Quatro dias se passaram desde os últimos ocorridos. Rachel já havia chegado.

Rachel estava andando na rua do reino que era do tamanho de uma vila normal, até que esbara em uma garota sem querer.

– Me desculpe, senhora..rita - gagueja

– Não sou casada, tenho dezessete anos - sorri ela - Sou Montserat, mas me chame de Montse.

O reino estava movimentado e não tinha sinais de nevasca se aproximando.

– Perdão. - Rachel se curva. - E eu não sei quem eu sou...

– Não precisa se curvar - Montse ri.

Uma mulher grita.

–"Monstro da neve!!!!!"

Logo as pessoas começam a correr para se salvarem.

– M-Mas o que é isso? - se assusta.

Montse desembainha uma espada com cabo de jade e dá um passo na direção do grito da mulher.

Logo se podia se ver uma fera peluda de dez metros de altura destruindo as casas a frente das duas.

– Meu Deus, que trem feio. - Rachel se esconde atrás de Montse

Montse faz o sinal da Cruz e dá um passo à frente, se preparando para atacar. - Ei, grandão! Vai embora!

A criatura solta seu Bafo Congelante nas duas que não se afastavam, se ficassem ali iam ser congeladas.

– Okay, eu vou sair. - Rachel sai correndo gritando. - Boa sorte, garota.

Montse rola para trás, arranca uma pérola de seu colar e pisa nela, então desaparece.

Vários guardas que chegam são congelados e mortos logo em seguidas.

–Ataquem. -Um pequeno grupo que restava grita e ataca.

Rachel se esconde dentro de uma arvoré oca:

– Que mundo é esse meu pai?

Montse reaparece ao lado da fera e corta seu pé, então desaparece outra vez.

A criatura sangra um pouco e logo se recupera, logo ela mata quase todos os membros do grupo só sobrando uma pessoa, uma garota.

–Corte Estelar! -Ela grita e logo corta o braço da criatura fora.

Mas o braço logo cresce de novo e a criatura a joga para longe.

Rachel ficará na arvore até a luta acabar

Montse aparece do lado da garota e lhe dá um tapa no ombro. - Boa - ela diz. - Sabe como fazer para ele não se regenerar? A propósito, sou Montse.

–Não sei, acabei de chegar e entrar para o grupo de patrulha. -A garota diz calma. -Cuidado!! -Ela grita.

A criatura começa a metralhar as duas com neve. A garota logo se protege atrás de uma parede.

Montse desaparece. Ela reaparece atrás do monstro. Faz um corte em seu outro pé e pega um isqueiro na bolsa, colocando o fogo sobre o corte. - É um chute - murmura.

A criatura chuta Montse para longe e logo a ferida dele se cura. Ele continua com a metralhadora e acaba destruindo a arvore onde Rachel se escondia.

Rachel corre pra uma outra arvore, que estava um pouco podre, Rachel começa a rolar dentro junto com o tronco, que quebrou. Agora Rachel está descendo uma pequena montanha

Montse arfa e procura pela garota que cortou o braço do monstro. Sem a encontrar, suspira e observa o monstro.

O monstro não para de atirar o gelo e a garota tinha sumido.

Rachel continua rolando dentro do tronco

Montse escala um pinheiro e pula na cabeça do monstro. Escorrega até seu nariz e perfura seus olhos. O monstro se sacode e ela é jogada no chão.

–Corte Estelar! -A garota grita de trás da criatura e corta o seu braço novamente.

A criatura logo se recupera das duas feridas.

Rachel ainda rolando

Montse geme e se levanta. Pega uma estatueta de Nossa Senhora de Montserat e beijou seus pés. - Me proteja - murmurou, e foi na direção do monstro.

A criatura pega um toco de madeira que estava rolando e bate em Montse a fazendo derrubar a estatua montanha a baixo, a criatura não sabia que Rachel estava no tronco.

A gorata pega Montse no ar para ela não cair da montanha também.

–Mais cuidado droga. -Ela reclama.

Rachel sente algo pegando o troco e pensa

– Ai...fodeu.

– MINHA ESTÁTUA! - Montse se desvencilha da garota e olha com ódio para o monstro. - Como se mata isso? Eu levei cinco horas para entalhar aquela.

–Não sei. -A garota fica em guarda. -Vamos tentar derrubar isso da montanha. -Ela aponta para a criatura.

