Caçadores de Recompensas escrita por Azil, Soulless, Lori


Capítulo 2
Missão 02 – A Real Missão


Notas iniciais do capítulo

Agora que começa de verdade.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439692/chapter/2

No Outro dia parecia que mais um cartas de recompensa foi colado no mural, Tsuru já esta lá vendo.

–O que é dessa vez Tsuru?

–Parece que temos um tipo de gigante de 3 metros atacando um vilarejo a norte da cidade. -Ele fala tranquilo.

–Legal, mesmo esquema de antes?

–Claro, ainda mais com essa recompensa. -Ele aponta para a recompensa de 12.000 Jils pela captura vivo.

–Vamos indo então-Kazan vai andando para o vilarejo

–Cara, fica longe, melhor irmos alugar um cavalo. -Ele para Kazan.

–Tá, sem problemas-Kazan segue Tsuru

Eles chegam até um estabulo onde se podia alugar desde jumentos até os melhores cavalos da cidade.

–Bem é aqui, vai vendo algum cavalo que goste que vou falar com o dono. -Tsuru vai procurar o dono.

–Ok-Kazan checa os cavalos e procura o cavalo que lhe pareça mais forte

Tsuru estava negociando com o dono e perguntando qual seria o melhor e mais rápido cavalo.

Kazan continua a ver os cavalos

Tsuru volta para falar com Kazan.

–Então cara, eu falei com o dono, e advinha quando é para alugar. -Ele fala meio inseguro.

–Quanto? Já vi que estamos ferrados. -Kazan fala rindo

–Cara, pra alugar é 5.000 Jils. -Ele fala meio desanimado.

–Prefere ir a pé? Eu não me importo

–Não sei cara, eu conversei com ele e perguntei quanto tempo ia levar e adivinha, a pé é 2 dias e uma noite.

–E a cavalo?

–Um dia para ir e uma noite para voltar.

–Hum, então você escolhe, não me importo tanto com o dinheiro, me importo mais com os desafios

–Cara, eu fiz as contas, e praticamente vamos gastar tudo que conseguimos na última caçada, por mim é melhor de cavalo por que não íamos chegar cansados.

–Tá, então vamos de cavalo, mesmo eu não me cansando tão fácil. -Kazan vai perguntar ao dono-Quais os 2 melhores cavalos?

O Dono aponta para dois cavalos, um vermelho com marcas de chamas e outro branco com rosas desenhadas nele.

–O pagamento é adiantado. -O Dono fala sorrindo e estendendo a mão.

–Claro, eu pego o de fogo-Kazan se vira para Tsuru-Vamos?

–Vamos. -Tsuru paga o alugue e vai para o cavalo.

Ele monta no cavalo que já estava com tudo pronto.

–Ei, Kazan, melhor irmos comprar suprimentos, sobro algum dinheiro com você?

–O que eu já tinha antes da 1 aventura, tenho 2000 jils, será que dá?

–Deve dar, vá comprar algumas comidas e bebidas, eu cuido do resto, quando pegar tudo me encontre na saída da cidade. -Tsuru sai cavalgando.

–Ok-Kazan paga o dono, sobe no cavalo e vai comprar suprimentos

Mais tarde, aproximadamente 2 horas depois de alugar os cavalos, Tsuru já estava esperando Kazan do lado de fora da cidade.

Kazan termina as compras e vai para o portão da cidade

Tsuru avista Kazan.

–Cara, compro tudo?

–Sim, será que isso dá? -Kazan levanta várias sacolas de suprimentos

–Sim, também comprei algumas coisas. -Tsuru mostra um saquinho cheio de bolinhas vermelhas.

–Bom, vamos indo? -Kazan fala já avançando

–Sim. -Tsuru o segue.

Depois de algum tempo caminhando eles avistam uma muralha feita de troncos de madeira.

–Acho que estamos chegando.

–É, mas onde está o gigante? -Kazan fala praticamente no portão do vilarejo

–Não sei, vamos prender o cavalo ali perto daquele bar e entrar para perguntar. -Tsuru sai na frente para prender o cavalo dele.

