me advertiu.

Já tínhamos saído, tomado advertência e estamos do lado de fora da sala, já que o professor só nos deu passagem de ida. Ah, e estamos brigando.

– Talvez não tenha notado, di Ângelo, mais eu moro com ela. – devolvi – E, mesmo assim, eu não quero nada com ela – menti – Se é o que te preocupa.

– Não me preocupa – ela disse – Sei que gosta de mim – ele deu de ombros – Mas ela esta confusa em relação a você. Todos dizem que você é do bem, o que também a faz acreditar. Como eu digo que você é do mau, e eu sou seu melhor amigo, ela acaba confusa.

– Ela não está confusa! Eu tenho certeza de que ela tem uma opinião concreta e positiva sobre mim. Mas sabe pelo que ela deve estar realmente confusa sobre você! Você e suas historias deixam a garota louca!

– Deixe de inventar histórias, Jackson. Sei muito bem qual é a sua. E te digo uma coisa: não vou desistir dela tão fácil. Então, se você quer briga, pode esperar briga. Se vamos disputa-la, então que aceite que tem um oponente forte.

Sabe qual foi a pior parte de tudo isso? Eu não podia argumentar. Se não, levantaria todo o tipo de suspeitas de que eu queria a Annabeth. Isso não seria bom. Me causaria problemas com Rachel, ou pior, com a própria Annabeth.

Então, quando o Nico virou-se e saiu triunfante, eu não disse nada. Absolutamente nada.

Pov’s Annabeth

Acordei pela manha com uma dor infernal no meu pescoço.

Agradeci aos céus por ter tido a bondade de mandar Percy pra casa descansar no dia anterior, porque, francamente, passar a noite em um hospital era um dos piores castigos que se pode submeter ao ser humano.

Enfim, depois de me levantar daquela cadeira desconfortável e dar umas giradas no meu pescoço para aliviar um pouco a dor, olhei para Rachel e vi que a mesma ainda estava dormindo. Decidi deixa-la assim e segui para fora, a procura de agua.

Nico me ligou, minutos depois, totalmente preocupado. Sua preocupação fez-me sentir-me culpada, já que eu nunca mais pensara nele.

Enfim, quando voltei ao quarto, uma enfermeira tentava, em vão, dar comida a Rachel, que já havia acordado.

– Não – Rachel se desviava – Eu não quero comer.

– A senhorita precisa – disse a enfermeira, que tentava fazer Rachel comer alguma coisa que parecia gelatina – Ordens do seu medico!

– Ah, dane-se o medico.

Resolvi intervir, antes que Rachel falasse malavó da enfermeira.

– Opa, opa, Rachel! – eu disse e voltei-me para a enfermeira – Pode deixar comigo. Qualquer coisa, eu a forço comer.

– Não podemos força-la...

– Bem, vocês, médicos e enfermeiros não podem. Eu, irmã de sangue, posso. E não se deixe abalar pela cor do cabelo, Okay? Ela é pintada!

– Ei! – protestou Rachel.

A enfermeira deu de ombros, concordando, e saiu. Sentei-me no mesmo lugar que ela estava, peguei o prato com a coisa que parecia ser gelatina e enchi uma colher.

– Abra a boca, Rachel.

– Não vou comer isso, Annabeth. – Rachel fez cara de nojo pra comida.

– Ah, Rachel!

– Porque você não come? Parece faminta! Se você comer, eu como.

– Se isso te motiva, eu como. Mas só um pouquinho, em! Isso dever estar uma delicia! Você não sabe o que está perdendo! – e coloquei uma colher na boca.

A verdade? Eu queria vomitar aquilo! Se eu pudesse, eu vomitaria. Mas não tinha lugar. Então, me concentrei em engolir aquela gororoba horrorosa. Quando olhei pra Rachel, a mesma estava rindo descontroladamente.

– E ai? O que eu perdi? Estava delicioso como você me disse? – e voltou a gargalhar.

– Engraçadinha – fuzilei-a com os olhos.

Então, meu celular começa a tocar. Me espantei quando vi o numero de quem ligava.

– Quem é? – quis sabe Rachel.

– É... Desconhecido. Mas eu vou atender. Tome – entreguei-a a gororoba – Coma tudinho, em! Vou conferir.