– Ai meu deus, ai meu deus. - Rachel escorrega do tronco e cai no chão.

– Vamos cortar sua perna e empurra-lo, mas deve ser rápido, então ele cai, eu acho. - Montse sugere.

–Pode dar certo, vamos então. Corte Estelar! -Ela grita e corta as duas pernas da criaturas. -Vai rápido, não temos muito tempo!!

Rachel fica inconsciente no chão

Montse observa o monstro cair. Então se afasta e grita: - Foi pela estátua!

–Agora! Vamos empurrar ele!!

– Ai, minha cabeça... - Rachel se levanta aos poucos.

Montse assente e empurra o monstro, vendo-o rolar encosta abaixo.

A criatura cai da montanha e some na neve.

–Parece que acabo. -A garota diz guardando a espada.

Rachel recupera metade da sua memoria

Montse também guarda sua espada e pega um toco de madeira. - Vou fazer minha nova estátua com isso. E você? Quem é?

–Meu nome é Usuita Kuikku, mas pode me chamar de Kui se preferir, sou uma patrulheira da vila agora, e pelo visto, a última viva. -Kui suspira.

Rachel fica rolando no chão, colocando a mão na cabeça que estava doendo.

– Oi Kui - diz Montse. Ela pega um crucifixo e o pressiona, liberando uma lâmina. Começa a entalhar o pedaço de madeira, que logo toma a forma de Nossa Senhora de Montserat.

–Que droga você está fazendo? Uma religiosa? -Kui ri.

Rachel levanta cambaleando, parecia que havia bebido barris e mais barris de cerveja.

– Pode crer - diz Montse - Fui criada em um colégio de freiras.

–Sinto pena de você. Vai ficar no meio da neve fazendo isso?

Rachel vai andando pra um lugar ai

Montse ri. - Claro que não! Preciso de tinta. Mas não sei para onde vou, ia passar a temporada aqui.

–Me segue e traz aquela boboca ali andando feito palhaça. -Kui aponta para Rachel e depois sai andando.

– Eu não consigo ficar em pé. - cai

Montse a leva de cavalinho e segue Kui.

Rachel, Montse e Kui chegam a base dos patrulheiros, estava vazia, as três entram.

–É, fui a única mesmo. -A voz de Kui ecoa. -Querem um lugar quente pra ficarem e comida quente todo dia vezes por dia? -Kui pergunta as duas.

– Não, obrigado. Eu tenho uma missão pra fazer... Mas eu não me lembro, não é aqui. - Rachel sai das costas de Montse. - Obrigado pela a ajuda.

– Imagine - sorri Montse, e se volta para Kui - Aceito sua gentileza, obrigada.

–Ótimo, agora que as duas aceitaram, tirem as roupas, vamos fazer a espeçam. -Kui bate palmas uma vez e a porta atrás das duas se fecha.

Não tinha como sair do local de jeito nenhum.

– Espera, eu não aceitei nada. - Rachel levanta o braço e o abaixa rapidamente

– O quê? - pergunta Montse.

–Vamos, tirem logo para acabarmos logo com isso, não sobrou mais nenhum patrulheiro além de mim então vocês, que estavam na cena da batalha devem cumprir com seu dever e entrarem para a patrulha, pelo bem do Reino do Gelo!! -Kui fala animada.

– Eu acho que ela é lésbica. - sussurra pra Montse

– Na minha religião existe uma virtude chamada PUREZA - diz Montse - E tenho família, não posso ficar aqui. E nem sobrou o que patrulhar!

–Eu vim para cá buscando algo para me ocupar, e eu encontrei, proteger as pessoas desse pequeno reino!! -Kui parecia decidida. -Mas não posso fazer isso sozinha agora que todos os outros morreram, querem deixar pessoas inocentes morrerem nas mãos de mais bichos como aquele?!! Ou querem proteger a vida de pessoas, dando a elas mais um dia para viverem tranquilas?

– Deixar morrerem, não tenho poderes e nem essas habilidades, estou liberada? - Rachel sorria.

– Não tem mais ninguém aqui, e três garotas não podem fazer isso sozinhas - diz Montse.

–Querem dizer que preferem deixar inocentes morrerem só para se salvarem? -Kui se decepciona. -Por causa de pessoas como vocês que meu irmão morreu. -Kui fala baixo.