Kazan o segue

Tsuru prende o cavalo e entra no bar. O estilo do bar era antigo faroeste. Era tudo igual a um, até tinha um cara tocando música de piano.

–Parece que são bem, antigos, sei lá. -Ele fala rindo um pouco.

Kazan prende o cavalo e entra também

–É, estilo velho-oeste, vamos pergunta-los sobre o gigante?

–Sim, já que é estilo velho-oeste então vamos falar com o garçom ali. -Tsuru se senta num banco perto da bancada e espera ser atendido.

Kazan senta próximo de Tsuru, também esperando o garçom

–O que vão querer rapazes? -O Garçom fala.

–Hm, quero algo pra refrescar a garganta.

O garçom vai pegar algo.

–Quando ele voltar vamos pergunta-lo ok?

–Sim, aproposito, você paga. -Ele fala sorrindo.

–Sem problemas cara-Kazan continua esperando o garçom

–Que demora né? O que será que ele foi pegar?

–Sei lá, mijo de gigante-Kazan ri

–Credo cara. -Ele ri também. -Será que vai ser complicado matar esse bixo ou vamos prender ele?

–Vamos prendê-lo, é só prendê-lo nas correntes

–Se ele quebrar estamos ferrados.

–Minhas correntes são indestrutíveis eu posso prendê-lo com pedras, ou até mesmo carrega-lo num abraço de urso, ou posso usar meus dardos com tranquilizante-Kazan fica se gabando

–Você tem super força cara?

–Tenho, como você acha que eu carreguei o dragão nos braços?

–É, faz sentido. Acho que esse garçon não volta.

–Será que...o gigante...-Kazan fica preocupado

–Cara, fica calmo, acho que essa história de gigante é só tipo um trote. -Ele ri.

–Ai eu vou me irritar, vamos ter gastado tudo do dragão por nada

–É cara, vamos dar uma olhada pela cidade?

–Claro-Kazan se levanta e checa se o garçom não aparece

–Nada né? Vamos. -Tsuru se levanta e sai do bar.

Kazan também sai e olha em volta à procura do gigante

–Até que essa cidade é legalzinha, casas simples, nada muito tecnológico né, um bom lugar pra quando eu for me aposentar. -Ele fica observando a vila.

–Sorte que nem vou precisar me aposentar

–Um dia eu vou precisar, não posso viver pra sempre.

–Eu posso-Kazan ri-Vamos logo achar esse gigante

–Está bem.

Assim que Tsuru dá um passo uma mulher dá um grito bem alto.

–Ali, parece vir do beco!! -Ele corre pra lá.

Kazan o segue e o ultrapassa chegando ao beco

Uma mulher estava sendo atacado por uma espécie de duende. Tsuru chega e se surpreende.

–É um integrante da tribo de Duendes do Leste.

–Que esse duende morra! -Kazan corre dá um soco no duende derrubando-o e tira a mulher do beco-Tudo bem com você, milady?

–Sim, CUIDADO!!! -Ela grita e o duende pula na cabeça de Kazan o arranhando.

Tsuru ri.

–Quer ajuda ai?

–Não-Kazan pula e coloca o duende abaixo dele no ar, empurrando-o em direção ao chão

O duende tem a cabeça esmagada e fica com uma lesão por causa da queda.

–Isso era necessário cara? -Tsuru inconformado.

A mulher corre de medo pela cena.

–Ele não tá morto, mas muito machucado.

–Muito violento cara, podíamos ter interrogado ele para ver se ele tinha algo a ver com os ataques, afinal ele está muito longe de casa.

–É, mas já já ele acorda-Kazan atira nele um dardo com remédio

–Vamos ver. -Tsuru espera.

–É, esse remédio já vai curar ele

: -Quero ver. -Ele senta ali mesmo.

Kazan senta também

–Está ficando de noite. -Ele fica vendo o céu.

–Legal, tá com frio?

–To de boa aqui.

