The Black Cat Promise escrita por Giulhynha


Capítulo 5
Explicando


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo antes de as aulas voltarem... sad sad...
Enfim, estou gostando de escrever essa, talvez ela se salve hehe
enjoy



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Black Cat POV

– Algumas coisas? – ela se desespera. – Você tem MUITO o que me explicar! A começar pela prima carente do Chuck que me confundiu com uma tal de Ellen por causa do perfume que eu usei no banho!

– Muito bem... – suspiro. – Aquela era a boneca da antiga moradora da casa, que se chamava Ellen...

– Mas como raios aquela coisa estava andando e principalmente falando por aí? – ela me interrompe, pra variar.

– Eu já ia chegar nessa parte, só não sei se você vai acreditar a partir de agora...

– Bom, depois de cestos de mexendo sozinhos, vasos caindo e se quebrando por vontade própria e ursos quicantes enormes, eu estou de mente abertíssima para o que você tem a me dizer! – ela cruza os braços.

– Então vai acreditar, sem duvidar de nada, quando eu disser que a antiga moradora da casa era uma bruxa?

– O... o quê?

– Exatamente, essas coisas estão acontecendo pois a antiga morado...

– Ellen! Pelo amor de Deus, parece que estamos falando do Voldemort!

– Ok, ok, as coisas estão acontecendo pois a ELLEN – olho para Sally como que se perguntasse se assim está bom, ela acena com a cabeça. – era uma bruxa...

– Era? – ela me interrompe novamente.

– Sim, no passado, se me deixar explicar o motivo eu ficaria muito feliz!

– Desculpe...

– Seguindo, Ellen sempre foi muito adoentada, e seus pais não ligavam muito para ela, e como estava sempre indisposta, ela não tinha muitos amigos, então um dia quando estava prestes a morrer, um demônio entrou nessa casa e ofereceu um contrato para ela. – os olhos de Sally se arregalam mais e mais. – Tudo o que ela tinha de fazer para continuar viva era conseguir algumas almas para alimentar o demônio e assim trocar corpos com alguém, porém o processo tinha de ser recíproco, a outra parte teria de se oferecer para ficar com o corpo adoentado dela. Eis que uma garota veio parar aqui e Ellen se tornou amiga dela. O nome da garota era Viola. Ela aceitou a troca sem pestanejar, o combinado era Ellen ficar com seu corpo até o fim do dia, porém Ellen ficou sabendo que Viola tinha um pai que a amava muito, algo que Ellen almejava tanto quanto, senão mais, que um corpo saudável. Então, logo após de a troca ser feita, Ellen furou os olhos de Viola, cortou suas pernas e a fez beber ácido.

– Que horror...

– É, o pior ainda é que ela conseguiu fugir com o corpo da Viola mesmo com a mesma tentando impedir...

– Como ela tentou?

– A mágica da Ellen permaneceu no corpo dela, então Viola tentou de tudo para desfazer a troca, mas como não conseguiu, Ellen fugiu e ela quase foi morta pelo próprio pai.

– Essa Ellen foi realmente uma pessoa terrível... o que houve com a Viola?

– Se não fosse por mim ela teria sido morta naquela hora mesmo, mas eu a trouxe de volta para a mansão e tentei de tudo para salvar sua vida, mas na minha condição não podia fazer muito.

– Sua condição...? – Ah, isso não vai terminar bem...

– Ellen me conheceu antes de conhecer à Viola, na época ela precisava de ajuda com seus rituais, por isso tinha criado Anabelle, ela me enganou e me transformou em...

Sally apenas me olha.

– Te transformou em quê?

– Em um gato, e me disse que me libertaria assim que conseguisse um corpo novo… Bom, descobri um tempo depois que ela mentiu... Ela também tentou me matar, sabe? Enfim, depois, quando Viola viu que não tinha mais jeito e que morreria, ela ordenou que tudo na casa assumisse sua verdadeira forma, assim ela conseguiu ao menos morrer em seu próprio corpo, só que ela não sabia que não era só ela que não estava em sua verdadeira forma.

– Por que você continua aqui?

– Tinha... Não, TEM muita magia entranhada nessa casa para sumir junto com ela, e também tem as armadilhas, você viu o urso... Eu não podia simplesmente ir embora e correr o risco de alguém entrar aqui e acabar morto!