– Mas não foi por minha culpa...

– Eu tenho esse dever em outro lugar - diz Montse.

–Ótimo. -As portas se abrem. -Então podem ir, saiam desse futuro cemitério de neve, e saibam que se em alguma vez esse lugar teve a chance de ser um lugar seguro, vocês arrancaram isso dele. -Kui fala seria e se retira para os fundos.

Rachel vai pra fora

– O que eu tinha que fazer mesmo? - coça a cabeça

Montse suspira e coloca a sua estátua na bolsa. - Queria que ela entendesse.

Um rugido pode ser ouvido pelo reino todo, ele vinha da base da montanha.

–Ainda está vivo, eu sabia. -Kui fala pra ela.

– Ah não, que droga. - Rachel choraminga. - Eu sou tão idiota. - se recompõe

– Vamos, temos trabalho - diz Montse e se volta para Kui - Afinal, somos a patrulha.

–Decidiu entrar agora? -Kui ri. -Ele ainda não está aqui, mas logo vai chegar.

Rachel vai embora de fininho.

– Posso ficar, acho que esse lugar precisa mais de ajuda que minha casa, mas preciso enviar um telegrama - disse Montse - Deus, que eu esteja fazendo a escolha certa. Proteja-os.

–Maravilha. -Kui sorri. -Mas precisamos esperar ele chegar, vá vestir o uniforme enquanto isso. -Kui aponta para uma portinha.

Rachel vai para o lado oposto da criatura...

Montse se veste e reza por seus irmãos. Prende os cabelos negros e cacheados e se encontra com Kui.

–Vamos lá para fora. -Kui vai para fora e espera a criatura.

Rachel escorrega montanha abaixo.

Montse segue Kui e morde o lábio inferior. - Vai demorar para que me acostume com o frio. De onde eu venho está sempre quente.

–Logo se acostuma, só precisa aceitar o abraço quente do frio que ele para de te congelar. -Kui fala calma.

– WOOOOW. - depois de escorregar faz um boneco de neve

Montse, insegura, assente. - Ah, acho que é bom dizer uma coisa sobre mim - diz Montse.

–Fale. -Kui ficava olhando para frente esperando a criatura.

Rachel volta pra perto das meninas e diz

– To de volta, o que vamos fazer, lembrando que eu não me lembro de quase nada. - sorri

– Às vezes minha pressão fica baixa e eu desmaio - diz Montse, calmamente - Acontece toda terça-feira e às vezes nos outros dias.

–É uma pena, torça para não acontecer na batalha. -A terra começa a tremer.

– Okay, me ignorou, vou me embora. - Rachel dá meia-volta e volta pra perto do boneco de neve, após alguns minutos de caminhada chega na floresta.

– Ela se foi de novo - diz Montse. - Bom, vou tentar, mas nunca sei quando vai acontecer.

–Imprudente ela, logo vai morrer assim. -Kui fala se referindo a Rachel.

Os tremores ficam mais fortes.

Rachel já estava longe.

– Deus a guarde - murmura Montse, e desembainha sua espada - O que vamos fazer? Ele sempre se recupera.

A cara de uma raposa gigante aparece na frente das duas, o rosto tinha mais que vinte metros, era gigante, e não tinha pelo nem carne, era uma espécie de massa negra com um pouco de vermelho.

A raposa rosna.

–Mas o que é isso? É muito grande. -Kui fica apavorada.

Rachel do nada aparece atrás de Kui e diz.

– É um raposa de vinte metros de altura, não é obvio?

– Você é confusa. Sai e volta toda hora! - diz Montse - Vamos lá, raposa. Você fala? Sei lá, não sei se entende o que vou dizer agora: SE MANDA.

–Você é cega? Isso é só o rosto da raposa, e é gigante!! -Kui se paralisa ao ver uma pessoa. -Olhem no focinho da raposa. -Kui aponta para um homem encapuzado no focinho da raposa.

– Será que está controlando a raposa, espera Raposo? - Rachel fica confusa

– Ei! - grita Montse - Quer conversar civilizadamente? Estou com dor de cabeça, não quero brigar.

Usuita sai correndo do lugar.

O Homem desce da raposa.

–Olá!! Estou perdido, aonde fica o Reino do Gelo? -O homem pergunta.