–Ok, me avisa se precisar que eu esquente o lugar

Fica de noite, as luzes da rua começam a ser acesas.

–Olha. -Tsuru vai ver. -São tipo velas gigantes!! -Ele fica impressionado.

–Prefiro a minha luz própria-Kazan emana luz ao seu redor

–Exibida. -Tsuru vai para perto de um dos lampiões.

–Nu sô! Cansei, vai demorar, quer que eu use o kamadal pra curar ele?

–Não. -Tsuru começa a olhar as pessoas passarem.

Kazan fica sentado esperando

O Duende acorda e tenta sair de mansinho.

–Cara, adorei essas mega velas. -Tsuru fala encantando com os lampiões que nunca vira antes.

Kazan o vê e segura os braços do duende-Ele acordou Tsuru

–Pergunta as coisas ai pra ele, to ocupado. -Ele brincando por ali.

–Por que você tá tão longe de casa? E por que ia atacar aquela moça?

–Cale a boca!! -Ele gospe em Kazan.

–Não! -Kazan chuta o duende de leve. -Me fala ou morre, eu te curei idiota!

–Dane-se, quero que você se foda!! -Ele gospe de novo.

Kazan evapora os cuspes.

–Me conta, idiota

–Não. -Ele continua cuspindo.

Kazan continua os evaporando-IDIOTA! -Kazan fica chutando o duende

–Morra filha da puta, Explosão de Tinta!! -Ele gospe uma bola de tinta na cara de Kazan que o solta e ele consegue correr.

–Não tão rápido! -Kazan tira a tinta e prende o duende numa cela de pedra flamejante

–Merda.

–Você não pode deter a força de uma fênix! Agora me responde!

O duende o ignora.

–Quer sofrer?

–Quer se calar.

–Não, me fala logo-Kazan aperta a jaula

O Duende fica ignorando ela.

Kazan aperta a jaula até o duende não poder se mover

O Duende continua ignorando ele.

–Acho que você tá se queimando-Kazan aumenta o fogo da jaula

Ele ainda ignora.

–Por que não quer me falar? -Kazan libera a pressão

–Por que não, me deixa.

–Não posso, temos que capturar um gigante aqui perto, queremos saber se você sabe de algo

–Vê se sua mãe sabe.

–ELA MORREU! -Kazan dá um soco no duende

–Que pena que não levo você antes!!

–Eu sou imortal idiota, mas é sério, você sabe de algo sobre o gigante?

–Já falei pra perguntar pra sua mãe.

–Não posso, mas que tal tu perguntar pessoalmente pra ela?

–É, já aproveito e te faço ganhar um irmão.

–E eu te faço perder uma perna! -Kazan corta uma das pernas do duende

O Duende começa a sangrar muito e ter uma hemorragia.

Kazan estanca o sangramento-AGORA VAI FALAR?

–Vai se fuder!! -Ele fala com lagrimas nos olhos.

–Não! Eu te pedi gentilmente, te chingando, e até te batendo, então fala logo!

–Não só obrigado, sai daqui!!

Tsuru chega.

–Cara, conseguiu algo?

–Não, ele é teimoso, eu até cortei a perna dele, mas ele não quer falar

–E nunca vou falar!!

–Entendo. -Tsuru se aproxima, agacha para ficar da altura do Duende. -Adeus inútil. -Ele decapita o duende.

–Eu achei que era pra torturar até ele falar

–Eu achei que você iria saber torturar direito.

–Eu soquei ele, espanquei ele, queimei ele, e até cortei a perna dele!

–Vamos, consegui algumas informações enquanto você brincava com esse inútil. -Tsuru sai andando.

–Tá, que informações? -Kazan segue Tsuru

–Falei com a mulher que você assustou, ela me contou que esse tal gigante só aparecia de duas em duas noites e parece que não é nessa noite, mas temos outra missão enquanto esperamos, esta interessado?

–Claro, o que temos que fazer?

–O irmão dela foi sequestrado, parece que uma gangue de pessoas esta atormentando os moradores e comprando impostos, se nos dermos um jeito neles ganharemos o título de Lorde dessa vila, sabe o que isso significa né?