– Isso é muito absurdo!

– Se minha teoria estiver certa, posso te provar de uma maneira bem simples que a casa está entrando em colapso. – me levanto e vou até a porta. – Vem aqui!

Sally cambaleia até o meu lado.

– O que vai fazer? E se a tal Anabelle ainda estiver lá fora?

– Se eu estiver certo, não há chance de ela nos encontrar se voltar pelo mesmo caminho.

– Como assim?

– Veja. – abro a porta.

Sim, minha teoria está certa, a porta não dá mais naquela área desconhecida da mansão, tampouco no corredor de inicialmente, a porta nos leva diretamente para o jardim de Ellen.

Sally POV

Um absurdo atrás do outro! Como esse cara quer que eu acredite nessa história de dona bruxa morta? Trocar de corpos? Isso é impossível! E que teoria é essa?

– Vem aqui!

Grande coisa, a sua teoria por acaso tem a ver que portas abrem e fecham?

Tento me forçar a chegar ao seu lado, o mais rápido que minhas pernas dormentes me permitem.

– O que vai fazer? E se a tal Anabelle ainda estiver lá fora?

Sua resposta me deixa mais confusa ainda.

– Se eu estiver certo, não há chance de ela nos encontrar se voltar pelo mesmo caminho.

– Como assim?

– Veja.

E abre a porta.

O que vejo não teria como me deixar mais estarrecida! Acho que nem se a própria Lady Gaga estivesse atrás da porta eu teria ficado tão surpresa. O cenário mudou! O local para onde a porta dava mudou! A FÍSICA NÃO APROVA COISAS ASSIM!

– O... – não consigo dizer nada.

—Vamos testar de novo. – ele torna a fechar a porta, espera um pouco e a abre novamente.

Agora o cenário mudou drasticamente, não tenho a mínima ideia de onde estamos! É uma sala com um piano.

Ele vai abrindo e fechando a porta, e a cada vez que a porta é aberta um cenário diferente aparece: dos mais tranquilos aos mais caóticos. Quando por fim, demos de cara com uma sala com muitos esqueletos. Não consegui deixar de olhar. Eles não pareciam ter mãos. Em que tipo de encrenca eu vim parar?

– É… se a coisa continuar assim não sei o que pode acontecer com a casa... – ele resmungava.

– Não seria mais seguro esperar aqui até que tudo volte ao normal?

– É uma medida viável, mas não sei quanto tempo deve demorar, podem ser dias, semanas, assim vai.

– Bom, não sei o que mais fazer, então...

– Vamos esperar um pouco, se a coisa não se acalmar a gente pensa em outra solução.

– Tudo b...

Não consigo terminar a frase: ouço um barulho de explosão alto e em seguida toda a casa começa a tremer.

– Mas o que foi isso? – pergunto assim que o tremor para.

– Droga, acho que a casa começou a desmoronar!

– O QUÊ?

– Nós temos que sair daqui agora!

Ele me agarra pelo braço e corre até a porta.

– Não, calma aí!

– Sally, não temos tempo, os corredores estão mudando, podemos não conseguir achar a saída!

Coloco-me à sua frente e o encaro.

– Primeiro, seu nome.

– Isso realmente não importa agora...

– Não importa?! E se uma outra boneca ou se sabe lá o que mais tem nessa casa tentar me atacar enquanto fugimos? Eu vou ficar gritando “BÊCÊ BÊCÊ”?

– Black Cat, caramba!

– Oh, nada de Burros com Cecê? Hum, até que é legal...

– Como consegue reunir esforços pra fazer piadinhas?

Faço uma mesura.

– Muita prática, um dom e pouca-vergonha na cara, senhor!

Ele começa a rir.

– Mas disso eu já suspeitava! Ah, e como está o seu braço?

Faço alguns movimentos, e me parece tudo ok.

– Acho que tudo bem com ele, acho que é só não forçar muito. Quer me explicar como desenvolvi os poderes do Wolverine de uma hora para a outra?

– Você assiste muita TV! E foi aquele remédio que você tomou. Agora vamos!

Ele abre a porta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, bjo pro meu betinha, tidenhes xD



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