– Eu acho que isso é mais que obvio. - Rachel ainda pergunta confusa

– Você está nele - diz Montse - E não devia andar de raposa gigante por aí, dá medo. Sou a Montserat, mas pode me chamar de Montse.

–Prazer. Sou S.A e vim dominar esse reino, onde está o rei ou presidente desse lugar? -S.A pergunta a Montse

– Nada modesto ele. - Rachel ri

– Bem direto você - diz Montse - Sabe que eu não sei? Cheguei há pouco tempo. Quer um chá?

–Eu aceito, está um pouco frio né? -S.A fala sorrindo.

– Creio que foi ironia.

– Não, não foi - diz Montse - Entre, vou fazer o chá. Estou congelando! Prefere camomila ou mate?

–Mate, com um pouco de limão se tiver, por favor. -S.A pede.

A raposa gigante fica do tamanho de uma raposa normal com pele e pelos e fica do lado de S.A.

–Ela também está congelando aqui fora. -S.A fala acariciando a raposa.

– Que fofa, como ela se chama? A Raposa. - fica admirada.

– É, quando não está gigante é uma graça. - diz Montse, levando o chá - Aqui. Também fiz biscoitos. O que significa S.A.?

–Ela não tem nome. -S.A pega o chá. -É verdade, aqui ainda não me conhecem. Sorrow Aiabel... -Ele fala numa voz soava triste.

– Hmm, está triste. - Rachel pergunta enfiando os biscoitos a goela a baixo.

– Por quê? - pergunta Montse - E como prefere que eu te chame? Tenho um irmão chamado Abel.

–S.A, já está bom assim. -S.A termina de tomar o chá. -Onde está o rei daqui?

Rachel encara Montse, esperando que a mesma dê a resposta

– Já disse que não sei - diz Montse e se levanta. Então cai e arfa - Pisei em falso...

–O que acha de fazermos um acordo? -S.A pergunta para as duas garotas.

– Que tipo de acordo séria. - Rachel pergunta curiosa.

– É - diz Montse e põe a mão na cabeça.

–Me ajudem a tomar o reino e deixo vocês viverem. -Ele fala sorrindo.

– E eu fui tão gentil, até ofereci chá - murmura Montse, pálida.

–Querem ou não? -S.A fala e logo a raposa volta a sua forma humana. -Hm, o efeito da pulseira já acabo...

– Ufa, não gostei de ser raposa! - Yuno fica brava

– Eu não sei se estou legal para tomar um reino - murmura Montse.

–Seja bem-vinda de volta Yuno. -S.A vira para Montse. -Então terá que morrer. -S.A faz aparecer uma espada do solo.

– Não faça isso S.A!

– Obrigada - murmurou Montse, gemendo - Minha mãe ficaria brava comigo se eu morresse.

–Desculpe Yuno, bem, vamos, começou, mate essa garota que se opõe a mim. -S.A manda Yuno matar Montse.

– Não posso fazer isso S.A - Yuno cai no chão

– Também está passando mal? - murmura Montse.

–Fizemos um acordo Yuno, vamos, se não, não tem como eu achar o garoto que você quer.

– Ok, S.A - Yuno pega a espada e começa a anda em direção Montse.

– Tá, eu ajudo - Montse murmura. - Não se pode passar mal hoje em dia.

–Ótimo. -S.A sorri. -E sua amiga? -Ele se refere a Rachel.

–Yuno sorri para Motse, aliviada

– Eu serei inútil para você, não tenho poderes, sou apenas uma humana comum. - Rachel diz tranquilamente.

Depois de algum tempo S.A manda Yuno capturar Rachel e a prendeu amarrada em uma corda simples, eles todos foram para uma a base dos patrulheiros para conseguirem discutir um plano de ataque ao reino do gelo.

– A patrulha deles está vazia, como você pode ver. Sou só eu, Rachel e aquela garota que correu. - disse Montse - Mas eu não sei quanto ao exército. Pode ser que seja forte. Pelo que vimos com o homem gigante, acho que eles não gostam de surpresas.

–Entendi, então vão mesmo em ajudar? -S.A pergunta seria.

–Eae galera, perdi muita coisa? -Kazan chega não se sabe de onde.

– Eu seria inútil, eu não tenho poderes. - Falou seria. - Do que eu serviria?