–Sei, então vamos encontra-los?

–É a ideia, eles estão morando na atual casa do Lorde.

–Então vamos, podemos matar?

–Podemos, só temos que depois trazer os corpos deles.

–Claro, sem incinerar então né?

–Eles não querem que queimem a casa do Lorde, só querem que matemos os intrusos dela.

–Eu posso localizar o fogo cara, mas melhor não arriscar, só luta física e poderes de terra

–Cara, artes-marciais, assim evitamos quebrar muitas coisas.

–Entendi, então vamos?

–Já chegamos. -Tsuru olha para uma mansão gigante

A entrada era um portão feito de vidro magico que não quebrava.

–Alguma ideia para entrar?

–Assim-Kazan atira suas correntes e as prende no topo do portão-Podemos subir por elas, se bem que eu posso voar...

–Acho que não vai ser tão fácil assim, olha. -Tsuru joga uma pedra por cima do portão e ela é repelida por um campo de força invisível.

–Então eu não posso voar por cima? Que tal cavar então?

–Não dá, a mulher me falo que tinha um campo de força cercando de cima a baixo, acho que só tem um jeito de entrar.

–Como?

–Em cima, deve ter uma falha no topo, nem que seja uma parte mais fraca e quebrável do escudo.

–Então vamos, FENIX ANCIÃO! -Kazan ganha asas- Vamos?

–Pegue isso e jogue no topo bem forte. -Ele entrega uma gema para Kazan.

–Tá! -Kazan voa até o topo e prepara pra usar toda sua força pra jogar a gema no topo da barreira, e a joga, com toda sua força, até se cansando

A gema bate no topo e quebra, uma fumaça surge na mesma hora e depois que se dissipa se pode ver Tsuru perfurando o topo do escudo, logo o escudo se quebra e Tsuru cai no telhado da casa.

Kazan desce devagar-Você tá bem? -Kazan fala ajudando Tsuru a se levantar

–Sim, já sofri quedas piores. -Ele guarda a espada na bainha. -Ali, uma janela, vamos. -Ele vai para a janela e logo entra a quebrando por estar trancada.

Kazan passa pela janela e desativa suas asas

–Vamos em silencio, eles tem um refém pelo o que sabemos. -Tsuru abaixa e começa a andar abaixado.

Kazan o imita

–Um guarda, vamos passar em silencio, ele está de costas. -Tsuru passa por trás do guarda e começa a descer uma escada.

Kazan o imita

O guarda vê Kazan.

–Intruso!!! -O guarda ataca ele.

Kazan quebra o pescoço do guarda e continua descendo

–Idiota, ele alerto os outros, nem adianta. -Tsuru ataca uma gema na cara de um membro da gangue que se aproximava.

A gema explode na cara dele com Tsuru perfurando seu crânio.

–Então tá, vou matar todo mundo! -Kazan tira a espada da bainha e começa a girar loucamente

–Sai da frente Tsuru!

Tsuru abaixa.

–Cuidado!!!

Kazan para e olha em volta

Um cara com um martelo normal vinha para cima de Kazan.

–Cuidado cara, ele tem um martelo -Ele ria enquanto lutava com os outros membros da gangue.

Kazan arranca o martelo das mãos do cara e esmaga a cabeça dele

Tsuru chega perto.

–Parece que ele era o último, vou olhar o resto da mansão, fique aqui e cuide para nenhum dos que ataque acordar.

–Ok-Kazan fica olhando os guardas mortos ou desacordados

Tsuru vai buscar o irmão da mulher.

Kazan continua olhando os corpos dos guardas

Tsuru volta com um saco nas costas.

–Era tarde, vamos.

–Droga, vamos então-Kazan coloca todos os mortos em sacolas e os leva pra fora com Tsuru

Ao chegarem na vila Tsuru vai levar o corpo para a mulher, para ela ver o que houve com o irmão dela e mandou Kazan levar os corpos para os policiais entregarem os títulos.

