Falso Anjo escrita por Don Rafael
Notas iniciais do capítulo
Um pouco de ciúmes da parte de Magnus, e o papai de Tirish de volta.... Fiz mudanças na história. O pai de Tirish nem aparecia... Agora ele vai estar muito presente.
Alec, Magnus e Tirish estavam a caminho de um local que Magnus jurava que poderia ajuda-los a descobrir o passado de Tirish, sem que a Clave soubesse. Tirish ainda não havia falado sobre a visita de seu pai na noite anterior, queria o momento certo para isso, ainda tinha medo do que Alec faria à ele assim que descobrisse a verdade. O Caçador de Sombras parecia ser o tipo que mataria fácil um transgressor. Mas o que estava pensando? Claro que ele é o tipo que mataria fácil, era um Lightwood.
– Ainda estamos longe Magnus? – Perguntou Tirish. – Estamos andando à horas.
– Verdade Magnus. – Disse Alec. – Por que não pegamos um táxi?
– Parem de reclamar. – Irritou-se Magnus. – Esse não é um lugar que se deve chegar de carro.
Andaram em silêncio por mais ou menos 4 horas. O sol queimava forte às 15 horas, que foi quando chegaram ao tal local.
– Bem vindos à antiga sede do Clube Pandemônio em Nova York. – Anunciou Magnus. – Aposto que encontraremos algo que possa ajudar em nossa pesquisa sobre você meu querido.
Tirish parou em frente da porta de entrada. Não conseguiria esconder por muito tempo.
– Tem uma coisa que preciso contar. – Abaixou a cabeça e suspirou. – A tal história é verdadeira. Não precisamos mais tentar descobrir a verdade.
– Como pode ter tanta certeza de que é verdadeira. – Questionou Alec. – Até ontem você disse não lembrar. – O Nephilim o encarava com um olhar assassino que todos os Lightwoods tinham.
– Meu pai me visitou ontem a noite no Instituto.
Alec e Magnus ficaram com uma expressão entre susto, medo e surpresa. O Caçador de Sombras estava com a mão na bainha na lâmina serafim. Ele encarou Magnus. Seu olhar dizia: "A Clave precisa saber".
– Como ele pode ter entrado? – Magnus parecia tão assustado com a idéia de um demônio poder entrar no lar de Alec, que mal conseguia esconder. Estava mais preocupado com a segurança de seu amado do que com o próprio filho de Lúcifer parado à sua frente.
– Ele é um anjo. – Respondeu Alec. – É por isso que ele consegue entrar no Instituto.
– Exatamente. Sei que agora que sabem a verdade eu devo ser morto. – Tirish se aproximou de Alec, e ajoelhou-se à sua frente. – Mate-me Caçador de Sombras.
Alec estava surpreso pelo pedido do feiticeiro de asas negras. Ele não poderia ser um ser demoniaco. Demônios não se sacrificam pelo bem da humanidade.
O Caçador de Sombras pegou Tirish cuidadosamente pelos braços e o levantou. Olhou-o nos olhos e Tirish caiu em lágrimas. Abraçou Alec assim que o mesmo guardou a lâmina. Magnus riu para si mesmo da situação. Um feiticeiro de dois mil anos chorando por ser filho de um demônio poderoso, parecia estar vendo a si mesmo. Mas assim que olhou mais uma vez parou de rir. Alec o abraçava de volta, um pouco a vontade demais.
– Que cena mais tocante. – Disse uma voz que Magnus não conhecia, mas que sentiu um caláfrio forte subindo por suas costas. – O filho de Raziel agora quer dar uns amassos no meu filho?
Todos olharam para o homem com asas douradas nas costas. Alec estava estupefato. Lúcifer, o anjo banido, estava parado bem na sua frente. Como que por instinto, o Caçador de Sombras puxou a lâmina serafim da bainha e atacou o anjo.
– Pessima escolha de movimentos garoto. – E Lúcifer atacou-o de volta.
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