– E eu tenho escolha? - murmura Montse - Se não te ajudar você me mata. Olha que amigável.

–Bem... - S.A mata Yuno. -Preciso de uma nova escrava. -S.A fala sorrindo.

–Alguém pode me explicar que merda está acontecendo? -Kazan fica confuso.

– Como teve coragem? - Rachel perguntou perplexa.

– Eu não sei com quem está falando - diz Montse - Mas sei que se eu for forçada a conviver com esse matador de "raposas-que-viram-pessoas" vai demorar para que eu me acostume. Mas enfim, tem algum plano em mente, S.A.?

–Kazan, velho amigo!! -S.A fala com Kazan. -Não tenho nada em mente. -S.A fala para Montse

–Eae S.A, trollando muitas pessoas cara? -Kazan chega mais perto. -Que que deu com a Rachel?

Rachel chorava perto da raposa morta

– Viu S.A., fez ela chorar. Só de pensar que eu fiz chá para você... Fomos muito educadas, você devia ter sido também. Mas enfim, quer mais chá? Estou com uma sede... - diz Montse, e se volta para Kazan. - Sou Montserat, mas me chame de Montse. O que aconteceu foi que o S.A. aqui bebeu o chá que eu fiz e depois ameaçou me matar. Simpático, eu sei. E ela está mal porque ele matou a raposa gigante dele, que depois se transformou numa Yuno, eu acho.

–Bem explicado em, vai querer me ajudar a tomar esse reino também Kazan? -S.A pergunta Kazan.

–Ah, Montse não é? Essa ai chorando era minha namorada... -Kazan se vira para S.A mas sem olha-lo nos olhos. -E o que eu ganho com isso?

– Como assim sua namorada? Eu nem te conheço. - diz com uma voz chorosa. - Era uma raposa tão boa, não conheci ela, nem nunca falei com ela, nem sei porque eu to chorando. - se recompõe

– Ela perdeu a memória - explica Montse para Kazan - Não sei se já foi sua namorada, mas se foi não se lembra mais de você. Bom, eu pensei que uma surpresa seria vantajosa, por que pelo que vi com o homem das neves gigante eles não gostam de surpresa e se dispersam muito rápido. Uma distração, chama a atenção deles, e bum, matar o rei e virar ditador supremo.

–Vamos então. Encontro vocês na frente da casa do rei. -S.A vira um esqueleto que se desmonta e logo em seguida vira pó.

–Rachel. -Kazan se aproxima de Rachel. -Você se esqueceu mesmo de mim?

– Nunca vi você na minha vida. - Rachel se levanta e vai pra atrás da mesa que havia ali.

– Desiste. Você terá de reconquista-la, e não desse jeito. Bom, eu não quero atrapalhar o drama, então estou indo até a casa do rei. - diz Montse, e sai da casa.

–Rachel, então vou fazer você se lembrar. -Kazan se aproxima de Rachel. -Venha, vou lhe devolver suas memórias.

– Não me deixe sozinha aqui com ele, ele é estranho. - Ia se afastando de acordo que ele se aproximava

– Então vem comigo. - diz Montse, do lado de fora. - Eu também achei ele estranho. Mas enfim, fazer o que. Vem logo.

O céu começa a ficar escuro.

–Rachel, você realmente esqueceu-se de mim?

– Eu não conheço você, desculpe. - Corre ao encontro de Montse.

– Coitado - murmura Montse. - Bom, vamos.

Começa a nevar.

–Já vi que não tem motivo pra deixar esse universo existindo, bando de filhos da puta! -Grita Kazan furioso.

– Ele parece nervoso. - Rachel suspira. - Só sei que meu nome é Rachel porque ele disse.

– Bom, Rachel, vamos antes que ele exploda o universo. - ela se voltou para a casa e gritou - Se lamentar não adianta nada, bobão, conquista ela de novo horas! Gritando assim é que não vai!

–Bom, eu tento salvar todo mundo, sou paralisado, atacado e quase morto pelo meus próprios amigos, que morrem logo em seguida e minha namorada perde a memória? Puta que o pariu!

– Agora ele realmente está nervoso. - Rachel fica espantada.

– Sabe o que eu odeio - grita Montse - Pessoas que sentem dó de si próprias! Para de se lamentar, eu não sei o que já aconteceu com você, mas está saudável e vivo agora, então se o problema é sua namorada, ela está bem aqui para você conquista-la!