–Está bem, desculpe-nos por termos demorado demais. -Kazan vai levar os corpos para os policiais

Kazan recebe os dois emblemas que representavam os títulos de Lorde.

Tsuru depois de dar a péssima noticia para a mulher vai tentar encontrar Kazan.

Kazan vê Tsuru.

–Aqui, somos os lordes daqui

Tsuru se aproxima de Kazan.

–Ótimo, me dê o meu título.

–Aqui-Kazan da um dos emblemas a Tsuru

Tsuru pega e guarda no bolso.

–Ótimo, vamos arranjar um lugar para dormir, está ficando tarde.

–Ok-Kazan também guarda seu emblema

Eles vão para uma hospedaria que tem ali e como eram Lordes não pagavam a estadia. Os dois dormiram lá em quartos separados.

No dia seguinte os dois estavam tomando café da manhã e discutindo sobre a missão do gigante.

–Cara, acho que não vai dar pra prender esse.

–Vai sim, qual o tamanho dele?

–Acho que dizia 3 metros.

–Então será fácil, é só eu dar um abraço nele, ai eu enrolo ele nas correntes e volto voando carregando ele suspenso pelas correntes

–Não sabemos os poderes dele, melhor tomar cuidado.

–É, mas ainda não acho que será tão impossível

–não sei cara, mesmo assim é melhor tomar cuidado.

–É, mesmo eu sendo imortal, quer fazer o que pra esperar?

–Cara, eu soube ontem da mulher que os fazendeiros estão precisando de ajuda para colher o milho, se quiser, a recompensa é comida de graça na vila sempre que estivermos aqui, ou podemos ficar à toa pela cidade.

–Acho que vou ajuda-los, mas só pra ter algo a fazer

–Eu vou dar uma olhada pela cidade, quero investigar algumas coisas.

–Tá bem, onde é a fazenda?

–Ao leste, até mais tarde. -Tsuru se levanta e vai para a rua.

–Tchau Tsuru-Kazan corre até a fazenda

Os fazendeiros estavam tendo dificuldades com milhos podres, eles tinham quem selecionar o milho mais amarelo possível.

Kazan olha um por um os milhos, retirando os podres

–Não!! -Um dos fazendeiros grita.

Vários mosquitos de 1 metro saem das espigas por um feche de luz e começam a atacar Kazan.

–Aff. -Kazan sai do milharal e se defende dos mosquitos. -O que vocês botaram nesses milhos?

Os fazendeiros correm por que eram muitos mosquitos.

–Droga! -Kazan joga pedras nos mosquitos

Os mosquitos não param de atacar Kazan.

–Aff! -Kazan gira sua espada, cortando os mosquitos

O número de mosquitos diminui mas continua com vários ainda atacando Kazan

Kazan sai do milharal ainda seguido pelos mosquitos e taca fogo neles

Os mosquitos são carbonizados e o milharal salvo, como recompensa os fazendeiros dão uma Perola de Olho de Dragão.

Nota: Essas perlas são usadas pelos dragões para substituírem um olho perdido, são feitas do mais puro fogo e sangue petrificado e encantados para poderem darem visão de calor ao dragão que a usa.

–Obrigado, ainda querem ajuda pra colher o milho?

–Não precisa, agora que os milhos podres já foram tirados não precisamos mais de ajuda. -Uma fazendeira ali fala sorrindo.

Já era quase hora do almoço.

–Está bem, adeus. -Kazan volta a cidade a procura de Tsuru

Tsuru está paquerando uma garota que era dona de uma loja de frutas.

–Melhor não atrapalhar. -Pensa Kazan que fica só olhando

A Garota entrega um pedaço de papel para Tsuru que o guarda no bolso. Ele vê Kazan olhando e se despede da garota, ele se aproxima de Kazan.

–Eai? Conseguiu a comida de graça?

–Não, mas me deram isso-Kazan mostra a perola do Olho de Dragão

–Uma Perola, ela é muito valiosa, vai acoplar ela na sua arma?

