Just Young escrita por Beatriz Pereira


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, é, não sei o que por aqui ainda!



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Olá, meu nome é Catharina, muitos me chamam de Cat. Tenho 16 anos, sou adotada, descobri isso a pouco tempo, até porque ser a única ruiva de olhos azuis da família deixa isso um pouco óbvio…

Em uma manhã de segunda, exausta de tanto ter que trabalhar com criancinhas, me levantei com o grito de minha mãe dizendo que estava atrasada. Levantei tão rápido que fiquei tonta por alguns segundos, peguei a primeira calça que ví no armário, pus uma das minhas camisas de banda favoritas Guns n’ Roses, e uma jaqueta.

- Rápido filha! - disse minha mãe pondo o café rapidamente na mesa - Você não quer se atrasar certo, é só o primeiro dia de aula!

- tá, tá, tá mãe - respondi com desanimo, odiava primeiros dias de aula, todos se arrumando muito só pra causar uma primeira boa impressão. - já to indo!

Comi meus waffles rapidamente e corri pro colégio.

Chegando lá encontrei Sara encostada na parede do colégio ouvindo música.

- Hey! Como Você tá sara? - perguntei um pouco animada, afinal ela era minha única amiga.

- De boa Cat, vamos entrar?

- Vamos!

Passando pelos corredores do colégio Mooresvile, vejo ele, sim ele, Nash, ele sempre foi meu vizinho, é tão bom sair de casa e vê-lo.

- Oi, é, Catharina certo? - Nash disse se ajoelhando bem na minha frente.

- Ah, é sim - respondi sentindo aquele friozinho na barriga - o que foi?

- Você pode sair de cima da minha folha? - disse ele tentando puxar a folha do meu pé.

Naquele momento meu rosto corou tanto, tirei o pé de cima e arrastei Sara pelo braço.

- Já pode me soltar, estamos entrando na sala - disse Sara, já estalando os dedos para me tirar daquele transe

- Ai, desculpe - tirei a mão de seu braço rapidamente - você viu? Oque eu passei? Ai meu Deus o que será que ele vai pensar de mim?

- Calma! Você só pisou na folha dele.

- Ok, ok - respirei por um tempo, mas não aguentei dei um grito meio abafado, mas que fez a classe inteira me encarar.

Sentei na cadeira no fim da sala e me encolhi.

- Cara, você ainda tá pensando no que aconteceu no corredor?

- Como não? Eu poderia ter um ataque do coração alí !!

- Sem drama né, fala sério!

O professor entra na sala e escreve sem nome no quadro. Rí baixinho depois de ler seu nome.

- Haha! como ele pode ter convivido com esse nome?- Sara se inclinou na cadeira quase caindo.

- Jacinto Pinto… haha - tapei a boca pra não rir muito alto.

Depois de um bom tempo, finalmente aquela seção de apresentações acabou.

- Mesmo depois de muitas apresentações, só consigo me lembrar daquele Jacinto Pinto.

- É, foi bem engraçado mesmo - Sara tirou rapidamente seu fone de ouvido.

Naquele momento, sim, eu ví aquela criatura linda se aproximar de mim, já não sentia minhas pernas.

- Minha mãe pediu pra perguntar se você quer carona até em casa - Nash perguntou passando sua mão pela nuca.

- Tá, tudo bem - estava gelada, tinha quase certeza de que minhas bochechas estavam extremamente vermelhas. - Tchau Sara, nos falamos mais tarde.

Me dirigi ao carro, mais dura que um poste.

- Olá Senhora Grier

- Oi, Catharina, entre por favor

Nash abriu a porta do carro pra mim, como um cavalheiro, quase tive um enfarto.

Depois de alguns minutos torturantes de silêncio, finalmente me deixaram em casa.

- É… Obrigada pela carona!

- Ah nada, sempre que precisar, pode contar conosco

- pode deixar - entrei em um transe quando olhei para os olhos de Nash.

- Qualquer coisa pode falar com a gente! - disse Nash tentando cortar o silêncio absoluto, e me fazendo sair do transe.

- é.. tchau, obrigada.

Entrei em casa correndo, fui para meu quarto, deitei na cama e comecei a sorrir, olhei pela janela e tinha me esquecido que o quarto de Nash tinha a janela do quarto de frente para a minha. O ví mexendo no computador, saí da janela e peguei meu livro, sentei na janela e comecei a ler.

Acho que viajei tanto com aquele livro que nem mesmo notei que minha mãe havia entrado no meu quarto.

- Cat, já te pedi um milhão de vezes que deixasse a louça lavada quando chegasse em casa.

- Ah, certo! - Já respondi pegando meu marca página e levantando - Já to indo!

Desci, lavei a louça, sequei, guardei e subi, estava tão cansada que deitei na cama e simplesmente APAGUEI

Na manhã seguinte, acordei com aquele despertador irritante, parei pra pensar em porquê escolhi aquele toque, como uma galinha quase morrendo pode ser algo bom pra te acordar de manhã? Peguei uma calça, um casaco e fiz um coque rápido.

Quando saí de casa, ví Nash sair também, como fazemos o mesmo caminho, caminhamos lado a lado em silêncio pleno.

- Já ouviu Avicii? - disse Nash tentando quebrar o gelo.

- É claro! - respondi sorrindo.

O silêncio dominou novamente por alguns minutos.

- Seu Sorriso é muito bonito! - ele disse olhando para o chão.

- obrigada - tentei não parecer tão alegre, mas era quase impossível.

Finalmente chegamos no colégio.

- é… Tchau, até mais!

- Até!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? comentem aí (:



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