–Só estou saudável e vivo por causa disso! -Kazan arranca seu próprio braço, que logo se regenera. Não tem como conquista-la de novo, ela está trabalhando para o S.A, como você

Rachel fica nervosa e volta pra Onde Kazan estava.

– Eu não sei quem é você, só sei que é uma pessoa grossa, se eu namorei você me arrependo, porque eu nunca namoraria um cara tão...tão...egoísta.

– Eu avisei! - gritou Montse - Mas não, não vou escutar a Montse porque sou melhor que ela. Qual é? E eu trabalho para quem eu bem entender, você não tem nada a ver com isso!

–Foi o S.A que causou tudo isso...Foi ele quem feriu minha alma.

– Não, eu acordei assim, ele não teve nada haver com isso. - Disse, serrando os punhos e engolindo a raiva.

– Rachel, calma. Eu também estou me irritando com esse cara, mas não vale a pena. - ela grita para Kazan - E você, que tal deixar a gente em paz? Eu não sei o que S.A. fez para você, mas ele foi gentil comigo, exceto por me ameaçar, mas eu faço com os outros o que fazem comigo. Ele foi legal, eu também serei. Que mala.

–Rachel, pra começar se não fosse o S.A estaríamos juntos e você não teria perdido a memória, ele é o vilão, ele pretende usar vocês como bonecos e mata-los, ele tentou isso comigo, mas não conseguiu...

– Eu não vou falar com esse cara. - Rachel sai batendo o pé

– Viu? - rosnou Montse - Também vou dar o fora. E DEIXA A GENTE EM PAZ.

–Se não me atrapalharem matando S.A... -Kazan sai voando na frente delas.

– Que pessoa grossa, meu Deus. - Tampa o rosto com a mão.

– Ignora ele, Rachel. É um bobão mesmo. - Montse põe a mão em seu ombro e pisca para Rachel - Vamos, que S.A. pode ficar bravo.

S.A estava já na porta da casa do Rei esperando suas ajudas.

Kazan chega na porta da casa e fala pra S.A. -Você consegue recuperar a memória da Rachel?

– Okay. - ri sem jeito.

Montse chega à casa do rei e revira os olhos ao ver Kazan. - Chegamos S.A. - diz ela, sem olhar para Kazan - O que quer que façamos? E qual será a distração?

–Até tenho. -S.A fala para Kazan e log se vira para falar com Montse. -É o seguinte, eu já matei cada guarda que está por fora e alguns por dentro, o rei esta dormindo, façam ele vir até aqui fora para eu enfrentar ele. -S.A fala para as garotas.

–Se você recupera-la eu trago o rei pra fora, ele não vai poder me matar mesmo...

Rachel fica brisada no assunto...

– Quem é Rei?

– É o cara que temos que matar - diz Montse - Por que enfrenta-lo? Alguma coisa de honra? Não podemos simplesmente mata-lo dormindo e você vira ditador de uma vez?

–Então tragam o corpo morto dele aqui para fora o mais rápido possível. -S.A fala com um sorriso maligno no rosto.

–Trato feito S.A? -Kazan estende a mão.

– Eu não consigo matar ninguém, não tenho coragem. - Falou um pouco óbvia.

– Entendo. Eu era assim no começo. - diz Montse. - Estou subindo, já o mato.

–Não Kazan, com licença. -S.A se aproxima de Rachel e a levanta pelo pescoço. -Não vai matar ninguém? Pois saiba que se não fizer vai estar si matando. -S.A fala suspendendo Rachel ainda.

–Larga ela idiota, quer perder esse universo?

– Mata, eu vou morrer daqui a uma semana mesmo. Estará me fazendo o favor. - Diz com ódio.

– Gente, vamos parar com isso? - diz Montse - S.A., tente não matá-la. Estou indo matar o rei.

S.A larga Rachel e logo ela começa a ser puxada para dentro da terra por esqueletos e some.

–Quando cumprirem a missão, ela volta. -S.A fala friamente.

–Espero que ela volte com a maldita memória S.A, se não já sabe, menos esse universo. -Kazan abre a porta.

– Ai meu Deus - murmura Montse e entra na casa, desembainhando a espada.