–Provavelmente, a menos se você quiser.

–Ótimo. -Tsuru pega a perola da mão de Kazan. -Vai ser ótimo. -A perola refletia nos olhos de Tsuru com ele sorrindo.

–Espero que seja, quem é sua namorada ali atrás? -Kazan ri

–O nome dela é Seferis, eu acho, não lembro direito agora. -Ele ri.

–Não se lembra o nome da tua namorada cara? Isso é insensível

–É cara, fazer o que né? -Ele ri. -Va buscar os suprimentos na hospedaria, teremos que comer eles agora, vou estar falando lá com ela. -Ele vai falar com a garota.

Kazan vai buscar os suprimentos

Tsuru não estava onde falou que estaria.

–Droga. -Kazan vai perguntar a dona da loja de frutas onde Tsuru está

A dona logo fala que ele havia dito que iria para a mansão do Lorde e aponta a direção.

–Obrigado-Kazan vai para a mansão

Tsuru estava sentado olhando a porta da mansão.

–Ei Tsuru! Por que você não estava lá?

–Estou com um mal pressentimento cara, sinto que não vou ver esse lugar nunca mais, ai resolvi dar uma última olhada.

–Isso é o que se sente quando vai morrer cara, sei disso por que já morri algumas vezes-

–Será? Isso é estranho. -Tsuru pega o a perola e coloca na frente do olho e começa a observar Kazan. -Hm.

–O que?

–Deixa, vamos, o tempo passa rápido. -Tsuru sai andando para a vila.

Já estava começando a anoitecer

–Vamos então, onde será que o gigante vai atacar? -Kazan segue Tsuru

–Não tenho certeza ainda, vamos ter que esperar pra ver.

–Está bem-

Depois de um tempo os dois estavam no alto de um telhado sentados conversando.

–Cara, acho melhor você não ir dessa vez, pois acho que você vai morrer

–Me diz cara, por que você luta? -Ele pergunta olhando para as estrelas do céu.

–Simplesmente, por justiça, quero que esse seja um mundo de paz, como toda fênix quer

–Um mundo de paz? Matando se consegue a paz?

–Na percepção da fênix, não é matando que se consegue a paz, mas sim estou eliminando quem impede que a paz prevaleça, após isso, vou morrer

–Você se considera imortal?

–Até certo ponto, pois assim que acabar minha missão eu vou morrer, mas já demorou 191 anos, então acho que vai demorar bastante

Tsuru sorri.

–Parabéns amigo, nunca vai morrer.

–É, mas quem sabe um dia eu consigo não é?

–Enquanto ouvir Paz em algum lugar sempre haverá o Caos em outro, nenhum fica pela metade.

–Não exatamente, uma vez, em um universo, as fenixes conseguiram o seu objetivo, naquele universo, todos estão perfeitos, sem nunca errarem, mas em compensação, em um universo vizinho, o Caos reina a solta

–Bagunçaram a ordem, idiotas.

–É, mas fomos criados pra isso, não temos escolha

–Então salvam um mundo e destroem outro, isso não faz de vocês justiceiros.

–Não, mas então vamos pro mundo destruído e restauramos a ordem, entendeu?

–Existem fenixes para deixar um mundo perfeito, e outras somente pra manter o equilíbrio, sou do equilíbrio, tive sorte

–Não passam de egoístas. -Tsuru levanta.

–Pode ser, mas não posso mudar toda minha espécie

–Pode mudar a si próprio.

–Já fiz isso, sou a única fênix nesse mundo, vou mantê-lo em equilíbrio

–Eu ainda serei o imperador desse mundo, ai o mundo será equilibrado.

–Legal, temos o mesmo objetivo, mesmo que de jeitos diferentes-

–Não, são diferentes.

–Então no fim vamos nos confrontar, eu quero o equilíbrio você o poder, e pensa que tendo o poder poderá equilibrar o mundo, no fim, você vai perder

–Também não, você não entende por que não viu.

