Scars escrita por Blue


Capítulo 12
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus como estava com saudades daqui, de postar novos capitulos, e de minhas leitoras fieis! É bom estar de volta o/
Bom, já faz muito tempo que não posto novos capitulos, mas estava muito ocupada com vestibulares e o cursinho, então estava muito dificil de dar atenção aos dois, então tive que me afastar por um longo periodo do nyah, mas agora voltei para ficar!
Espero que minhas leitoras não tenham desistido da minha estória e muito menos de mim!
Bom quero todos presentes de volta com comentarias e sugestões que eu tanto amo ler, e que são sempre muito bem vindos!
E tenho que pedir uma imensa desculpas por toda essa demora, que agora vai ser mais do que compensada!
Então um novo capitulo para retomarmos a historia de amor entre Caspian e Susana, e nada melhor do que o primeiro confronto entre a Su e a Lilliandil, espero que vocês gostem.... vejo vcs nos comentarios!
Beijoooooooooooos



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Capítulo XI -

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A noite já havia caído e o céu permanecia estrelado como todas as noites em Nárnia. Da sacada de seu quarto Lilliandil as observavam, todas reluzentes esbanjando brilho, um brilho que a loura já não podia possuir mais. Já havia passado quase uma hora, desde que Lilliandil chamou uma de suas irmãs pela primeira vez, mas parecia que ninguém a escutava lá de cima.

A loura debruçou sobre a sacada e bufou inconformada, suas irmãs deveriam a estar ignorando como sempre faziam. Ela ficou ali por mais alguns minutos, talvez na esperança que uma delas mudasse de idéia e resolvesse aparecer.

Ninguém apareceu e ela desistiu de vez caminhando para dentro de seu quarto. Porém um brilho iluminou a sacada e posou levemente, até sua forma transforma-se em uma bela moça, era uma de suas irmãs.

– Laslia! – a loura correu ao seu encontro e abraçou a irmã afagando seus cabelos ruivos – Oh... Sinto tanta falta de casa.

– Sentimos sua falta também Lilli, imagino como deve estar sendo difícil adaptar-se aqui – a ruiva sorriu confortando Lilliandil.

– É faz parte, e então descobriu algo do que lhe pedi?

– Esse foi um dos motivos de minha demora ao seu chamado – Lilliandil olhou para a irmã toda esperançosa – Iluminei a Arquelândia durante alguns dias, mas nada parece estar errado por lá. Rabadash está mesmo sob o comando arquelândio, e creio que a rainha realmente tenha dito a verdade.

– Não sei – Lilliandil fitou as proporias mãos – Por mais que tudo parece estar certo, ainda tenho minha duvidas.

– Pois então é melhor começar deixá-las de lado! – Laslia encarou a irmã.

– E por que eu faria isso?

– Nosso pai não está de acordo com suas atitudes recentemente! – o olhar doce de Laslia pairou sobre a estrela mais brilhante do céu, Ramandu – Ele lhe mandou um recado, disse que deve parar com essa desconfiança enquanto ainda há tempo, antes que você perca Caspian.

– Eu não posso perdê-lo, não vou perdê-lo, isso nunca vai acontecer!

– Então me ouça irmã, ouça nosso pai e pare com isso, pois é só a você que está prejudicando.

– É que tudo...

– Já chega Lilliandil! – a loura foi impedida de continuar sua frase, mas quem a impediu não foi sua irmã, e sim Ramandu, que agora estava a sua frente no mesmo lugar que Laslia estava – Agora escute muito bem o que tenho para lhe dizer, quando você veio até mim com toda essa historia de deixar de ser uma estrela pois estava apaixonada por um humano, eu fui contra a principio, mas vendo o amor que você sentia por ele, eu permite sua vinda até a terra e confie em você, confie que sempre faria a coisa certa. E estou ciente de que a única coisa que ainda te prende firme aqui é Caspian – Ramandu aproximou da filha e pegou em suas mãos em um gesto paterno – Então pare de encontrar problemas a onde não existe ou serei obrigado a trazê-la de volta para casa!

– Por favor, tudo menos isso meu pai!

– Então me prometa que a partir de manhã você se esquecera dessa desconfiança, e voltara a ser a mesma garota que era antes de Susana chegar a Nárnia.

– Não me peça para fazer isso, eu sei de que estou certa sobre o que penso de Susana – Lilliandil fitou os olhos de seu pai.