Alguns guardas aparecem. Um rugido começa do anda, a criatura que foi jogada da montanha estava dentro da cara do rei. A criatura agarra Kazan e o deixa inconsciente depois de uma pancada muito forte na cabeça.

– Ótimo - bufa Montse - O rei já morreu? E por que você não doma isso, seria bom para intimidar o povo oprimido.

–Eu morri. -O rei diz de trás da criatura. -Estou bem vivo em. -O rei ri.

A criatura pula para esmagar Montse.

– Ah - diz Montse, e rola para o lado - Só perguntando. Você pode morrer e deixar S.A. dominar seu reino? Facilitaria para mim.

–S.A? Não sei do que está falando e logico que não vou morrer. -O rei diz.

Os guardas começam a atacar Montse enquanto a criatura não se levantava.

– Muito descortês de sua parte atacar uma dama - ela diz, decepando dois guardas - Mas é melhor que ficar parada.

A criatura levanta e come os guardas restantes, ela rugi de novo e segura Montse com a mão esquerda e começa a esmagar ela.

– Ai! - diz Montse. Ela corta a mão da fera e depois sua cabeça. Quando a fera cai, ela arranca o cristal em sua cabeça.

A criatura vira um neve.

–Como você sabia do cristal?!! -O rei pergunta surpreso.

–Também não sei, mas acho que aquele golpe não foi o suficiente para me matar. -Kazan se levanta.

–Choque Mental! -O Rei fala e Montse desmaia. -Você é o próximo garoto.

–Tente. -Kazan Ateia fogo ao corpo do rei.

–Garoto, você não sabe que entre agua e fogo, a AGUA GANHA!! -O rei grita e estende a mão em direção a Kazan que joga um grande jato de agua no estomago de Kazan.

–Não. -Kazan para a água com pedras. -Nesse caso eu ganho. -Kazan evapora a água, e evapora todos os líquidos do corpo do rei.

O corpo do rei derrete e começa a formar o corpo de uma antiga conhecida de Kazan.

–Que droga em. -Era Siren.

–Siren? Faz tempo hein! -Kazan para o fogo um instante. -Agora pode fazer o favor de morrer?

–Por que você não faz? -Siren diz e logo prende Kazan em um liquido, o mesmo liquido que ele não podia evaporar nem aquecer.

Kazan estava preso.

–Ridículo. -Kazan vira fogo e sai da sua prisão. Após sair ele volta ao normal. -Seus truques não me afetam mais tanto Siren. -Kazan cria um meteoro e joga em Siren.

Siren não é afeta pelo meteoro e prende Kazan em outro liquido com os mesmo princípios só que ela fica vermelha, Kazan se sentia mais fraco a cada momento lá dentro.

–Tente fugir dessa agora e veja o que acontecera. -Siren diz rindo.

–Idiota. -Kazan quebra o liquido com pedras e sai dali.

O liquido que havia dentro de Kazan desde a época de quando ele foi para o inferno começa a sugar sua força vital e o liquido de fora começa a entrar pela a orelha de Kazan, faltava pouco pra entrar todo o restante do liquido.

–Ah sua vadia! -Kazan convoca feixes para atacarem Siren.

Siren prende as fênix facilmente.

–S.A me disse que vocês me dariam mais trabalho, acho que ele só não queria que eu baixasse a guarda. -Siren ri. -Bem, acho que aquela garota, acho que Rachel, vai ser uma ótima escrava zumbi para ele mesmo.

A força vital de Kazan continua sendo sugada e mais rapidamente agora.

–NÃO FALE DELA! -Kazan usa um pouco da força suficiente para destruir o universo em Siren. -MORRA VADIA. -Kazan corre na direção dela se libertando se sua prisão. -ISSO É IMPERDOAVÉL!

–Sabe que não vai em atingir assim e nem me matar desse jeito. -Outra Siren aparece na porta de entrada atrás de Kazan. -S.A me disse que você pode destruir o universo, será que você sabe que se fizer isso estará matando milhões de vidas inocentes enquanto eu e S.A estaremos vivos? -Diz a Siren da porta.

–Não sei,só sei que eu também vou estar vivo,e perseguirei vocês até o apocalipse do multi-verso! -Kazan cria clones de fogo dele. -Vamos vadia, luta corpo a corpo!

