Cuidado! Loucas em Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 4
Plataforma Nove Três Quatros




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Gisele Diamonds

A manhã do dia primeiro de setembro não demorou a chegar e logo eu e Tammy estávamos indo em direção a passagem para a plataforma nove três quatros. Vocês devem estar se perguntando como chegamos aqui, isso eu explico rapidinho, no aeroporto havia um local usado por bruxos para aparatar ou usar a lareira para viajar pelo pó de flúor.

Assim que chegamos a plataforma, respirei fundo e atravessei a parede entre as estações 9 e 10 com um medo enorme de me estabacar nela para poder finalmente pegar o trem para Hogwarts, tipo assim, É HOGWARTS CARAMBA, a escola de bruxos mas foda do mundo.

— Você consegue acreditar que estamos indo para Hogwarts? — Tammy perguntou animada — Cara, é Hogwarts.

— Isso só pode ser um sonho — falei.

— Se for, por todos os deuses não me acorde — Tammy disse me fazendo rir — Ai my mendes, aquele é o Harry Potter?

Olhei para onde ela havia apontado e lá estava ele, sorrindo para uma garota loira que parecia falar algo engraçado, seus cabelos estavam bagunçados e seus olhos verdes estavam brilhantes por debaixo dos óculos de grau e a cicatriz deixada por voldmort fazia um charme nele.

— Zeus me segura — me abanei — Ele é muito gato.

— O Draco Malfoy está ali — a mesma falou entre risos — Me belisca.

— O.K — dei de ombros e belisquei seu braço a mesma resmungou e me olhou de cara fechada.

— Por que Hades você fez isso? — a mesma perguntou.

— Mas foi você que pediu — respondi a mesma e a garota revirou os olhos.

— Era apenas uma expressão — disse — Vem, vamos achar uma cabine.

Entramos no trem e começamos a caçada por uma cabine vazia, o que estava bastante parecido com missão impossível. Nessa distração, Tammy acaba por se bater com um menino ruivo que a segurou minutos antes que a mesma pudesse ir de encontro ao chão, um ato que não foi muito do agrado dela.

— Por Merlin — o mesmo falou assustado — Mil perdoes. 

— Sem problemas — a mesma ajeitou sua blusa que havia subido um pouco — Sou Tamires Grings e essa é Gisele Diamonds.

— Sou Ronald Weasley — sorriu — É um prazer conhecer vocês.

— O prazer é nosso — falei e pude ouvi um rápido “so seu” vindo da morena ao meu lado.

— Estão procurando uma cabine? — perguntou curioso.

— Sim, mas está impossível achar uma vazia — respondi simples.

— Esse ano está mais cheio que o normal — deu de ombros — Mas para me desculpar pelo pequeno acidente, espero que aceitem dividir a cabine comigo e meus amigos.

— Não queremos incomodar — falei.

— Seria um prazer — Tammy disse por cima de mim e sorriu falsamente para o ruivo que sorriu animado pela confirmação dela.

Seguimos ele até uma cabine no final do corredor, perto da porta que dava para a parte da sonserina, assim que a porta foi aberta podemos ver Harry Potter e Hermione Granger, posso ter visto errado, mas poderia jurar que os dois estavam abraçados e se separaram quando a porta foi aberta, mas Rony não pareceu perceber nada.

(Tammy: Depois eu que sou lerda)

Olha, levando em consideração de quem você é filha.

(Tammy: Eu já disse, mas lerdo que eu só o Percy e a Isabelle)

Ainda não conheço a Isabelle para julgar, mas já o Percy, sem salvação.

— Harry, Hermione — Rony saudou abraçando os dois e depois se virou para nós duas — Essas são Gisele Diamonds e Tamires Grings.

— Olá — Tammy acenou timidamente.

Até parece que essa aí é tímida.

(Tammy: Eu sou sim)

Enquanto isso, eu finjo que acredito.

— Sou Harry Potter e essa é Hermione Granger — ele sorriu e estendeu a mão para Tammy que sorriu largamente.

Ela está enlouquecendo mentalmente.

(Tammy: Com toda certeza)

Tamires Grings

— Sou Harry Potter e essa é Hermione Granger — ele sorriu e estendeu a mão para mim, um ato que fez um enorme sorriso surgi em meu rosto.

Poseidon, chama o hospício porque HARRY POTTER APERTOU A MINHA MÃO, MEU MERLIM, EU NUNCA MAIS VOU LAVAR ELA.

(Gisele: Mulher se controle)

É Harry Potter, não a controle algum.

Sorri e sentei no banco vago perto da janela, não demorou muito e logo a porta da cabine foi aberta, olhei para matar minha curiosidade de quem havia entrado na cabine e quase morri engasgada com a minha saliva, DRACO FUC*K MALFOY ESTAVA PARADO NA PORTA DA CABINE, ALGUEM ME SEGURA, PORQUE EU NÃO TO BEM.

 (Gisele: Deixa de drama menina)

Calada, Gisele.

— Sangue ruim, santo Potter e cenoura — saudou sorrindo irônico e ao olhar para mim e para Gisele, seu olhar se tornou confuso — Garotas que não conheço, mas como são amigas deles já não gosto.

— Isso tudo é paixão reprimida? — perguntei pro loiro que me olhou confuso, dei um sorriso inocente o que fez Gisele ter um ataque de riso eu não deixei de acompanhá-la.

 Quando me recuperei do meu ataque de riso, pude ver que eles nos olhavam como se fossemos loucas, e talvez fossemos, eles apenas não sabiam.... Ainda.


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