–Melhor não ver mesmo

–Nunca vai entender, bom, vamos, está na hora. Tsuru levanta e logo uma explosão na mansão pode ser ouvida e vista.

–Acho que o gigante está na mansão! -Kazan segue para a mansão

Tsuru vai atrás

Kazan vê o gigante

Tsuru joga uma gema no braço do gigante e é tele transportado para lá, nisso ele se prende lá com a espada fincada no braço do gigante.

Kazan pula e mira na cintura do gigante, acertando-o com as correntes

Tsuru sobe no pescoço do gigante e começa a enfocar ele com a vinha.

Kazan aperta o pulmão do gigante e tira o ar dele

O gigante dá um tapa em Kazan o derrubando no chão e pega Tsuru o tacando com força no chão, Tsuru quebra algumas costelas.

–Droga! -Kazan abraça o gigante pelo braço e o arremessa no chão

O gigante cai em cima de Tsuru que leva mais danos críticos. O gigante se levanta e chuta Kazan para longe, ele pega Tsuru que estava muito ferido e começa a espremer ele lentamente.

–Não! -Kazan corre e fura os olhos do gigante, pega Tsuru no ar e lhe dá um pouco do liquido do kamandal

Tsuru rejeita o liquido.

–Não quero isso. -Ele pega a Perola. -Segura o gigante enquanto faço uma coisa.

–Tá-Kazan prende as correntes no pescoço do gigante, sufoca-o, e arranca seus olhos

O gigante grita e seus olhos crescem de novo, ele segura as correntes e começa a girar Kazan no ar.

–Não! Fênix Ancião! -Kazan ganha asas e puxa o gigante pro ar, enforcando-o

O gigante puxa Kazan para dentro da boca dele, as roupas de Kazan começam a desintegrar por causa do bafo ácido do gigante.

–NÃO! -Kazan emana calor o suficiente pra queimar a carne da boca do gigante e sai de lá, cortando fora os dentes com sua espada

O gigante segura Kazan e começa a apertar ele. Sua boca se regenera. Ele grita e o bafo começa a desintegrar as roupas de Kazan junto com sua mão.

–Me cansei! -Kazan arranca os olhos do gigante (com a corrente) e queima dentro do globo ocular

Os olhos do gigante crescem de volta.

–Saia de perto Kazan!!! -Tsuru grita.

Sua espada estava com uma luz gigante saindo dela que formava uma lamina transparente de luz branca.

Kazan chuta a mão do gigante e usa o impulso pra sair rapidamente voando

O gigante grita.

–Corte de Calor!! -Tsuru grita e desfere vários golpes em horizontal e vertical no gigante.

Kazan observa do alto

O gigante é despedaçado.

A Espada continua com sua lamina de luz.

Kazan volta voando-O que você fez Tsuru?

Tsuru puxa algo da lamina e a perola sai, ele guarda ela rapidamente.

–Nada, só usei a Perola.

–Legal, pena que não dava pra prender

–Prefere morrer? Era só falar.

–Não falei isso, e eu sou imortal lembra?

–Bem, vamos, viu como eu tinha razão? Nunca mais vou ver a mansão. -Ele ri. -E você pensando que eu ia morrer. -Ele ri mais.

–É, mesmo assim eu ia te reviver...

–Ótimo, nunca me reviva. -Tsuru volta para a vila.

Kazan o segue.

–Por que não quer que eu te reviva?

–Por que ai não tem graça viver, me diga qual a graça de viver sabendo que pode ser revivido?

–A graça é saber que você pode ajudar os outros, assim como foi ajudado

–É verdade, nunca mais me salve também.

–Tá, então, onde vamos agora?

–Vamos voltar para pousada e depois, de manhã voltar para a cidade para pegar a recompensa.

–Ok-

Os dois voltaram para a Hospedaria e logo foram dormir pois a luta tinha sido cansativa, pelo menos para Tsuru.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Logo terá o próximo, aguardem e confiem. Lembrando que as missões são feitas uma por dia, então provavelmente terá um capítulo por dia.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caçadores de Recompensas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.