Siren sai da casa e fica no meio da neve do lado de S.A.

–Venha me pegar Kazan!! -Siren grita lá de fora.

–Ele está bravo, muito bem filha. -S.A diz a Siren. -Vou esperar você vencer. -S.A sai andando para um lugar seguro.

Kazan sai correndo. -Você não vai fugir S.A. -Kazan prende eles em um globo de antimatéria. -Morram logo filhos da puta. -Kazan joga fogo na temperatura do sol neles.

Siren desmaia.

–Isso não foi legal Kazan. -S.A fala.

Kazan cai no chão, sua energia vital estava próxima de acabar.

–Deixe me ver onde está o núcleo. -S.A observa Kazan caído. -Então seu poder vem daqui. -O braços direito de S.A fica em ossos o permitindo atravessar o corpo de Kazan e tocar na alma dele. -Vou deixar só o poder de soltar fogo com a mão ok? -S.A arranca uma bola de energia em que tinha a cor de fogo. -Vou usar isso para matar Rachel, e caso tente, não vai conseguir fazer nada além de soltar fogo com a mão. -S.A fala friamente.

–Ah, você não vai fazer nada! -Kazan pega sua espada e corta fora os braços de S.A, pega o braço esqueleto com sua alma e coloca seus poderes de volta. -Você vai morrer S.A, e é hoje!

–Insolente... -S.A diz e logo ficam presos em uma culpa negra e levados para uma dimensão vazia.

Era totalmente escuro nessa dimensão.

–Bem-Vindo a dimensão escura, não existe nada aqui, além de eu, você, e Rachel. -Diz S.A

–Me diz logo onde ela está e eu não te mato aqui e agora. -Kazan cria uma cúpula de titânio e coloca os braços de S.A dentro dela. Kazan cria luz por toda essa dimensão.

A luz que Kazan cria logo é devorada, a energia de Kazan está crítica e ele está prestes a morrer.

–Vejo que está morrendo, não se preocupe, quando partir, eu farei Rachel ter uma morte lenta e dolorosa, quem sabe ela será uma boa escrava, sabe, meus prisioneiros estão mesmo precisando de uma companhia de um corpo feminino. -S.A dá uma risadinha maligna.

–Ah, isso não vai acontecer, se eu gastar minha energia eu revivo mais forte esqueceu S.A? É só eu desistir dela, da minha vida, e seu reinado acaba.

–Siren me disse que sua imortalidade foi selada Kazan, então não se preocupe, seu corpo ficara para sempre aqui. Quer destruir esse universo? Fique à vontade, não existe nada de importante aqui. -S.A ri.

–Ela foi selada sim, mas a imortalidade não é reviver careceu vou morrer, só que vou renascer com outra alma, outro corpo, mais forte.

–Obrigado pelas informações. -S.A sorria.

O liquido dentro do corpo de Kazan para de sugar a energia vital e começa a dar.

–Adeus então, pode ficar preso aqui agora, quando eu precisar te chamo. -S.A some.

Kazan estava preso na dimensão escura.

–Ah, você foi muito idiota, você acha que eu teria o poder de destruir o universo sem poder caminhar entre dimensões? -Kazan cria um buraco na dimensão escura que dava acesso ao mundo normal.

O buraco abre e mostra S.A matando Rachel enfiando um espada em seu coração.

–Escolha Kazan, mate infinitas vidas ou junte as peças para descobri onde eu fico. -S.A some e deixa um espelho para trás.

–Seu... -Kazan percebe que já perdeu o jogo e tenta juntar as peças deste quebra cabeça. Kazan começa a observar o espelho.

O espelho reflete a imagem de Kazan e logo muda mostrando o rosto de Usuita.

–U-Usuita é a chave? -Kazan começa a pensar.

O espelho volta a refletir a imagem de Kazan e começa a nevar.

–O que será que tenho que fazer? Será que terei que encontrá-la?

Siren acorda.

–Ai, garoto idiota. -Siren diz se sentando na neve.

Kazan começa a procurar Usuita por entre as dimensões.

Faltando menos de dias para Tsuru se recuperar, Kazan vai desesperado atrás de Usuita para conseguir sua vingança contra S.A, Siren tinha tempo para terminar as ordens que S.A tinha dado a ela. Montse estava inconsciente ainda na casa do Rei e Usuita havia sumido.