Antes de sair do quarto, a vi fazer língua pra mim. Já do lado de fora, atendi ao telefone.

Annabeth?

O que você quer? – perguntei, com muita raiva, só de ter escutado aquela voz.

Como ele me ligava somente agora? Depois de quarto meses, só agora ele me ligou. Ele vai me dizer como lá é bonito e como está feliz? Bom pra ele. Porque eu estou sofrendo pra caramba aqui.

Annabeth, relaxe. Eu só quero conversar com você.

– Ok, pai. Então converse. Vou tentar não ser ignorante com o senhor.

Tudo bem, eu estou sim sendo muito rude. Mas eu não consigo evitar! Como ele pode me ligar com toda essa felicidade?

Olha, filha, eu sei que você está chateada. Desculpe-me. Eu juro que queria ter mantido contato. Mas... Bem, as coisas aconteceram tão rápidas por aqui. Você não sabe por quantas experiências eu passei.

– É, realmente eu não sei. – resmunguei.

Annabeth, não seja grossa comigo! Afinal, eu ainda sou o seu pai.

Como eu odeio quando ele tem razão. Relaxei minha mente e disse:

– Me desculpe, papai. É que... Enfim, esqueça. Mas... Como está a mamãe?

Bem, entramos em um ponto interessante.

O que será que ele quis dizer com isso? Será que havia acontecido alguma coisa, e só agora ele se lembrou de me dizer? Francamente! Tenho que admitir que em termos de pai e mãe desnaturados, eu e Rachel ganhamos o premio Nobel.

– Am? – acabei perguntando exasperada – Como assim?

Annabeth, eu e sua mãe estaremos de volta a Manhattan hoje à noite. Ela acabou a supervisão de um dos seus prédio em São Francisco e decidiu tirar logo as suas férias. Afinal, já estamos em dezembro e daqui a pouco teremos o natal e o ano novo. E, bem, pensamos que você quisesse passar um tempo conosco por aqui.

Então era isso. Ele queria que eu fosse pra casa pra passar um tempo, depois de tantos meses morando como uma solteira livre? Ele acha mesmo que eu vou aguentar ficar?

– Eu não sei, pai... – comecei.

Eu sei que não. Morar com sua melhor amiga deve ter sido uma experiência incrível. A liberdade, acompanhada da responsabilidade... Espero que tenha feito bem a você.

– Pode apostar que sim.

Escutei o meu pai rir de leve do outro lado da linha.

– Enfim, pense Annabeth. Se você me ligar hoje a noite aceitando a resposta, amanha mesmo vou te buscar. A decisão é sua. Mas saiba que vamos ficar muito felizes se você vier.

– Eu sei pai. Vou pensar bem, não se preocupe.

Meu pai desligou minutos depois, após falar que me amava, minha mãe também e repetir que ficaria muito feliz se eu fosse passar um tempo lá. Sem pressão.

Até certo momento eu estava considerando dizer logo não ao meu pai. Afinal, o que eu realmente iria caçar lá? Eu acabaria indo direto para um psicólogo assim como a Rachel.

Então, reconsiderei. Ir pra minha casa, poderia ter sim uma utilidade logica. Dessa maneira, eu poderia me afastar de Percy, pra ele ter tempo pra decidir o que sentia e reconsiderar. Ele poderia me esquecer. E, seja lá o que for que eu esteja sentindo por ele, também suma.

É, é a melhor opção. Mas... Será que eu quero isso? Eu quero mesmo que ele me esqueça? Eu quero mesmo esquece-lo?

Sim, eu tenho muito que pensar.


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Notas finais do capítulo

E ai, tia Naty perdeu o jeito? Ou tia Naty Causou muita raiva? hihihi' Enfim, eu espero que tenham gostado!
Gente, me desculpem por nao ter respondido os comentários, mas prometo responder assim que der, Okay? E, por favor, podem continuar deixando eles! Vou dar um jeito louco à la Naty pra ler, Okay? E, se der, responder!
Nao me abandonem, please! Prometo não desistir da fic! Tudo bem? Nao sei quando sai o próximo, mas vou tentar postar esse mês, Okay?
Beijos da Naty e me mandem força!