– Não posso voltar atrás em minhas decisões, ou você desiste ou levo a de volta para casa neste exato momento. Você decide? – a loura não acreditava, que até mesmo seu pai havia se voltado contra ela, mas nada mais iria adiantar seu pai nunca voltava atrás de suas escolhas. Agora seria a vez de Lilliandil fazer sua escolha, e ela sabia que não deixaria Caspian a mercê de Susana.

– Se está a minha única escolha, está bem meu pai eu prometo!

Ela sentiu seu coração apertar, ela não queria prometer isso, pois sabia que algo ruim Susana escondia. Mas ela não podia mais descobrir o que seria, então ela iria ficar para proteger Caspian. Aos poucos a imagem de Ramandu foi se destorcendo até virar um grande facho de luz e desaparecer e surgir novamente como a estrela mais brilhante do céu.

A loura ficou a observar o céu durante algum tempo. Até que uma idéia surgiu a sua mente, sua promessa não disse que ela não poderia enfrentar Susana, ou de ter uma simples conversa com a sua querida hospede. Lilliandil saiu de seu quarto decida a encontrar Susana. Porém a loura não sabia por onde Susana andava, ou onde ela estava naquele momento, então ela optou pelo mais obvio ir até o quarto da futura não rainha da arquelândia, ou era como Lilliandil gostava de pensar.

A loura deu leves batidas na porta, e ninguém veio ao seu encontro. Ela então girou suavemente a maçaneta da porta, e cuidadosamente olhou para os lados antes de adentrar ao quarto, não queria se passar por bisbilhoteira. Ela encontrou o lugar vazio, vasculhou com olhos o local, talvez na tentativa de encontrar alguma pista de onde Susana poderia estar. E a encontrou, sobre a escrivaninha de madeira o livro dourado que continha alguns contos sobre Aslam. Era o mesmo livro que Caspian havia dado a ela em seu primeiro dia em Nárnia. Lilliandil se questionou se fora Caspian que também havia dando o livro para Susana.

Mas ela afastou esses tipos de pensamentos quando ouviu o som da porta se abrindo e Susana aparecer surpresa ao fitar Lilliandil em seu quarto.

– O que faz por aqui? - Susana fechou a porta.

– Na verdade estava a sua procura e pensei que como aqui é seu quarto você poderia estar aqui.

– Compreendo – Susana disse gentilmente.

A morena passou por Lilliandil e sentou a beira da cama. A loura por sua vez sentiu-se nervosa, nunca havia ficado a sós com Susana, e ela começou a ficar um tanto nervosa, e odiava quando isso acontecia. Lilliandil sabia que estava perdendo a coragem, e isso não era um bom sinal, não agora. Ela respirou fundo na busca de mais ar. Mas nada adiantou e Lilliandil sentiu uma imensa vontade de fugir, e caminhou até a porta.

– Espere – mas a voz de Susana a impediu de sair – Achei que tivesse vindo até aqui a minha procura para conversarmos.

– Bom, acho que isso pode ficar para outro momento. – Lilliandil disse enquanto tentava sair – Além do mais já está tarde, e creio que queira descansar.

– De maneira alguma, na verdade é o momento perfeito para termos uma conversa! – Susana sorriu amigável – Por favor eu insisto – a morena deu leves palmadas sobre o colchão indicando para Lilliandil sentar-se ao seu lado, e a loura largou a maçaneta – E então? – Susana perguntou assim que Lilliandil sentou ao seu lado.

– Estive pensando sobre isso desde o momento em que você chegou, não quero soar grossa, mas afinal por que você está aqui? – a loura encarou Susana.

– Você sabe o motivo, ou Caspian não lhe contou? – a morena provocou.

– É claro que ele me contou! – Lilliandil disse ríspida e Susana sorriu - Mas creio que você não entendeu minha pergunta, quero dizer Nárnia e a Arquelândia estão à beira de um novo conflito e você arriscou a sua única sobra de chance de sobreviver vindo para cá, o país que há muito tempo tenta tomar o poder da Arquelândia, isso é meio contraditório não acha, esse conceito de sobreviver que você tem?

– Parece que você não está bem informada – Susana fitou Lilliandil – Foram os soldados narnianos quem me encontraram vagando pela floresta... – Lilliandil impediu Susana antes que ela continuasse sua desculpa da qual a loura acreditava ser pura mentira.

– Floresta da qual pertence a solo Nárniano, você como uma boa rainha deveria saber disso não acha?

– Bom o importante é que estou aqui são e salva! – Susana sorriu convencida.

– É não exatamente...

– O que quer dizer com isso? – Susana disse ríspida.

– Você sabe que nárnianos não gostam muito de arquelândios minha querida – Lilliandil tocou o ombro de Susana como se tentasse consolá-la por algo.

