The Black Cat Promise escrita por Giulhynha


Capítulo 1
Chegando na Mansão


Notas iniciais do capítulo

E enfim, a fic que eu prometi xD
Bom, como não encontrei espaço pra encaixar a descrição física dos personagens, vou colocar aq /o/
Black Cat: alto, esguio, pele pálida, cabelos pretos espetados, olhos pretos, vestindo sempre preto. (quase um Patch Cipriano, se querem saber)
Sally: estatura mediana, magra, ruiva, cabelos ondulados, olhos azuis claros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439739/chapter/1

Black Cat POV
Foi realmente um susto voltar à minha forma original. Já até tinha me esquecido de como eu era, tanto tempo faz que Ellen me transformou em felino. Ellen... que coisas horrendas ela causou à aquela família... Pobre Viola, tão ingênua... Mas devo esquecer, o passado deve ser esquecido. Estranho, ainda sinto a magia nessa casa. Se a dona morreu, era de se esperar que a mágica fosse junto. Deve ser porque Viola morreu faz pouco tempo, essa casa tinha muita magia entranhada, deve demorar a se esvair. Acho melhor ficar aqui, já chega o que aconteceu uma vez! Ah, que coisa, mudar de forma me deixou exausto, isso aconteceu quando me transformei em gato? Que seja, vou entrar e tirar um cochilo, parece que vai chover...

Sally POV
Ah, que maravilha, está trovejando, como se já não me bastasse estar no meio do nada andando com esse táxi! Se é que isso pode se chamar de táxi! Até reclamaria com o motorista (SE É QUE ISSO PODE SE CHAMAR MOTORISTA!), mas é melhor não distraí-lo da estrada, é tão barbeiro que se espirrar podemos sair da estrada, capotar e o carro pode explodir! Tomara que não comece a chover, se chover estamos perdidos!
Nesse momento, Sally escuta um raio cair não muito longe de onde eles estão.
- Me desculpe, senhorita, vou ter que andar mais rápido por causa da chuva, sim? - diz o motorista, para meu desespero.
Como assim MAIS RÁPIDO? Esse cara nunca ouviu falar em direção segura? Aliás, esse vai ser o menor dos nossos problemas se batermos em um cervo. Ou se formos acertados por um raio! Uau, quantas possibilidades! Por favor, que eu tenha imaginado que aquilo ali na frente é um penhasco... senhor, eu sou muito nova para morrer!
Já consigo até visualizar meu obtuário: "Sally, 16 anos, morreu após pegar o pior táxi do mundo e bater em uma árvore em um dia de chuva. Curiosamente seu corpo foi encontrado em uma posição a qual fazia parecer que estava estrangulando o corpo do motorista."
Subitamente, um clarão, e Sally não vê mais nada, apenas escuta um barulho muito alto e se sente sendo chacoalhada. Tudo para.
Ah, o que aconteceu? Olho para os lados e percebo que o carro capotou e estamos exatamente no pé do penhasco. De cabeça para baixo. Na chuva. Merda.
- Ei! Moço! V-você tá bem? - chamo pelo motorista. Não obtenho resposta.
- Ei! - tento cutucá-lo, talvez tenha batido a cabeça e apagou - Ai! - sinto uma pontada horrível no meu cotovelo. - Porcaria, quebrei o braço!
Tanto lugar pra machucar, tenho que quebrar algo! Parabéns, Sally! Forte como um boi... morto.
Me viro e o cutuco com o pé. Ainda sem resposta. Me arrasto até ele para ver melhor o que aconteceu. O que vejo não é bonito. O cara estava torrado! Devemos ter sido atingidos por um raio. Hm, bem que aquela estatística apontava que é mais fácil um homem ser atingido por um raio que uma mulher... O que eu tô pensando? Tem um cara morto na minha frente parecendo uma batata frita! Argh!
Me arrasto e saio do carro. Sem dúvida foi um raio, o carro está fumegando! Vou até o porta-malas e tento abrir. Trancado. DEFUNTO MISERÁVEL! Por pura sorte não estava tão bem preso assim, o impacto tinha empenado um pouco a porta. Consegui puxar minha mala. Abro e rasgo uma de minhas blusas para fazer uma tala para meu braço quebrado. Depois de prendê-lo bem firme, olho ao redor. Nossa, quanto mato...
- Presunto, você bem que me deve! - dou um chute na lataria fumegante, olho em frente e sigo decidida. Vou achar um abrigo!
Começa a chover.
- Droga, tá começando a ficar escuro... Ai, tô falando comigo mesma! Uau, Sally, você realmente é uma sobrevivente! - resmungo enquanto ando.
Mas realmente, o que vai acontecer se eu tiver que passar a noite no mato? Eu deveria buscar ajuda? O cara já morreu mesmo... Bem, tenho que tentar voltar para a estrada, de lá eu me viro... Oh, tem uma trilha ali! Será que tem moradores por aqui? Tão no meio do nada. Ah, o que vier é lucro!
Vou andando pela trilha pelo que parece ser um bom tempo. Estou completamente encharcada e tremendo de frio, acho que se não pegar um resfriado vou estar com muita sorte... Ah é, minha sorte tirou férias!
Ando por mais um tempo, dando tropeções nas raízes das árvores e me arranhando em galhos, em pouco tempo, estou toda ralada e posso prever muitas futuras manchas roxas, quando:
- Aquilo ai é uma casa? - me pergunto. Talvez minha sorte esteja melhorando!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que esteja ao agrado, pessoal.
A fic demorou o tanto que demorou pq eu estava esperando a minha mesa digitalizadora chegar, mas daí notei que não sei desenhar meninos (fué fué fué...), então começou a luta pra achar uma foto decente, e saiu isso, obrigada, Hibari!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Black Cat Promise" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.