– Sua missão de tentar me assustar não está funcionando - Susana disse firme – E pelo que vejo Edmundo é muito respeitado por aqui.

– Edmundo já fez muito por Nárnia do que para o seu próprio país, então não compare sua existência com ele – a loura disse provocativa.

– Afinal o que você quer Lilliandil? – Susana a fitou sem paciência.

– Ver você fora daqui, ou melhor, sua cabeça em uma bandeja para a minha felicidade – a loura disse sorridente.

– Mas acho que Caspian não ficaria contente se isso acontecesse não acha!? – Susana disse irônica mostrando a Lilliandil que ela não havia conseguindo atingi-la.

– O que? Você acha mesmo que Caspian iria chorar por você ou por sua morte? – Lilliandil gargalhou – Se isso realmente acontecesse, ele levantaria as mãos para o céu e agradeceria a Aslam no mesmo instante em que você saísse desse mundo!

– É mesmo... E o que a faz pensar dessa maneira? – Susana ergueu uma das sobrancelhas.

– Bom você definitivamente não sabe da verdade, se eu fosse você procuraria descobrir sua própria historia! – Susana fitou Lilliandil confusa, não estava entendendo do que a loura estava ou queria dizer sobre a sua verdadeira historia – E como você é tola minha querida, neste exato momento o que impede Caspian de conseguir aquilo que ele deseja por muitos anos, é você! Quero dizer sem você no caminho o que o impediria de invadir e tomar posse sobre a Arquelândia, Rabadash é apenas um soldado estúpido que pensa que pode comandar um país! – Lilliandil cruzou as pernas, e fitou Susana com olhar de menosprezo.

– Você está errada em duvidar da capacidade de Dash – Susana falou sem pensar.

– Não querida, apenas confio na capacidade de Caspian em finalizar aquilo que ele tanto almeja – Lilliandil sorriu, estava conseguindo aquilo que queria ver, Susana sofrer, sentir ódio, raiva – E não deixei de notar a grande intimidade que ainda tem com seu usurpador... Dash, não é mesmo? – Susana ficou em silencio, pela primeira vez não sabia o que dizer, ficou procurando em sua mente alguma resposta coerente que a tirasse daquele sufoco que Lilliandil estava provocando.

– Ele era um bom soldado, e uma pessoa totalmente diferente antes de se rebelar! – Susana conseguiu dizer firme.

– Você quer dizer diferente como, como um amor? – Lilliandil sorriu ao ver que suas tentativas de provocar Susana estavam funcionando.

– Certamente isso não lhe é de sua conta, e se já terminou o que veio para me dizer, você está convidada a se retirar! – Susana encarou irritada a loura a sua frente.

– Sabe você nunca me enganou com esse jeitinho sonso que tem, não sei quais são, mas sei que você esconde muitos segredos, e eu sei que um dia eu vou descobri-los e irei acabar com você! – Lilliandil levantou e encarou Susana uma ultima vez – E que saber descobri algo muito melhor do que tentar mostrar a Caspian ou a qualquer um quem você é, e sabe qual é? – Susana respirou fundo, e Lilliandil riu por dentro ao vê-la toda irritada – Provocá-la será meu entretenimento preferido quando eu estiver entediada!

– Não venha me provocar estrelinha azul que nunca deveria ter caído do céu, você não faz idéia do que eu sou capaz, então não venha achando que você pode brincar comigo! – Susana levantou ficando frente a frente com Lilliandil

– Não, você não é capaz de nada contra mim, por que eu sou mais espertar do que você. Sei de muitas coisas da qual você nunca ousou imaginar, então não queria bancar a valente comigo, pois você sairá machucada – Lilliandil soou vitoriosa – E pelo o que eu ainda me lembro Caspian ainda é meu noivo, e ele não se importa com você tal como você pensa, ele só está sendo gentil por que faz parte dele ser assim, e não porque você é especial para ele!

Lilliandil sorriu convicta, pois essa batalha ela havia ganhado, mas ela sabia que Susana não desistiria tão fácil. Mas a loura estava pronta para lutar com Susana, e agora ela não tinha mais medo.


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Notas finais do capítulo

Então eu estava pensando e gostaria muito da opinião de vocês, o que acham de eu fazer um trailer para a fanfic, tive essa ideia enquanto escrevia esse capitulo, então deixe sua opinião se gostariam sim ou não, e o que gostariam que tivesse no trailer?
Aguardo resposta.
Beijooos, até o proximo capitulo.



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